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PLANO DE NEGÓCIO

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1 
 
 
 
 2 
APRESENTAÇÃO 4 
AULA 01: ESCOLHA DO NEGÓCIO 5 
INTRODUÇÃO 5 
CONTEÚDO 6 
O JEITO DE SER EMPREENDEDOR 6 
EMPRESAS DE SUCESSO 7 
COMO IDENTIFICAR OPORTUNIDADES 7 
O QUE É O PLANO DE NEGÓCIOS 8 
A RELEVÂNCIA DO PLANO DE NEGÓCIOS 9 
TÓPICOS DE UM PLANO DE NEGÓCIOS IDEAL 9 
ATIVIDADE PROPOSTA 12 
REFERÊNCIAS 12 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 14 
AULA 02: COMEÇANDO A CONSTRUIR O PLANO DE NEGÓCIOS 19 
INTRODUÇÃO 19 
CONTEÚDO 20 
COMEÇANDO A CONSTRUIR O PLANO DE NEGÓCIOS 20 
CAPA 20 
SUMÁRIO E SUMÁRIO EXECUTIVO 22 
PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA NO PLANO DE NEGÓCIOS 23 
ANÁLISE DA VISÃO E MISSÃO DA EMPRESA NO PLANO DE NEGÓCIOS 23 
CENÁRIOS DE AMBIENTE EXTERNO E INTERNO NO PLANO DE NEGÓCIOS 29 
FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA NO PLANO DE NEGÓCIOS 29 
ATIVIDADE PROPOSTA 31 
REFERÊNCIAS 31 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 33 
AULA 03: PLANO OPERACIONAL NO PLANO DE MARKETING 38 
INTRODUÇÃO 38 
 
 3 
CONTEÚDO 39 
PLANO OPERACIONAL: DESCRIÇÃO DA EMPRESA 39 
PRODUTOS E SERVIÇOS 42 
ANÁLISE DE MERCADO 45 
MARKETING NO PLANO DE NEGÓCIOS 46 
ESTRATÉGIAS DE MARKETING 47 
PROJEÇÃO DE VENDAS 49 
ATIVIDADE PROPOSTA 50 
REFERÊNCIAS 50 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 51 
AULA 04: PLANO FINANCEIRO 56 
INTRODUÇÃO 56 
CONTEÚDO 57 
PLANO FINANCEIRO 57 
O QUE NÃO PODE FICAR DE FORA DO PLANO FINANCEIRO 62 
ANEXOS 66 
CONCLUSÃO 67 
REFERÊNCIAS 67 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 69 
CHAVES DE RESPOSTA 72 
AULA 1 72 
ATIVIDADE PROPOSTA 72 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 72 
AULA 2 74 
ATIVIDADE PROPOSTA 74 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 75 
AULA 3 77 
ATIVIDADE PROPOSTA 77 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 77 
AULA 4 78 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 78 
CONTEUDISTA 80 
 
 4 
Imagine que você deseja construir uma nova loja, uma casa de campo, 
organizar uma viagem, comprar um carro novo. Quais seriam as primeiras 
providências a tomar para que tudo corra bem e não falte nada? Você 
percebe que é preciso levantar informações, pesquisas e tudo mais não é 
mesmo? 
 
Na realidade estamos falando que você precisará fazer um planejamento. 
 
No mundo moderno, a necessidade de planejamento é um fator crítico de 
sucesso. O plano de negócio é uma ferramenta importante a ser utilizada por 
investidores e gestores no planejamento de novos negócios e de novos 
produtos (bens e serviços). 
 
O plano de negócios irá orientá-lo na busca destas informações, capacitá-lo e 
também poderá indicar novas oportunidades que sem ele talvez você não 
tivesse percebido. 
 
Enfim você poderá ao fim da construção do seu plano de negócios identificar 
se vale a pena abrir, manter, ampliar ou mesmo perceber o momento ideal 
para a execução do empreendimento. 
 
Sendo assim, esta disciplina tem como objetivos: 
1. Conhecimento de um plano de negócios; 
2. Analisar e construir planos de marketing, financeiro, operacional; 
3. Identificar oportunidades de negócios; 
4. Aplicar modelos de planos de negócios. 
 
 
 5 
Introdução 
Esta aula irá apresentar a você uma reflexão quanto aos quesitos básicos na 
escolha de um determinado negócio. Não basta escolher um negócio sem 
observar algumas questões de suma relevância, como as que se referem ao 
perfil de quem irá abrir esse negócio. 
 
As empresas de sucesso têm características que devem ser observadas e 
analisadas para que possamos aprender com os erros e acertos, a fim de 
melhor executar o nosso empreendimento. Nessa busca, existe uma 
tendência em identificar oportunidades de novos negócios por conta de 
demandas não atendidas. 
 
Por fim, faremos uma introdução sobre o Plano de Negócios, a sua relevância 
no cenário empresarial e os principais tópicos de um Plano de Negócios ideal, 
para que possamos identificar a viabilidade ou não do investimento, ou 
mesmo constituir instrumento de monitoração de negócios já existentes. 
 
Objetivos: 
1. Apresentar o conceito de desenvolvimento de um negócio; 
2. Apresentar a introdução, a relevância e os tópicos de um Plano de 
Negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
Conteúdo 
O jeito de ser empreendedor 
Pelo entendimento de Bernardi (2003, p. 13), empreendedor é: 
 
aquela pessoa que consegue reunir um perfil típico de personalidade capaz de 
ser criativo, persistente, otimista, flexível e resistente a frustrações, agressivo 
e com energia para realizar, hábil para equilibrar seu ‘sonho’ com realizações, 
que tenha senso de oportunidade, dominância, autoconfiança, habilidade de 
relacionar-se, que seja propenso ao risco e principalmente, que seja criativo 
(...) 
 
Ufa! Será um super-homem? 
 
