Buscar

QUESTÕES SOBRE O CONTEÚDO- PENAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Questões:
PRIMEIRA PARTE
1. (21.º Procurador da República – MPF) Assinale a al- ternativa correta: 
(A) todos os princípios do chamado direito penal liberal es- tão explicitamente enunciados na Constituição brasileira; 
(B) a Constituição de 1988 tem um compromisso com o princípio da intervenção mínima; 
(C) são consequências decorrentes do princípio da culpabil- idade a responsabilidade objetiva pelos simples resultado e a culpabilidade como limite da pena;
 (D) a doutrina dominante afirma que o escopo imediato e primordial do direito penal reside na proteção de bens jurídicos essenciais ao indivíduo e à comunidade. (CORRETA)
2. (24.º Promotor de Justiça – MPU/MPDFT) Assinale a opção incorreta: 
(A) A ideia de bem jurídico funciona como importante critério limitador na formação do tipo penal, orientando a elaboração das leis penais. 
(B) A política criminal é responsável pela seleção dos bens (ou direitos) que devem ser tutelados jurídica e penal- mente, escolhendo o caminho para efetivar tal tutela. 
(C) Todos os bens juridicamente protegidos foram postos sob a tutela específica do direito penal. (CORRETA)
(D) A criminologia tem como objetivo o estudo das causas do crime, as medidas recomendadas para tentar evitá-lo, a pessoa do delinquente e os caminhos para sua recuperação.
3. (Promotor de Justiça – MP/SP – 2010) A exposição de motivos da Parte Geral do Código Penal Brasileiro, ao referir-se à finalidade da individualização da pena, à vista de sua necessidade e eficácia para reprovação e prevenção do crime, afirma que “nesse conceito se define a Política Criminal preconizada no Projeto, da qual se deverão extrair todas as suas lógicas con- sequências”. A partir de tal afirmativa, assinale a al- ternativa correta: 
(A) o Código Penal Brasileiro adotou a concepção da pena como imperativo categórico, a qual se amolda à teoria da prevenção geral negativa. 
(B) o procedimento de aplicação da pena adotado pelo Código Penal (art. 59) tem como fundamento único o princípio da retribuição. 
(C) a concepção da pena como medida de prevenção de del- itos, acolhida pelo Código Penal (art. 59), amolda-se às chamadas teorias absolutas.
(D) o procedimento de aplicação da pena adotado pelo Código Penal (art. 59) tem como fundamento único o princípio da prevenção especial. 
(E) o Código Penal adotou como um dos fundamentos da aplicação da pena o princípio da prevenção geral (art. 59), preconizado pelas teorias relativas. (CORRETA).
4. (3.º Concurso Defensoria Pública/SP – FCC) Assinale a alternativa correta. 
(A) Compete ao direito penal atender os anseios sociais de punição para pacificar conflitos. 
(B) O recurso à pena no direito penal garantista está condi- cionado ao princípio da máxima intervenção, máximas garantias. 
(C) Cabe ao direito penal limitar a violência da intervenção punitiva do Estado. (CORRETA).
(D) O discurso jurídico-penal de justi- ficação deve se pautar na ampla possibilidade de solução dos conflitos pelo direito penal. 
(E) A legitimação da intervenção penal se deve, também, à seletividade do sistema penal.
5. (MP/GO – 2010) O princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos diz respeito ao escopo do direito penal. Sobre referido princípio é incorreto afirmar: 
(A) Opera na fase de aplicação da pena exclusivamente. (CORRETA).
(B) Pela orientação do mencionado princípio, não pode haver delito sem que haja lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico determinado. 
(C) Também denominado princípio da ofensividade ou da lesividade, condiciona que a tutela penal somente é legí- tima quando socialmente necessária, imprescindível para assegurar as condições de vida, levando-se em conta a dignidade e liberdade da pessoa humana. 
(D) Para tal princípio, o bem jurídico tutelável deve sempre ter em conta as diretrizes contidas na Constituição e os valores nela consagrados, notadamente em virtude do caráter limitativo da tutela penal.
SEGUNDA PARTE
1. (43.º Promotor de Justiça – MP/MG) O princípio da insignificância atua como instrumento de: 
(A) diminuição da pena. 
(B) extinção da punibilidade. 
(C) interpretação restritiva do tipo penal. (CORRETA)
(D) limitação da culpabilidade do agente. 
(E) mensuração da ilicitude da conduta.
2. (85.º Promotor de Justiça – MP/SP) Em relação ao princípio da insignificância ou de bagatela, assinale a alternativa incorreta: 
(A) seu reconhecimento exclui a tipicidade, constituindo-se em instrumento de interpretação restritiva do tipo penal. 
(B) somente pode ser invocado em relação a fatos que geraram mínima perturbação social. 
(C) sua aplicação não é prevista no Código Penal, mas é amplamente admitida pela doutrina e jurisprudência. 
(D) somente tem aplicabilidade em crimes contra o patrimônio. (CORRETA)
(E) exige, para seu reconhecimento, que as consequências da conduta tenham sido de pequena relevância.
3. (MAGISTRATURA/MS – FCC/2010) O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra expressão 
(A) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista. 
(B) na teoria da imputação objetiva e no princípio da subsidiariedade. 
(C) no princípio da subsidiariedade e na proposta funcionalista. 
(D) nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade. (CORRETA).
(E) na teoria da imputação objetiva e no princípio da fragmentariedade.
4. (MAGISTRATURA/ES – CESPE – 2011) Acerca dos princípios aplicáveis ao direito penal, assinale a opção correta. 
(A) O princípio da adequação social, dirigido ao julgador, e não ao legislador, objetiva restringir a abrangência do tipo penal, limitando sua interpretação e dele excluindo as condutas consideradas socialmente adequadas e aceitas pela sociedade. 
(B) Dada a necessidade de observância do princípio da legalidade, a tipicidade penal resume-se ao mero exercício de adequação do fato concreto à norma abstrata. 
(C) O princípio da lesividade busca evitar a incriminação de condutas desviadas que não afetem qualquer bem jurídico, não cuidando de condutas que não excedam o âmbito do próprio autor. 
(D) A jurisprudência do STJ é firme no sentido da aplicabil- idade do princípio da insignificância ao delito de moeda falsa, caso o valor das cédulas falsificadas não ultrapasse a quantia correspondente a um salário mínimo. 
