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Aula - Helenismo

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HELENISMO
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Período Helenístico
(do grego, hellenizein – "falar grego", "viver como os gregos")
PERÍODO:
Entre a morte de Alexandre III (O Grande) da Macedônia em 323 
a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 147 a.C..
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A partir do ano 350 a.C., uma nova civilização começou a ascender politicamente e militarmente no Mundo Antigo. A Macedônia, sob o domínio do rei Felipe II, iniciou um processo de expansão territorial que rompeu com a hegemonia do mundo grego. 
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Sendo educado pelo filósofo grego Aristóteles, Alexandre entrou em contato com o conjunto de valores da cultura grega. Além disso, suas incursões pelo Oriente também o colocou em contato com outras culturas. Simpático ao conhecimento dessas diferentes culturas, o imperador Alexandre agiu de forma a mesclar valores ocidentais e orientais. É desse intercâmbio que temos definida a cultura helenística 
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O helenismo foi marcado pelo rompimento de fronteiras entre países e culturas. Quanto à religião houve uma espécie de sincretismo; na ciência, a mistura de diferentes experiências culturais; e a filosofia dos pré-socráticos e de Sócrates, Platão e Aristóteles serviu como fonte de inspiração para diferentes correntes filosóficas as quais veremos algumas agora.
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Caracterizou-se:
 Pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central.
Foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava.
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Helenismo:
Inicia-se com a conquista da Grécia pelos macedônios em 322 a.C..
Caracterizou-se pela interação da cultura grega clássica e oriental.
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Grécia sob poder do Império Romano
Polis grega desaparece como centro político.
Filósofos são cidadãos do mundo (kósmos)- período da filosofia cosmopolita.
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Mistura de religiões ou sincretismo religioso.
As fronteiras e divisão entre cidade-estado desapareceram
Surgem dúvidas e incertezas.
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Produção filosófica
continuação das atividades das escolas platônicas.
Substitui-se, a vida pública pela vida privada, 
tratando da intimidade, da vida interior do homem. 
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Sistemas ou Doutrinas
	Principais correntes que trazem explicações sobre a realidade:
 
Estoicismo
Epicurismo
Cinismo
Pirronismo -Ceticismo
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Epicurismo
	Fundador: Epicuro (324-271 a.C.)
Administração racional e equilibrada 
do prazer, é o princípio e o fim de uma vida feliz. 
prazeres duradouros: que encantam o espírito como. ex: artes, música etc. 
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prazeres imediatos, movidos pela explosão das paixões e que podem resultar em dor e sofrimento.
Buscavam a Ataraxia:
	 ausência de dor, quietude, serenidade.
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Prazeres Naturais e Necessários: Como é o caso de comer quando se tem fome e repousar quando se esta cansado. Não inclui os prazeres do amor e do desejo, pois estes causam a perturbação da alma e não são nem naturais nem necessários.
2. Prazeres Naturais e Não Necessários: Como é o caso de comer bem e vestir-se com apuro.
3. Prazeres Não Naturais e Não Necessários: São prazeres vazios, baseados em opiniões falsas, dentro os quais, o desejo de riqueza, poder e honras. Estes prazeres produzem a perturbação da alma e não aliviam a dor do corpo.
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O Epicurismo surge nos arredores de Atenas. Era uma escola conhecida por seus lindos jardins, nos quais Epicuro ministrava suas aulas, por isso ficou conhecida como “Filosofia do Jardim”.
 O Epicurismo se baseia em cinco pontos principais:
A realidade é plenamente penetrável e compreensível pela inteligência do homem.
2. Nas diversas situações o homem pode construir sua felicidade.
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3.	A felicidade significa a ausência de dores no corpo e perturbação na alma.
4. Para atingir esta paz e felicidade, o homem só precisa de si mesmo.
5. A felicidade não depende da nobreza, da riqueza, dos deuses, ou das conquistas exteriores, pois o homem só é feliz quando é autônomo e independente de condicionamentos exteriores.
 	No epicurismo a lógica e a física eram rudimentares, mas ambas estavam subordinadas à ética da arte de viver.
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A política
A POLITICA para Epicuro é a busca do poder, da fama e da riqueza. Ela é enganosa miragem, tão vazia quanto as coisas que busca. Neste sentido, a vida pública não enriquece o homem, mas o dispersa e dissipa.
A vida política não é natural, causa perturbações na alma e dores no corpo, comprometendo a felicidade. “Retira-te para dentro de ti mesmo, porque a coroa da serenidade é superior à coroa dos grandes imperadores”.
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OS QUATRO REMEDIOS PARA EVITAR O SOFRIMENTO
1. Vazios são os temores com relação aos deuses e ao além.
2. A morte não é nada, e deve ser encarada sem pavor.
3. O prazer bem entendido pode dar felicidade a todos.
4. O mal dura pouco e é suportável.
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Estoicismo
Fundador: Zenão de Cício (336-263 a.C.).
toda realidade é racional. Todos os seres fazem parte desta.
Somos deste mundo e, ao 
morrer, nos dissolvemos nele.
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o melhor caminho para a felicidade é o dever da compreensão.
Defendiam atitudes como: resistência ao sofrimento, indiferença ante riquezas materiais e coragem ante o perigo.
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A ÉTICA DO ESTOICISMO
Existem três princípios
1. Conservar-se a si mesmo.
2. Apropriar-se do próprio ser e de tudo que é necessário para a sua conservação.
3. Conciliar-se consigo mesmo, saber o que você é, possuir auto critica. Conciliar-se com as coisas que são conforme sua essência.
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Assim, a sabedoria e a virtude tornam o homem livre e feliz. Sabedoria e virtude significam erradicar e eliminar todas as paixões, tornar-se sereno e indiferente aos sofrimentos impostos pelo destino.
Trata-se da apatia estóica. Por ela, elimina-se toda a piedade, compaixão e misericórdia, pois estes são defeitos e vícios da alma. O sábio não se comove em favor de quem quer que seja; não é próprio do homem forte deixar-se vencer pela piedade e afastar-se da justa severidade.
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Pirronismo
	
	Fundador: Pirro de Eléia (365-275 a.C.) 
	nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto. (Ceticismo)
	
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contentar com as aparências das coisas, 
Desfrutar do que é captado pelos sentidos para viver feliz e em paz.
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Cinismo
	Diógenes, principal representante.
Filósofos que se propuseram a viver como cães da cidade, sem qualquer propriedade ou conforto. 
filosofia de Sócrates- procurar conhecer a si mesmo e desprezar bens materiais.
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Os cínicos achavam que as pessoas não precisavam se preocupar com a saúde, nem mesmo com o sofrimento e com a morte. E elas também não deveriam se atormentar com o sofrimento dos outros. Hoje em dia, quando empregamos as palavras “cínico” e “cinismo” estamos nos referindo, na maioria das vezes, a apenas este aspecto: o da impudência, da insensibilidade.

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