Claro que não! Na realidade, qualquer pessoa que queira empreender não 
pode ficar alheia ao mundo totalmente integrado de hoje, globalizado e, ao 
mesmo tempo, de mercados fragmentados em diversos setores da economia. 
É fator determinante a visão na busca de tendências e diferenciais 
competitivos que possivelmente no mercado terão valor diferenciado junto 
aos concorrentes e clientes. 
 
Alguns pontos de observação do empreendedor (BERNARDI, 2003, p. 20): 
1. Necessidade de mudança constante; 
2. Conduta de não desperdício ou de não trabalho com supérfluos; 
3. Os resultados do empreendimento alinhados aos resultados globais; 
4. Diferenças cada vez maiores das condições e dos fatores de 
relacionamentos; 
5. Crescimento constante da concorrência; 
6. Preços competitivos como sinal de sobrevivência; 
7. O centro do empreendimento como a criação de valor e utilidade para 
o cliente; 
 
 
 7 
8. Excelência no mercado como um conceito muito mais amplo do que 
realmente se imagina. 
 
Portanto, o jeito de empreender é o de enxergar o que ninguém enxergou. É 
conhecer muito bem o que se pretende fazer com a visão do que o mercado 
anseia em novos produtos e/ou serviços, agregar valor e construir 
relacionamentos prósperos, duradouros e lucrativos para ambas as partes. 
 
Alguns chamam a tudo isso de capacidade de inovação. A partir da 
curiosidade, muitos empreendedores inovam, pois buscam respostas novas 
para novos produtos versus demandas reprimidas, novos consumidores; e 
buscam, até mesmo, respostas a produtos e serviços que já existam que não 
atenderam as tendências do mercado onde estão inseridos. 
 
Empresas de sucesso 
Você deve estar se perguntando o que são “empresas de sucesso? Qual o 
entendimento dessa expressão? 
 
O sucesso de uma empresa é medido por meio de indicadores que se 
organizam em uma cadeia de causas e efeitos. O indicador mais importante 
de sucesso é o desempenho financeiro, que depende da satisfação do cliente 
e da eficiência dos processos. A satisfação do cliente depende da qualidade 
dos produtos e serviços, que depende, entre outros fatores, do desempenho 
das pessoas. No final das contas, tudo depende de competência gerencial do 
empreendedor. (MAXIMIANO, 2006, p. 13). 
 
Como identificar oportunidades 
Filion e Dolabela (2000, p. 31) definem o empreendedor como “uma pessoa 
que imagina, desenvolve e realiza visões”. Você deve se perguntar: qual o 
meu sonho? O que gostaria de fazer, que ainda ninguém fez? Quais são as 
minhas competências? Qual o meu objetivo? Onde pretendo chegar? 
 
 
 8 
 
Essas perguntas abstratas, intangíveis, poderão tornar-se tangíveis por meio 
de estratégias desenvolvidas por um planejamento adequado. A partir desse 
planejamento, a missão, a visão e os valores são orientados no sentido da 
busca, identificação, de oportunidades que poderão ser atendidas por novas 
ideias. Cabe também analisar: o conceito que faz de si mesmo (como você se 
enxerga nessa novaempreitada), a quantidade da energia que precisará para 
desenvolver o seu sonho, a liderança consigo mesmo e com novos 
relacionamentos, que também precisarão ser desenvolvidos, e o setor onde 
ingressará em várias dimensões. 
 
O que é o plano de negócios 
Observamos na Unidade I algumas características importantes quanto à figura 
do empreendedor para se garantir empresas com possibilidades de sucesso. 
O fato é que muitas empresas abrem e fecham todos os dias. Algumas são 
duradouras, outras não conseguem passar do segundo ano de vida. O que 
será que acontece com essas empresas? 
 
Toda empresa necessita de um planejamento, e o Plano de Negócios surge 
como uma ferramenta de gestão eficiente para serem discutidos os principais 
pontos que envolvem: o início de pesquisas para oportunidades de negócio, o 
desenvolvimento do negócio, as respostas referentes à viabilidade ou 
levantamento de investimentos junto aos órgãos de fomento e investidores 
particulares, a percepção da existência de negócio similar e a necessidade de 
se organizar a empresa. 
 
O Plano de Negócios descreve o empreendimento por meio de seções que 
interagem entre si e são apresentadas segundo uma sequência lógica a fim 
de elucidar o seu possível desenvolvimento, e busca também respostas em 
reflexões sobre o ambiente, seja ele externo ou interno, onde irá funcionar 
(ou já funciona) a empresa. 
 
 
 9 
É bom lembrar que construir um Plano de Negócios não é sinônimo de 
sucesso da empresa, mas podemos observar que por meio dele diminuem os 
riscos de insucesso, por se tratar de um minucioso planejamento que enfoca 
as principais áreas de gestão de uma empresa. O Plano de Negócios deve ser 
constantemente atualizado por conta das tendências de negócios às quais 
estão sujeitas todas as empresas neste mundo globalizado de consumidores 
ávidos por novos produtos e serviços, devendo as empresas, portanto, 
permanecerem atentas. 
 
A relevância do Plano de Negócios 
As oscilações nas economias de mercado e o surgimento constante de 
empreendedores buscando estabelecerem negócios nos mais diversos 
segmentos fazem com que a proposta do Plano de Negócios seja, de certa 
forma, a de orientar (disciplinar) quanto às principais preocupações das 
organizações, inexperientes ou maduras – processo esse que colabora para a 
excelência na gestão. O Plano de Negócios torna-se, então, uma ferramenta 
de gestão muito importante para o levantamento de informações e 
considerações sobre o negócio, bem como a viabilidade das pessoas em geri-
lo. 
 
Não é tarefa fácil escrever um Plano de Negócios. A busca pelo registro em 
um documento previamente classificado por tópicos de sequência lógica 
atrelada à visão do empreendimento obriga os empreendedores a pesquisar, 
refletir e buscar alternativas e soluções para questões que talvez não tenham 
sido pensadas ainda. Contudo, o documento serve como um cartão de visitas 
da empresa, por demonstrar organização e maturidade de quem a integra. 
 
