Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre AVALIAÇÃO DE RESERVAS DEPÓSITO MINERAL massa ou volume de rochas no qual uma ou mais substância mineral encontra–se concentrada de forma anômala, quando se compara com sua distribuição média na crosta. OCORRÊNCIA MINERAL: depósitos sem interesse JAZIDA MINERAL depósito provado e passível de ser economicamente aproveitado. JAZIDA OCORRÊNCIA MINERAL ESPAÇO E TEMPO Tecnologia disponível Mercado Custos baixos Reserva mineral Inferida Indicada Medida Reserva geológica Planejamento de Minas a Céu Aberto Processo de determinação do melhor plano de mineração de uma dada jazida objetivos da administração empresarial considerando todas as restrições físicas, geológicas, econômicas, operacionais Planejamento de Minas a Céu Aberto PLANEJAMENTO A longo prazo: limites físicos potencial econômico Operacional A curto prazo: extração Planejamento de Minas a Céu Aberto Planejamento flexíveis maximizar o lucro em cada instante da vida do empreendimento, atender às incertezas da industria mineral desconhecimento de detalhes geológicos da jazida, flutuações da demanda e na cotação do minério, dificuldades operacionais da lavra (mão de obra, equipamentos, clima, etc.) eventuais paralisação dos trabalhos, etc. Planejamento de Minas a Céu Aberto Bloco tridimensional Unidade de informação Volume a ser escavado armazenar recuperar atualizar mapear etc teor valor econômico posição espacial Seleção da alternativa mais lucrativa para a mineração Pesquisa geológica Blocos individualizados teores da substância útil contida espessura da camada mineralizada volume e tonelagem de minério lavra de cada bloco; espessura, volume e tonelagem de material estéril Teor de corte Variáveis lavra a céu aberto Teor de corte Relação estéril minério Rmax a maior quantidade de material estéril que pode ser removida extraída uma tonelada de minério, cujo teor médio t > t0. R(t/t) = Relação estéril / minério instantânea U(%) = Taxa de recuperação em metal ou substância útil na usina; V(%) = Preço de venda da tonelada de metal à saída da usina de concentração; M($/t) = Custo de lavra por tonelada de minério escavado; B($/t) = Custo de beneficiamento, tonelada de minério que entra na usina F($/h) = Incidência horária dos custos fixos, de capital, impostos, de cota de exaustão e outros de natureza indireta não incluídos os custos de produção P(t/h) = Produção horária da mina que é encaminhada a usina de beneficiamento E($/t) = Custo de remoção por tonelada de material estéril escavado Avaliação de reservas extensão da exploração e do desenvolvimento da jazida qualidade, a quantidade e a distribuição das variáveis método de extração método do processamento ritmo de produção e provável vida útil investimento necessário para desenvolver a jazida RISCOS ASSOCIADOS A UM PROJETO DE MINERAÇÃO Preços Inflação Juros Dívidas investimentos FINANCEIROS OPERACIONAIS GEOLÓGICOS Custos Fatores técnicos Falhas de equipamentos ritmo de produção recuperação metalúrgica Qualidade Quantidade Água Taludes Amostragem falhas Etapas básicas para estimativa de reservas Criação de um banco de dados Dados topográficos Qual e como foi feito o levantamento topográfico? Qual a seqüência de levantamento? Quantos levantamentos foram feitos? Dados analíticos Qual ou quais métodos utilizados Qual o grau de detecção dos mesmos Quais os controles de qualidades adotados Houve análise de rotina Ressalta-se que resultados analíticos errados influenciaram os teores médios da jazida como também na tonelagem Etapas básicas para estimativa de reservas Densidade Qual o método utilizado para determinar a densidade seca e a densidade úmida? Quantas medidas foram realizadas? Amostragem Qual o tamanho das amostras, Qual o critério escolhido para definir este tamanho Qual o espaçamento da malha de amostragem Confecção de mapas Mapa de localização dos furos Etapas básicas para estimativa de reservas Modelo geológico-morfológico para avaliação mapeamento de superfície, subterrâneo, furos de sonda, etc. aspectos morfológicos do deposito avaliado Controles geológicos existentes (estruturais, litológicos, etc.) Tipo de depósito. Ex: lenticular, estratiforme Características mineralógicas do depósito (minerais de ganga, minerais-minério). Etapas básicas para estimativa de reservas Variáveis a avaliar espessura(e) teor (t) densidade úmida e seca (du, ds) área de influencia (A) volume de influencia (V) tonelagem do minério (T) tonelagem do metal contido (Q) Etapas básicas para estimativa de reservas Espessura