TECNOLOGIA DO TRANPORTE DE CARGA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA
GST0062-TECNOLOGIAS DO TRANSPORTE DE CARGA TURMA: 3004
PROFESSORA: MAISA 
MODAL AEROVIÁRIO
ALLAN FERREIRA 
DANIEL MEDEIROS 
DAYANA CRISTINA REIS
LEONARDO GUADAGNO
SANDRO LUIS 
2015
APRESENTAÇÃO
Com a grande visibilidade internacional que o Brasil obteve após o anúncio dos dois maiores eventos esportivos do mundo, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, as atenções e interesses nos negócios no país se intensificaram. Uma das áreas que mais se destacaram na projeção de crescimento no país foi o de transporte de cargas aéreas.
Em reportagem divulgada pelo site “Brasil Econômico” do 01/10/2014 o Brasil figurava entre os três países no mundo com potencial de crescimento nos quatro anos seguintes, indicando um próspero cenário futuro com a criação de novas empresas e aeronaves exclusivas para a finalidade de transporte de carga, num cenário financeiro cuja movimentação no ano de 2013 ultrapassou o montante de US$ 6,5 trilhões ao redor do mundo.
Mesmo após a retração da economia brasileira neste ano de 2015 e projeções econômicas nada animadoras para o próximo ano de 2016, o jornal “Valor Econômico” em matéria do dia 18/03/2015 expõe a necessidade de investimento no setor, apesar de toda a dificuldade do momento. 
Para nos localizarmos com relação a este importante modal logístico, faremos um pequeno parêntese para abordar o surgimento do transporte de carga aérea brasileira que teve seu início após a 2ª Guerra Mundial quando os aviões utilizados em missões militares foram cedidos pela FAB (Força Aérea Brasileira) ao Correio Aéreo Nacional (CAN), atual Correios.
Os aviões Douglas C-47 foram os primeiros modelos de aeronaves utilizadas no então embrionário sistema logístico de carga aérea brasileira:
Num país com dimensão continental como o Brasil, onde não há investimento suficiente para o desenvolvimento de todos os modais que resulta na não interligação e integração dos mesmos, o modal aeroviário de carga é de suma importância e relevância, já que existe locais onde somente esse meio de transporte é o mais eficaz, dada a dificuldade de conservação das rodovias, hidrovias, dutovias ou mesmo a inexistência delas. Apesar disso o modal aéreo ocupa uma pequena fatia do mercado conforme figura abaixo:
Uma das questões centrais na abordagem do assunto é o alto custo que envolve os investimentos, a manutenção e o custo final do serviço que abordaremos no decorrer deste trabalho.
Vale ressaltar que como qualquer outra atividade econômica o Transporte de Cargas Aéreas tem seus lados positivos e negativos e seus impactos socioambientais.
PRINCIPAIS EMPRESAS NACIONAIS AEREAS QUE OPERAM E OPERAVAM NO TRANSPORTE DE CARGA
 Com o baixo investimento devido ao custo alto do transporte aéreo o Brasil possui apenas duas grandes empresa nacional que trabalha com o transporte de cargas TAM e a GOL (TAM Cargo e GOLLOG)
A TAM CARGO é uma empresa brasileira que atua no mercado de logística. Fundada em 1997, a cargueira pertencente à TAM Linhas Aéreas, utiliza voos da companhia para entrega de carga em 45 aeroportos além de seu serviço terrestre atingindo mais de 3.900 cidades no Brasil e exterior. Sua sede fica localizada junto ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade de São Paulo. Possui frota aérea e frota terrestre.
A GOLLOG é um subsetor da empresa aérea Gol Transportes Aéreos que se destina ao transporte de cargas, possui 14 anos. Gollog conta com 103 unidades localizadas em 78 municípios brasileiros, que atendem a mais de 3.400 cidades, além de dez bases internacionais em Buenos Aires, Rosário e Córdoba (Argentina), Assunção (Paraguai), Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), Santiago (Chile), Montevidéu (Uruguai), Santo Domingo (República Dominicana), Punta Cana (República Dominicana), e Caracas (Venezuela).​
O Brasil teve algumas empresas nacionais de cargas aéreas que foram extintas.
Uma delas foi BETA CARGO - BRASIL EXPRESS TRANPORTE AÉREOS S/A foi uma empresa aérea especializada em transportes aéreos de carga. Foi fundada em 1994 e iniciou suas atividades em 1996. 
 Em 2010 paralisou suas atividades, após envolvimento em escândalos de corrupção em contratos com os Correios e teve sua concessão de funcionamento cassada pela ANAC em 2012. A empresa deixou dezenas de aeronaves sucateadas em vários aeroportos do Brasil. Muitas já foram desmontadas e leiloadas. Operava principalmente nos aeroportos de Guarulhos e no Internacional de Manaus.
 Outra empresa nacional extinta foi ITAPEMIRIM CARGO iniciou em janeiro de 1991 na aviação comercial de carga para voar de Viracopos, Campinas, para Manaus. Naquele ano, além das duas cidades citadas, operou também na rota Campinas—Galeão—Recife—Fortaleza. 
