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arquivo 4 texto plano estruturante 2

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Prévia do material em texto

1 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ 
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 
COORDENADORIA DE COOPERAÇÃO COM OS MUNICÍPIOS - COPEM 
PROGRAMA APRENDIZAGEM NA IDADE CERTA – MAIS PAIC 
FORMAÇÃO CONTINUADA – EIXO ENSINO FUNDAMENTAL II 
 
PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA A CONSTRUÇÃO DE PLANOS 
ESTRUTURANTES PARA AS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA 
Antonio Oziêlton de Brito Sousa1 
 
INTRODUÇÃO 
O texto que você, caro(a) Professor(a), tem em mãos trata-se de uma 
reflexão acerca da organização das práticas de ensino. Diante disso, ao 
pensarmos em como efetivar as aulas de Língua Portuguesa nos anos finais do 
ensino fundamental, devemos considerar diversas iniciativas governamentais 
que buscam a construção de uma escola mais formadora e com foco na 
aprendizagem de todos. 
Em âmbito nacional, podemos destacar, com base em Antunes (2003), 
várias iniciativas que trabalham em torno do desenvolvimento das 
competências textuais: os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN); o Sistema 
Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB); o Programa Nacional do 
Livro Didático (PNLD). Essas ações privilegiam a dimensão interacional, 
funcional, social e discursiva da linguagem, preconizando o trabalho da língua 
com base no texto. Seguindo essa mesma linha teórica, acrescentamos a Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC), ainda em construção. 
No Estado do Ceará, a concepção de ensino e de aprendizagem para 
Língua Portuguesa é o que tem embasado as avaliações externas, pois o 
Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE) 
está organizado com base em competências e habilidades avaliadas em textos 
situados em contextos específicos. Por isso, o Programa Aprendizagem na 
Idade Certa – MAIS PAIC, oferece formação continuada, acompanhamento e 
atividades estruturadas, considerando o desenvolvimento das competências 
textuais. 
 
 
1
 Mestre em Educação e Ensino – UECE. Consultor de Língua Portuguesa – SEDUC. Professor 
Pesquisador e Formador - URCA. Vencedor do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Professor da 
Educação Básica e da Educação Superior. E-mail: ozieltonsousa@hotmail.com 
2 
 
1. Como organizar as aulas de Língua Portuguesa? 
Ao sistematizar uma aula de Português, o desafio é realizar a integração 
entre teoria e prática, construída com base na linguagem como processo de 
interação social. O texto, adotado como objeto de ensino da Língua 
Portuguesa, e os gêneros textuais, entendidos como o ponto de partida para as 
aulas de linguagem, devem ser compreendidos como eventos reais de 
interação social, a partir dos quais se trabalha oralidade, leitura, produção de 
texto e análise linguística. 
Diante disso, reconhecemos a necessidade de organização do trabalho 
docente em sala de aula a fim de possibilitar um melhor aproveitamento do 
tempo pedagógico, é o que Lemov (2011) denomina como gestão de sala de 
aula. Quando consideramos os avanços obtidos nos anos iniciais, 
reconhecemos a importância do trabalho com a rotina de sala de aula, a qual 
se configura como um caminho que permite estabelecer parâmetros de 
qualidade na organização do trabalho, privilegiando práticas que proporcionem 
o avanço na alfabetização e assegurem a aprendizagem. 
Para que todos os nossos alunos e alunas continuem tendo o direito de 
aprender garantido, também nos anos finais do ensino fundamental, 
precisamos organizar bem as atividades e trabalhar cotidianamente de maneira 
sistematizada (WEISZ, 2006). Para isso, devemos prezar pela racionalidade de 
tempo e proporcionar ao professor de Língua Portuguesa tranquilidade para 
seguir um ritmo preestabelecido e sem improvisos durante a aula. 
Libâneo (2008) defende que o processo de ensino é o conjunto de 
atividades organizadas pelo professor na busca de obter determinados 
resultados. A condução desse processo requer uma compreensão clara e 
segura do processo de aprendizagem. Diante disso, buscando a construção do 
processo de ensino, propomos a construção de um Plano Estruturante para as 
aulas de Língua Portuguesa, contemplando os campos da oralidade, da leitura, 
da produção de texto e da análise linguística. 
Durante o ano de 2016, realizamos um levantamento dos planos e 
rotinas utilizados nos municípios cearenses para sistematizar as aulas de 
Língua Portuguesa. Dentre os modelos disponibilizados, a rotina do município 
de Pindoretama foi utilizada como base para a construção de uma proposta de 
plano estruturante. O instrumental contempla os quatro eixos, propõe o 
trabalho a partir do texto e prevê o planejamento de aulas para três dias, 
correspondendo ao trabalho pedagógico com Língua Portuguesa no decorrer 
de uma semana. 
3 
 