Tópicos de um Plano de Negócios ideal 
O Plano de Negócios é desenvolvido em várias seções e tópicos que se 
relacionam de acordo com o segmento do negócio e com o objetivo que se 
pretende alcançar. Tais seções definem uma estrutura que demanda clareza e 
 
 
 10 
autenticidade de informações. Pretende-se apresentar o negócio e registrar 
como ele irá funcionar. A seguir, apresentamos uma estrutura genérica de 
Plano de Negócios; destaca-se que o empreendedor, por descrever sempre a 
realidade do seu empreendimento, naturalmente pode incluir tópicos que 
sejam pertinentes. De forma geral, procuramos aqui registrar os principais 
tópicos pesquisados em diversas fontes e no mercado. 
 
 Capa: é a primeira parte com a qual o leitor terá contato, portanto, 
deve apresentar com clareza e objetividade as principais informações 
relativas ao empreendimento. Deve conter, se houver, a logomarca do 
empreendimento. 
 
 Sumário: registra os nomes das seções e indica as respectivas 
páginas onde elas se iniciam. É feito tal como em um livro tradicional. 
 
 Sumário executivo: registra em poucas linhas o conceito do negócio. 
Deve ser interessante para despertar a curiosidade do leitor e 
orientado a ele: realista, sem exageros. Lembre-se de que talvez quem 
o leia já conheça o empreendimento, ou seja, exageros no registro do 
conceito serão percebidos. Geralmente, o sumário executivo é escrito 
quando a construção do Plano de Negócios já foi terminada, devido às 
possíveis alterações no conceito do negócio, por exemplo. 
 
 Planejamento e estratégia: registro do direcionamento do 
empreendimento por meio da visão, da missão e de análises de 
cenários provenientes da lógica de um planejamento estratégico. 
 
 Descrição da empresa, produtos e serviços: seção onde se descreve 
a empresa, históricos de crescimento e faturamento, e estrutura 
organizacional. Ao tratar de produtos e serviços, deve-se expor 
pesquisas de desenvolvimento, ciclo de vida dos produtos, tendências 
dos consumidores, entre outros. 
 
 
 11 
 Plano operacional: onde você irá explicar o que pretende fazer ou já 
vem fazendo quanto às questões operacionais de seu sistema 
produtivo, avaliações, etc. 
 
 Plano de RH: nessa seção deve-se apresentar quem são as pessoas 
que irão compor os quadros de colaboradores da empresa, e quais as 
competências precisam ter. Além disso, aborda-se como serão feitos o 
treinamento e o desenvolvimento de pessoal da organização. 
 
 Plano de marketing: apresentam-se as variáveis de marketing 
(produto, preço, praça e promoção) que agregam valor ao negócio e 
como obter vantagem competitiva com cada uma delas. 
 
 Plano financeiro: a seção de finanças expõe o que não pode ficar de 
fora de um plano financeiro e propõe quadros de levantamento de 
dados para propostas de investimento total e estimativas de custos; 
também é feita reflexão sobre viabilidade econômico-financeira, 
faturamento previsto e margem de ganhos, prazos de retorno sobre o 
investimento inicial (payback) e outros. 
 
 Anexo: seção destinada a informações como apresentação de 
pesquisas realizadas, levantamento das informações obtidas em 
diversas fontes, fotos, folders, plantas, curriculum vitae dos sócios, 
entre outras. 
 
Enfim, todas as informações estarão adequadas a seções determinadas, de 
acordo com a estruturação do Plano de Negócios ao qual estão voltadas e 
também a quem serão apresentadas. Ou seja, considerado o objetivo 
pretendido, estrutura-se o Plano da melhor forma, o mais detalhado possível. 
 
 
 
 
 
 12 
 
Material complementar 
 
Acesse o site Portal do Empreendedor 
(http://www.portaldoempreendedor.gov.br/). 
 
Atividade proposta 
Acesse nossa galeria de vídeos e veja o vídeo Planejamento Estratégico 
Estratégia Visão empresarial Planejamento é tudo! Estratégica; analise a cena 
e informe pelo menos 03 fatos relevantes identificados por você, com base na 
aula apresentada. 
 
Referências 
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de plano de negócios: fundamentos, 
processos e estruturação. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
CECCONELLO, Antonio Renato; AJZENTAL, Alberto. A construção do plano 
de negócio. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
CYRINEU, J.C. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. 
São Paulo: Elsevier, 2005. 
 
DORNELAS, Jose Carlos Assis; Zacharakis, Andrew; Timmons, Jeffry A. 
Planos de negócios que dão certo. São Paulo: Elsevier – Campus, 2008. 
 
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12 ed. 
Pearson Education, 2005.13 
LACRUZ, Adonai José. Plano de negócios - passo a passo. São Paulo: 
Qualitymark, 2008. 
LENZI, Fernando Cesar. A nova geração de empreendedores - guia para 
a elaboração de um plano de negócios. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para 
empreendedores: fundamentos de criação e da gestão de novos negócios. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 
 
PORTER, M. E. Competitive advantage. New York: Free Press, 1985. 
Tradução: Competição. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
 
SALIM, Cesar Simões. Construindo plano de negócios. Rio de Janeiro: 
Campus, 2005. 
 
WILDAUER, Egon Walter. Plano de negócios: elementos constitutivos e 
processo de elaboração. Curitiba: Ibpex, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Identifique as alternativas como verdadeiras (V) ou falsas (F): 
 
I. Na avaliação de uma oportunidade, o empreendedor deve considerar o 
tipo e a intensidade do controle governamental a que estará sujeito. 
II. O ponto crucial de qualquer empreendimento é o dinheiro. O 
empreendedor deve calcular o montante necessário para iniciar o 
negócio – o investimento inicial. 
III. A análise do mercado deve revelar qual o potencial de receitas e o 
tempo necessário para a recuperação do investimento. 
IV. A viabilidade de produção refere-se à capacidade efetiva de fornecer o 
produto ou serviço, no presente ou no futuro. 
V. Vantagens competitivas são atributos do produto ou serviço, ou das 
empresas que os fornecem, que motivam a preferência do mercado ou 
cliente. 
 
