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Trabalho “A Educação é sempre uma obra inacabada; há a cada dia, muito a comemorar e muito mais a fazer!” ESCOLA ESTADUAL “DR. GERALDO PARREIRAS” Avenida Aeroporto – Vila Tanque – João Monlevade –Telefone: 3852-3066 TRABALHO DE SISTEMAS ECONÔMICOS Nomes: Amanda, Débora, Marcos, Natália Nardele, Sander, Stefanne. . É uma verdade reconhecida na filosofia que uma teoria justa sempre será confirmada através da experiência. Thomas Robert Malthus Bela Vista de Minas / 2018 DAVID RICARDO E MALTHUS Thomas Robert Malthus David Ricardo BIBLIOGRAFIA DE DAVID RICARDO David Ricardo (1772-1823) foi um economista britânico, um dos mais influentes de sua época. Deixou importantes contribuições para o pensamento econômico mundial. David Ricardo (1772-1823) nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 18 de abril de 1772. Seu pai era um judeu holandês que fez fortuna na Bolsa de Valores. Desde os 14 anos já demonstrava grande aptidão para o negócio do pai e com ele aprendeu os conceitos básicos de finanças. Com 21 anos, por desentendimentos religiosos, rompeu com sua família, converteu-se ao protestantismo unitarista e casou-se com uma quacre. Continuou com suas atividades na bolsa e logo fez fortuna, passando a se dedicar à literatura e à ciência, especialmente à matemática, física e geologia. Em 1799, com a leitura da obra de Adam Smith, A Riqueza das Nações, passou a se interessar pela economia. Escreveu: “O Alto Preço do Ouro, uma Prova da Depreciação das Notas de Banco”. Sua teoria foi aceita por um comitê da Câmara dos Comuns, o que lhe deu grande prestígio. Em 1814 aposentou-se de suas atividades profissionais e refugiou-se em sua propriedade rural em Gloucestershire. Nessa época escreveu “Ensaio Sobre a Influência de um Baixo Preço do Cereal Sobre os Lucros do Capital” (1815). Em 1817 escreveu “Princípios da Economia Política e Tributação”, onde são analisadas as leis que determinam a distribuição de tudo o que poderia ser produzido pelas três classes da comunidade: os proprietários da terra, os trabalhadores e os donos do capital. Em sua teoria de distribuição, ele concluiu que os lucros variam inversamente aos salários, que sobem ou caem em linha com o custo das necessidades. David Ricardo tornou-se conhecido por suas teorias, entre elas destacam-se: “a teoria das vantagens comparativas”, que constituem a base essencial da teoria do comércio internacional, onde demonstrou que duas nações podem beneficiar-se mutuamente do comércio livre, mesmo que uma delas seja menos eficiente na produção de todos os tipos de bens do que o seu parceiro comercial. Em sua “teoria da renda da terra”, David Ricardo procurou interligar os preços dos cereais à repartição da renda, ao aumento da população, ao preço da renda da terra, às vantagens recíprocas do comércio internacional e ao nível de salário e subsistência dos trabalhadores. Em 1819, David Ricardo entrou para o Parlamento Inglês, onde denunciou os excessos das finanças e da grande emissão de notas por parte do governo britânico, levando a uma depreciação da moeda. Seu prestígio como economista fez com que suas teorias sobre o livre comércio fossem recebidas com respeito, embora não fosse totalmente aceita pelos comuns. David Ricardo faleceu em Gatcombe Park, em Gloucestershire, Inglaterra, no dia 11 de setembro de 1823. BIBLIOGRAFIA DE MALTHUS Thomas Malthus (1766-1834) foi um economista, sociólogo e clérigo anglicano inglês, cujo pensamento social e econômico girava em torno de sua teoria sobre o crescimento da população, que segundo ele, enquanto os meios de subsistência crescem em progressão aritmética, a população cresce em progressão geométrica, havendo necessidade de um controle da natalidade. Thomas Malthus nasceu em Dorbing, Inglaterra, no dia 13 de fevereiro de 1766. Filho de um rico proprietário rural, amigo do filósofo David Hume, e seguidor fiel da filosofia de Jean-Jacques Rousseau. Inicialmente, Malthus foi educado em casa, e só em 1784, com 18 anos, ingressou no Jesus College de