PLANO ESTRUTURANTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
Escola: 
Ano: Turma: Turno: Data: ___/____/_____ 
Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): 
AULAS COM FOCO NA ORALIDADE E NA LEITURA (2H/A) – 1º DIA 
Conteúdo: 
 
 
Objetivo: 
 
 
Gênero Textual: 
Metodologia 
Ciclo de Leitura MAIS PAIC (30 min): 
 
 
 
 
 
1º momento – Predição, leitura e compreensão do texto (35 min): 
 
 
 
 
 
2º momento - Atividade oral/escrita de compreensão e interpretação do texto (30 min): 
 
 
 
 
 
Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem (05 min): 
 
 
Atividade para casa: 
 
 
Recursos: 
 
 
Essas aulas possibilitarão trabalhar o DESCRITOR: 
 
4 
 
Escola: 
Ano: Turma: Turno: Data: ___/____/_____ 
Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): 
AULAS COM FOCO NA LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL (2H/A) – 2º DIA 
Conteúdo: 
 
 
Objetivo: 
 
 
Gênero Textual: 
Metodologia 
Correção da atividade de casa proposta na aula passada (10 min): 
 
1º momento - Leitura e contextualização de um gênero textual (20 min): 
 
 
 
 
2º momento - Análise da estrutura e das características do gênero - atividades (30 min): 
 
 
 
 
 
3º momento – Produção textual (35 min): 
 
 
 
 
 
Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem (05 min): 
 
 
Atividade para casa: 
 
 
Recursos: 
 
 
Essas aulas possibilitarão trabalhar o DESCRITOR: 
 
 
5 
 
 
 
Escola: 
Ano: Turma: Turno: Data: ___/____/_____ 
Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): 
AULA COM FOCO NA ANÁLISE LINGUÍSTICA (1H/A) – 3º DIA 
Conteúdo: 
 
 
Objetivo: 
 
 
Gênero Textual: 
Metodologia 
Correção da atividade de casa proposta na aula passada (05 min): 
 
1º momento - Leitura de um texto (10 min): 
 
 
 
 
 
2º momento - Análise de elementos gramaticais específicos (10 min): 
 
 
 
 
 
3º momento - Atividades de análise linguística (20 min): 
 
 
 
 
 
Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem (05 min): 
 
 
Recursos: 
 
 
Essa aula possibilitará trabalhar o DESCRITOR: 
 
 
6 
 
2. Por que Plano Estruturante? 
Fala e escrita são modalidades de realização da língua, em que uma é a 
representação fônica e a outra é a representação gráfica. Sendo a 
comunicação algo dinâmico e multissemiótico, essas duas 
modalidades complementam-se a todo instante promovendo nossas ações na 
vida. A partir desse entendimento, definimos o termo estruturante com base 
nas práticas reais do usoda linguagem, de maneira que o Plano Estruturante é 
uma oportunidade de estruturar/organizar as aulas de Língua Portuguesa 
considerando a estrutura de uso da língua na sociedade em que vivemos, ou 
seja, com foco na oralidade, na leitura, na produção de texto e na análise 
linguística (ANTUNES, 2003). 
É importante reforçar que a ideia do Plano Estruturante para as aulas de 
Língua Portuguesa deve nos remeter a nossa relação social com a língua, que 
é o nosso meio de comunicação e interação com o outro e com o mundo, isto 
é, usamos a fala, a escrita, os gestos, os sons e muitas outras coisas para 
interagir com nossos semelhantes e com tudo que se relaciona com nossa 
vida. Assim, enquanto sujeitos de linguagem, atuamos sobre o mundo por meio 
das modalidades oral e escrita, as quais são duas maneiras que as 
pessoas têm para organizar seus discursos e usar a língua nas diversas 
interações sociais. 
 Como é possível perceber, o modelo de plano que acabamos de 
apresentar contempla essa estrutura básica sobre a qual a Língua Portuguesa 
está materializada nas práticas sociais. Vejamos como pode ser delineado 
cada momento previsto: 
 
 AULAS COM FOCO NA ORALIDADE E NA LEITURA (2H/A) – 1º DIA 
Ciclo de Leitura MAIS PAIC 
O Ciclo de Leitura MAIS PAIC trata-se de uma proposta poético-teórico-
metodológica para trabalhar práticas literárias partindo da sala de aula, 
apurando o gosto pela leitura, preparando os alunos para atuarem em 
diversos contextos sociais. As atividades para esse momento estão 
delineadas no Guia – Ciclo de Leitura. 
 