for constante teor médio tm é : Espessura for variável acumulações de teor e espessuras. teor médio Am é : Em = espessura média acumulada tm = teor médio espessura e a recuperação variáveis então avaliadas acumulações de recuperação. Rm = recuperação média teor médio tm densidade variável : Am metal = é a acumulação média de metal Am minério = é a acumulação média de minério tonelagem Métodos convencionais de avaliação aspecto espacial das amostras ênfase ao conceito de área ou volume de influencia empiricamente com base a apreciações pessoais disposição do espaçamento das amostras Não levam em conta características como dispersão ou variabilidade não fornecem o erro cometido na avaliação Métodos convencionais de avaliação Critérios utilizados Critérios analíticos Regra das trocas graduais Regra dos pontos mais próximos Critérios naturais ou intrínsecos Critérios empíricos Métodos convencionais de avaliação Critérios analíticos Regra das Trocas Graduais (ou da função linear) Regra dos Pontos mais Próximos (ou igual área de influência) Métodos convencionais de avaliação Critérios naturais Métodos convencionais de avaliação Critérios empíricos regra da generalização, utilizada geralmente nas fases iniciais da pesquisa. resultado técnico que a realiza quantidade e qualidade dos antecedentes e conhecimentos geológicos que disponha. Métodos convencionais de avaliação Critérios empíricos Vantagens pequenos investimentos rápidos permitem em curto prazo tomar decisões. base para limitar as bordas dos depósitos Desvantagens técnicas envolvidas dispor de um conhecimento geológico completo de um depósito é muito difícil. incerteza em relação aos teores é muito elevada, convencer a investidores Métodos convencionais de avaliação Isolinhas Polígonos Seções transversais Triângulos Inverso da distância (ID) Inverso do quadrado da distância (IQD) Métodos convencionais de avaliação Isolinhas regra das trocas graduais ilustrar graficamente as propriedades físicas e químicas. curvas que ligam pontos de igual valor curva de nível relevo em mapa topográfico isoteores (mesmo intervalos de teores) isópacas (mesma espessuras) isoacumulações (mesmas acumulações, isto é, o produto de espessura pelo teor). Métodos convencionais de avaliação Isolinhas traçada uma linha reta conjunto de valores interpolados, gradativamente e continuamente ligadas entre si os pontos de igual valor ligações a intervalos constantes As áreas planímetro cálculo do valor médio o mesmo é ponderado pelas áreas delimitadas pelas linhas de isoteores Métodos convencionais de avaliação Isolinhas tm = teor médio ponderado t0 = teor inferior t = intervalo de teor constante entre isolinhas A0 = área do corpo mineral delimitada pela isolinha com teor to A1 = área do corpo mineral com teor maior que t0 + t A2 = área do corpomineral com teor maior que t0 + 2t volume multiplicada a área (A0) pela espessura média A tonelagem do depósito multiplicação do volume do minério pela densidade. metal multiplicação da tonelagem do minério pelo teor médio Métodos convencionais de avaliação Isolinhas Métodos convencionais de avaliação Vantagens e aplicações depósitos minerais regularidade nas variações de espessura e teor. depósitos em que o teor e a espessura decrescem do centro para a periferia. impraticável depósitos estruturalmente falhados pequenos corpos, multi-elementos muito irregulares. forma de apresentação Este método é ótimo para planejamento mineiro, e se os teores de corte, espessura de corte etc., mudarem o mapa contínuo sendo válido. Métodos convencionais de avaliação Desvantagens exige um número de medidas razoáveis permitir a plotação das linhas. Se a distribuição dos pontos irregular , cometem-se erros grosseiros. A posição das isolinhas escala do mapa, intervalo adotado para a construção das mesmas, acuracidade da construção do mapa. Técnicos diferentes avaliações de reservas diferentes. muitas informações a sua construção fica difícil e confusa. recursos computacionais, ser minimizadas. não é operacional acréscimo constante de novas informações. É um método bastante trabalhoso. Métodos convencionais de avaliação Polígonos regra dos pontos mais próximos amostra influências metade das distâncias entre ela própria e as suas vizinhas. os polígonos retas perpendiculares às retas que unem os pontos amostrados forma dos polígonos variável forma da malha implantada Malha irregular polígono irregular Métodos convencionais de avaliação Polígonos Métodos convencionais de avaliação Polígonos Métodos convencionais