Questão 2 
Identifique as alternativas corretas, levando-se em consideração o que 
empreendedor deve buscar como informações principais ao avaliar a 
concorrência: 
 
a) Número de competidores, alcance de seus canais de distribuição, suas 
políticas de preços e suas vantagens competitivas. 
b) Número de competidores, alcance de seus canais de distribuição, 
fornecedores, prestadores de serviços e seus pontos fortes. 
c) Número de competidores, os seus pontos fortes, pontos fracos, 
oportunidades e ameaças. 
d) Número de competidores, fornecedores, prestadores de serviços e 
vantagens competitivas. 
e) Apenas as opções C e D estão corretas. 
 
 
 
 15 
Questão 3 
Com relação às vantagens e desvantagens de ser empreendedor, poderíamos 
afirmar que as principais desvantagens são: 
 
a) Sacrifício pessoal, pouca responsabilidade e grande margem de erros. 
b) Sacrifício pessoal, responsabilidade controlada e pequena margem de 
erros. 
c) Todas as respostas acima estão erradas. 
d) Sacrifício pessoal, sobrecarga de responsabilidades e pequena margem 
de erros. 
e) Apenas a opção B está correta. 
 
Questão 4 
Assinale a opção que mais se aproxima à definição de um Plano de Negócio: 
 
a) A descrição, em um documento, do cadastro para os bancos 
comerciais. 
b) As descrições, em um documento, da oportunidade de negócio que o 
candidato a empreendedor pretende desenvolver e do conceito do 
negócio. 
c) A descrição, em um documento, das certidões necessárias para iniciar 
o negócio. 
d) As descrições, em vários documentos, da oportunidade de negócio que 
o candidato a empreendedor pretende desenvolver e do conceito do 
negócio. 
e) As opções B e C estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
Questão 5 
Identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as alternativas a seguir, 
considerando quais são os benefícios que o Plano de Negócios proporciona ao 
empreendedor que o realize: 
 
I. Reunir ordenadamente todas as informações e ideias sobre o novo 
negócio. 
II. Escrever o Plano do Negócio força o candidato a empreendedor a 
analisar, formalizar e justificar todos os aspectos críticos do novo 
negócio. 
III. Vender o negócio para si mesmo. 
IV. Simular as consequências de diferentes estratégias competitivas, 
ofertas de valor, de planos financeiros, etc. 
V. Testar a oportunidade de negócio, o conhecimento, a motivação e as 
dedicações do candidato a empreendedor e dos possíveis sócios e 
colaboradores do novo negócio. 
 
Questão 6 
Imagine que você possua uma grande soma de dinheiro e vislumbra a 
oportunidade de empreender; além disso, não sabe qual seria o melhor 
negócio e nem como montá-lo (o que fazer, por onde começar). Com base 
em nossa aula, analise dentre as opções abaixo qual seria a melhor forma de 
resolver essa demanda? 
 
a) Desenvolver uma pesquisa de mercado. 
b) Desenvolver um planejamento estratégico. 
c) Desenvolver um plano de negócios. 
d) Desenvolver uma pesquisa de comportamento do consumidor. 
e) Desenvolver uma pesquisa junto aos clientes potenciais. 
 
 
 
 
 
 17 
Questão 7 
Assinale a única opção correta. 
 
a) A pessoa que assume o risco de começar uma empresa é um 
empreendedor. 
b) Uma pessoa que inaugura diversas lojas sem fazer pesquisa de 
mercado é um empreendedor. 
c) Algumas pessoas que se unem em sociedade não se importando em 
construir um plano de negócio são empreendedoras. 
d) Empreendedor é aquele que arrisca um novo negócio sem levar em 
consideração as tendências de mercado. 
e) Empreendedor é qualquer pessoa que abre um negócio pela intuição, 
não observando as tendências do mercado. 
 
Questão 8 
As ideias de novos negócios nascem de muitas formas; e o símbolo universal 
da ideia é a lâmpada que se ascende. Um inovador e empreendedor é capaz 
de transformar ideias em oportunidades de negócios. Pensando as fontes de 
ideias, assinale a alternativa que apresenta algumas características principais 
de todas elas: 
 
a) A criatividade do empreendedor e o custo. 
b) A criatividade do empreendedor e o volume de vendas. 
c) A criatividade do empreendedor e o mercado (ambiente geral da 
sociedade). 
d) Apenas a criatividade do empreendedor. 
e) Apenas ao mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
Questão 9 
O ponto crucial de qualquer empreendimento é: 
 
a) O sócio. 
b) O dinheiro. 
c) O produto. 
d) O cliente. 
e) Todas incorretas. 
 
Questão 10 
O Plano de Negócios é desenvolvido em várias seções e tópicos que se 
relacionam com o segmento do negócio e com o objetivo a ser alcançado. 
Marque a opção que melhor apresenta a estrutura genérica de Plano de 
Negócios, conforme apresentado em nossa aula. 
 
a) Capa; sumário; sumário executivo; planejamento e estratégia; 
descrição da empresa, produtos e serviços; plano operacional; plano 
de RH; plano de marketing; plano financeiro e anexo. 
b) Capa; sumário executivo; planejamento e estratégia; descrição da 
empresa, produtos e serviços; plano operacional; plano de RH; plano 
de marketing; plano financeiro e anexo. 
c) Capa; sumário; planejamento e estratégia; descrição da empresa, 
produtos e serviços; plano operacional; plano de RH; plano de 
marketing; plano financeiro e anexo. 
d) Capa; sumário; planejamento e estratégia; descrição da empresa, 
produtos e serviços; plano de RH; plano de marketing; plano financeiro 
e anexo. 
e) Capa; sumário; sumário executivo; planejamento e estratégia; 
descrição da empresa, produtos e serviços; plano operacional; plano 
de RH; plano financeiro e anexo. 
 