Cambridge, onde se graduou em 1788. Em 1791 obteve a licenciatura. Em 1797 ordenou-se sacerdote da Igreja Anglicana. Teoria de Thomas Malthus Em 1798, Thomas Malthus publicou, de forma anônima, a primeira edição de “Ensaios Sobre o Princípio da População”. O livro nasceu como resultado das discursões de Malthus com seu pai, que influenciado pelo filósofo William Gowin, afirmava que a miséria era consequência do mau desempenho das instituições e que a terra só poderia alimentar a todos os seres humanos se houvesse melhoras na assistência pública à população pobre, para se conseguir uma maior igualdade social. Malthus diferia radicalmente dessa teoria, pois acreditava que o crescimento demográfico era maior do que os meios de subsistência, pois enquanto a população cresce em progressão geométrica, a produção de alimentos se da em progressão aritmética. Malthus percebeu que o crescimento populacional havia dobrado entre os anos de 1785 e 1790, em consequência da grande produção de alimentos, das melhores condições sanitárias e do aperfeiçoamento no combate às doenças, resultado da Revolução Industrial ocorrida nessa época. Malthus acreditava que o aumento ilimitado da população poderia encontrar dois obstáculos, um repressivo que seriam: as epidemias, guerras e a miséria, e os preventivos que seriam: A sujeição moral de retardar o casamento, a abstenção de relações sexuais antes do casamento ou no próprio matrimônio, e ter somente o número de filhos que pudesse sustentar. Em 1803, a obra foi reeditada com importantes modificações, amenizando algumas teses mais radicais da primeira edição. Numerosos autores provaram a incompatibilidade das duas progressões, principalmente depois que os adeptos do “Malthusianismo” exageraram seus princípios. Com o tempo, sua teoria foi incorporada à teoria econômica, atuando como freio para teses mais otimistas. Em 1805, Thomas Malthus passou a lecionar História e Economia Política na Est Company’ College de Heileybury. Em 1819 foi eleito membro da Royal Society. Em 1811, conheceu o já importante economista David Ricardo, com quem manteve grande amizade, apesar de suas diferenças teóricas. Publicou: “Principales of Political Economy” (1820) e “Definitions in Political Economy” (1827), entre outros. Thomas Malthus faleceu em Saint Catherine, Somerset, Inglaterra, no dia 23 de dezembro de 1834. TEORIA DO VALOR DAVID RICARDO Continuando o pensamento de Smith, Ricardo diz que o valor de um produto é um resultado de todo o trabalho empregadona suaprodução, seja o valor pago ao trabalho dos operários, e o lucro doscapitalistas, que não deixa de ser o seu trabalho. E acrescenta também o valor das máquinasusadas nessa produção, pois na produção das próprias máquinas, também foi utilizadotrabalho, e esse seria o seu valor incorporado. Ou seja, um produto terá o seu valor de acordo com toda a quantidade de trabalho empregada, desde os seus estágios anteriores, na produção de certo produto. (Alguns produtos fugiam a essa teoria de Ricardo, como objetos raros, obras de artes, vinhos finos, etc.. Mas essas eram exceções que não desvalidavam a regra, pois essa valeria aos produtos fabricados pelo homem, e em escala). Mas a ideia de Ricardo ainda não estava pronta, sua teoria explicava como se chega ao valor bruto do produto, que ele chamou de preço natural. Mas, da mesma forma que Smith, não explicava como a lei de oferta e procura afetava esses preços. Então, ele formulou a sua Teoria da Repartição explicando como chegar ao preço de mercadodesses produtos. Explicando a ideia de Ricardo usando sua mesma analogia, pensamos num país onde será iniciada a produção de trigo, por exemplo. O primeiro lugar em que se buscará produzir será a melhor terra da região, aquela onde a produção vai sair mais barata. Digamos então, que o tanto de trabalho empregado na produção de uma tonelada desse trigo é X, e como vimos, esse será o seu valor no mercado, o quanto ele receberá na venda. E sem receber mais do que o valor da produção, esse produtor não terá lucros, e não aumentará produção (o valor do “trabalho do produtor”já foi pago nos custos de produção, apenas não foi pago a mais, que seria necessário pra ele aumentar essa produção). TEORIA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL DE DAVID RICARDO Esta teoria de David Ricardo informa-nos das vantagens do comércio entre as nações.Então, uma das alternativas que Ricardo sugeriu foi à diminuição dos preços com o comérciointernacional, comprando produtos de quem produzisse mais barato que na Inglaterra, a chamada Teoria das Vantagens Comparativas, que já eram aprimoramentos da Teoriadas Vantagens Absolutas, feitas pelo Adam Smith. Inglaterra deveria praticar o livre-cambismo, liberdade de trocas internacionais com eliminação de direitos alfandegários protectores, ou proteccionismo, com a supressão de impostos sobre importações e com a exclusão de entraves administrativos à liberdade de comércio entre as nações. David Ricardo, pelo que anteriormente já foi exposto, foi um defensor dos empresários e um importante defensor do livre-cambismo. TEORIA DA RENDA Mas só que, com trabalhadores empregados em boas condições, a população tende facilmente a aumentar. Aumentando a população, é necessária maior produção de alimento, e consequentemente, o trigo que estamos estudando. Em algum momento, todas aquelas primeiras terras “boas” serão esgotadas, então será necessário produzir em terras piores, onde ficará mais caro produzir. Produção mais cara, também deixa o produto mais caro. Então, temos a produção nas terras A: terras boas, onde o custo da produção, e também o preço do produto, será X. E também temos as terras B: terras piores, onde ocusto de produçãoserá maior, e podemos chamar de Y. Portanto, o produto da terra A e terra B, mesmo com custos diferentes, são diferentes entre si? Não, continuam sendo uma tonelada de trigo. E a população crescente, necessita consumir toda essa produção. Então, o mercado se ajustará para pagar o custo de produção mais caro, ou seja,Y. É daí então que surge o lucro das terras A, elas produziram a preço X, mas venderão a preço Y. Seu lucro será (Y –X). E é assim que se dá a renda dos produtores, com o aumento da procura pelos produtos, fatores menos produtivos (mais caros) terão que ser considerados na produção, e quem produzir num valor abaixo do que essa demanda paga, terá lucros. E ainda poderá aumentar sua produção, reduzindo ainda mais seus custos devido à escala. Por fim, os preços dos produtos são formados pelo seupreço natural, e seu preço de mercado, que vai depender da quantidade que se demanda da produção, e do nível dos fatores empregados nessa. Ricardo também usa a mesma teoria para explicar o funcionamento dos salários recebidos pelos operários e trabalhadores. Temos um salário natural, que é o necessário para o trabalhador sobreviver e manter suas necessidades básicas, e mais o salário de mercado, que flutuará à mesma medida da oferta e procura, ou seja, aumento ou diminuição de produção. Uma coisa que devemos entender que mesmo com uma aparência bonita, esse sistema, considerando uma tendência de aumento da população, também gera um aumentodesenfreado nos preços, que exigem aumentos de salários para manter esse nível de produção. O que não acontece de forma automática porque os lucros também não veem de imediato, ao contrário, quando pagando salários mais altos, os lucros caem, e, então não há a possibilidade de aumento de produção. Ou seja, aumento de preços desenfreados buscando aumento de lucro não é uma boa solução, e era essa encruzilhada que Ricardo se encontrava, mesmo tendo entendido como funcionavam os sistemas, não se tinha uma solução. O ESTADO ESTACIONÁRIO RICARDIANO O estado estacionário é coerente com seu meio. Aquele que corresponde à sociedade A difere daquele da sociedade B. Isso explica por que os salários naturais de cada país diferem a media que refletem fenômenos econômicos e socioculturais distintos. Com muita terra e pouca mão de obra teriam maiores possibilidades de crescimento; o estado estacionário estaria mais distante no tempo, em comparação com nações super-populosas