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Relatorio Comparativo - Osteologia

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Relatório 
Comparativo entre 
Animais domésticos 
Osteologia 
 
Esse documento relata um estudo comparativo entre 
bovinos, suínos, equinos e carnívoros. Texto Explicativo, 
sem imagens. 
 
Cély Lisboa Martins 
01/05/2015 
 
Relatório Comparativo de Animais Domésticos 
Cély Lisboa Martins - 1º Período – Universidade Tuiuti do Paraná 
Sumário 
Osteologia .................................................................................................................................... 1 
Axial .............................................................................................................................................. 3 
Crânio ....................................................................................................................................... 3 
Cranial .................................................................................................................................. 3 
Facial .................................................................................................................................... 4 
Mandíbula ................................................................................................................................ 4 
Coluna Vertebral ..................................................................................................................... 4 
Vertebras ............................................................................................................................. 4 
Costelas e Esterno ............................................................................................................. 9 
Axiais .......................................................................................................................................... 11 
Membro Torácico .................................................................................................................. 11 
Escápula ............................................................................................................................ 11 
Úmero ................................................................................................................................. 12 
Rádio e Ulna ...................................................................................................................... 13 
Carpo .................................................................................................................................. 14 
Metacarpo .......................................................................................................................... 14 
Falanges e Cezamóides .................................................................................................. 15 
Membro Pélvico .................................................................................................................... 16 
Coxal ................................................................................................................................... 16 
Fêmur ................................................................................................................................. 17 
Patela ................................................................................................................................. 17 
Tíbia e Fíbula .................................................................................................................... 18 
Tarso ................................................................................................................................... 18 
Metatarso ........................................................................................................................... 19 
Falanges e Sezamóides .................................................................................................. 19 
Bibliografia ................................................................................................................................. 20 
 
 
 
Osteologia 
É a parte da anatomia que estuda a definição, classificação e a nomenclatura 
dos ossos que compõem o esqueleto dos animais. 
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O Esqueleto é o conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos que se interligam 
para formar o arcabouço do corpo dos animais domésticos. As funções do 
esqueleto são de proteção, sustentação, conformação, alavancas e 
hematopoiética. Possui divisões, sendo elas: 
 Axial: Coluna Vertebral, Costelas, Esterno e Crânio; 
 Apendicular: Ossos dos Membros, pélvicos e torácicos; 
 Esplâncnico ou Visceral: Ossos do pênis do cão, osso do coração do 
bovino, osso hióide das aves; 
A união entre as divisões axial e apendicular é feita por meio de cinturas, sendo 
elas: 
 Cintura Escapular: Une o membro torácico ao tronco; 
 Cintura Pélvica: Une o membro pélvico ao tronco; 
Os ossos do esqueleto se classificam em: 
 Longo ou Tubular: Apresenta um comprimento maior que a largura e a 
espessura, por exemplo, o fêmur. O osso longo apresenta duas 
extremidades e um mediano denominado epífises, diáfise e metáfise. 
Esta possui em seu interior medula óssea. 
 Laminar ou Plano: apresenta o comprimento e a largura equivalentes e 
muito maiores que a espessura, por exemplo, a escápula. 
 Irregulares: de conformação totalmente irregular, por exemplo, as 
vértebras. 
 Pneumáticos: apresenta uma ou mais cavidades de volume variável, 
revestidas de mucosa e contendo ar em seu interior, por exemplo, osso 
frontal do crânio. 
 Alongados: ossos cujo comprimento predomina sobre a largura e a 
espessura. Não apresentam canal medular, por exemplo, costelas. 
 Ossos Curtos: ossos cujo comprimento, largura e espessura se 
equivalem, por exemplo, ossos do carpo. 
 Sesamóides: ossos curtos que se desenvolvem no interior de tendões 
ou cartilagens, por exemplo, a patela. 
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A estrutura do osso se compõe de tecido ósseo, periósteo, a medula óssea e 
os vasos e nervos. Apresenta uma bainha externa, uma substancia compacta 
que é densa, e dentro desta se encontra uma substancia esponjosa, menos 
densa. Logo após, tem-se a medula óssea, que ocupa os interstícios dos ossos 
esponjosos e a cavidade medular dos ossos longos, sendo elas de três tipos: 
 Nos animais jovens, a medula se encarrega da produção de hemácias e 
células brancas e por se apresentar avermelhada, é denominada de 
medula óssea vermelha ou rubra; 
 Nos animais adultos, as células hematopoiéticas são substituídas por 
células adiposas e a medula passa a ser chamada de medula óssea 
amarela ou flava; 
 Nos animais idosos, as células adiposas se alteram e tornam-se 
amarelo-rosadas, com aparência de gelatina e a medula é chamada de 
medula óssea gelatinosa; 
Denomina-se cartilagem epifisária os ossos longos que apresentam um corpo, 
ou diáfise, e duas extremidades, as epífises. A porção de transição entre a 
epífise e a diáfise é denominada metáfise e neste ponto encontra-se a 
cartilagem epifisial ou epifisária. A cartilagem epifisária promove o crescimento 
dos ossos em comprimento através da multiplicação e substituição do tecido 
cartilaginoso por tecido ósseo. Com o avançar da idade, a cartilagem 
desaparece e o osso para de crescer. 
Axial 
O esqueleto axial é composto por crânio, coluna vertebral e esqueleto torácico. 
Crânio 
Osso pneumático. Divide-se em duas faces, cranial e facial. 
Cranial 
Na face dorsal, localiza-se o frontal onde pode possuir o processo córneo, no 
caso de ruminantes. Em seguida se observa o parietal e o interparietal, nas 
laterais o temporal e naface caudal se encontra o occipital, dividido em porção 
escamosa, porção lateral e porção basilar, onde se encontra osso nucal. 
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Facial 
Na face dorsal se compõe o Nasal seguido do incisivo, nas laterais e abaixo da 
órbita o lacrimal, zigomático e maxilar. Na maxila encontra-se o forame infra 
orbital. 
Mandíbula 
Localiza-se na face ventral. Divide-se em três partes: o ramo, o ângulo e o 
corpo. No ramo, se observa o processo condilar, o processo coronóide, a fossa 
pterigoidea e o ângulo da mandíbula, no caso dos caninos. No ângulo se 
observa o colo, o forame, na lateral, e a incisura, no medial, da mandíbula. No 
corpo observa-se o forame mentoniano. 
Bovino: possui processo córneo, arco superciliar, forames supra-orbitais e 
fissura interincisiva. 
Suíno: possui forame supra-orbital, arco zigomático, porção escamosa do osso 
occipital mais elevado, a porção lateral é verticalmente maior e o forame lácero. 
Canino: possui, processo angular na mandíbula, processo zigomático do osso 
frontal, o processo zigomático do osso temporal e o processo temporal do osso 
zigomático. 
 