 
 
 19 
Introdução 
Nesta aula, estudaremos a construção propriamente dita do Plano de 
Negócios: a distribuição de suas seções em uma sequência lógica. Como 
defendido anteriormente na Aula 1, o Plano de Negócios é importante tanto 
para a criação de um empreendimento como para negócios já existentes, 
sugerindo metodologias de monitoramento aos gestores em função danecessidade de ser mantida a lucratividade em tempos de tantas tendências e 
mudanças no cenário empresarial. 
 
As primeiras seções do Plano de Negócios serão apresentadas como uma 
breve introdução a essa construção; em seguida, será dada instrução relativa 
ao modo de confecção da capa do Plano (os itens que não podem faltar); 
veremos a importância do sumário para que o leitor localize facilmente as 
referidas seções do Plano de Negócios, bem como a importância do sumário 
executivo, que descreve em poucas linhas o conceito do empreendimento 
ao leitor. Caso o sumário executivo não desperte a curiosidade do leitor, ou 
mesmo não elucide claramente a proposta do plano, poderá ocorrer o 
abandono da leitura. A seção denominada planejamento e estratégia, 
ponto de partida de todo o Plano de Negócios, será abordada; enfatizaremos 
a elaboração de visão e missão da empresa; também apresentaremos a 
relevância da análise dos ambientes externos e internos da empresa; 
e, por fim, observaremos como formular a estratégia. 
 
Objetivos: 
1. Apresentar o início da construção do Plano de Negócios; 
2. Identificar a importância da capa, do sumário, do sumário executivo e 
do planejamento estratégico para o Plano de Negócios. 
 
 
 20 
Conteúdo 
Começando a construir o plano de negócios 
O Plano de Negócios tem como finalidade ordenar as aspirações que temos 
de acordo com as possibilidades de negócios. Trata-se de um planejamento 
que direcionará o que pretendemos executar; e todo direcionamento requer 
objetivo claro e mensurável em função dos resultados pretendidos. Para isso 
acontecer, deve haver disciplina quanto ao ordenamento das ideias, 
transformando-as em ações, tarefas, táticas e tudo mais que possa viabilizar 
o empreendimento, ou mantê-lo no mercado, se já existente. 
 
Não devemos nos esquecer de que geralmente um Plano de Negócios é 
exposto à avaliação de terceiros, o que requer um percurso metodológico 
apresentável e coerente. Com intuito de exemplificar o que já foi exposto, 
começaremos a construir o Plano de Negócios. 
 
Capa 
A capa será a primeira página do Plano de Negócios, portanto, o primeiro 
contato do leitor com as ideias expostas, o conceito do empreendimento, etc. 
Deve conter informações básicas e relevantes de forma apresentável e de 
bom gosto. 
 
Sugerimos as seguintes informações básicas: 
1. Nome da empresa; 
2. Endereço da empresa; 
3. Telefones da empresa com DDD; 
4. Site, e-mails, etc; 
5. Logotipo da empresa, se houver; 
6. Nomes, cargos, endereços e telefones dos proprietários da empresa 
(gerentes, pessoas estratégicas do negócio); 
7. Mês e ano em que o Plano de Negócios foi realizado; 
 
 
 21 
8. Número da cópia; 
9. Nome de quem fez o Plano de Negócios. 
 
A seguir, exemplo de capa de Plano de Negócios: 
 
 
Negócio: Garagem da Lapa Ltda. 
Rua Mem de Sá, S/N 
Lapa – Rio de Janeiro – RJ 
(21) XXXX-XXXX 
 
 
 
 
 
Fulano de Tal Diretor de Marketing 
Rua do Senado, XXXX 
Centro – Rio de Janeiro – RJ 
 
Sicrana de Tal, Diretora Administrativa 
Rua Darke de Matos, XX 
Bonsucesso – Rio de Janeiro - RJ 
 
 
Este plano de negócio foi elaborado em Maio de 2013 por .......... 
Copia 1 de 2 
 
 
 
 
 22 
Sumário e sumário executivo 
O sumário do Plano de Negócios indica ao leitor onde localizar a seção 
desejada e dimensiona ao leitor a amplitude do Plano de Negócios. Para isso, 
é preciso conter os títulos das seções e subseções, se existirem, indicando 
suas respectivas páginas. Atualmente, muitos editores de texto possuem 
recurso automático para a geração de um sumário organizado, claro e 
objetivo. 
 
Exemplo de sumário: 
 
1- Sumário executivo ................................................................. 02 
2- Planejamento e estratégia ...................................................... 04 
3- Plano operacional .................................................................. 06 
4- Plano de marketing ................................................................ 08 
5- Plano financeiro ..................................................................... 10 
6- Anexos .................................................................................. 12 
 
Já o sumário executivo apresenta em poucas linhas o conceito do negócio, 
devendo instigar a curiosidade do leitor pelo Plano, uma vez que essa seção é 
o primeiro contato do leitor com o empreendimento. Caso não sinta 
curiosidade ou mesmo não entenda claramente a proposta do Plano, o leitor 
poderá rapidamente desistir de lê-lo; portanto, deve ser orientado a ele. 
Como o leitor provavelmente já conhece o empreendimento, e poderá 
perceber exageros no registro do conceito do negócio, o texto deve ser 
realista. Geralmente só conseguimos acabar de escrevê-lo quando 
terminamos a construção do Plano de Negócios, devido às possíveis 
alterações no conceito do negócio entre outros. 
 
 
 
 23 
Planejamento e estratégia no plano de negócios 
Seção onde se registra o direcionamento do negócio por meio de visão, 
missão e análises de cenários provenientes da lógica de um planejamento 
estratégico. 
 
Todo planejamento estratégico certamente será dividido em fases ou etapas a 
serem cumpridas; e é dessa forma também que aplicaremos os conceitos de 
planejamento estratégico direcionados à elaboração de um Plano de 
Negócios. 
 