de avaliação Polígonos Métodos convencionais de avaliação Vantagens e aplicações considerações teóricas geológicas e minerais. áreas de influência só há uma maneira de fazê-la técnicos diferentes , fornecem iguais resultados. existe continuidade da mineralização, com variações graduais, malha regular e inúmeros trabalhos. Corpos tabulares (camadas, veios espessos), grandes lentes, amas, são avaliados por este método. Porém ele não deve ser usado em depósitos cujo furos não possam ser bem correlacionados, corpos pequenos e de distribuição errática. Como cada polígono é calculado individualmente, é possível adicionar reservas de novos blocos sem necessidade de reavaliar as anteriores. Métodos convencionais de avaliação Desvantagens informações de pesquisa irregular, a polígonos variados. qualquer polígono muito grande amostras isoladas, influenciará muito na avaliação final depósito é pobremente ilustrado Os valores das bordas produzem polígonos não fechados. não tira o melhor proveito da informação disponível furos dispostos no interior dos blocos. Isto pode causar sobre-estimativas ou subestimativas. Métodos convencionais de avaliação Desvantagens parametrização de reservas critérios de cortes, verdadeira seleção de reservas recuperáveis Em depósitos heterogêneos uma grande quantidade de informações de pesquisa. adaptações a zona de influência máxima , que não deve ser ultrapassada. os polígonos se fecham nas bordas das interpretações geológicas. malhas de irregulares com furos inclinados diferentes profundidade o depósito é dividido em fatias constantes para as quais são então analisados os polígonos resultantes Os valores das bordas produzem polígonos não fechados. Métodos convencionais de avaliação regra das trocas graduais (método standard) regra dos pontos mais próximos (método linear) corpo é dividido em blocos construção de seções paralelas ou não intervalos constantes ou não perpendiculares à direção do corpo ou a diferença de níveis, Seções transversais Métodos convencionais de avaliação Seções transversais Método padrão padronizar seções Os atributos seções cálculo de reservas bloco o limite entre duas seções blocos da periferia utiliza-se uma única seção fins ilustrativos do que para cálculos reflete a forma do depósito. Métodos convencionais de avaliação Seções transversais Método padrão Métodos convencionais de avaliação Seções transversais Método linear única diferença bloco o volume compreendido na semi-distância entre seções os atributos de cada seção semi-distância da seção mais próxima Métodos convencionais de avaliação Seções transversais Método linear Métodos convencionais de avaliação Seções transversais Método linear Métodos convencionais de avaliação Vantagens e aplicações uso na vertical como na horizontal em um plano inclinado avaliação de corpos bem definidos e grandes, as espessuras e teores possuem suaves variações. cada seção deverá ter uma boa representação das propriedades físicas e químicas do depósito Deve-se evitar interpolação e a extrapolação de resultados Métodos convencionais de avaliação Vantagens e aplicações planímetro da área mineralizada. seções forma e tamanhos semelhantes diferenças entre as seções > maiores 40%, deve-se fórmula de tronco de cone: Métodos convencionais de avaliação Desvantagens Grande número de trabalhos de pesquisa haja um número de amostras suficientes Trabalhos de pesquisa com espaçamento regular, localizados na seção ou próximos da seção. Trabalhos de pesquisa distribuídos igualmente em todas as seções. Métodos convencionais de avaliação Desvantagens mostra bem o duas faces do bloco não se conhece o que ocorre no interior do mesmo. seções não serem paralelas série de correções, Métodos convencionais de avaliação regra das trocas dos pontos mais próximos ou igual à área de influência. os planos do corpo são divididos retículos de triângulos Cada um dos triângulos representa a base de um prisma triangular As arestas atributo do bloco (espessura, teor, acumulação, etc.) depósito mineral substituído como um todo por blocos prismáticos de base triangular Triângulos Métodos convencionais de avaliação regra das trocas dos pontos mais próximos ou igual à área de influência. Os serviços de pesquisa (poços ou furos) distribuídos de modo regular ou irregular. Triângulos Métodos convencionais de avaliação distribuição de serviços irregular , cada furo compartilhará com a vizinhança cálculos precisos triângulos eqüiláteros áreas trapezoidais e formar os triângulos que apresentem menor base possível