(E) A aplicação do princípio da insignificância, que deve ser analisado em conexão com os postulados da fragmentariedade e da intervenção mínima do Estado, objetiva excluir ou afastar a própria tipicidade penal, examinada na perspectiva de seu caráter material. (CORRETA).
5. (Juiz de Direito – TJ/SP – 178.º) Assinale a alternativa correta: 
(A) O princípio da reserva legal pressupõe a existência de lei anterior, emanada do Poder Legislativo, definindo o crime e a pena, sendo lícito afirmar, então, que as medidas provisórias não podem definir crimes e impor penas. (CORRETA).
(B) A analogia, como forma de autointegração da lei, pode ser amplamente aplicada no âmbito do direito penal. 
(C) O princípio da legalidade admite, por exceção, a revogação da lei pelo direito consuetudinário. 
(D) O postulado da taxatividade, consequência do princípio da legalidade, que expressa a exigência de que a lei penal incriminadora seja clara, certa e precisa, torna ilegítimas as normas penais em branco.
6. (Defensoria Pública/PI – CESPE/2009) Em relação à aplicação do princípio da insignificância no direito pen- al, assinale a opção correta. 
(A) Segundo entendimento do STF, tal princípio qualifica-se como fator de descaracterização material da tipicidade penal. Segundo entendimento do STJ, é possível a aplicação de tal princípio às condutas regidas pelo ECA. (CORRETA).
(B) Não se aplica tal princípio quando o prejuízo financeiro provocado pela conduta delituosa tiver valor considerável, como, por exemplo, a quantia de R$ 10.000,00, qualquer que seja o crime. 
(C) Para se aferir a insignificância de uma conduta, em tese delituosa, a análise do fato limita-se ao aspecto patrimonial, sendo vedado ao aplicador do direito a consideração de outros elementos. 
(D)Tratando-se da conduta de posse de substância entorpecente, ainda que em pequena quantidade, não se admite aplicação desse princípio, segundo a jurisprudência do STF. 
(E) O agente que rouba uma nota de dois reais deve-se beneficiar da aplicação de tal princípio.
7. (MP/GO – 2009) Considere as seguintes proposições: 
I – O princípio da intervenção mínima estabelece que o direito penal só deve atuar na defesa dos bens jurídicos imprescindíveis à coexistência pacífica dos ho- mens. 
II – Pelo princípio da adequação social tem-se que apesar de uma conduta se subsumir formalmente ao modelo legal, não será considerada típica se for socialmente adequada ou reconhecida. 
III - O princípio do ne bis in idem veda a incidência de mais de uma punição individual pelo mesmo fato (tríplice identidade entre sujeito, fato e fundamento). 
IV – Segundo o princípio da fragmentariedade só devem ser tidas como atípicas as ações ou omissões que afetem infimamente um bem jurídico-penal. 
(A) Apenas uma proposição está correta. 
(B) Apenas duas proposições estão corretas. 
(C) Apenas três proposições estão corretas. (CORRETA).
(D) As quatro proposições estão corretas.
8. (PGE/PE – CESPE/2009) A respeito dos princípios constitucionais penais, assinale a opção correta. 
(A) Fere o princípio da legalidade, também conhecido por princípio da reserva legal, a criação de crimes e penas por meio de medida provisória. (CORRETA).
(B) A lei penal mais favorável ao réu tem efeito extra-ativo relativo, pois, apesar de ser aplicada a crimes ocorridos antes de sua vigência, não se aplica a crimes ocorridos durante a sua vigência caso seja posteriormente revogada. 
(C) A responsabilidade pela indenização do prejuízo que foi causado pelo condenado ao cometer o crime não pode ser estendida aos seus herdeiros, sem que, com isso, seja violado o principio da personalidade da pena. 
(D) Em razão do princípio da presunção de inocência, não é possível haver prisão antes da sentença condenatória transitada em julgado. 
(E) No Brasil vige, de forma absoluta, o princípio da vedação à pena de morte, inexistindo exceções.
9. (PROCURADOR DO MP JUNTO AO TCE/SP – FCC/2011) O princípio constitucional da legalidade em matéria penal 
(A) não vigora na fase de execução penal. 
(B) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de causa supralegal de exclusão da ilicitude. 
(C) não atinge as medidas de segurança. 
(D) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de sua adequação social. 
(E) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas situações, o emprego da analogia. (CORRETA).
10. (Promotor de Justiça/MPDFT – MPDFT/2013) Examine os itens seguintes, indicando o CORRETO: 
(A) O princípio da culpabilidade limita-se à impossibilidade de declaração de culpa sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
(B) O princípio da legalidade impede a aplicação de lei penal ao fato ocorrido antes do início de sua vigência. 
(C) Integram o núcleo do princípio da estrita legalidade os seguintes postulados: reserva legal, proibição de aplicação de pena em hipótese de lesões irrelevantes, proibição de analogia in malam partem. 
(D) A aplicação de pena aos inimputáveis, dada a sua incapacidade de sensibilização pela norma penal, viola o princípio da culpabilidade. (CORRETA)
(E) Os princípios da insignificância penal e da adequação social se identificam, ambos caracterizados pela ausência de preenchimento formal do tipo penal.
11. (Defensor Público/DPE-TO – CESPE/2013) Com relação aos princípios da insignificância e da irrelevância penal do fato, assinale a opção correta. 
(A) Os princípios da insignificância e da irrelevância penal do fato não contam com previsão expressa no direito penal brasileiro. 
(B) O reconhecimento do princípio da irrelevância penal do fato implica a atipicidade da conduta do agente. 
(C) A aplicação do princípio da insignificância de modo a tornar a ação atípica exige a satisfação, de forma concomitante, de certos requisitos estabelecidos pelo STF, os quais têm relação, apenas, com o desvalor da conduta do agente, e não com o resultado por ele ocasionado. 
(D) A existência de condenações criminais pretéritas imputadas a um indivíduo impede a posterior aplicação do princípio da insignificância, consoante a jurisprudência do STF. (CORRETA).
(E) Infração bagatelar imprópria é a que surge sem nenhuma relevância penal, porque não há desvalor da ação ou um relevante desvalor do resultado que mereça a incidência do direito penal.