Análise da visão e missão da empresa no Plano de Negócios 
As pessoas têm sonhos, e as empresas são formadas por pessoas, que 
também os têm; o que é necessário é o direcionamento de tal busca por 
resultados reais e positivos. Na mente de um empreendedor, existem ideias a 
serem materializadas em ações que podem vir a concretizar o seu sonho. É 
justamente o Plano de Negócios o instrumento onde se registram as referidas 
ideias em uma sequência estruturada, definindo-se assim visão do 
empreendimento. 
 
Biagio e Batocchio (2005) declaram que a visão é o conjunto de intenções 
que alinham a direção que a empresa deverá seguir para atingir o alvo 
determinado. Estamos falando das aspirações e das crenças que o 
empreendedor acredita que comporão a empresa. De certa forma, a visão 
também motiva as pessoas, direciona e cria uma filosofia a ser seguida. 
 
 
VISÃO 
ideal abstrato para 
> ação concreta 
OBJETIVO 
 
 
 24 
De acordo com Biagio e Batocchio (2005, p. 35), a visão deve ser 
apresentada de forma a deixar clara as aspirações e as crenças da 
organização: 
 
“A declaração da visão espelha a relação organização-sociedade, e para que 
cumpra seu papel é de fundamental importância que seja elaborada e 
promovida pela alta gerência da empresa. Porém, se todos os níveis da 
empresa participarem desse processo, a declaração terá maior credibilidade.” 
 
Algumas dicas de Dornelas (2008) para criar a declaração de visão no Plano 
de Negócios de uma empresa: 
 
 Selecione um pequeno grupo de funcionários dedicados de vários 
níveis da empresa; 
 
 Peça ao grupo que identifique os valores da empresa, ou seja, o 
conjunto de crenças e princípios que orienta as atividades e operações 
da empresa, independente de seu porte; 
 
 Abra um espaço para que as pessoas manifestem livremente suas 
ideias; 
 
 Quando a equipe estiver satisfeita com seu trabalho, acrescente 
detalhes finais e envie à alta gerência. 
 
Chamamos a atenção à declaração de visão da empresa corresponder à 
realidade, ou seja, não fantasiosa ou impossível de se imaginar. Caso 
contrário, obviamente, às pessoas não irão acreditar. Deve haver o bom 
senso naexposição das ideias. 
 
 
 
 
 
 25 
Verifique no quadro abaixo alguns exemplos de visão: 
 
 
Ser uma empresa de atuação e 
reconhecimento internacional que 
atende às necessidades de todas 
as classes sociais nos mercados 
em que atuamos, com eficiência e 
rentabilidade contribuindo, para o 
crescimento do Brasil. 
 
Casas Bahia – “loja de varejo no 
seguimento móveis, eletro, 
eletrônico e afins”. 
 
Ser um grupo competitivo que 
atue de forma abrangente no 
segmento alimentício, por meio de 
um portfólio de produtos de 
qualidade, representado por 
marcas fortes, com características 
e propostas únicas. 
 
Cacau Show – “fábrica e revenda 
de chocolates”. 
 
Mudar o mundo através da 
tecnologia. 
 
Apple Computer, Inc. – “indústria 
de computadores”. 
 
Ser o maior grupo privado de 
educação superior do mundo em 
número de alunos até 2015, com 
equipes de alto desempenho, 
excelência na prestação de 
serviços e em rentabilidade. 
 
Universidade Estácio de Sá – 
“estabelecimento de ensino de 
nível superior”. 
 
 
E a missão no Plano de Negócios? Como construir? Verificamos que a visão 
sempre aponta uma direção de futuro: algo que queremos alcançar e para o 
qual podemos até mesmo dimensionar um fator de tempo. Isso motiva as 
pessoas! 
 
 
 
 26 
Já a missão é a razão de ser da empresa; é o que a empresa representa. 
Poderíamos dizer que é a sua essência, o seu DNA (DNA é a sigla para ácido 
desoxirribonucléico, um composto orgânico cujas moléculas contêm as 
instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de 
todos os seres vivos e que permite, mesmo em indivíduos de uma mesma 
espécie, diferenciá-los). De acordo com Dornellas (2008), quase sempre a 
declaração da missão é curta, no máximo em duas sentenças ou um pequeno 
parágrafo. Ela deve: 
 
 Destacar as atividades da empresa, os mercados aos quais serve, as 
áreas geográficas em que atua e os produtos e serviços oferecidos; 
 
 Enfatizar as atividades que a empresa desempenha e que a 
diferenciam de todas as outras empresas do mercado; 
 
 Incluir as principais conquistas previstas para os próximos anos; 
 
 Transmitir o que quer dizer de forma clara, concisa e interessante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
Verifique o quadro abaixo alguns exemplos de missão: 
 
 
Realizar os sonhos de nossos 
fregueses proporcionando a 
melhor experiência de compra, 
com um modelo de gestão focado 
na solidez do negócio, no respeito 
e na dedicação total aos nossos 
clientes, colaboradores, 
fornecedores e parceiros. 
 
Casas Bahia – “loja de varejo no 
seguimento móveis, eletro, 
eletrônico e afins”. 
 
 
Acreditar e proporcionar felicidade. 
Promover a diversidade, a 
liberdade e valorizar as pessoas, 
refletindo nossa cultura popular 
com respeito e sabedoria, por 
meio de toda linha de produtos. 
 
Cacau Show – “fábrica e revenda 
de chocolates”. 
 
"Transformar a maneira como as 
pessoas desfrutam da tecnologia." 
 
Apple Computer, Inc. – “indústria 
de computadores”. 
 
Promover a formação e ascensão 
profissional dos nossos alunos 
através de uma educação de 
qualidade, contribuindo para o 
desenvolvimento sustentável das 
comunidades onde atuamos. 
 
Universidade Estácio de Sá – 
“estabelecimento de ensino de 
nível superior”. 
 