e com produção exígua de alimentos. Neste ultimo caso, a acumulação acelerada geraria maior crescimento demográfico, aproximando o estado estacionário. A solução apontada por Ricardo compreende o controle da natalidade e a livre importação de alimentos. Com isso se reduziriam as pressões de demanda no sentido da elevação do salário natural, ele também se mostrava favorável à abolição gradual da Lei dos pobres, existente na Inglaterra, em seu tempo. Sua justificativa era a de que o Estado, comprometendo-se a alimentar os pobres, estaria estimulando a manutenção de elevadas taxas de crescimento demográfico. No mesmo sentido, afirmava ser necessário deixar os contratos de trabalho ser realizados com inteira liberdade, entre patrões e empregados, a fim de manter a oferta de trabalho no nível da demanda de mercado. Com diferenciais positivos entre a taxa de lucro dos negócios e a taxa de lucro mínima, a acumulação de capital continuaria sendo feita, estimulando o crescimento econômico e postergando a chegada prematura do estado estacionário. A acumulação de capital ainda poderá ser bloqueada, segundo Ricardo, pelo estabelecimento de impostos sobre os alimentos que elevam o salário natural, e impostos sobre os lucros, que reduziriam o ritmo da acumulação de capital. Tributações sobre a renda da terra e artigos de luxo eram recomendas por ele, por não comprometer a acumulação de capital e o desenvolvimento econômico. CONCLUSÃO SOBRE DAVID RICARDO O Economista David Ricardo formulou algumas teorias pelas quais podemos observar a defesa aos interesses industriais e abordava temas tais como: Política monetária, teoria dos lucros, renda fundiária e da distribuição entre outros temas, tendo enorme importância na economia mundial até os dias atuais, para este economista a economia política era uma ciência que atuava em três classes sociais da sociedade na distribuição da renda, salários e lucros aonde respectivamente correspondem aos donos de terras, trabalhadores e aos capitalistas. TEORIA NEOMALTHUSIANA A partir da segunda metade do século XX, principalmente na década de 60, houve uma explosão demográfica, esse crescimento populacional deu início novamente às ideias de Malthus, mas com uma adaptação concernente às condições históricas, ficou denominada de Teoria Neomalthusiana, essa teoria atenta-se para o crescimento populacional decorrente dos países subdesenvolvidos, tal crescimento provocaria a escassez dos recursos naturais, além do agravamento da pobreza e do desemprego. Para evitar esses contratempos, os neomalthusianos propuseram políticas efetivas de controle de natalidade que foram denominadas de “planejamento familiar”. Até mesmo as instituições financeiras como BANCO MUNDIAL e FMI tem exigido o cumprimento de políticas de controle de natalidade. MALTHUSIANISMO A teoria malthusiana se baseia no principio da escassez, que diz que a população humana tende a crescer mais rápido do que a produção de alimentos. O primeiro ensaio de Malthus afirma que enquanto a população tende a aumentar em progressão geométrica, a produção de alimentos só cresce em progressão aritmética, o que consequentemente ocasionaria em uma crescente miséria das grandes massas da população, com pobreza extrema e fome. Ainda segundo o “Ensaio sobre o Princípio de População”, quando esses males chegarem ao seu auge, a própria natureza irá intervir e irá corrigir isso por meio de guerras, epidemias, entre outros métodos, o que reduziria a população em uma escala muito grande. Para chegar a essa conclusão, Malthus usava um conjunto de formulas matemáticas criadas por ele próprio (sendo mais tarde, essas formulas chamadas de Lei de Malthus), que tinham como objetivo projetar o crescimento populacional nos curtos e médios prazos. As principais soluções para tal, segundo Malthus, eram o controle da natalidade em países pobres, o celibato, casamento tardio e a negação às populações de toda e qualquer assistência (hospitais, asilos, etc.). Sua obra foi, ao mesmo tempo que elogiada por vários economistas que apoiavam suas