Coluna Vertebral 
Os ossos da coluna localizam-se no dorso do esqueleto e é composto pelas 
vertebras, sendo elas pescoço, torácico, lombar, sacral e coccígeas. 
Vertebras 
A coluna vertebral ou “raquis” é o eixo corporal sólido e flexível que aloja a 
medula espinal. Cranialmente suporta a cabeça e caudalmente forma a cauda. 
As costelas a cada lado formam a base óssea da parede torácica, articulando 
dorsalmente com as vértebras torácicas, enquanto que ventralmente articulam 
direta ou indiretamente com o esterno. Juntos estes ossos formam o tórax que 
engloba a cavidade torácica. 
No entanto, para efeito descritivo, qualquer vértebra apresenta o 
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 Corpo: Porção ventral prismática ou cilíndrica, extremidade cranial 
convexa, extremidade caudal côncava, articulam entre si por intermédio 
de discos inter-vertebrais e Crista ventral. 
 Arco: Superfície dorsal do corpo vertebral, o corpo e o arco vertebral 
formam o foramen vertebral, alinhados, estes foramina formam o canal 
vertebral que aloja a espinal medula, zonas de alargamento – última 
vértebra cervical primeira torácica e região lombar. Sofre um 
estreitamento progressivo, a partir da região lombar caudal, até terminar 
nas primeiras vértebras caudais. 
 Processos ou apófises: Espaço interarcoal- Intervalo que separa os 
arcos adjacentes dorsalmente; Espaço atlanto - axial, atlanto - occipital e 
lombo – sagrado 
Processos Vertebrais 
Apófise espinhosa ímpar, obliquamente ou verticalmente a partir do tecto do 
arco vertebral; Apófise transversa par projeta-se lateralmente da base do arco 
vertebral; Processo articular cranial par, surge a cada lado do processo 
espinhoso, articulando cranialmente com processos articulares caudais da 
vértebra anterior; Processo articular caudal par, a cada lado do processo 
espinhoso, articulando caudalmente com processos articulares craniais da 
vértebra seguinte; Processo mamilar par, entre o processo transverso e o 
processo articular cranial nas vértebras torácicas e lombares; Orifício vertebral 
lateral lateralmente à base das apófises espinhosas. 
Cervical 
A coluna vertebral dos animais domésticos é constituída por um número 
constante de vértebras. Embora o comprimento do pescoço varie em grande 
escala, todos os animais domésticos possuem sete vértebras cervicais. A 
primeira e a segunda vértebras cervicais permitem um livre movimento da 
cabeça. 
 