QUINTA PARTE
1. (Delegado de Polícia/SP – 2003) É considerado criador da “Sociologia Criminal” e o maior nome da Escola Positiva. Estamos falando de: 
(A) Ferri. (CORRETA)
(B) Beccaria. 
(C) Carrara. 
(D) Lombroso.
2. (MP/MG – 2009) Assinale a alternativa CORRETA. 
(A) A pessoa pode ser, ao mesmo tempo, sujeito ativo e passivo de um delito em face de sua própria conduta. 
(B) O agente responderá tão somente por tentativa de crime se ocorrer a desistência voluntária ou o arrependimento eficaz. 
(C) O condenado não reincidente, cuja pena não exceda a doze anos, poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semiaberto. 
(D) O positivismo criminológico utiliza método empírico-intuitivo experimental, contrapondo-se à análise filosófico- metafísica da escola clássica. (CORRETA)
(E) Na contagem dos prazos, leva-se em consideração o dia do final, excluindo-se o do começo.
SÉTIMA PARTE
1. (Promotor Substituto/MPE-PR – MPE-PR/2013) Quanto ao tempo do crime, é correto afirmar: 
(A) Para nosso Código Penal, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado, ainda que seja outro o momento da ação ou omissão, vez que adotamos a teoria da atividade; 
(B) Para nosso Código Penal, vez que adotada a teoria da ubiquidade ou mista, considera-se praticado o crime quando o agente atinge o resultado nos crimes materiais, ou no caso dos delitos de mera conduta, no momento da ação ou omissão; 
(C) O adolescente Semprônio, um dia antes de completar 18 anos, querendo ainda aproveitar-se de sua inimputabilidade, desfere tiros contra a vítima Heráclito, que somente vem a falecer uma semana após. Neste caso, graças à adoção da teoria do resultado pelo nosso Código Penal, Semprônio não se verá livre de responder pelo crime de homicídio;
(D) No caso dos crimes permanentes – exceções que são à teoria do resultado adotada pelo Código Penal – considera-se praticado o delito no momento do início da execução; 
(E) Para nosso Código Penal, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, mesmo que ainda seja outro o momento do resultado, vez que adotada a teoria da atividade. (C0RRETA).
2. (Magistratura Rondônia – PUC/PR/2011) Ficam sujeitos à lei brasileira, ainda que praticados no es- trangeiro, os crimes: 
I) Praticados contra a vida ou liberdade do Presidente e Vice-Presidente da República. 
II) Contra a Administração Pública, por quem está a seu serviço. 
III) Que, por tratado ou convenção, o Brasil obrigou a reprimir. 
IV) Contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público, ou ainda contra a vida de seus representantes legais. Está(ão) CORRETA(S): 
(A) Todas as assertivas. 
(B) Somente as assertivas I e III. 
(C) Somente as assertivas II, III e IV. 
(D) Somente a assertiva II. 
(E) Somente as assertivas II e III. (CORRETA).
3. (Ministério Público/PR – 2011) Sobre a teoria da lei penal, assinale a alternativa correta: 
(A) a analogia in bonam partem não possui restrições em matéria penal, sendo admissível, por exemplo, em causas de justificação, causas de exculpação e situações de extinção ou redução da punibilidade, e a analogia in malam partem possui menor nível de aceitabilidade em matéria penal, sendo admissível apenas em hipóteses excepcionais;
(B) a proibição da retroatividade da lei penal, como um dos fundamentos do princípio constitucional da legalidade,não admite exceções; 
(C) o princípio da insignificância está diretamente relacionado ao princípio da lesividade e sua aplicação exclui a própria culpabilidade; 
(D) os crimes de tráfico de drogas (Lei 11.343/06, art. 33), de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (Lei 10.826/03, art. 16, caput) e de destruição de floresta considerada de preservação permanente (Lei 9.605/98, art. 38, caput), são exemplos típicos de normas penais em branco; (CORRETA).
(E) segundo a sistemática adotada pelo art. 3.º do Código Penal brasileiro, as leis excepcionais e temporárias não possuem ultra-atividade.
4. (MAGISTRATURA/PI – CESPE – 2011) No que se refere à aplicação da lei penal, assinale a opção correta. 
(A) Em relação ao lugar do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria do resultado, considerando praticado o crime no lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
(B) Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, mas, nas de multa, não se desconsideram as frações da moeda. 
(C) A abolitio criminis, que possui natureza jurídica de causa de extinção da punibilidade, conduz à extinção dos efeitos penais e extrapenais da sentença condenatória.
(D) Desde que em benefício do réu, a jurisprudência dos tribunais superiores admite a combinação de leis penais, a fim de atender aos princípios da ultratividade e da retroatividade in mellius. 
(E) Em relação ao tempo do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria da atividade, considerando-o praticado no momento da ação ou omissão. (correta). 
5. (Magistratura Rondônia – PUC/PR/2011) No que tange ao tempo do crime, assinale a única alternativa CORRETA. 
(A) Considera-se praticado o ato criminoso no momento em que ocorre o seu resultado. 
(B) Considera-se praticado o ato criminoso quando o agente dá início ao planejamento de sua execução. 
(C) Considera-se praticado o ato criminoso no exato momento da ação ou omissão, desde que o resultado alme- jado ocorra concomitantemente. 
(D) Considera-se praticado o ato criminoso no exato momento da ação ou omissão, ainda que o resultado lesivo ocorra em momento diverso. (Correta)
(E) Considera-se praticado o ato criminoso no momento da ação ou omissão, independentemente da ocorrência ou não do resultado.
6. (MAGISTRATURA/BA – CESPE/2012) No que se refere à aplicação da lei penal, assinale a opção correta. 
(A) Considere que Carlos, condenado definitivamente à pena privativa de liberdade de dez anos de reclusão, tenha sido encaminhado à penitenciária, para o cumprimento da pena, às 23h45min do dia 13 de agosto de 2010. Nessa situação, deverá ser excluído do cômputo do cumprimento da pena o referido dia, uma vez que Carlos ficará preso, nesse dia, menos de uma hora. 