Em 1995 a Itapemirim, que possuía a maior frota cargueira da América do Sul, com 6 Boeing 727, estava operando nas cidades de Florianópolis e Porto Alegre, na Região Sul, Rio e São Paulo no Sudeste, Fortaleza, Recife e Salvador no Nordeste, Brasília no Centro-Oeste e Belém e Manaus na Região Norte. 
Em 1997 a empresa mantinha uma taxa média de ocupação de suas aeronaves em torno de 75%, além de alugar o Boeing 707 da Skymaster para realizar alguns vôos.
Em 1999 a Itapemirim Cargo vendeu dois de seus Boeing 727-100 à Gemini Cargo, de Angola e colocou suas outras quatro aeronaves 727 à venda. Era o início do fim.
Em 2000 a empresa, sem nenhuma aeronave, teve sua licença foi cassada pelo DAC— Departamento de Aviação Civil.
A Varig Logística S/A foi uma empresa aérea exclusiva para o transporte de cargas. Nasceu em 25 de agosto de 2000. Em 1993, a área da Varig específica para o transporte de carga recebeu o nome de VARIG CARGO. Três anos depois, recebeu um novo nome Varig Log, torna-se independente da Varig e se transforma em uma empresa sem limites de expansão.
Com a crise financeira da Varig, a companhia vendeu as suas subsidiárias Varig Engenharia e Manutenção e Varig Log para fazer caixa. Então em Janeiro de 2006, a Varig Log foi adquirida pela Volo Brasil S/A fruto da união do fundo de investimentos norte-americano Matlin Petterson e três empresários brasileiras. Esses depois o mesmo grupo comprou a VRG Linhas Aéreas S/A, parte saudável da antiga VARIG.
A VRG Linhas Aéreas foi vendida para a Gol Linhas Aéreas em 2007, mas a Varig Log continuou sob o comando da VOLO. Desde então começaram graves divergências entre os sócios norte-americanos e os brasileiros, a companhia entrou novamente em dificuldades financeiras e reduziu a frota de (24 em 2006 para 6 em 2008), deixando de voar para o exterior. No início de 2008 os sócios brasileiros foram afastados da gestão da empresa pela justiça paulista. Entretanto a empresa ficou em situação irregular, pois o código brasileiro de aeronáutica limita a 20% a participação de estrangeiros em companhias aéreas brasileiras. A ANAC deu o prazo de 60 dias para a regularização da empresa ou teria a licença de funcionamento cassada. Chan Lup Wai Ohira, irmã de Lap Chan (Um dos líderes do Mattlin Patterson), chinesa naturalizada brasileira comprou 80% das ações da empresa por simbólicos US$ 100.
Em 2009 a Varig Log entrou com um pedido de Recuperação Judicial na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, em São Paulo. No início de Fevereiro de 2012 a Varig Log fechou as portas para negociar as dividas com seus credores. A Justiça decidiu decretar a falência da empresa em Setembro de 2012.
ORGÃO REGULADOR
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é uma agência reguladora de nível federal.
	A ANAC tem o poder de:
	 
	Conceder concessões de serviços aéreos e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária
Regular essas concessões; 
Representar o Brasil em convenções, acordos, tratados e atos de transporte aéreo internacional com outros países ou organizações internacionais de aviação civil; 
Aprovar os planos diretores dos aeroportos; 
Compor, administrativamente, conflitos de interesse entre prestadores de serviços aéreos e de infraestrutura aeronáuticae aeroportuária (arbitragem administrativa); 
Estabelecer o regime tarifário da exploração da infraestrutura aeroportuária; 
contribuir para a preservação do patrimônio histórico e da memória da aviação civil e da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária; 
Regular as atividades de administração e exploração de aeródromos, inclusive as exercidas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Fonte:
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- Jornal “Valor Econômico” – Carga aérea atrai recursos, apesar da crise (18/03/2015): http://www.valor.com.br/empresas/3961052/carga-aerea-atrai-recursos-apesar-da-crise
- Site “Brasil Econômico” – Transporte de carga aérea se prepara para alta temporada (01/10/2014): http://brasileconomico.ig.com.br/negocios/2014-10-01/transporte-de-carga-aerea-se-prepara-para-alta-temporada.html
- Blog Aero-Brasil: http://fernandes-aerobrasil.blogspot.com.br/2008/12/o-transporte-de-cargas-por-via-area.html
- ILOS – Especialistas em Logística e Suply Chain: www.ilos.com.br
- http://www.voegol.com.br/gollog/a-gollog/paginas/default.aspx
- http://www.voegol.com.br/gollog/a-gollog/paginas/default.aspx
- http://www2.anac.gov.br/anac/atribuicoesAnac.asp
- http://www.anac.gov.br/Area.aspx?ttCD_CHAVE=7
- http://pt.slideshare.net/virnoka/geografia-dos-transportes-carga-area