teorias, criticada por ser tachada de imoral, cruel, indiferente, por ignorar as possibilidades criadas pela tecnologia agrícola e desperezar a estrutura social da economia. Atualmente, suas ideias vêm sendo retomadas por outro ponto de vista: a população mundial vem crescendo cada vez mais, e isso vem aumentando a pressão sobre o meio ambiente, seja por desmatamento, aquecimento global, poluição ou qualquer outra forma que cause um estresse ambiental. Assim, tudo isso pode vir a tornar o nosso planeta um lugar inviável para se ter vida. GRÁFICO QUE DEMONSTRA UM POUCO DA TEORIA DE MALTHUS TEORIA POPULACIONAL REFORMISTA DE MALTHUS A teoria populacional reformista surge no pós Segunda Guerra Mundial, e traz uma visão contrária as teorias Malthusiana e a Neomalthusiana (sua contemporânea), que acreditam no subdesenvolvimento dos países como resultado do alto índice populacional, do outro lado os reformistas consideram que esse crescimento da população é o resultado de um intenso processo de exploração que os países menos desenvolvidos sofreram a partir dos mais desenvolvidos. As bases da Teoria Reformista seguem os ideais do sociólogo Karl Marx, que acredita que o problema da pobreza no mundo está relacionado com a má distribuição de renda, que é desigual, gerando uma pequena parcela da população com as maiores economias, e consequentemente a maior parcela populacional com a renda baixa, a famosa sociedade de classes. Os reformistas acreditam que devido aos processos de exploração realizados pelos países mais desenvolvidos desde o processo colonial das grandes navegações (principal fator que proporcionou seu desenvolvimento econômico) sobre os países menos desenvolvidos, seja a razão para que estes tenham uma baixa evolução econômica, sendo assim, o crescimento desordenado e acelerado da população é visto como um resultado desses processos exploratórios, assim como a baixa qualidade de vida e falta de escolaridade nesses países, principais aspectos resultantes da superpopulação. Diferente das outras teorias que entendiam o alto crescimento populacional como um problema que devia ser combatido através de métodos antinatalistas e por contraceptivos apoiados por seus governos, os reformistas acreditam que o elevado índice de natalidade seria diminuído através de investimentos na cultura, educação, infraestrutura, na qualidade de vida desses países. Contrária ao Neomalthusiano (surgem na mesma época), que compreende investimentos nessas áreas como algo que faria o país não ter desenvolvimento econômico e que a população jovem era um gasto para o Estado, indicando seus governos às políticas antinatalistas ao invés de investimentos sociais, os reformistas creem que com investimentos nesses setores a população compreenderia melhor sua realidade tornando a redução das taxas de natalidade um fator natural. Para os reformistas a solução para a redução da população está na melhoria da qualidade de vida, uma vez que a diminuição do crescimento populacional é visto nos países mais desenvolvidos como algo natural, havendo uma redução das taxas de natalidade nesses países através de sua alta economia e o acesso à educação e cultura. Com isso apoiam uma melhor distribuição de renda para que haja uma evolução econômica nos países menos desenvolvidos, a modo que façam mais investimentos melhorando seus indicadores sociais, e consequentemente reduzindo as taxas de natalidade e sua superpopulação. Dentre todas as teorias demográficas a reformista é a que melhor explica os fatores do baixo desenvolvimento econômico nos países e suas relações políticas e sociais. Sendo melhor aceita do que as teorias Malthusiana e Neomalthusiana, pois essas são desfeitas e questionadas a partir da dinâmica demográfica atual, que apresenta uma queda acentuada no crescimento populacional dos países em desenvolvimento exatamente pelos fatores apresentados pela teoria reformista, modificando os padrões de crescimento populacional devido a distribuição de renda mais equitativa e com maior acesso à cultura e educação, principalmente nesses países. PONTOS