(B) A lei penal mais benéfica retroagirá se favorecer o agente, aplicando-se a fatos anteriores, respeitados os fatos já decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
(C) Considere que Pedrosa, brasileiro de 34 anos de idade, juntamente com mexicanos, tenha tentado sequestrar, na cidade uruguaiana de Rivera, o Presidente do Brasil, quando este participava de uma convenção internacional, e que, presos ainda no Uruguai, todos tenham sido processados e absolvidos no estrangeiro por insuficiência de provas. Nessa situação, dado o princípio da justiça universal, Pedrosa não poderá ser punido de acordo com a lei brasileira. 
(D) Suponha que João, brasileiro de 22 anos de idade, sequestre Maria, brasileira de 24 anos de idade, nas dependências do aeroporto internacional da cidade do Rio de Janeiro – RJ, levando-a, imediatamente, em aeronave alemã, para o Paraguai. A esse caso aplica-se a lei penal brasileira, sendo irrelevante eventual processamento criminal pela justiça paraguaia. (correta)
(E) De acordo com o princípio da universalidade, a sentença penal estrangeira homologada no Brasil obriga o condenado a reparar o dano, sendo facultativo o pedido da parte interessada.
7. (Defensor Público/AM – Instituto Cidades/2011) Em relação à novatio legis incriminadora, a novatio legis in pejus, abolitio criminis e a novatio legis in mellius, assinale o que for errado. 
(A) Dá-se a novatio legis incriminadora quando a lei penal definir nova conduta como infração penal; 
(B) Caracteriza-se a novatio legis in pejus quando a lei penal redefinir infrações penais, dando tratamento mais severo a condutas já punidas pelo direito penal, quer criminalizando o que antes era contravenção penal, quer apenas conferindo disciplina mais gravosa; 
(C) Ocorre a abolitio criminis quando, por exemplo, a lei penal abolir uma contravenção penal, como foi o caso da revogação do artigo 60 da Lei das Contravenções Penais; 
(D) Tem-se a novatio legis in mellius quando a lei penal definir fatos novos como infração penal, também denom- inada “neocriminalização”. (correta)
(E) As situações de novatio legis e abolitio criminis são tratadas pelo artigo 2.º do Código Penal e dizem respeito à disciplina da lei penal no tempo.
8. (MAGISTRATURA/RJ – VUNESP – 2011) O agente que mata alguém, por imprudência, negligência ou imperícia, na direção de veículo automotor, comete o crime previsto no art. 302, da Lei n° 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), e não o crime previsto no art. 121, § 3.°, do Código Penal. Assinale, dentre os princípios adiante mencionados, em qual deles está fundamentada tal afirmativa. 
(A) Princípio da consunção. 
(B) Princípio da alternatividade. 
(C) Princípio da especialidade. (correta)
(D) Princípio da legalidade.
9. (P$96200GE/PR – UEL COPS/2011) Considere as seguintes afirmações: 
I – a vigência de medida provisória que define tipo penal é inconstitucional. 
II – o princípio da tipicidade garante a proibição da analogia in malam partem no direito penal. 
III – o latrocínio ocorrido em 1989 não é punível com fundamento na Lei n.º 8.072/ 1990 em razão do princípio da ultratividade da lei mais benéfica. 
IV – em caso de abolitio criminis, o sujeito condenado a pena privativa de liberdade deve ser prontamente libertado pelo juiz, volta à condição de primário e pode exigir da Administração Pública indenização pelo tempo em que permaneceu preso. 
V – a revogação formal da lei penal não é suficiente para a abolitio criminis quando, embora revogada a lei, houve a continuidade da hipótese normativo-típica. 
Alternativas:
(A) são corretas as afirmativas I, III e IV; 
(B) são corretas as afirmativas II, III, IV e V; 
(C) somente a afirmativa IV é incorreta; (correta)
(D) somente as afirmativas II e V são incorretas; 
(E) todas as afirmativas são corretas.
10. (Ministério Público/SP – 2011) Assinale a alternativa que estiver totalmente correta. 
(A) Em face do princípio da legalidade constitucionalmente consagrado, a lei penal é sempre irretroativa, nunca podendo retroagir. 
(B) Se entrar em vigor lei penal mais severa, ela será aplicável a fato cometido anteriormente a sua vigência, desde que não venha a criar figura típica inexistente. 
(C) Sendo a lei penal mais favorável ao réu, aplica-se ao fato cometido sob a égide de lei anterior, desde que ele ainda não tenha sido decidido por sentença condenatória transitada em julgado. 
(D) A lei penal não pode retroagir para alcançar fatos ocorridos anteriormente a sua vigência, salvo no caso de abolitio criminis ou de se tratar de lei que, de qualquer modo, favoreça o agente. (correta)
(E) Se a lei nova for mais favorável ao réu, deixando de considerar criminosa a sua conduta, ela retroagirá mesmo que o fato tenha sido definitivamente julgado, fazendo cessar os efeitos civis e penais da sentença condenatória.
11. (MAGISTRATURA/PR – 2012) Levando-se em conta uma denúncia que imputa ao réu a prática dos crimes de falsidade documental e estelionato, como deve agir o Magistrado em caso de sentença condenatória? 
(A) Condenar o réu pela prática de ambos os crimes, em concurso material, somando-se a pena dos dois crimes. 
(B) Condenar o réu pelo crime de falso, eis que esse é o delito pelo qual se chegou ao estelionato,afastando a condenação por esse último. 
(C) Condenar o réu por ambos os crimes, em concurso material, aplicando somente a pena do crime mais grave, aumentando-se de até metade diante do concurso. 
(D) Condenar o réu apenas pelo crime de estelionato, pois quando o falso se exaure nesse delito sem mais poten- cialidade lesiva, é por ele absorvido e se aplica apenas a pena do estelionato, não havendo concurso material. (correta)
12. (Juiz do Trabalho/TRT-6.ª Região – FCC/2013) No tocante à aplicação da lei penal, correto afirmar que: 
(A) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. (correta)
(B) a lei penal excepcional ou temporária não se aplica ao fato praticado durante a sua vigência, se decorrido o per- íodo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram. 
(C) se considera praticado o crime no momento do resultado. 
(D) as regras gerais do Código Penal aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, ainda que esta disponha de modo diverso. 
(E) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, desde que não de- cididos por sentença condenatória transitada em julgado.
13. (Juiz Federal/TRF 2.ª Região – CESPE/2013) Assinale a opção correta acerca da interpretação da lei penal. 