 
7 
 
1º momento: 
Predição do texto a ser trabalhado na aula 
Atividades que possibilitem aos alunos antecipar aquilo que, 
supostamente, o texto traz ou o que vai acontecer no texto lido. Pode ser 
uma conversa para levantar as expectativas em relação ao texto; alguns 
questionamentos para evidenciar as opiniões da turma; apresentação do 
título para a turma seguido de algumas perguntas; levantamento das 
características do texto a partir do gênero a que o mesmo pertence; 
apresentação de tarjetas com características do texto. 
Leitura e compreensão do texto 
Trata-se de um momento destinado a atividades como: leitura coletiva, 
leitura alternada, leitura exemplar, leitura silenciosa, leitura em voz alta, 
leitura individual, leitura paragrafada. Após ler, é hora de viabilizar a 
compreensão do texto através de práticas orais e/ou escritas. 
 
2º momento 
Atividade oral/escrita de compreensão e interpretação do texto 
Período destinado à realização de atividades diversas. É o momento em 
que os alunos podem responder questões, estabelecer diferenças, 
elaborar cartazes, fazer entrevistas, encenar partes do texto. 
As atividades para esse momento podem ser do livro didático, das 
atividades estruturadas ou elaboradas pelo professor. Os alunos 
precisam expor, argumentar, explicar, narrar, recontar, escutar e opinar, 
respeitando a vez e o momento de falar. Para isso, é preciso trabalhar: 
produção e compreensão de gêneros orais; relação entre fala e escrita; 
oralização de textos escritos; valorização dos textos da tradição oral. 
 
Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem: 
Trata-se de uma atividade objetiva e direta que possa verificar se o 
aluno aprendeu o que foi ensinado durante a aula. 
 
 
 
8 
 
 AULAS COM FOCO NA LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL (2H/A) – 
2º DIA 
1º momento - Leitura e contextualização de um gênero textual 
O professor precisa definir um gênero textual e a melhor maneira de 
realizar a leitura dele, contextualizando as possibilidades de usos desse 
gênero, sua forma de circulação e suporte. 
 
2º momento - Análise da estrutura e das características do gênero - 
atividades 
Atividades diversas que possibilitem trabalhar o conteúdo do texto, 
assim como sua estrutura e as principais características, a fim de que os 
alunos possam ser instrumentalizados para a produção do gênero. 
 
3º momento - Produção textual 
É o momento de desenvolver atividades com os escritores em formação, 
voltando-se para a escrita como um processo (produção inicial, reescrita 
individual, reescrita coletiva, revisão, produção final, publicação) e 
discutir sobre a importância de planejar e organizar o trabalho 
pedagógico, com ênfase na escrita. 
 
Os aspectos citados anteriormente possibilitam uma maior 
consciência acerca das unidades linguísticas e uma maior reflexão sobre 
os gêneros textuais, considerando situações de escrita próprias da 
sociedade contemporânea. Dessa maneira, como o trabalho com 
produção será um dia por semana, o processo de produção de um 
gênero deverá durar algumas semanas até chegar à produção final. 
 
Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem: 
Trata-se de uma atividade objetiva e direta que possa verificar se o 
aluno aprendeu o que foi ensinado durante a aula. 
 
 
 
9 
 
 AULA COM FOCO NA ANÁLISE LINGUÍSTICA (1H/A) – 3º DIA 
1º momento - Leitura de um texto: 
O texto escolhido para leitura e análise pode ser de diversas fontes: 
jornais, revistas, televisão, internet, livro didático e até uma produção de 
um dos alunos da sala que represente as necessidades de 
aprendizagem da maioria da turma. 
 
2º momento - Análise de elementos gramaticais específicos: 
O professor junto com os alunos deve fazer a análise linguística (estudo 
dos aspectos gramaticais) do texto, focando em elementos específicos 
para cada aula. O professor deve apresentar os conceitos e regras a 
partir dos textos, de forma contextualizada. Esse processo deve 
caminhar paralelo à produção de gêneros textuais. 
 
3º momento - Atividades de análise linguística: 
Realizar análise linguística a partir de textos em contextos reais de 
produção e recepção, pensando o uso adequado das palavras nos 
textos, considerando quais conhecimentos já foram construídos pelos 
estudantes e como eles se apropriam desses conhecimentos. 
 