 Atlas: 1ª Vértebra cervical, não possui um corpo vertebral. A sua forma 
assemelha-se a um anel ósseo composto por um arco dorsal e um arco 
ventral. Possui massa lateral, apófise transversa (asa do atlas), orifício 
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alar cranial - artéria Occipital, orifício transverso, superfície articular 
cranial que articula com os côndilos occipitais, superfície articular caudal 
que articula com o dente do Áxis, arco dorsal onde se encontra o 
tubérculo dorsal - Apófise espinhosa rudimentar, arco ventral onde se 
encontra o tubérculo ventral e a superfície articular com o dente do Áxis. 
 Áxis: 2ª vértebra cervical possui corpo vertebral muito desenvolvido, 
crista ventral proeminente, • processo espinhoso em forma de crista, 
processo transverso pouco desenvolvido, articula-se cranialmente, 
através do seu dente (apófise odontóide), com a fovea dentis do atlas, 
apresenta orifício transverso. 
 Vértebras cervicais III à VII: possui processo transverso caracterizado 
pelo tubérculo ventral, dirigido cranialmente, e tubérculo dorsal, dirigido 
caudalmente; apófises articulares grandes planas de movimentos de 
lateralidade; Processo transverso da VI vértebra cervical onde se 
encontra o tubérculo dorsal e a lâmina ventral que substitui o tubérculo 
Ventral; A vértebra cervical VII se observa a superfície articular, o 
processo espinhoso desenvolvido rudimentar em todas as vértebras 
cervicais, com exceção da VII. 
Comparativo entre espécies: 
 CARNÍVOROS: Atlas largo com a incisura alar em vez de orifício alar; 
Áxis com apófise odontóide comprida e cilíndrica; Apófise espinhosa 
estende-se cranialmente quase alcançando o tubérculo dorsal do atlas. 
 RUMINANTES: Atlas sem foramen transversarium; tuberosidade dorsal 
é volumosa; − Axis com apófise odontóide semicilíndrica e curta; 
apófise espinhosa não está dividida − VI apresenta uma lâmina ventral 
muito desenvolvida, mas não tem crista ventral; Corpo vertebral é mais 
curto que o das vértebras do cavalo. 
 Equinos: Atlas possui foramen transversarium; Áxis apresenta a apófise 
espinhosa bifurcada caudalmente. 
 
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Torácico 
As apófises espinhosas das vértebras torácicas craniais são desenvolvidas e 
inclinadas caudalmente, tornam-se gradualmente mais erectas, as últimas 
vértebras torácicas e lombares apresentam-se quase verticais. Superfície 
articular costal cranial, faceta na extremidade cranial da vértebra para 
articulação. Superfície articular costal caudal, faceta na extremidade caudal da 
vértebra para articulação. Superfície articular costal da apófise transversa, 
faceta articular na apófise transversa para o tubérculo da costela, o processo 
transverso das vértebras torácicas é quase rudimentar. Processos mamilares 
entre as apófises transversas e os processos articulares craniais. 
Comparativo entre espécies: 
 Carnívoros: processos articulares quase imperceptíveis, reduzidos a 
meras facetas articulares e as incisuras vertebrais nunca se convertem 
em orifícios; 
 Bovinos: a incisura vertebral caudal transformou-se em orifício vertebral 
lateral, o corpo vertebral é mais comprido que o das vértebras torácicas 
do cavalo e a apófise espinhosa é muito larga e aplanada lateralmente 
 Equinos: o corpo vertebral é curto, a apófise espinhosa é relativamente 
estreita e alta e as incisuras vertebrais caudais por vezes encontram-se 
convertidas em orifícios, principalmente a partir da 4ª/5ª vértebra. 
Lombar 
Processus transversus é muito desenvolvido projetando-se lateralmente. A 1ª 
vértebra lombar é a que apresenta o processo transverso menos desenvolvido. 
Processos transversos são também denominados de apófises costais ou 
processos costiformes. As apófises articulares encaixam umasnas outras, 
sendo que as craniais são côncavas e as caudais são convexas. Processos 
mamilares estão entre as apófises transversas e os processos articulares 
craniais. 
Comparativo entre espécies: 
 Carnívoros: apófises espinhosas fortes, sendo particularmente as 
últimas de forma triangular, Apófises transversas compridas e dirigidas 
cranioventralmente. 
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 Equinos: corpo vertebral muito curto, apófises espinhosas planas e 
achatadas, apófises transversas nas primeiras vértebras lombares 
dirigem-se caudalmente, nas 3ª e 4ª são perpendiculares à própria 
vértebra, nas 5ª e 6ª vértebras dirigem-se cranialmente. A apófise 
transversa da 5ª vértebra lombar apresenta caudalmente uma superfície 
articular que contacta com a correspondente apófise transversa da 6ª 
vértebra lombar. A 6ª vértebra lombar apresenta, nas suas apófises 
transversas, superfícies articulares craniais e caudais para a 5ª vértebra 
lombar e sacro, respectivamente . 
 Ruminantes: Apófises transversas compridas, com bordos irregulares 
cortantes e dirigidas cranialmente não se articulam entre si, nem com o 
sacro. Apófise espinhosa termina em tuberosidade. Corpo muito 
desenvolvido. 
Sacro 
A região sagrada é completamente imóvel 
-vertebrais e a fusão 
de partes de vértebras levaram à formação do 
sacro 
SACRO 
Vértebras fundidas. Possui processo articular cranial, bordo ventral da base do 
osso sacro que se projecta, juntamente com o disco inter-vertebral, para dentro 
da entrada da cavidade pélvica e porção lateral - Composta pela fusão das 
apófises transversas: asa do sacro formada pelo alongamento da 1ª (equinos e 
bovinos) ou da 1ª e 2ª apófises transversas, face auricular, articula com o Ílio, 
face dorsal: crista sacral média composta pela fusão completa das apófises 
espinhosas nos bovinos e nos equinos velhos, outros animais, somente a base 
das apófises está fundida, crista sacral intermédia somente em bovinos, 
formada pela fusão dos processos articulares, em outros animais é rudimentar, 
crista sacral lateral, fusão dos processos transversos bem desenvolvida nos 
cavalos e rudimentar nas outras espécies, Orifícios sacrais dorsais, aberturas 
para a saída do ramo dorsal dos nervos sagrados, crista sacral lateral, fusão 
dos processos transversos bem desenvolvida nos cavalos e rudimentar nas 
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outras espécies, orifícios sacrais dorsais e aberturas para a saída do ramo 
dorsal dos nervos sagrados. 
Comparativo entre espécies: 
 Carnívoros: Sacro é quadrangular; asas orientadas verticalmente; 
apófises espinhosas parcialmente soldadas; não possui crista sacral 
intermédia; 
 Equinos: as apófises espinhosas não estão completamente fundidas, 
pelo que não existe crista sacral média (excepto nos cavalos velhos); 
asas do sacro apresentam uma superfície articular cranial para articular 
com as apófises transversas da 6ª vértebra lombar, não possui crista 
sacral intermédia, crista sacral lateral; 
 Ruminantes: sacro maior do que o do cavalo, curvado dorsalmente, 
crista sacral intermédia, crista sacral média, orifícios sagrados dorsais e 
ventrais aumentam de tamanho em sentido caudal; 
 
