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ALFA-Faculdade de Almenara
 PROGRAMA DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA
 
 MICROBÍOLOGIA E
 IMUNOLOGIA CLÍNICA
 ALMENARA/MG
 NOVEMBRO/ 2014 
 ALFA-Faculdade de Almenara
Trabalho apresentado à Faculdade ALFA-Almenara,
no curso de farmácia, para aquisição de nota parcial
 disciplina: MICROBÍOLOGIA IMUNOLOGIA CLÍNICA 
 ministra pelo professor(a): PATRÍCIA CARDOSO
 
 ALMENARA/MG
 NOVEMBRO/2014 
 ESPIROQUETAS/ SÍFILIS 
 
 BRENDA MEIRELES
 CARLA DE JESUS
 GABRIELA MOREIRA
 MARISTANE BOTELHO
 SIMONE MOREIRA
 THUANY MARTINS
 VÍLVIA MARIANA
 WARLA OLIVEIRA
 
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................04
DESENVOLVIMENTO.........................................................05
5/1-OBJETIVO........................................................................
5/2-TRANSMISSÃO...............................................................
5/3-SINTOMAS.......................................................................
5/3.1-SÍFILIS PRIMÁRIA........................................................
5/3.1.2-SÍFILIS SECUNDÁRIA..............................................
5/3.1.3-SÍFILIS TERCIARIA...................................................
5/3.1.4-SÍFILIS CONGÊNITA................................................
5/4-EPIDEMIOLOGIA........................................................
5/5-PATOGÊNESE...............................................................
5/6-DIAGNÓSTICO .............................................................
5/7-TRATAMENTO...............................................................
5/8-PREVENÇÃO..................................................................
CONCLUSÃO.......................................................................06
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................07
INTRODUÇÃO 04
 A Sífilis, também chamada de cancro duro ou Lues é uma doença infectocontagiosa, de difícil cura, cujo agente causador é o Treponema pallidum.A principal via de transmissão é através do contato sexual, mas também pode ser transmitida da mãe para o feto durante a gravidez ou no momento do nascimento, resultando em sífilis congênita. OS sinais e sintomas da sífilis variam dependendo da fase atual em que se apresente (primária, secundária, latente e terciária).[]Apesar de seus sintomas, a sífilis foi conhecida como a grande imitadora[][] devido às suas apresentações atípicas freqüentes. O diagnóstico é feito geralmente através de testes de sangue, no entanto, a bactéria também pode ser detectada utilizando microscopia de campo escuro. A sífilis pode ser tratada efetivamente com antibióticos, especialmente a penicilina G, de preferência por via intramuscular ou via intravenosa se for um caso de neurosífilis, ou ainda ceftriaxona para aqueles que têm alergia à penicilina e doxiciclina ou azitromicina por via oral.
 DESENVOLVIMENTO 05
5/1-OBJETIVO
Identificar os casos de Sífilis para subsidiar as ações de prevenção e controle desse agravo, intensificando-as,e conhecer o perfil epidemiológico dessa doença, no Brasil, e suas tendências.
 