COMUNS ENTRE ELES Os pontos em comum dos pensadores que é ambos defendiam a léi terrea dos salários e criticavam a lei dos pobres, que em ver, apenas agravava ainda mais a pobreza. Ricardo diferentemente de Malthus, era teórico, defendia a lei de Say (lei dos mercados), queria a abolição das leis dos cereais e defendia o laisser-faire. Malthus era prático, refutava a lei de Say, queria a manutenção da lei dos cereais e era protecionista. CONTROVÉRSIAS ENTRE ELES A RESPEITO DA LEI DE SAY E A DEMANDA EFETIVA Hoje iremos analisar as controvérsias entre David Ricardo e Thomas Malthus a respeito sobre a Lei de Say e a Demanda Efetiva, começarei explicando um pouco de cada e posteriormente analisarei pelo ponto de vista de D. Ricardo e de T. Malthus. A lei de Say mais conhecida como Lei de mercados de Say ou Lei da preservação do poder de compra decorre de uma igualdade entre a oferta e a demanda. Foi difundida pelo economista francês Jean-Baptiste Say. A lei se baseia na frase de que “a oferta cria sua própria demanda”, ou seja, segunda a teoria, não existem as chamadas crises de “superprodução”, uma vez que tudo o que é produzido pode ser consumido já que a demanda de um bem é determinada pela oferta de outros bens. Say afirmava que as pessoas não produziam por produzir, mas para trocar seus produtivos por outros bens que desejam ou de que necessitam. Com a teoria da demanda efetiva de Keynes se constitui no princípio de que os consumidores utilizam seus gastos em bens e poupança, em função da renda, quanto maior a renda, maior a porcentagem de renda poupada. Assim a renda agregada aumenta em função do aumento do emprego. Mas com a queda da demanda os empresários relutariam em investir, o que levaria a cortes de salários e de empregos. Ou seja a demanda acaba que formando um ciclo, quando a demanda diminui, os salários diminuem fazendo assim que haja novos empregos, como novos empregos faz com que a demanda aumente e assim por diante. Thomas Malthus foi um dos economistas que não se convenceram com a Lei de Say, seu argumento basicamente era de que os salários sendo menores que os custos totais de produção, não podiam comprar a produção total da indústria, fazendo assim que os preços caíssem e posteriormente os lucros também, assim ocorreria uma generalizada insuficiência do poder de compra, podendo também haver uma estagnação no mercado devido a um possível excesso de acumulação de poupança que faria com quem os preços caíssem também. As soluções adotadas por Malthus seria reduzir a renda para que não houvesse poupanças excessivas, promover uma balança comercial favorável, e realizar gastos com obras públicas durante a crise. Uma intervenção do governo seria necessária por que segundo ele o livre mercado não era capaz de criar empregos. Já David Ricardo criticou duramente as ideias de Malthus, segundo ele a poupança não faria com que houvesse uma crise, ela ajudaria a empregar trabalho na produção. Também afirmava que com a queda dos salários iria fazer com que as firmas empregassem trabalhadores. Dessa maneira todo o salário iria ser recolocado em uso e todas as pessoas que quisessem seriam empregados. Portanto o procedimento não seria de redistribuir a renda e realizar obras públicas e sim de arrochar os salários e visar o aumento dos lucros. FONTES https://cafecomeconomia.webnode.com/products/a17-controversia-david-ricardo-x-r-t-malthus-lei- de-say-e-demanda-efetiva/ http://economiasemsegredos.blogspot.com/2014/10/controversia-d-ricardo-x-r-t-malthus.html https://www.infoescola.com/geografia/teoria-populacional-reformista/ https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110819102622AA9CHGa “ O trabalho, como todas as outras coisas que são compradas e vendidas e cuja quantidade pode ser aumentada ou diminuída, tem seu preço natural e seu preço de mercado. O preço natural do trabalho é aquele necessário para permitir que os trabalhadores, em geral, subsistam e perpetuem sua descendência, sem aumento ou diminuição”. David Ricardo.
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