Cauda 
Nos animais domésticos, as vértebras da base da cauda apresentam todas as 
características gerais das vértebras. Estas desaparecem à medida que nos 
aproximamos da cauda. Os processos transversos, espinhosos e articulares 
tendem a desaparecer. O espaço interarcoal entre a 1ª vértebra caudal e última 
sacral pode ser usado para injectar fármacos para o canal vertebral, podendo 
ser localizado e aumentado dobrando-se a cauda ventralmente. 
 Apófises hemális: processos ventrais paramedianos em ruminantes e 
carnívoros; 
 Arco hemális: Formados pela fusão das apófises hemális bilaterais, 
normalmente a nível da 2ª e da 3ª vértebras caudais; 
 
Costelas e Esterno 
 
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O esterno é um osso ímpar, simétrico, mediano e segmentado, unidas por 
cartilagem nos animais jovens, ossificando em adultos. É constituído por corpo, 
seis estérnebras nos carnívoros, cinco estérnebras nos ruminantes e cavalos e 
quatro estérnebras no porco; manúbrio e processo xifóide. 
Comparativo entre espécies: 
 Carnívoros: oito estérnebras (por vezes nove); apenas fundidas em 
animais muito idosos, cartilagem do manúbrio bem desenvolvida e 
processo xifoide continua-se caudalmente por pequena cartilagem; 
 Bovinos: sete esternébras, largas e achatadas dorso-ventralmente, 
manúbrio maciço e piramidal, formamdo quase um ângulo reto com a 
estérnebra seguinte e com a qual estabelece uma articulação sinovial e 
crista esternal suave que desaparece junto da 2ª estérnebra 
 Equinos:corpo esternal achatado lateralmente, sendo apenas achatado 
dorsoventralmente na porção caudal, crista dorsal, crista ventral, 
manúbrio achatado, estendendo-se cranialmente bastante além do 1º 
par de costelas e processo Xifoide prolonga-se caudalmente por uma 
cartilagem comprida, delgada e arredondada. 
Costelas, osso par, assimétrico e alongado. No seu conjunto formam as 
paredes laterais da cavidade torácica. Se constitui de esternais ou verdadeiras, 
asternais ou falsas, flutuantes e arco costal. 
No osso costal, observa-se o corpo costal, bordo cranial e caudal, face interna, 
sulco costal, face externa, tuberosidade dos músculos longíssimos e iliocostal – 
face lateral, tubérculo do músculo escaleno ventral, extremidade distal e 
articulação costo-condral. 
A primeira costela é a mais curta, pouco arqueada, larga e espessa. A cabeça 
bem desenvolvida e tubérculo costal proeminente, o colo é curto, o bordo 
cranial com tuberosidade saliente para inserção do músculo escaleno médio 
(equinos e suínos). 
As costelas intermédias possuem uma obliquidade que aumenta 
progressivamente, largura e comprimento aumentam até meio do tórax onde 
posteriormente diminuem, são mais arqueadas na região torácica média, 
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possuem cabeça e tubérculo desenvolvidos que diminuem de volume à medida 
que nos dirigimos caudalmente. 
Comparativo entre espécies: 
 Carnívoros: nove costelas esternais, quatro asternais e a última é 
flutuante; 
 Bovinos: oito costelas esternais, cinco asternais largas e aplanadas, 
menos curvadas que as de cavalo e raramente possui uma 14ª flutuante 
 Equino: oito costelas esternais, dez asternais, possui corte transversal, o 
corpo costal é oval e a tuberosidade dos longíssimos e ileocostal são 
mais desenvolvidos; 
Axiais 
Os ossos axiais se localizam no sentido cranial-caudal, sendo composto pelos 
membros torácicos e pélvicos. 
Membro Torácico 
Os membros torácicos localizam-se no sentido cranial e é tem função de 
alavanca e propulsão. 
Escápula 
 Osso plano, forma triangular, ligada obliquamente à coluna cervical e torácica. 
Articula-se distalmente com o úmero. Possui as bordas dorsal, cranial e caudal; 
bordas angulares sentido caudal e cranial; faces lateral e medial. Na face 
lateral encontra-se a espinha da escápula, as fossas supra-espinhal, sentido 
cranial, e infra-espinhal, sentido caudal. A espinha da escápula é bastante 
desenvolvida nos ruminantes e apresenta em seu terço médio a tuberosidade 
da espinha da escápula e na sua extremidade distal o acrômio. Situado no 
terço distal, próximo à borda caudalencontra-se o forame nutrício. Na face 
medial, encontra-se a fossa subescapular e uma área rugosa denominada face 
serrátil. Na extremidade distal situa-se uma superfície articular côncava, de 
