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1 GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE COOPERAÇÃO COM OS MUNICÍPIOS - COPEM PROGRAMA APRENDIZAGEM NA IDADE CERTA – MAIS PAIC FORMAÇÃO CONTINUADA – EIXO ENSINO FUNDAMENTAL II PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA A CONSTRUÇÃO DE PLANOS ESTRUTURANTES PARA AS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Antonio Oziêlton de Brito Sousa1 INTRODUÇÃO O texto que você, caro(a) Professor(a), tem em mãos trata-se de uma reflexão acerca da organização das práticas de ensino. Diante disso, ao pensarmos em como efetivar as aulas de Língua Portuguesa nos anos finais do ensino fundamental, devemos considerar diversas iniciativas governamentais que buscam a construção de uma escola mais formadora e com foco na aprendizagem de todos. Em âmbito nacional, podemos destacar, com base em Antunes (2003), várias iniciativas que trabalham em torno do desenvolvimento das competências textuais: os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN); o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB); o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Essas ações privilegiam a dimensão interacional, funcional, social e discursiva da linguagem, preconizando o trabalho da língua com base no texto. Seguindo essa mesma linha teórica, acrescentamos a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ainda em construção. No Estado do Ceará, a concepção de ensino e de aprendizagem para Língua Portuguesa é o que tem embasado as avaliações externas, pois o Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE) está organizado com base em competências e habilidades avaliadas em textos situados em contextos específicos. Por isso, o Programa Aprendizagem na Idade Certa – MAIS PAIC, oferece formação continuada, acompanhamento e atividades estruturadas, considerando o desenvolvimento das competências textuais. 1 Mestre em Educação e Ensino – UECE. Consultor de Língua Portuguesa – SEDUC. Professor Pesquisador e Formador - URCA. Vencedor do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Professor da Educação Básica e da Educação Superior. E-mail: ozieltonsousa@hotmail.com 2 1. Como organizar as aulas de Língua Portuguesa? Ao sistematizar uma aula de Português, o desafio é realizar a integração entre teoria e prática, construída com base na linguagem como processo de interação social. O texto, adotado como objeto de ensino da Língua Portuguesa, e os gêneros textuais, entendidos como o ponto de partida para as aulas de linguagem, devem ser compreendidos como eventos reais de interação social, a partir dos quais se trabalha oralidade, leitura, produção de texto e análise linguística. Diante disso, reconhecemos a necessidade de organização do trabalho docente em sala de aula a fim de possibilitar um melhor aproveitamento do tempo pedagógico, é o que Lemov (2011) denomina como gestão de sala de aula. Quando consideramos os avanços obtidos nos anos iniciais, reconhecemos a importância do trabalho com a rotina de sala de aula, a qual se configura como um caminho que permite estabelecer parâmetros de qualidade na organização do trabalho, privilegiando práticas que proporcionem o avanço na alfabetização e assegurem a aprendizagem. Para que todos os nossos alunos e alunas continuem tendo o direito de aprender garantido, também nos anos finais do ensino fundamental, precisamos organizar bem as atividades e trabalhar cotidianamente de maneira sistematizada (WEISZ, 2006). Para isso, devemos prezar pela racionalidade de tempo e proporcionar ao professor de Língua Portuguesa tranquilidade para seguir um ritmo preestabelecido e sem improvisos durante a aula. Libâneo (2008) defende que o processo de ensino é o conjunto de atividades organizadas pelo professor na busca de obter determinados resultados. A condução desse processo requer uma compreensão clara e segura do processo de aprendizagem. Diante disso, buscando a construção do processo de ensino, propomos a construção de um Plano Estruturante para as aulas de Língua Portuguesa, contemplando os campos da oralidade, da leitura, da produção de texto e da análise linguística. Durante o ano de 2016, realizamos um levantamento dos planos e rotinas utilizados nos municípios cearenses para sistematizar as aulas de Língua Portuguesa. Dentre os modelos disponibilizados, a rotina do município de Pindoretama foi utilizada como base para a construção de uma proposta de plano estruturante. O instrumental contempla os quatro eixos, propõe o trabalho a partir do texto e prevê o planejamento de aulas para três dias, correspondendo ao trabalho pedagógico com Língua Portuguesa no decorrer de uma semana. 