 5/2- TRANSMISSÃO
É transmitida por meio das relações sexuais desprotegidas com alguém infectado (sífilis adquirida). O contato com as lesões contagiantes (cancro duro e lesões secundárias) pelos órgãos genitais é responsável por 95% dos casos de sífilis. Outras formas de transmissão da doença são as transfusões de sangue contaminado ou da mãe infectada para o filho em qualquer fase da gestação ou no momento do parto (sífilis congênita). A sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal. 
 O diagnóstico se dá por meio do exame de sangue e deve ser pedido no primeiro trimestre da gravidez. Quem não fez pré- natal, deve realizar o teste antes do parto. O maior problema da sífilis é que, na maioria das vezes, as mulheres não sentem nada e só vão descobrir a doença após o exame. 
 5/3-SINTOMAS 
A sífilis pode apresentar em um dos quatro diferentes estágios: primária, secundária, latente e terciária,[]e também pode ocorrer de forma congênita.[] Foi referida como "a grande imitadora" por Sir William Osler devido às suas variedade de apresentações.
5/3.1-Sífilis primária
A sífilis primária é normalmente adquirida por contato sexual direto com as lesões infecciosas de outra pessoa.[]Cerca de 3 a 90 dias após a exposição inicial (média de 21 dias) uma lesão de pele, chamado de cancro, aparece no ponto de contato[] Esta é classicamente (40% das ocorrências) uma única ulceração da pele firme, indolor, que não coça com uma base limpa e bordas nítidas entre 0,3 e 3,0 cm de tamanho.[]A lesão, no entanto, pode assumir praticamente qualquer formato[] Na forma clássica, a lesão evolui a partir de uma mácula para uma pápula e, finalmente, para uma erosão ou úlceração.[]Ocasionalmente, lesões múltiplas podem estar presentes (~ 40%),[]com múltiplas lesões sendo mais comuns quando co-infectadas com o HIV. As lesões podem ser dolorosas ou leves (30%), e podem ocorrer fora dos órgãos genitais (2–7%). A localização mais comum nas mulheres é o colo do útero (44%), o pénis em homens heterossexuais (99%) e em homens homossexuais no ânus e intestino reto (34%).[]É comum o aumento de tamanho de linfonodos (80%) na região próxima da área afetada,[]ocorrendo sete a 10 dias após a formação do cancro[] A lesão pode persistir durante de 3 a 6 semanas sem tratamento.[]
5/3.1.2-Sífilis secundária
 A apresentação típica da sífilis secundária é uma erupção cutânea nas palmas das mãos e plantas dos pés. A sífilis secundária é a seqüência lógica da sífilis primária não tratada e é caracterizada por uma erupção cutânea que aparece de 1 a 6 meses (geralmente 6 a 8 semanas) após a lesão primária ter desaparecido. Esta erupção é vermelha rosácea e aparece simetricamente no tronco e membros, e, ao contrário de outras doenças que cursam com erupções, como o sarampo, a rubéola e a catapora, as lesões atingem também as palmas das mãos e as solas dos pés. Em áreas úmidas do corpo se forma uma erupção cutânea larga e plana chamada de condiloma lata. Manchas tipo placas também podem aparecer nas mucosas genitais ou orais.O paciente é muito contagioso nesta fase. Os sintomas gerais da sífilis secundária mais relatados são mal-estar (23%-46%), cefaleia (9%-46%), febre (5%-39%), prurido (42%) e hiporexia (25%). Outros, menos comuns, são dor nos olhos, dor óssea, artralgia, meningismo, irite e rouquidão[].Sinais mais específicos ocorrem nas seguintes frequências: exantema (88%-100%), linfadenopatia (85%-89%), cancro primário residual (25%-43%), condiloma plano (9%-44%), hepatoesplenomegalia (23%), placas mucosas (7%-12%) e alopecia (3%- 11%)[]
 A sífilis secundária, algumas vezes conhecida como uma doença de mil-faces, pode apresentar inúmeros sintomas comuns a várias outras doenças como febre baixa em alguns períodos, sudorese intensa ao dormir (infecção crônica[]e manchas avermelhadas pelo corpo. A sífilis secundária também pode ocasionar episódios esporádicos de erupções ulcerativas na pele, de difícil regressão, episódios de otite, episódios de problemas oftalmológicos, episódios de problemas nos rins e episódios de problemas cardiovasculares que muitas vezes surgem e regridem sem a necessidade de nenhum tratamento específico. Outro sintoma importante são dores de coluna e dores de cabeça frequentes, que podem ser indicativos de um quadro de neurossífilis. Manifestações raras incluem meningite aguda, que acontece em aproximadamente 2% de pacientes, hepatite, doença renal, gastrite, proctite, colite ulcerativa, artrite, periostite, neurite do nervo óptico, irite, e uveíte[.
5/3.1.3-Sífilis terciária
Lesão no nariz devidos à sífilis terciária
O terceiro estágio da infecção ocorre em um a dez anos, com casos de até 50 anos para que a evolução se manifeste.Esta fase é caracterizada pela formação de gomas sifilíticas, tumorações amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas, mas que podem ocorrer em diversas partes do corpo, inclusive no esqueleto. Outras características da sífilis não tratada incluem as juntas de Charcot (deformidade articular), e as juntas de Clutton (efusões bilaterais do joelho). As manifestações mais graves incluem neurossífilis e a sífilis cardiovascular.
Complicações neurológicas nesta fase incluem a "paralisia geral progressiva" que resulta em mudanças de personalidade, mudanças emocionais, hiperreflexia e pupilas de Argyll Robertson, um sinal diagnóstico no qual as pupilas contraem-se pouco e irregularmente quando os olhos são focalizados em algum objeto, mas não respondem à luz; e também a Tabes dorsalis, uma desordem da medula espinhal que resulta em um modo de andar característico. Complicações cardiovasculares incluem aortite, aneurisma de aorta, aneurisma do seio de Valsalva, e regurgitação aórtica, uma causa freqüente de morte. A aortite sifilítica pode causar o sinal de Musset (um subir e descer da cabeça acompanhando os batimentos cardíacos, percebido por Musset primeiramente em si próprio).