contorno arredondado, denominada cavidade glenóide, para articulação com a 
cabeça do úmero. Proximalmente a cavidade glenóide encontra-se o tubérculo 
supraglenoidal de onde se projeta o processo coracóide, uma pequena 
saliência. Na borda dorsal está a cartilagem da escápula. 
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Comparativo entre espécies: 
 Equino: não apresenta acrômio na parte ventral da espinha. A fossa 
supra-espinhal estende-se até o terço mediano. 
 Bovino: a fossa supra-espinhosa está voltada mais cranialmente. 
 Suíno: a espinha da escápula é triangular e apresenta sua tuberosidade 
da espinha bastante desenvolvida, inclinando-se caudalmente. 
 Canino: a espinha da escápula divide-a em duas fossas idênticas. 
Úmero 
Osso longo. Articula-se proximalmente com a escápula e distalmente com o 
rádio e a ulna. Nele distinguem-se o corpo e duas extremidades proximal e 
distal. Apresenta as faces cranial, caudal, lateral e medial. Na extremidade 
proximal encontram-se: cabeça, colo, tubérculo maior, tubérculo menor e sulco 
intertubercular. Na face lateral está uma depressão larga e lisa, de 
conformação espiral, denominada sulco do músculo braquial. Na face medial, 
próximo ao terço médio do corpo, tuberosidade do músculo redondo maior. A 
face caudal é ocupada, parcialmente, pelo sulco músculo braquial. A crista do 
úmero percorre distalmente o corpo em sentido latero-medial e nela encontra-
se a tuberosidade deltóidea. O forame nutrício está localizado no terço médio 
do corpo. A extremidade distal é constituída pelo côndilo, que subdivide-se em 
duas superfícies articulares: a tróclea (larga e medial) e o capítulo (mais 
estreita e lateral). Na face cranial dessa extremidade, proximal a tróclea, 
encontra-se a fossa radial e na face caudal a fossa do olecrano. A cada lado do 
côndilo encontra-se uma pequena elevação rugosa denominada epicôndilo. O 
epicôndilo lateral é mais desenvolvido que o epicôndilo medial. 
Comparativo entre espécies: 
 Equino: apresenta em sua parte proximal o tubérculo intermediário, o 
tubérculo maior é menos desenvolvido e a tuberosidade deltóidea é mais 
desenvolvida. 
 Bovino: o tubérculo maior é mais desenvolvido e a tuberosidade 
deltóidea é menos desenvolvida. 
 Suíno: possui tuberosidade deltóidea pouco desenvolvida. 
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 Canino: Possui um grande forame (buraco) em sua parte distal, o forame 
supra troclear. 
Rádio e Ulna 
Osso longo. O rádio é o mais volumoso e o mais cranial dos dois ossos. 
Articula-se proximalmente com o úmero, distalmente com o carpo e 
caudalmente com a ulna e possui cabeça, colo, corpo e tróclea. A extremidade 
proximal do rádio é a cabeça, nela apresentam-se duas superfícies articulares 
ligeiramente côncavas, uma medial e outra lateral que se articulam 
respectivamente com a tróclea e o capítulo do úmero. A fóvea da cabeça do 
rádio separa essas duas superfícies. Distalmente a cabeça encontra-se o colo, 
no qual se situa a tuberosidade do rádio. Na face caudal dessa extremidade se 
apresenta facetas para articulação com a extremidade da ulna; em animais 
adultos, porém, estas extremidades de ambos os ossos podem apresentar-se 
fundidas. O corpo do rádio apresenta duas faces: cranial e caudal e duas 
bordas: lateral e medial. Nele encontra-se o espaço interósseo. A extremidade 
distal do rádio é constituída pela tróclea, a qual apresenta três superfícies 
articulares. Nessa extremidade também se encontra a crista transversa. A ulna 
é o menor e mais caudal dos dois ossos do antebraço, apresenta uma 
extremidade distal bem mais desenvolvida que o corpo e a extremidade distal. 
A extremidade proximal da ulna denomina-se olecrano, sua extremidade livre 
forma a tuberosidade do olecrano. A face cranial do olecrano apresenta uma 
projeção ponteaguda, denominada processo ancôneo e, distalmente a este se 
encontra duas reentrâncias: uma proximal incisura troclear, e outra distal 
incisura radial. O corpo da ulna é alongado e está fundido ao corpo do rádio, 
exceto nos espaços interósseos. A extremidade distal da ulna também está 
aderida do rádio e termina formando o processo estilóide da ulna. 
Diferença entre espécies: 
 Equino: a ulna estende-se até a porção central do rádio e apresenta um 
espaço interósseo proximalmente. 