Triângulos Métodos convencionais de avaliação Para o cálculo do volume do prisma da base triangular, com arestas iguais a a1, a2 e a3 Triângulos Tonelagem de minério é multiplicado o volume do prisma pela densidade média dos furos de sondagens do triângulo. Métodos convencionais de avaliação Vantagens e aplicações Analítico não geologia e as características minerais corpos grandes sedimentares e depósitos disseminados por malha regular. Quando as variáveis decrescem do centro para as bordas não deve ser utilizado. O procedimento para avaliar reservas é simples fórmulas do tronco do prisma, Métodos convencionais de avaliação desvantagens É difícil, conciliar os limites do corpo com os limites da linha que limita externamente os triângulos. Triângulos não forem eqüiláteros os valores de teores devem ser ponderados não somente pela espessura de cada furo, como também pelos ângulos dos triângulos, comprimento dos lados, da distância de cada furo ao centro de gravidade e das respectivas áreas de influência de cada furo. A precisão do método depende da maneira em que a área é dividida, da forma dos triângulos e do seu número. Métodos convencionais de avaliação regra das trocasgraduais avaliação de reservas, o atributo (ou uma outra variável qualquer) de um bloco é calculado por interpolação na sua vizinhança obedece lei de proporcionalidade f(distância) Inverso da distância inverso da distância inverso do quadrado da distância ponderação de ordem 2 distância de ponderação aumenta, o valor estimado mais dependente da amostra mais próxima. Métodos convencionais de avaliação Inverso da distância teor do bloco tb = teor estimado do bloco B tfi = teor do furo i di = distância do furo i ao centro do bloco B Métodos convencionais de avaliação Inverso da distância Métodos convencionais de avaliação Inverso do quadrado distância Justificativa obedece à hipótese do potencial químico. as atrações são inversamente proporcionais ao quadrado da distância, (depósitos se produzem por intercâmbio iônico ou por diferenças de potencial químico) teor médio Métodos convencionais de avaliação Vantagens e aplicações fornece resultados mais fiéis A avaliação de um bloco as amostras externas evitadas sobre-estimativas ou sub-estimativas. método simples de calcular Inverso do quadrado distância Métodos convencionais de avaliação desvantagens Procedimento puramente matemático que não leva em conta considerações geológicas. amostra no centro do bloco, o ponderador é infinito Inverso do quadrado distância Métodos convencionais de avaliação desvantagens não leva em conta a distribuição dos furos entre si Inverso do quadrado distância Métodos convencionais de avaliação desvantagens Inverso do quadrado distância tocti = teor da octante di = distância do furo Métodos convencionais de avaliação desvantagens nem a forma nem tamanho do bloco Inverso do quadrado distância Métodos convencionais de avaliação desvantagens anisotropias do corpo de minério ponderadores Inverso do quadrado distância Métodos estatísticos variabilidade ou dispersão da mineralização, teoria das probabilidades calcular o erro cometido na avaliação A estimativa de reservas deposito mineral através da estatística clássica teoria das probabilidades ou seja no estudo de variáveis aleatórias ou independentes. variabilidade aleatória tomar valores diferentes em diferentes lugares de observação uma determinada independência de um lugar ao outro. considera-se variáveis como espessura, teor são variáveis aleatórias. Métodos estatísticos Permitem medir o erro que se comete ao fazer uma estimativa de reservas calcular um valor representativo do deposito, permite conhecer de acordo com o grau de precisão desejado, a variação que se pode esperar em torno de um valor verdadeiro do deposito. Métodos estatísticos (Conceitos) Distribuição de freqüência Observada Verdadeira Referência (teórica) Conhecida A que interessa Teórica (probabilidade) Objetivo da estatística Distribuição teórica que melhor se ajusta à distribuição amostral. distribuição inferências em relação à distribuição verdadeira Métodos estatísticos (Conceitos) Definição do problema Distribuição teórica Normal lognormal Testes Favoráveis representativa Desfavoráveis erros de amostragem Métodos estatísticos (Conceitos) Representação gráfica de uma distribuição de freqüência Tabulação de dados amostragem em categorias Distinção de categorias = classes O número de cada classe = freqüência de classe Cada classe limite superior e inferior ou ponto médio Referências
Compartilhar