Avaliação - Atividade de verificação da aprendizagem: 
Trata-se de uma atividade objetiva e direta que possa verificar se o 
aluno aprendeu o que foi ensinado durante a aula. 
 Nessa proposta de Plano Estruturante, o ensino da Língua Portuguesa é 
pensado por meio dos gêneros. Com base em Schneuwly et al (2004), 
apresentamos em anexo uma sugestão de agrupamento de gêneros 
considerando a capacidade de linguagem dominante em cada texto, assim 
como as características comuns. Salientamos que cada escola pode 
acrescentar outros gêneros de acordo com as necessidades de aprendizagem 
das turmas. 
 
 
 
10 
 
3. Atividades para as Aulas de Língua Portuguesa 
A aprendizagem de qualquer língua envolve aspectos sociais e 
linguísticos, passando, necessariamente, por questões inerentes à linguagem, 
aos sujeitos e à sociedade, de maneira que os fenômenos linguísticos, 
enquanto forma de ação e interação social, promovem processos dialéticos, 
contribuindo para a transformação das relações estabelecidas na sociedade 
contemporânea. 
As aulas podem ser organizadas com base nos quatro eixos de ensino e 
as atividades para cada momento podem ser oriundas de diversas fontes: 
 Atividades permanentes 
São as ações realizadas em sala de aula todos os dias, como por 
exemplo: leitura de livros de literatura, leitura dos textos, correção das 
atividades de casa, escolha de livro na biblioteca para ler em casa. 
 Sequências Didáticas 
É uma proposta de ensino que busca atingir objetivos didáticos 
relacionados a algo específico, como por exemplo: produção escrita de 
um gênero textual, produção oral de um gênero textual. 
 Projetos Didáticos 
Ações interdisciplinares queestejam vinculadas ao planejamento anual, 
possibilitando a articulação da Língua Portuguesa com outras áreas do 
conhecimento: ciências, história, geografia, artes e outras. Vinculando, 
assim, todas as iniciativas a um resultado final que deve ser a solução 
de problemas de aprendizagem específicos. 
 Livros Didáticos 
Manual de ensino que traz o conhecimento sistematizado e tem como 
objetivo subsidiar o trabalho pedagógico dos professores. O conteúdo 
exposto no livro é somente para direcionar os processos de ensino e de 
aprendizagem, de maneira que ele não pode ser o centro desses 
processos nem o único recurso para que eles aconteçam. 
 Atividades Estruturadas 
Material construído com objetivos específicos e atividades bem definidas 
para certos conteúdos, no caso, os de Língua Portuguesa. 
Salientamos que o plano contempla uma semana de aulas, garantindo 
que os alunos tenham contato com os quatro aspectos da língua em uso: 
oralidade, leitura, produção de textos e análise linguística. Dessa maneira, o 
11 
 
planejamento da semana seguinte precisa sempre ser uma continuidade do 
que foi ensinado anteriormente em cada um dos eixos. 
A partir das discussões teórico-práticas e com base nas reflexões sobre 
planejamento, a construção do Plano Estruturante para as aulas de Língua 
Portuguesa precisa acontecer levando-se em consideração a realidade da sala 
de aula, o trabalho com os gêneros textuais e a abordagem da oralidade, da 
leitura, da produção de texto e da análise linguística. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola 
Editorial, 2003. 
 
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de 
audiência. 2ª ed. São Paulo, 2011. 
 
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Campinas; SP. Ed. Papirus, 2008. 
 
SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução 
de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004. 
 
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: 
Ática, 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 
Agora é com vocês, professores e professoras! 
A partir das nossas discussões e com base nas reflexões sobre 
planejamento que apresentamos, criem um plano estruturante para as aulas de 
Língua Portuguesa que esteja adequado a sua realidade, contemplando os 
gêneros textuais e o trabalho com oralidade, leitura, produção de texto e 
análise linguística. 
Bom trabalho! 
 
 
 
 
 
12 
 
 
ANEXOS 
 
Agrupamentos dos Gêneros Textuais 
6º ano 
 
Agrupamentos 
 
 
Gêneros Textuais 
Argumentar Debate 
Descrever ações Receita 
 
 
Expor 
Sinopse 
Gráficos 
Tabelas 
Verbetes 
Esquete 
 
 
Narrar 
Causos 
Contos de fada 
Mito 
Diário 
HQ 
Lendas 
 
Poesia 
Poema 
Cordel 
 
 
Relatar 
Noticias 
Carta 
Email 
Bilhete 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
7º ano 
 
Agrupamentos 
 
 
Gêneros Textuais 
 
Argumentar 
Artigo de opinião 
Carta de reclamação 
 
Descrever ações 
Manual de instruções 
Instruções de montagem de objetos 
 
 
Expor 
Divulgação científica 
Cartum 
Entrevista 
Charge 
 
 
Narrar 
Miniconto 
Depoimento pessoal 
Autobiografia 
Biografia 
Conto 
Fábula 
Poesia Canção 
Letra de música 
 