 Bovino: a ulna estende-se até a parte distal do rádio e apresenta dois 
espaços interósseo. 
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 Suíno: ulna estende-se até a parte distal do rádio e apresenta um 
pequeno espaço interósseo proximalmente. 
 Canino: a ulna começa lateralmente e termina medialmente, rádio e ulna 
parecem formar um X e apresenta espaço interósseo em toda sua 
extensão. 
Carpo 
Ossos curtos. Possuem duas faixas, proximal e a distal. Cada fileira comum 
determinado número de ossos, dependendo da espécie. Na fileira proximal 
denomina-se, no sentido médio lateral, respectivamente, o carpo radial, 
intermédio do carpo, carpo ulnar e o acessório do carpo. Na fileira distal pode 
haver o primeiro, segundo, terceiro e quarto osso cárpico. Os ossos do carpo 
articulam-se entre si e apresentam, em consequência, várias facetas 
articulares. 
Comparativo entre espécies: 
 Equino: possui quatro ossos na fileira proximal. Na fileira distal 
geralmente são três, mas o primeiro osso cárpico é inconstante. O 
acessório do carpo é mais desenvolvido do que no bovino. 
 Bovino: possui quatro ossos na fileira proximal e dois na distal; o 
segundo e o terceiro são fundidos e o quarto osso cárpico. O acessório 
é curto espesso e arredondado. 
 Suíno: possui quatro ossos na fileira proximal e quatro na distal, sendo o 
quarto osso cárpico o maior da fileira distal. 
 Canino: possui três ossos na fileira proximal; o radial e o intermédio se 
fundem. E quatro na fileira distal, sendo o quarto osso o maior. 
Metacarpo 
Osso metacárpico completamente desenvolvido está presente nos ruminantes 
domésticos. Ele é o osso metacárpico III + IV, que se fundiram durante a vida 
fetal. Nos bovinos está também presente um osso metacárpico pequeno, 
rudimentar e estilóide, o metacárpico V, articulado à face lateral da extremidade 
proximal do grande metacárpico (III + IV) ou pode ainda está ausente. O 
grande osso metacárpico é um osso longo, nele distinguem-se: base, corpo e 
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cabeça. A extremidade proximal é a base e apresenta duas superfícies 
articulares ligeiramente côncavas que se articulam com a fileira distal dos 
ossos do carpo. No contorno dorso-medial da base encontra-se a tuberosidade 
metacárpica. O corpo é longo e robusto. Sua face dorsal é convexa em sentido 
transversal e apresenta-se percorrida longitudinalmente pelo sulco longitudinal 
dorsal. A face palmar do corpo é plana na sua maior extensão, sendo 
ligeiramente côncava no terço proximal e é percorrida pelo sulco longitudinal 
palmar que é mais discreto que o dorsal. A extremidade distal é a cabeça, é 
formada por duas trócleas, uma medial e uma lateral, separadas entre si pela 
incisura intertroclear. Cada tróclea é formada por duas superfícies articulares 
aproximadamente iguais, separadas entre si por uma crista. 
Comparativo entreespécies: 
 Equino: possui o metacarpo IV somente; 
 Bovino: possui o III e IV metacarpo; 
 Suíno: possui o I, II e III metacarpo; 
 Canino: possui o II, III, IV e V metacarpo; 
Falanges e Cezamóides 
A falange proximal é um osso longo, apresentando base, corpo e cabeça. A 
extremidade proximal é a base. Na face palmar apresenta duas pequenas 
facetas planas para articulação com os ossos sesamóides. O corpo apresenta 
quatro faces: axial, abaxial, dorsal e palmar. A extremidade distal é a cabeça, 
apresentando-se formada por uma tróclea. Embora mais curta que a proximal, 
a falange média é também um osso longo. Apresentam na face palmar dois 
tubérculos que, nos bovinos, são mais desenvolvidos que os da falange 
proximal, especialmente os abaxiais. A cabeça é constituída por uma tróclea 
semelhante àquela da falange proximal. A falange distal difere bastante das 
duas precedentes por sua forma irregular. Apresenta quatro faces: solear, 
abaxial, axial e proximal. A face Solear é aquela que se apóia no solo por meio 
do casco; é mais ou menos lisa. Nessa falange encontra-se, palmarmente a 
face proximal, uma pequena superfície articular para o osso sesamóide distal. 
Sesamóides são pequenos ossos encontrados próximo à inserção de 
determinados músculos e que servem para modificar a direção dos tendões 
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desses músculos. O sesamóide distal é um osso alongado em sentido 
transversal. 
 