Também no Plano de Negócios devemos ficar atentos ao que Filion e 
Dolabela (2000, p. 169) defendem como sendo a missão de uma organização: 
 
 
 
 28 
“a missão descreve a filosofia da empresa, seus propósitos e razão de existir 
(a missão orienta as decisões e ações da empresa; depois de iniciada a 
operação, é fundamental que todos os seus colaboradores percebam 
claramente qual a contribuição de suas atividades para o alcance da missão)”. 
 
Sugerem os referidos autores que as seguintes questões sejam respondidas 
para se chegar a ela: 
 
 Qual é o negocio da empresa? 
 
 Qual sua razão de existir? 
 
 O que a empresa estará disposta a fazer e a realizar; 
 
 Quais são as metas a serem atingidas pela empresa? 
 
 Como a empresa irá realizar ou tornar real seu negócio? 
 
 Quem irá executar as ações para realizar as atividades (tarefas) da 
empresa? 
 
 O que a empresa fará para atingir os seus objetivos; 
 
 Com quem a empresa pode contar para satisfazer suas metas e 
alcançar seus objetivos; 
 
 Qual o cronograma a ser cumprido para atingir os objetivos propostos 
para a empresa? 
 
 Quais as ações imediatas (curto prazo), progressivas (médio prazo) e 
permanentes (longo prazo) que a empresa deve executar para 
satisfazer suas metas? 
 
 
 29 
Cenários de ambiente externo e interno no plano de negócios 
Nessa seção do Plano de Negócios procura-se entender o que denominamos 
de ambiente externo (oportunidades e ameaças) e ambiente interno (forças e 
fraquezas), onde a empresa atuará. Existem muitas ferramentas que nos 
auxiliarão nessa pesquisa, por exemplo, uma pesquisa de mercado sinalizará 
o momento e/ou tendências, de acordo com o objetivo a ser alcançado. 
 
Wildauer (2010) cita que, na perspectiva de Kotler e Keller (2006, p. 50), “a 
avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças é 
denominada análise SWOT” (dos termos em inglês Strengths, Weaknesses, 
Opportunities, Threats); e ela envolve o monitoramento dos ambientes 
externo e interno. De acordo com Wildauer (2010), o que a matriz sugere 
consiste em: 
 
 Combinar forças e oportunidades de melhoria; 
 
 Minimizar as fraquezas e ameaças; 
 
 Converter as fraquezas identificadas em forças; 
 
 Evitar as ameaças, convertendo-as em oportunidades. 
 
Formulação da estratégia no plano de negócios 
No Plano de Negócios também devemos ficar atentos à formulação da 
estratégia. Nos termos de Wildauer (2010): “estratégia define, no modelo 
analisado, como a empresa vai concorrer e se diferenciar no sistema ou no 
ambiente”. 
 
Uma vez que você já definiu a visão e missão, analisou os cenários e 
consequentemente definiu as metas, o próximo passo será definir a estratégia 
a ser adotada para esse conjunto de visão, missão, análise de cenários e as 
 
 
 30 
metas estabelecidas - a fim de que tudo ocorra o mais próximo possível do 
descrito no Plano de Negócios. 
 
Devemos recordar o que Porter (1999) apresentou em três tipos genéricos de 
pensamento estratégico, uma excelente análise para a estratégia a ser 
adotada. Basicamente, nesse item do Plano de Negócios, informamos ter 
liderança total em custos, ter diferenciação nos produtos e ou serviços e foco. 
 
Vejamos o entendimento de cada uma delas para o seu Plano de Negócios 
(PORTER, 1999): 
 
 Liderança total em custos: a empresa se destaca em custo 
diferenciado, em relação à concorrência, e busca sempre aprimorar os 
seus custos de produção com o intuito de repassar preços menores 
para os seus produtos e/ou serviços. 
 
 Diferenciação: a empresa busca uma liderança na diferenciação de 
produtos e/ou serviços a serem oferecidos comparativamente à 
concorrência: algo que realmente a torna única em seu segmento (sem 
igual no mercado). Por exemplo, pode ser líder em serviços de alta 
qualidade, em estilo, em tecnologia, etc. 
 
 Foco: a empresa foca em um segmento ou mais de um, entretanto, 
especializa-se de muito mais do que os concorrentes. Nessa proposta, 
a empresa deve conhecer muito bem o seu cliente-alvo e sercapaz de 
entregar o que ele realmente deseja, o que o fará sentir-se único. 
 
Segundo essa perspectiva de planejamento e estratégia para o Plano de 
Negócios, devemos seguir esta análise: 
 
1. Definir a missão da empresa; 
2. Analisar a situação; 
 
 
 31 
3. Estabelecer o objetivo; 
4. Elaborar a estratégia; 
5. Implementar feedback e controle. 
 
 
Material complementar 
 
Acesse nossa Galeria de Vídeos e veja o vídeo Dicas Sebrae: A 
importância do Plano de Negócios. 
 
Leia “Como elaborar um plano de negócios?” e veja como montar 
um Plano de Negócios, acesse o link em: 
<http://www.sebraesp.com.br/index.php/157-produtos-
online/planejamento/aplicativos/1577-como-elaborar-um-plano-de-
negocios>. 
 
 
Atividade proposta 
Acesse a Galeria de Vídeos e veja o vídeo Comercial Divertido: Planejando um 
irmão!; logo após, identifique o cenário apresentado. 
 
Referências 
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de plano de negócios: fundamentos, 
processos e estruturação. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
CECCONELLO, Antonio Renato; AJZENTAL, Alberto. A construção do plano 
de negócio. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
CYRINEU, J.C. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. 
São Paulo: Elsevier, 2005. 
 
 
 32 
DORNELAS, Jose Carlos Assis; Zacharakis, Andrew; Timmons, Jeffry A. 
Planos de negócios que dão certo. São Paulo: Elsevier – Campus, 2008. 
 
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12 ed. 
Pearson Education, 2005. 
 