 
Relatar 
Notícia 
Carta de solicitação 
Reportagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
8º ano 
 
Agrupamentos 
 
 
Gêneros Textuais 
 
Argumentar 
Debate 
Artigo de opinião 
Descrever ações Manual de instruções 
 
 
Expor 
Charge 
Resumo 
Entrevista 
Anúncio 
 
 
 
 
Narrar 
Histórias em quadrinhos 
Tirinhas 
Anedota 
Conto 
Parábola 
Causos 
Apólogo 
 
 
Poesia 
Cordel 
Letra de canção 
Poema 
 
 
Relatar 
Reportagem 
Relatório de pesquisa 
Notícias 
Crônicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
9º ano 
 
Agrupamentos 
 
 
Gêneros Textuais 
 
Argumentar 
Artigo de opinião 
Carta de reclamação 
 
Descrever ações 
Manual de instruções 
Instruções de montagem de objetos 
 
 
Expor 
Resumo 
Charge 
Texto de divulgação 
Estatuto 
 
 
 
 
 
 
Narrar 
Tirinhas 
Conto 
Biografia 
Autobiografia 
Conto fantástico 
Romance 
Memórias 
Mito 
Paráfrase 
 
 
Poesia 
Poema 
Rap 
Letra de canção 
Paródia 
 
Relatar 
Notícia 
Reportagem 
Crônica 
 
FONTE: Secretaria de Educação de Pindoretama 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
DESCRITORES DE LÍNGUA PORTUGUESA – SPAECE 9º ANO 
 
QUADRO ESCALA-MATRIZ 
DOMÍNIO COMPETÊNCIAS DESCRITORES 9º ANO 
 
 
ESTRATÉGIAS DE 
LEITURA 
 
Localiza informação. D1 
Identifica tema. D5 
Realiza inferência. D2, D3, D4, D8, D19, D20, D21 e D22 
Identifica gênero, função, e 
destinatário de um texto. 
D9 e D10 
 
 
 
PROCESSAMENTO DO 
TEXTO 
 
Estabelece relações lógico-
discursivas. 
D7, D14 e D17 
Identifica elementos de um 
texto narrativo. 
D11 
Estabelece relações entre 
textos. 
D13 
Distingue posicionamentos. D6 e D12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA – SPAECE 
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 
TÓPICO DESCRITOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Quanto à informação do texto 
verbal e/ou não verbal 
(procedimentos de leitura). 
D1 – Localizar informação explícita. 
D2 – Inferir informação em texto verbal. 
D3 – Inferir o sentido de palavra ou expressão. 
D4 – Interpretar textos não verbais e textos que 
articulam elementos verbais e não verbais. 
D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. 
 
 
 
D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
D7 – Diferenciar a informação principal das secundárias 
em um texto. 
D8 – Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto. 
 
 
 
2. Quanto aos gêneros associados 
às sequências discursivas básicas 
(implicações do suporte, do gênero 
e/ou do enunciador na 
compreensão do texto). 
D9 – Reconhecer gênero discursivo. 
 
 
D10 – Identificar o propósito comunicativo em 
diferentes gêneros. 
 
 
 
D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma 
narrativa e o conflito gerador. 
 
 
 
3. Quanto às relações entre textos. 
 
 
 
D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias 
e opiniões na comparação entre textos. 
D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma 
informação na comparação de textos de um mesmo 
tema. 
 
 
 
 
 
 
 
4. Quanto às relações de coesão e 
coerência. 
 
D14 – Reconhecer as relações entre partes de um texto, 
identificando os recursos coesivos que contribuem para 
sua continuidade. 
 
D15 – Identificar a tese de um texto. 
 
 
D16 – Estabelecer relação entre tese e os argumentos 
oferecidos para sustentá-la. 
 
 
 
 
D17 – Reconhecer o sentido das relações lógico-
discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. 
D18 – Reconhecer o sentido do texto e suas partes sem a 
presença de marcas coesivas. 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
5. Quanto aos recursos expressivos 
utilizados no texto (relações entre 
recursos expressivos e efeitos de 
sentido). 
 
 
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da 
escolhade palavras, frases ou expressões. 
 
 
D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso 
da pontuação e de outras notações. 
 
 
 
 
D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de 
recursos estilísticos e morfossintáticos. 
 
 
 
 
D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. 
6. Quanto aos aspectos sociais da 
linguagem (variação linguística). 
 
D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas 
linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.

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