Membro Pélvico 
O membro pélvico compreende quatro segmentos: quadril coxa, perna e pé. O 
quadril tem como base o osso coxal. A base óssea da coxa é constituída pelo 
fêmur. A perna tem como base óssea a tíbia e a fíbula, esta última rudimentar 
nos ruminantes. O pé compreende os ossos do tarso, do metatarso e dos 
dedos, estes últimos englobando falange e ossos sesamóides. 
Coxal 
É constituído por três ossos: ílio, ísquio e pube. Ílio é o maior e mais cranial dos 
três, apresenta a crista ilíaca, tuberosidade sacral, tuberosidade coxal, asa do 
íleo, linha glútea, tubérculo de pssoas, espinha isquiática, eminência ileopúbica 
e incisura isquiática maior. O ísquio apresenta a tuberosidade isquiática, o arco 
isquiático, incisura isquiática. O pube é o menor dos três ossos, apresenta o 
tubérculo púbico. O acetábulo é a cavidade articular do osso do quadril, 
formada conjuntamente pelo ílio, ísquio e pube, articula-se com a cabeça do 
fêmur. A sínfise púbica e a sínfise isquiática forma a sínfise pélvica. 
Comparativo entre espécies: 
 Equino: o ílio é mais encurvado formando uma chanfradura isquiática 
maior. Comparado com o bovino a tuberosidade sacral forma um espaço 
menor e o forame obturado é menos desenvolvido. 
 Bovino: As asas do ílio são quase paralelas entre si e forma um ângulo 
muito menor, comparado com o equino, o espaço entre a tuberosidade 
sacral é maior, o arco isquiático é estreito e profundo, o forame obturado 
é mais desenvolvido e a sínfise pélvica forma tipo uma crista. 
 Suíno: A asa do ísquio dobra-se menos do que no equino e no bovino, o 
espaço entre a tuberosidade sacral é maior e o arco isquiático é mais 
largo e profundo do que nas outras espécies. 
 Canino: o ílio é quase paralelo com o plano medial. O arco isquiático é 
relativamente pequeno e semi-eliptico. 
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Fêmur 
Osso longo. Nele distinguem-se o corpo e duas extremidades, proximal e distal. 
A extremidade proximal compreende a cabeça, o colo, o trocanter maior e o 
trocanter menor. Na cabeça se encontra a fóvea da cabeça do fêmur. No colo 
está o trocanter maior, mais bem marcado medialmente, o trocanter menor, 
que se situa na face caudal. Unindo esses dois trocanteres esta a crista 
intertrocanterica, que delimita juntamente com o trocanter maior a fossa 
trocantérica. Na face lateral do corpo do fêmur esta a fossa supracondilar. A 
extremidade distal compreende a tróclea e dois côndilos, um lateral e um 
medial, separados pela fossa intercondilar. Na face medial dessa extremidade, 
proximalmente aos côndilos se encontra o epicôndilo medial e o epicôndilo 
lateral. Distalmente e caudalmente ao epicôndilo lateral encontra-se a fossa do 
músculo poplíteo. 
Comparativo entre espécies: 
 Equino: é o único que possui o terceiro trocanter voltado sempre 
lateralmente. O trocanter maior é mais desenvolvido do que no bovino e 
estende-se até o terceiro trocanter. 
 Bovino: o trocanter maior estende-se até o trocanter menor. Não possui 
o terceiro trocanter. É o único que apresenta a fossa supracondilar. 
 Suíno: não possui o terceiro trocanter. O trocanter maior não ultrapassa 
a cabeça do fêmur 
 Canino: não possui o terceiro trocanter. É bem mais desenvolvido do 
que as outras espécies, porém, mais delgado. 
Patela 
Osso sesamóide que se salienta na face cranial do joelho, articulando-se com a 
tróclea do fêmur. Constituída pelo ápice, face cutânea, base e fibrocartilagem 
patelar. 
Diferença entre espécies: 
 Equino: o ápice possui uma ponta rombuda. 
 Bovino: o ápice é mais pontiagudo. 
 Suíno: a base é mais arredondada. 
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 Canino: é longa e estreita. 