(A) A interpretação extensiva é admitida em direito penal para estender o sentido e o alcance da norma até que se atinja sua real acepção. (correta)
(B) A interpretação analógica não é admitida em direito penal porque prejudica o réu. 
(C) A interpretação teleológica consiste em extrair o sentido e o alcance da norma de acordo com a posição da palavra na estrutura do texto legal. 
(D) A analogia penal permite ao juiz atuar para suprir a lacuna da lei, desde que isso favoreça o réu. 
(E) A interpretação judicial da lei penal se manifesta na edição de súmulas vinculantes editadas pelos tribunais.
14. (Juiz/TJ-PR – 2013) A regra tempus regit actum explica o fenômeno da: 
(A) retroatividade da lei penal mais benéfica. 
(B) ultratividade da lei penal excepcional. (correta)
(C) territorialidade temperada. 
(D) extraterritorialidade.
15. (Juiz/TJRJ – 2013) Tempo e lugar do crime são temas fundamentais para a adequada aplicação da lei penal. Considerando essa afirmação, assinale a alternativa correta. 
(A) Em avião de empresa privada argentina, que fazia o voo Buenos Aires (Argentina) – Lima (Peru), passageiro argentino golpeou um peruano, que desmaiou. O comandante da aeronave, que estava em espaço aéreo internacional, desviou-a e pousou em Campo Grande – MS, para atendimento ao ferido. A lei penal brasileira será aplicada ao caso. 
(B) A lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da permanência. O mesmo não se pode dizer relativamente ao crime continuado. 
(C) O crime considera-se praticado no lugar em que ocorreu a conduta, no todo ou em parte, bem como onde se produziu o resultado. Se, porém, o resultado não chegar a ser atingido, considerar-se-á o lugar do último ato de execução. 
(D) Aplica-se ao fato a lei penal em vigor ao tempo da conduta, exceto se a do tempo do resultado, ou mesmo a posterior a ele, for mais benéfica ao agente. (correta)
16. (Delegado de Polícia/PC-ES – FUNCAB/2013) A Presidente da República editou uma Medida Provisória, agravando a pena de um determinado crime. Logo, pode-se afirmar: 
I. Trata-se de lei em sentido formal. 
II. Pelo princípio da retroatividade benéfica, a Medida Provisória somente poderá ser aplicada a fatos posteriores à sua edição. 
III. A agravação da pena somente poderá ocorrer após a aprovação da Medida Provisória pelo Congresso Nacional. 
IV. Apresenta vício de origem que não convalesce pela sua eventual aprovação. 
Indique a opção que contempla a(s) assertiva(s) correta(s). 
(A) I, II, III e IV.
(B) I, II e III, apenas. 
(C) II, III e IV, apenas. 
(D) I, apenas. 
(E) IV, apenas.(CORRETA)
17. (Delegado de Polícia/PC-ES – FUNCAB/2013) A Portaria n.º 104/2011, do Gabinete do Ministério da Saúde, definiu a relação de doenças de notificação compulsória em todo o território nacional. Joaquim, médico, ao tomar conhecimento de um paciente que estava com uma patologia descrita na referida normativa, por amizade ao mesmo, não comunicou a doença aos órgãos competentes, motivo pelo qual, ao ser descoberto tal fato, foi processado criminalmente. Na hipótese de antes do julgamento, ser editada nova normativa, retirando a referida patologia do rol de doenças de notificação compulsória, pode-se afirmar que: 
(A) deve incidir a retroatividade da lex mitior, considerando que alterou a matéria da proibição. 
(B) deve incidir a retroatividade do abolitio criminis, considerando que se alterou a matéria da proibição. (CORRETA)
(C) trata-se de lei excepcional ou temporária, portanto pode ser condenado, consoante preconiza o artigo 3.º do CP.
(D) não há como incidir a retroatividade da lei penal, em face de não ter sido alterado a matéria da proibição. 
(E) deve ocorrer a ultratividade da lei penal, pois se trata de norma penal em branco stricto sensu.
OITAVA PARTE
1. (82.º Promotor de Justiça – MP/SP) Numa das alternativas seguintes, se insere a asserção correta. Aponte- a. 
(A) Em matéria criminal, a culpa recíproca não produz efeitos quanto à fixação da pena. 
(B) Em tema de circunstâncias agravantes, ao referir-se a “velho”, o Código Penal estabelece o limite cronológico. 
(C) O autor de estupro qualificado pode ser beneficiado com indulto. 
(D) A contravenção de perturbação da tranquilidade exige o requisito típico “lugar público”. 
(E) A lei que dispõe sobre sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente possibilita a responsabilização penal da pessoa jurídica. (CORRETA)
2. (Juiz Federal/TRF 5.ª Região – 2007) Considerando os crimes contra o meio ambiente, julgue o item a seguir.
Conforme a teoria da dupla imputação, somente ocorrerá a responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes ambientais se houver a imputação simultânea do ente moral e da pessoa física que atua em seu nome ou em seu benefício. (CERTO)
3. (XIII Juiz Federal – 3.ª Região/SP-MS – 2006) Assinale a alternativa incorreta: 
(A) Quem executa extração de recursos minerais sem autorização da autoridade competente (Ibama, DNPM) comete o crime do art. 55 da Lei n.º 9.605/98 (executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida) em concurso formal com o delito do art. 2.º da Lei n.º 8.176/91 (constitui crime contra o patrimônio, na modalidade de usurpação, produzir bens ou explorar matérias-primas pertencentes à União, sem autorização legal ou em desa- cordo com as obrigações impostas pelo título autorizativo); 
(B) A responsabilização criminal da pessoa jurídica por crime ambiental – que exclui a responsabilidade das pessoas naturais autoras ou concorrentes para a realiza- ção do fato punível – é restrita por força da Lei n.º 9.605/ 98 às pessoas privadas. Recebida denúncia oferecida contra a pessoa jurídica é possível a impetração de habeas corpus visando o trancamento da ação penal; (CORRETA)
(C) Tanto a grafitagem quanto a pichação de qualquer edifício urbano ou monumento constitui crime contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural, previsto na Lei n.º 9.605/95; o mesmo ocorre se o agente sujá-los ou maculá-los, mas desde que atue intencionalmente. Entretanto, trata-se de infração de menor potencial ofensivo; 
(D) O chamado “crime de poluição” (art. 54 da Lei n.º 9.605/98) é um tipo penal aberto que abarca qualquer tipo de degradação da qualidade ambiental – visual, sonora, atmosférica, terrestre e da biosfera em geral –, mas sua correta conformação depende de perícia que permita avaliação de elementos normativos do tipo. Admite a forma culposa. Trata-se de delito que aceita conduta omissiva.