5/3.1.4-Sífilis congênita
Sífilis congênita é a sífilis adquirida pelo infanto no útero materno, geralmente quando a mãe é portadora da sífilis em estágio primário ou secundário. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, 40% dos nascimentos de mães sifilíticas são nascidos mortos, 40 a 70% dos sobreviventes estão infectados e 12% destes irão morrer nos primeiros anos de vida. É a infecção congênita mais comum no Brasil, acometendo cerca de 1:1.000 nascidos.Suas manifestações incluem alterações radiográficas, dentes de Hutchinson (incisivos centrais superiores espaçados e com um entalhe central); "molares em amora" (ao sexto ano os molares ainda tem suas raízes mal formadas); bossa frontal; nariz em sela; maxilares subdesenvolvidos; hepatomegalia (aumento do fígado); esplenomegalia (aumento do baço); petéquias; outras erupções cutâneas; anemia; linfonodomegalia; icterícia; pseudoparalisia; e snuffles, nome dado à rinite que aparece nesta situação. Os "Rhagades" são feridas lineares nos cantos da boca e nariz que resultam de infecção bacteriana de lesões cutâneas. A morte por sífilis congênita normalmente ocorre por hemorragia pulmonar.
O exame de VDRL geralmente é realizado no pré-natal para o rastreamento de sífilis em gestantes. O tratamento na gravidez com penicilina G benzatina previne o desenvolvimento da doença congênita.]
[]
5/4-EPIDEMIOLOGIA
 A sífilis supostamente infectou 12 milhões de pessoas em todo o mundo em 1999, com mais de 90% dos casos em países em desenvolvimento. Depois de diminuir drasticamente desde a ampla disponibilidade de penicilina na década de 1940, as taxas de infecção têm aumentado desde a virada do milênio, em muitos países, muitas vezes em combinação com o vírus da imunodeficiência humana o HIV. Isto tem sido atribuído em parte às práticas sexuais inseguras, o aumento da promiscuidade, a prostituição e a diminuição do uso de preservativos[].[][]
 []
5/5-PATOGÊNESE
 . A penetração do treponema é realizada por pequenas atrasões decorrentes da relação sexual.
.O treponema atinge o sistema linfático regional e, por disseminação hematogênica, outras partes do corpo.
.A resposta da defesa local resulta em erosão e exulceração no ponto de inoculação.
5/6-DIAGNÓSTICO 
Microscopia de campo escuro com espiroquetas
Antes do advento do teste sorológico (sorologia de lues ou VDRL – acrónimo inglês para laboratório de investigação de doença venérea), o diagnóstico era difícil e a sífilis era confundida facilmente com outras doenças. Hoje em dia, o VDRL é amplamente utilizado como exame de rastreio. Após o estágio primário, algumas vezes negligenciado pelo paciente ou simplesmente associado como uma consequência natural pelo contato sexual (na falta de informações amplas sobre a doença), a sífilis entra na fase secundária. Dos pacientes tratados no estágio secundário, cerca de 25% deles não se lembram dos sinais do contágio primário[] Nessa fase, diagnosticar a doença é extremamente difícil tanto para o paciente como para um médico.
Caso a sífilis não seja identificada no seu estágio primário (10 a 90 dias) ou no seu estágio secundário (1 a 6 meses, mas que também pode perdurar por anos na sua forma latente ou assintomática[]), a sífilis entra no estágio terciário. Nessa fase o diagnóstico é bem preciso mas várias sequelas podem advir da doença.
5/7-Tratamento
 O tratamento é feito com antibióticos, especialmente penicilina. Deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença e estendido aos parceiros sexuais. 
 A sífilis é tratável e é importante iniciar o tratamento o mais cedo possível, porque com a progressão para a sífilis terciária, os danos causados poderão ser irreversíveis, nomeadamente no cérebro.
 A penicilina G é a primeira escolha de antibiótico. O tratamento consiste tipicamente em penicilina G benzatina durante vários dias ou semanas. Indivíduos que têm reações alérgicas à penicilina (i.e., anafilaxia) podem ser tratados efetivamente com tetraciclinas por via oral. Grávidas só podem ser tratadas com penicilina.
 O tempo de tratamento da sífilis depende do estágio da doença.[]
Sífilis primária, secundária ou latente precoce (menos de 1 ano) = Penicilina benzatina 2.4 milhões de unidades em dose única.
Sífilis com mais de 1 ano de evolução ou de tempo indeterminado = Penicilina benzatina 2.4 milhões de unidades em 3 doses, com uma semana de intervalo entre cada.
5/8-PREVENÇÃO
A transmissão sexual pode ser prevenida através do uso de preservativos. A transmissão vertical pode ser prevenida através do rastreio durante o pré-natal das gestantes, que devem ser tratadas assim que estabelecido o diagnóstico.
As lesões iniciais são contagiosas e devem ser examinadas com luvas.
CONCLUSÃO 06 
A sífilis é uma doença de fácil diagnóstico e, seu tratamento, quando executado precocemente, é rápido, não deixa seqüelas e, é de baixo custo.
O uso imprescindível dos EPIs, bem como a execução de todos os procedimento de biossegurança,a fim de não apenas evitar a contaminação cruzada entre os pacientes mas, também a contaminação do próprio profissional de saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 07 
WWW.ebah.com.br
www.medicinanet.com.br

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