3 PLANO ESTRUTURANTE DE LÍNGUA PORTUGUESA ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Escola: Ano: Turma: Turno: Data: ___/____/_____ Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): AULAS COM FOCO NA ORALIDADE E NA LEITURA (2H/A) – 1º DIA Conteúdo: Objetivo: Gênero Textual: Metodologia Ciclo de Leitura MAIS PAIC (30 min): 1º momento – Predição, leitura e compreensão do texto (35 min): 2º momento - Atividade oral/escrita de compreensão e interpretação do texto (30 min): Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem (05 min): Atividade para casa: Recursos: Essas aulas possibilitarão trabalhar o DESCRITOR: 4 Escola: Ano: Turma: Turno: Data: ___/____/_____ Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): AULAS COM FOCO NA LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL (2H/A) – 2º DIA Conteúdo: Objetivo: Gênero Textual: Metodologia Correção da atividade de casa proposta na aula passada (10 min): 1º momento - Leitura e contextualização de um gênero textual (20 min): 2º momento - Análise da estrutura e das características do gênero - atividades (30 min): 3º momento – Produção textual (35 min): Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem (05 min): Atividade para casa: Recursos: Essas aulas possibilitarão trabalhar o DESCRITOR: 5 Escola: Ano: Turma: Turno: Data: ___/____/_____ Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): AULA COM FOCO NA ANÁLISE LINGUÍSTICA (1H/A) – 3º DIA Conteúdo: Objetivo: Gênero Textual: Metodologia Correção da atividade de casa proposta na aula passada (05 min): 1º momento - Leitura de um texto (10 min): 2º momento - Análise de elementos gramaticais específicos (10 min): 3º momento - Atividades de análise linguística (20 min): Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem (05 min): Recursos: Essa aula possibilitará trabalhar o DESCRITOR: 6 2. Por que Plano Estruturante? Fala e escrita são modalidades de realização da língua, em que uma é a representação fônica e a outra é a representação gráfica. Sendo a comunicação algo dinâmico e multissemiótico, essas duas modalidades complementam-se a todo instante promovendo nossas ações na vida. A partir desse entendimento, definimos o termo estruturante com base nas práticas reais do usoda linguagem, de maneira que o Plano Estruturante é uma oportunidade de estruturar/organizar as aulas de Língua Portuguesa considerando a estrutura de uso da língua na sociedade em que vivemos, ou seja, com foco na oralidade, na leitura, na produção de texto e na análise linguística (ANTUNES, 2003). É importante reforçar que a ideia do Plano Estruturante para as aulas de Língua Portuguesa deve nos remeter a nossa relação social com a língua, que é o nosso meio de comunicação e interação com o outro e com o mundo, isto é, usamos a fala, a escrita, os gestos, os sons e muitas outras coisas para interagir com nossos semelhantes e com tudo que se relaciona com nossa vida. Assim, enquanto sujeitos de linguagem, atuamos sobre o mundo por meio das modalidades oral e escrita, as quais são duas maneiras que as pessoas têm para organizar seus discursos e usar a língua nas diversas interações sociais. Como é possível perceber, o modelo de plano que acabamos de apresentar contempla essa estrutura básica sobre a qual a Língua Portuguesa está materializada nas práticas sociais. Vejamos como pode ser delineado cada momento previsto: AULAS COM FOCO NA ORALIDADE E NA LEITURA (2H/A) – 1º DIA Ciclo de Leitura MAIS PAIC O Ciclo de Leitura MAIS PAIC trata-se de uma proposta poético-teórico- metodológica para trabalhar práticas literárias partindo da sala de aula, apurando o gosto pela leitura, preparando os alunos para atuarem em diversos contextos sociais. As atividades para esse momento estão delineadas no Guia – Ciclo de Leitura. 7 1º momento: Predição do texto a ser trabalhado na aula Atividades que possibilitem aos alunos antecipar aquilo que, supostamente, o texto traz ou o que vai acontecer no texto lido. Pode ser uma conversa para levantar as expectativas em relação ao texto; alguns questionamentos para evidenciar as opiniões da turma; apresentação do título para a turma seguido de algumas perguntas; levantamento das características do texto a partir do gênero a que o mesmo pertence; apresentação de tarjetas com características do texto. Leitura e compreensão do texto Trata-se de um momento destinado a atividades como: leitura coletiva, leitura alternada, leitura exemplar, leitura silenciosa, leitura em voz alta, leitura individual, leitura paragrafada. Após ler, é hora de viabilizar a compreensão do texto através de práticas orais e/ou escritas. 2º momento Atividade oral/escrita de compreensão e interpretação do texto Período destinado à realização de atividades diversas. É o momento em que os alunos podem responder questões, estabelecer diferenças, elaborar cartazes, fazer entrevistas, encenar partes do texto. As atividades para esse momento podem ser do livro didático, das atividades estruturadas ou elaboradas pelo professor. Os alunos precisam expor, argumentar, explicar, narrar, recontar, escutar e opinar, respeitando a vez e o momento de falar. Para isso, é preciso trabalhar: produção e compreensão de gêneros orais; relação entre fala e escrita; oralização de textos escritos; valorização dos textos da tradição oral. Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem: Trata-se de uma atividade objetiva e direta que possa verificar se o aluno aprendeu o que foi ensinado durante a aula. 8 AULAS COM FOCO NA LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL (2H/A) – 2º DIA 1º momento - Leitura e contextualização de um gênero textual O professor precisa definir um gênero textual e a melhor maneira de realizar a leitura dele, contextualizando as possibilidades de usos desse gênero, sua forma de circulação e suporte. 2º momento - Análise da estrutura e das características do gênero - atividades Atividades diversas que possibilitem trabalhar o conteúdo do texto, assim como sua estrutura e as principais características, a fim de que os alunos possam ser instrumentalizados para a produção do gênero. 3º momento - Produção textual É o momento de desenvolver atividades com os escritores em formação, voltando-se para a escrita como um processo (produção inicial, reescrita individual, reescrita coletiva, revisão, produção final, publicação) e discutir sobre a importância de planejar e organizar o trabalho pedagógico, com ênfase na escrita. Os aspectos citados anteriormente possibilitam uma maior consciência acerca das unidades linguísticas e uma maior reflexão sobre os gêneros textuais, considerando situações de escrita próprias da sociedade contemporânea. Dessa maneira, como o trabalho com produção será um dia por semana, o processo de produção de um gênero deverá durar algumas semanas até chegar à produção final. Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem: Trata-se de uma atividade objetiva e direta que possa verificar se o aluno aprendeu o que foi ensinado durante a aula. 9 AULA COM FOCO NA ANÁLISE LINGUÍSTICA (1H/A) – 3º DIA 1º momento - Leitura de um texto: O texto escolhido para leitura e análise pode ser de diversas fontes: jornais, revistas, televisão, internet, livro didático e até uma produção de um dos alunos da sala que represente as necessidades de aprendizagem da maioria da turma. 2º momento - Análise de elementos gramaticais específicos: O professor junto com os alunos deve fazer a análise linguística (estudo dos aspectos gramaticais) do texto, focando em elementos específicos para cada aula. O professor deve apresentar os conceitos e regras a partir dos textos, de forma contextualizada. Esse processo deve caminhar paralelo à produção de gêneros textuais. 3º momento - Atividades de análise linguística: Realizar análise linguística a partir de textos em contextos reais de produção e recepção, pensando o uso adequado das palavras nos textos, considerando quais conhecimentos já foram construídos pelos estudantes e como eles se apropriam desses conhecimentos. Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem: Trata-se de uma atividade objetiva e direta que possa verificar se o aluno aprendeu o que foi ensinado durante a aula. Nessa proposta de Plano Estruturante, o ensino da Língua Portuguesa é pensado por meio dos gêneros. Com base em Schneuwly et al (2004), apresentamos em anexo uma sugestão de agrupamento de gêneros considerando a capacidade de linguagem dominante em cada texto, assim como as características comuns. Salientamos que cada escola pode acrescentar outros gêneros de acordo com as necessidades de aprendizagem das turmas. 10 3. Atividades para as Aulas de Língua Portuguesa A aprendizagem de qualquer língua envolve aspectos sociais e linguísticos, passando, necessariamente, por questões inerentes à linguagem, aos sujeitos e à sociedade, de maneira que os fenômenos linguísticos, enquanto forma de ação e interação social, promovem processos dialéticos, contribuindo para a transformação das relações estabelecidas na sociedade contemporânea. As aulas podem ser organizadas com base nos quatro eixos de ensino e as atividades para cada momento podem ser oriundas de diversas fontes: Atividades permanentes São as ações realizadas em sala de aula todos os dias, como por exemplo: leitura de livros de literatura, leitura dos textos, correção das atividades de casa, escolha de livro na biblioteca para ler em casa. Sequências Didáticas É uma proposta de ensino que busca atingir objetivos didáticos relacionados a algo específico, como por exemplo: produção escrita de um gênero textual, produção oral de um gênero textual. Projetos Didáticos Ações interdisciplinares queestejam vinculadas ao planejamento anual, possibilitando a articulação da Língua Portuguesa com outras áreas do conhecimento: ciências, história, geografia, artes e outras. Vinculando, assim, todas as iniciativas a um resultado final que deve ser a solução de problemas de aprendizagem específicos. Livros Didáticos Manual de ensino que traz o conhecimento sistematizado e tem como objetivo subsidiar o trabalho pedagógico dos professores. O conteúdo exposto no livro é somente para direcionar os processos de ensino e de aprendizagem, de maneira que ele não pode ser o centro desses processos nem o único recurso para que eles aconteçam. Atividades Estruturadas Material construído com objetivos específicos e atividades bem definidas para certos conteúdos, no caso, os de Língua Portuguesa. Salientamos que o plano contempla uma semana de aulas, garantindo que os alunos tenham contato com os quatro aspectos da língua em uso: oralidade, leitura, produção de textos e análise linguística. Dessa maneira, o 11 planejamento da semana seguinte precisa sempre ser uma continuidade do que foi ensinado anteriormente em cada um dos eixos. A partir das discussões teórico-práticas e com base nas reflexões sobre planejamento, a construção do Plano Estruturante para as aulas de Língua Portuguesa precisa acontecer levando-se em consideração a realidade da sala de aula, o trabalho com os gêneros textuais e a abordagem da oralidade, da leitura, da produção de texto e da análise linguística. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. 2ª ed. São Paulo, 2011. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Campinas; SP. Ed. Papirus, 2008. SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004. WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2006. ATIVIDADE Agora é com vocês, professores e professoras! A partir das nossas discussões e com base nas reflexões sobre planejamento que apresentamos, criem um plano estruturante para as aulas de Língua Portuguesa que esteja adequado a sua realidade, contemplando os gêneros textuais e o trabalho com oralidade, leitura, produção de texto e análise linguística. Bom trabalho! 12 ANEXOS Agrupamentos dos Gêneros Textuais 6º ano Agrupamentos Gêneros Textuais Argumentar Debate Descrever ações Receita Expor Sinopse Gráficos Tabelas Verbetes Esquete Narrar Causos Contos de fada Mito Diário HQ Lendas Poesia Poema Cordel Relatar Noticias Carta Email Bilhete 13 7º ano Agrupamentos Gêneros Textuais Argumentar Artigo de opinião Carta de reclamação Descrever ações Manual de instruções Instruções de montagem de objetos Expor Divulgação científica Cartum Entrevista Charge Narrar Miniconto Depoimento pessoal Autobiografia Biografia Conto Fábula Poesia Canção Letra de música Relatar Notícia Carta de solicitação Reportagem 14 8º ano Agrupamentos Gêneros Textuais Argumentar Debate Artigo de opinião Descrever ações Manual de instruções Expor Charge Resumo Entrevista Anúncio Narrar Histórias em quadrinhos Tirinhas Anedota Conto Parábola Causos Apólogo Poesia Cordel Letra de canção Poema Relatar Reportagem Relatório de pesquisa Notícias Crônicas 15 9º ano Agrupamentos Gêneros Textuais Argumentar Artigo de opinião Carta de reclamação Descrever ações Manual de instruções Instruções de montagem de objetos Expor Resumo Charge Texto de divulgação Estatuto Narrar Tirinhas Conto Biografia Autobiografia Conto fantástico Romance Memórias Mito Paráfrase Poesia Poema Rap Letra de canção Paródia Relatar Notícia Reportagem Crônica FONTE: Secretaria de Educação de Pindoretama 16 DESCRITORES DE LÍNGUA PORTUGUESA – SPAECE 9º ANO QUADRO ESCALA-MATRIZ DOMÍNIO COMPETÊNCIAS DESCRITORES 9º ANO ESTRATÉGIAS DE LEITURA Localiza informação. D1 Identifica tema. D5 Realiza inferência. D2, D3, D4, D8, D19, D20, D21 e D22 Identifica gênero, função, e destinatário de um texto. D9 e D10 PROCESSAMENTO DO TEXTO Estabelece relações lógico- discursivas. D7, D14 e D17 Identifica elementos de um texto narrativo. D11 Estabelece relações entre textos. D13 Distingue posicionamentos. D6 e D12 17 MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA – SPAECE 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL TÓPICO DESCRITOR 1. Quanto à informação do texto verbal e/ou não verbal (procedimentos de leitura). D1 – Localizar informação explícita. D2 – Inferir informação em texto verbal. D3 – Inferir o sentido de palavra ou expressão. D4 – Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. D7 – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. D8 – Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto. 2. Quanto aos gêneros associados às sequências discursivas básicas (implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto). D9 – Reconhecer gênero discursivo. D10 – Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador. 3. Quanto às relações entre textos. D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema. 4. Quanto às relações de coesão e coerência. D14 – Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade. D15 – Identificar a tese de um texto. D16 – Estabelecer relação entre tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. D17 – Reconhecer o sentido das relações lógico- discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. D18 – Reconhecer o sentido do texto e suas partes sem a presença de marcas coesivas. 18 5. Quanto aos recursos expressivos utilizados no texto (relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido). D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolhade palavras, frases ou expressões. D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. 6. Quanto aos aspectos sociais da linguagem (variação linguística). D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.
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