4. (85.º Promotor de Justiça – MP/SP) Em relação à responsabilidade penal das pessoas jurídicas, analise as seguintes afirmaçõese assinale a alternativa correta. 
I – Não é admitida no Direito brasileiro, em face da adoção pela lei dos princípios da pessoalidade e da culpabilidade, e da assertiva societas delinquere non potest. 
II – O reconhecimento da responsabilidade penal de pessoa jurídica por crime de poluição implica, pela impossibilidade de bis in idem, na não responsabilização penal pessoal dos diretores da sociedade, pelos mesmos fatos. 
III – O Direito Penal brasileiro admite a responsabilização penal da pessoa jurídica, prevendo a aplicação, exclusivamente, das penas de multa e prestação de serviços à comunidade. 
(A) Apenas a afirmação I é incorreta. 
(B) Apenas a afirmação II é incorreta. 
(C) Todas as afirmações são incorretas. (CORRETA)
(D) Apenas a afirmação III é correta. 
(E) Apenas as afirmações II e III são corretas.
5. (Juiz do Trabalho/TRT 23.ª Região – 2007) Analise as proposições abaixo formuladas, e marque a alternativa correta: 
I – Diz-se o crime consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; 
II – Diz-se o crime tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente; 
III – O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados; 
IV – Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 
V – Quanto ao conceito analítico de crime, há duas teorias, a primeira, denominada de tripartite, segundo a qual crime é todo fato típico, antijurídico e culpável e, a segunda, considera crime todo fato típico e antijurídico. 
(A) está correto apenas o item I;
(B) estão corretos apenas os itens I e II; 
(C) estão corretos apenas os itens I, II, III; 
(D) estão corretos apenas os itens I, II, III e IV; 
(E) todos os itens estão corretos.(CORRETA)
6. (II Defensoria Pública/SP – 2007) A diferença entre crime e contravenção penal está estabelecida 
(A) pelo Código Penal. 
(B) pela Lei de Contravenções Penais. 
(C) pela Lei n.º 9.099/95 (Juizados Especiais). 
(D) pela Lei de Introdução ao Código Penal. (CORRETA)
(E) pela Constituição Federal.
7. (87.º MP/SP – 2010) Assinale a alternativa correta: 
(A) ocorre a chamada adequação típica mediata quando o fato se amolda ao tipo legal sem a necessidade de qualquer outra norma. 
(B) o princípio da insignificância incide diretamente sobre a punibilidade do agente. 
(C) a exigência de um conteúdo material do crime não se satisfaz com a simples subsunção formal das condutas humanas. (CORRETA)
(D) a constitucionalização do Direito Penal limita-se à valorização do princípio da legalidade estrita e ao conteúdo formal do princípio da reserva legal.
 (E) a ultratividade in mellius da lei penal significa que a lei posterior aplica-se a eventos passados, salvo quando ela beneficia o réu.
DÉCIMA PARTE
1. (83.º Promotor de Justiça MP/SP): São elementos do fato típico: 
(A) conduta, relação de causalidade, antijuridicidade e tipicidade. 
(B) conduta, resultado, relação de causalidade e culpabilidade. 
(C) conduta, resultado, relação de causalidade e tipicidade. (CORRETA)
(D) conduta, resultado, antijuridicidade e culpabilidade. 
(E) conduta, resultado, nexo de causalidade e antijuridicidade.
2. (83.º Promotor de Justiça MP/SP): Pode-se afirmar que para a teoria 
(A) finalista da ação, crime é um fato típico, antijurídico e culpável, consistindo a culpabilidade no elo subjetivo que liga a ação ao resultado. 
(B) causalista ou naturalista da ação, a conduta não é tida como um simples comportamento humano nem como um puro fator da causalidade, mas sim como um comportamento que deve ser apreciado como ilícito ou reprovável. 
(C) teoria finalista da ação, a conduta é um comportamento humano simplesmente causal. 
(D) social, a ação é a conduta socialmente relevante, que não é questionada pelos requisitos do Direito, mas sim pelas leis da natureza. 
(E) causalista ou naturalista da ação, a conduta é um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistindo em fazer ou não fazer. (CORRETA)
3. (Defensoria Pública/MA – FCC/2009) No trajeto do transporte de dois presos para o foro criminal por agentes penitenciários, um deles saca de um instrumento perfurante e desfere diversos golpes contra o outro preso. Os agentes da lei presenciaram a ação desde o início e permaneceram inertes. Na conduta dos agentes 
(A) há amparo pela excludente de ilicitude do exercício regular do direito, deixando de agir por exposição do risco às próprias vidas. 
(B) a omissão é penalmente irrelevante porque a causalidade é fática. 
(C) não há punição porque o Estado criou o risco da ocorrência do resultado. 
(D) a omissão é penalmente relevante porque a causalidade é normativa. (CORRETA)
(E) a omissão é penalmente relevante porque a causalidade é fática-normativa.
4. (22.º Procurador da República – MPF): Crime é conduta típica, antijurídica e culpável. A partir desta definição estratiforme do delito, lembra-se o princípio nullum crimen sine conducta. Entretanto: 
I – a conduta compreende o fato humano voluntário e o involuntário; 
II – a conduta envolve a ação e a omissão, mas esta só tem relevância quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado; 
III – a conduta atípica tem relevância no Direito Penal; 
IV – a conduta humana é relevante para se verificar a ocorrência do delito, pois tem validade absoluta a parêmia latina societas delinquere non potest. 
Analisando as assertivas acima, pode-se afirmar que: 
(A) estão corretas as de números I e II; 
(B) estão corretas as de números II e III; (CORRETA)
(C) estão corretas as de números III e IV; 
(D) todas estão corretas.
5. (Magistratura Rondônia – PUC/PR/2011) A prática do crime e seu resultado lesivo exigem a relação de causalidade, tema de grande relevância para a questão da imputabilidade penal. Dado o enunciado, marque a única alternativa CORRETA. 