Tíbia e Fíbula 
Osso longo, que se estende obliquamente, distal e caudalmente até o jarrete. 
Articula-se proximalmente com o fêmur, distalmente com o tarso e lateralmente 
com a fíbula. Já a fíbula é um osso longo, reduzido ou não, situado ao longo da 
borda lateral da tíbia. As principais estruturas presentes na tíbia/fíbula são: 
Côndilos (lateral e medial); Eminência intercondilar; Incisura poplítea; Linhas 
musculares; Maléolos (lateral e medial); Suco do extensor; Suco para inserção 
do ligamento patelar intermédio; Suco para inserção do ligamento cruzado 
cranial; Tuberosidade da tíbia; Cabeça e corpo da fíbula. 
Diferença entre espécies: 
 Equino: possui o sulco para inserção do ligamento patelar médio. Não 
há fusão da tíbia com a fíbula, e esta se estende da extremidade latero-
cranial da tíbia até mais ou menos dois terços distais da borda distal da 
tíbia. 
 Bovino: Possui a tíbia mais curta comparada aos equinos. As linhas 
musculares da face caudal são poucas. A fíbula é um pequeno 
prolongamento pontiagudo da cabeça da fíbula. Cóclea paralela, sagital. 
 Suíno: É ligeiramente curva e convexa medialmente. Existe um único e 
largo espaço interósseo e a fíbula se estende por todo o comprimento da 
tíbia. 
 Canino: O corpo da tíbia forma uma dupla curva, sendo a parte proximal 
convexa medialmente, e a parte distal convexa lateralmente. A borda 
cranial é curta, porém muito proeminente. A fíbula também se estende 
por todo o comprimento da tíbia, porém é fina e um pouco torcida, e 
larga nas extremidades. 
Tarso 
Os ossos que compõem o tarso são os tálus, calcâneo, metatarsianos (1º, 2º, 
3º e 4º) e Central do tarso. É composto por uma faixa proximal e uma distal. Na 
fileira proximal encontra-se o tálus (osso tibiotarsal), que é medial e muito 
irregular. E o calcâneo, que é o osso mais volumoso do tarso,é alargado no 
extremo proximal para formar a tuberosidade calcânea. Na fileira distal está o 
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osso central do tarso, que é um osso irregular, e os ossos metatarsianos 
também irregulares. 
Diferença entre espécies: 
 Equino: Possui seis ou sete ossos. O calcâneo é curto e espesso e a 
tróclea tem certa inclinação latero-medial,no sentido distal-proximal. 
 Bovino: Possui cinco ossos. O central + 4º metarsiano estão fundidos e 
o 2º + 3º também. O calcâneo é longo e estreito. 
 Suíno: Possui sete ossos. O tálus articula-se com o osso central e com o 
4º metarsiano. 
 Canino: Possui sete ossos. O tálus articula-se somente com o osso 
central. 
Metatarso 
Tem a mesma disposição dos ossos metacarpianos. Sua direção é 
ligeiramente obliqua, distal e ligeiramente dorsal. É composto pelo 1ª, 2ª, 3ª, 4ª 
e 5ª ossos metatarsianos. 
Comparativo entre espécies: 
 Equino: Apresenta 3 ossos metatarsianos. O grande metatarsiano é o 
3º. O 1º e o 5º estão ausentes, e o 2º e 4º têm uma regressão parcial. 
 Bovino: O 3º e 4º metatarsianos são fundidos, e formam o grande 
metatarsiano; 
 Suíno: Possui 4 ossos metatársicos (2º, 3º, 4º e 5º). O 3º e 4º mais 
desenvolvidos, e 2º e 5º menos desenvolvidos. 
 Canino: Todos os ossos metatársicos estão presentes. 
Falanges e Sesamóides 
Se igualam ao membro torácico. 
 
 
 
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Bibliografia 
(s.d.). Fonte: AnimalMed: http://www.animalmed.pt/afsneves/alunos/Anatomia%20I/ 
Lima, B. P. (18 de abril de 2011). Anatomia - Principais estruturas dos ossos dos membros 
pélvicos e torácicos e diferença entre espécies. Acesso em 08 de setembro de 2014, 
disponível em Eba: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeo7IAA/anatomia

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