(A) O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa, sendo esta considerada como a ação ou omissão sem a qual o res- ultado não teria ocorrido. (CORRETA)
(B) A superveniência de causa relativamente independente não exclui a imputação quando esta, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. 
(C) A omissão é penalmente irrelevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. 
(D) A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; no entanto, os fatos anteriormente praticados são desconsiderados pela legislação penal. 
(E) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
6. (MAGISTRATURA/PB – CESPE/2011) A respeito da relação de causalidade, assinale a opção correta. 
(A) Considere que Márcia, com intenção homicida, apunhale as costas de Sueli, a qual, conduzida imediatamente ao hospital, faleça em consequência de infecção hospitalar, durante o tratamento dos ferimentos provocados com o punhal. Nesse caso, Márcia responderá por tentativa de homicídio. 
(B) O nexo causal consiste em mera constatação acerca da existência de relação entre conduta e resultado, tendendo a sua verificação apenas às leis da física, mais especificamente, da causa e do efeito, razão pela qual a sua aferição independe de qualquer apreciação jurídica, como a verificação da existência de dolo ou culpa por parte do agente. (CORRETA)
(C) Suponha que Jean, pretendendo matar seu desafeto Rui, tenha-lhe desferido dois tiros, que, apesar de atingirem a vítima, não tenham sido a causa da morte de Rui, que faleceu em decorrência do fato de ter ingerido veneno, de forma voluntária, dez minutos antes dos disparos. Nesse caso, Jean não responderá por nenhuma conduta típica. 
(D) Considere que a residência de Sara, idosa com setenta e cinco anos de idade, seja invadida por um assaltante,e Sara, assustada, sofra um ataque cardíaco e morra em seguida. Nesse caso, considerando-se o fato de a vítima ser idosa e o de que o agente tivesse conhecimento dessa condição, o ataque cardíaco será uma causa concomitante e relativamente independente à ação do agente, devendo este responder por tentativa de homicídio. 
(E) Suponha que Mara, com intenção homicida, desfira dois tiros em Fábio e que, por má pontaria, acerte apenas o braço da vítima, a qual, conduzida ao hospital, faleça em consequência de um desabamento. Nesse caso, Mara deverá responder por homicídio doloso consumado.
7. (87.º MP/SP – 2010) Assinale a alternativa incorreta: 
(A) segundo o princípio da especialidade, a norma específica derroga a norma geral, ainda que aquela contenha consequências penais mais gravosas. 
(B) segundo o princípio da consunção, na hipótese de crime progressivo, as normas que definem crimes mais graves absorvem as de menor gravidade. 
(C) o resultado da ação não pode ser atribuído ao agente na hipótese da existência de causa absolutamente independente, salvo se esta for preexistente. (CORRETA)
(D) nos crimes comissivos por omissão, o agente, que possui o especial dever de agir, abstém-se dessa atuação. 
(E) nos crimes de perigo abstrato, o perigo é objeto de presunção juris et de jure.
8. (Defensor Público/DPE-RR – CESPE/2013) No que diz respeito à relação de causalidade, à superveniência de causa independente e à relevância da omissão no direito penal, assinale a opção correta. 
(A) A teoria adotada pelo CP tem como inconveniente a possibilidade de se levar ad infinitum a pesquisa da causa, abrangendo todos os agentes das causas anteriores, sendo limitada pelo dolo ou culpa da conduta e do vínculo objetivo do agente com a ação. 
(B) A exclusão do nexo de causalidade ocorre nas concausas absolutamente independentes quando estas forem supervenientes, mas não ocorre quando estas forem preexistentes ou concomitantes. 
(C) A relevância causal da omissão diz respeito tão somente aos crimes omissivos próprios, em face da relação causal objetiva preconizada pelo CP. 
(D) De acordo com preceito expresso no CP, a relação de causalidade limita-se aos crimes materiais. (CORRETA)
(E) O CP adota a teoria da causalidade jurídica, uma vez que a causalidade relevante para o direito penal é aquela que pode ser prevista pelo agente, ou seja, que se encontra na esfera da previsibilidade, podendo ser mentalmente antecipada.
DÉCIMA PRIMEIRA PARTE
1. (85.º Promotor de Justiça MP/SP): Tendo em vista que, segundo Aníbal Bruno, “o tipo é por definição a fórmula descritiva das circunstâncias objetivas do crime”, os tipos anormais: 
(A) são os que contêm elementos normativos, como a expressão “sem justa causa”. 
(B) são os que contêm termos jurídicos, como “cheque”. 
(C) são os que contêm expressões que exigem juízo de valoração, como “dignidade”. 
(D) são os que contêm termos relativos a outras ciências, como “saúde”. 
(E) todas as alternativas acima são hipóteses de tipos anormais. (CORRETA)
2. (Juiz Militar TJM/SP – 2007): No crime de violação de segredo profissional, a expressão e circunstância elementar, “sem justa causa”, constitui, na análise do tipo penal, o seguinte aspecto:
(A) Elemento Objetivo. 
(B) Elemento Subjetivo. 
(C) Elemento Suspeito. 
(D) Elemento Adequativo.
 (E) Elemento Normativo.(CORRETA)
3. (23.º Procurador da República MPF): No tema tipicidade penal, é correto afirmar que os elementos normativos: 
(A) designam realidades, fenômenos ou coisas perceptíveis diretamente pelo intérprete; 
(B) são alcançados pelo dolo e expressam as tendências, intenções, os motivos especiais de agir e todos os demais fenômenos; 
(C) são constituídos por termos ou expressões que somente adquirem sentido quando integrados por um juízo de valor, preexistente em outras normas jurídicas ou ético- sociais; (CORRETA)
(D) não são encontrados nos tipos que definem os crimes contra o patrimônio e os crimes praticados por funcionário contra a administração em geral.
4. (20.º Procurador da República MPF): Para os que concebem a teoria dos elementos negativos do tipo: 
(A) o ponto de partida a tal teoria está na relação tipicidade- culpabilidade. 
(B) posicionam-se em compatível com o tipo avalorado. 
(C) posicionam-se em concepção compatível com o tipo indiciário. 
(D) posicionam-se em concepção compatível com o tipo como ratio essendi da antijuricidade. (CORRETA).
5. (3.º Concurso Defensoria Pública/SP – FCC) Assinale a alternativa correta. 
(A) Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais. 
(B) Nos tipos penais abertos a conduta não é totalmente individualizada. (CORRETA)
(C) O tipo penal define condutas e personalidades criminosas.
(D) A lei penal em branco é inconstitucional por conter delegação de competência. 
(E) Bens jurídicos relevantes são penalmente tutelados independentemente de tipo penal.
6. (Promotor de Justiça/MPE-RO – CESPE/2013) No que tange a ilicitude, causas de exclusão e excesso punível, assinale a opção correta. 
(A) Segundo a teoria diferenciadora, o estado de necessidade é causa de exclusão de ilicitude em face da razoabil- idade da situação fática. 
(B) É cabível a legítima defesa real contra a legítima defesa real decorrente de excesso por erro de tipo escusável. 
(C) Age no estrito cumprimento de dever legal o motorista de ambulância que, para salvar a vida de paciente conduzido ao hospital, ultrapassa a velocidade permitida na via e colide o veículo, causando lesão a bem jurídico de terceiro. 
(D) De acordo com a visão finalista do tipo, a concepção material de ilicitude permite a construção de causas supralegais de justificação. (CORRETA)
(E) Age em estado de necessidade agressivo o indivíduo que, ao caminhar em via pública, mata um cachorro que o ataca ao se soltar da coleira de seu dono.
DÉCIMA SEGUNDA PARTE
1. (Ministério Público/PR – 2011) Sobre o tipo dos crimes dolosos de ação, assinale a alternativa incorreta:
 (A) a imputação do resultado pressupõe, além da relação de causalidade, a criação de risco para o bem jurídico pela ação do autor e a realização do risco criado pelo autor no resultado de lesão do bem jurídico;
 (B) o dolo direto de 2.º grau abrange os efeitos colaterais representados como certos ou necessários pelo autor, determinantes de lesões a bens jurídicos, ainda que lamentados ou indesejados por este;
(C) o erro de tipo pode ter por objeto elementos descritivos ou normativos do tipo objetivo e, quanto ao tipo subjetivo, não pode incidir sobre o dolo, mas pode ter por objeto elementos subjetivos especiais, diversos do dolo; (CORRETA)
(D) o tipo subjetivo dos delitos de homicídio e lesões corporais é composto somente pelo dolo, e o tipo subjetivo dos delitos de furto, extorsão, falsidade ideológica e prevaricação é composto pelo dolo e por elementos subjetivos especiais, diversos do dolo; 
(E) o erro de tipo inevitável sobre elementos objetivos do tipo de homicídio (CP, art. 121, caput) e o erro de tipo evitável sobre elementos objetivos do tipo de aborto simples provocado pela gestante (CP, art. 124) não resultam em qualquer responsabilidade penal ao seu autor.
2. (MAGISTRATURA/PB – CESPE/2011) Assinale a opção correta a respeito do dolo. 
(A) O estudo do tipo subjetivo dos crimes dolosos tem por objeto o dolo, elemento subjetivo geral, excluído nas hipóteses de erro de tipo, sendo as intenções, tendências ou atitudes pessoais elementos subjetivos especiais existentes em conjunto com o dolo em determinados delitos. (CORRETA) 
(B) Considere que, durante a formação de uma tempestade, Lino tenha convencido Jorge a visitar determinada floresta na esperança de que um raio o atingisse de forma letal. Considere, ainda, que, de fato, Jorge tenha sido, na ocasião, atingido por um raio e falecido como consequência. Nesse caso, Lino deve responder pelo delito de homicídio na modalidade dolo eventual. 
(C) Os elementos normativos do tipo legal doloso, como osconceitos jurídicos empregados pelo legislador, não devem ser apreendidos conforme o seu significado comum, segundo uma valoração paralela ao nível do leigo, e sim, no sentido da definição jurídica respectiva. 
(D) As teorias do consentimento, da indiferença e da vont- ade de evitação não comprovada adotam, em relação ao dolo eventual, critérios fundados na representação, sendo o dolo eventual definido na teoria da vontade de evitação não comprovada como a atitude de aprovação do resultado típico previsto como possível, que deve agradar ao autor. 
(E) Suponha que, com intenção de fraudar o seguro que contratara, Mauro tenha instalado explosivos em embarcação de sua propriedade e detonado o dispositivo de explosão por meio de controle remoto antes de uma viagem programada. Suponha, ainda, que, em decorrência da explosão, a embarcação tenha sido destruída e a tripulação, morta. Nesse caso, com relação à conduta de Mauro, fica caracterizado o dolo de primeiro grau, ainda que as mortes não tenham sido por ele desejadas.
3. (Juiz do Trabalho/TRT 15.ª Região – 2013) A vista do ordenamento jurídico-penal brasileiro, e de acordo com a teoria finalista da ação, há crime doloso: 
(A) se o autor do fato, conquanto não deseje o resultado de dano ou perigo, esteja consciente de sua efetiva possibilidade e acredite poder evitá-lo; 
(B) se o autor do fato, conquanto não deseje o resultado de dano ou perigo, produza-o por meio de ação ou omissão voluntária, ainda que inconscientemente; 
(C) apenas se o autor do fato detiver, em relação aos elementos do fato típico, consciência atual (dimensão intelectiva) e intenção de produzir o resultado (dimensão volitiva); 
(D) imputável a pessoas jurídicas, em regime de strict liability, independentemente de participação do elemento humano; 
(E) se o autor do fato, conquanto não deseje o resultado de dano ou perigo, esteja consciente de sua efetiva possibilidade, resignando-se com ela.(CORRETA)
4. (Delegado de Polícia/PC-GO – UEG/2013) Lekão do Cerrado atira de longa distância em Buguelo, com a intenção de testar a eficácia do tiro da pistola que recentemente adquirira. No momento do disparo vislumbra que Buguelo, caso atingido, poderá morrer, tendo em conta o grande poder vulnerante da arma, conforme afiançado pelo vendedor; mesmo assim, aciona o gatilho, vindo o projétil atingir Buguelo que tomba morto na mata. Nessa situação, Lekão do Cerrado pratica um crime de: 
(A) perigo para a vida ou saúde de outrem. 
(B) homicídio doloso. (CORRETA)
(C) homicídio culposo. 
(D) disparo de arma de fogo.

Outros materiais