LACRUZ, Adonai José. Plano de negócios - passo a passo. São Paulo: 
Qualitymark, 2008. 
 
LENZI, Fernando Cesar. A nova geração de empreendedores - guia para 
a elaboração de um plano de negócios. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para 
empreendedores: fundamentos de criação e da gestão de novos negócios. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 
 
PORTER, M. E. Competitive advantage. New York: Free Press, 1985. 
Tradução: Competição. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
 
SALIM, Cesar Simões. Construindo plano de negócios. Rio de Janeiro: 
Campus, 2005. 
 
WILDAUER, Egon Walter. Plano de negócios: elementos constitutivos e 
processo de elaboração. Curitiba: Ibpex, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Quanto ao sumário, marque verdadeiro (V) ou falso (F): 
 
I. O sumário não é uma introdução, um prefácio ou uma lista dos 
destaques do plano de negócios. 
II. O sumário é uma introdução, um prefácio ou uma lista dos destaques 
do plano de negócios. 
III. O sumário do plano de negócios, com cinco a dez páginas no máximo, 
tornou-se, hoje em dia, o documento essencial para o candidato a 
empreendedor apresentar seu novo negócio. 
IV. O sumário do plano de negócios, com quinze a trinta páginas no 
máximo, tornou-se, hoje em dia, o documento essencial para o 
candidato a empreendedor apresentar seu novo negócio. 
V. Como é longo, o sumário requer menos informação e, 
consequentemente, menos pesquisa do que o plano de negócios 
completo. 
 
Questão 2 
Quanto à composição do Plano de Negócio, qual deve ser o comprimento 
dele? 
 
a) O comprimento do Plano depende do público a que se destina e deve 
ser o mais conciso possível. 
b) O comprimento do Plano depende do público a que se destina e deve 
ser o mais extenso possível. 
c) O comprimento do Plano depende do público a que se destina e deve 
ser o mais conciso possível, pois ele nunca pode exceder vinte páginas. 
d) O comprimento do Plano depende do público a que se destina e deve 
ser o mais conciso possível, pois ele nunca pode exceder dez páginas. 
e) As opções A e C estão corretas. 
 
 
 
 34 
Questão 3 
Para preparar um plano estratégico é necessário: 
 
a) Definir sua missão e analisar o mercado da empresa. 
b) Definir estratégias, missão, visão e valores. 
c) Definir missão e entender a situação estratégica, analisar o mercado 
da empresa para identificar as ameaças e oportunidades, fazer o 
diagnóstico da empresa e definir suas estratégias. 
d) Definir missão e entender a situação estratégica, analisar o mercado 
da empresa para identificar as ameaças e oportunidades e definir suas 
estratégias. 
e) Definir a meta e os objetivos analisando apenas o mercado. 
 
Questão 4 
Planejamento estratégico é: 
 
a) O processo de tomar decisões sobre a estratégia da empresa. 
b) O processo de construção de missão, visão e valores. 
c) O processo de focar os problemas encontrados. 
d) O processo de construção apenas da missão. 
e) Apenas as opções B e C estão corretas. 
 
Questão 5 
Um aspecto importante a considerar no planejamento da estratégia é a forma 
de lidar com a concorrência. Um dos mais conhecidos autores que trataram 
desse assunto, Michael Porter, propõe quantas estratégias competitivas? 
 
a) Duas. 
b) Cinco. 
c) Três. 
d) Quatro. 
e) Nenhuma. 
 
 
 35 
Questão 6 
De acordo com o Plano de Negócios, missão é: 
 
a) A parte das decisões superiores da organização, aquelas de maior 
importância e duração. 
b) Sinônimo de finalidade, propósito. 
c) O objetivo da empresa. 
d) O antônimo de finalidade, propósito. 
e) As opções A e B estão corretas. 
 
Questão 7 
No Plano de Negócios, a análise SWOT é um importante instrumento utilizado 
para planejamento estratégico que consiste em recolher dados importantes 
que caracterizam: 
 
a) O ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e 
ameaças) da empresa. 
b) O ambiente externo (forças e fraquezas) e interno (oportunidades e 
ameaças) da empresa. 
c) Apenas o ambiente interno (oportunidades e ameaças) da empresa. 
d) Apenas o ambiente externo (forças e fraquezas) da empresa. 
e) Nenhuma das opções apresentadas definem a análise SWOT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
Questão 8 
Por que as empresas e os administradores devem dedicar tempo para criar, 
adaptar e reformular as estratégias no Plano de Negócios? 
 
a) Para assumir o controle sobre o destino, enxergar oportunidades, 
transformar ameaças em oportunidades e definir novos rumos para a 
organização. 
b) Para assumir o controle sobre o destino, enxergar oportunidades e 
transformar ameaças em oportunidades. 
c) Enxergar oportunidades, transformar ameaças em oportunidades e 
definir novos rumos para a organização. 
d) Para assumir o controle sobre o destino, transformar ameaças em 
oportunidades e definir novos rumos para a organização. 
e) Apenas para assumir o controle sobre o destino, pois todas as outras 
ações são consequências disso. 
 
Questão 9 
Os objetivos e as estratégias no Plano de Negócios podem ser definidos de 
qual maneira? 
 
a) Os objetivos mostram aonde se quer chegar; a estratégia, como 
chegar lá. 
b) Os objetivos mostram como chegar lá; a estratégia mostra aonde se 
quer chegar. 
c) Os objetivos mostram a missão; a estratégia mostra a tática. 
d) Os objetivos mostram o que se pretende; a estratégia mostra a tática. 
e) Os objetivos mostram aonde se quer chegar; a estratégia mostra a 
tática. 
 
 
 
 
 
 
 37 
Questão 10 
O sumário executivo no Plano de Negócios é: 
 
a) Uma seção que deve ser escrita em poucas linhas ao final do Plano de 
Negócios. 
b) Uma seção que deve ser escrita em poucas linhas no início do Plano de 
Negócios. 
c) Uma “seção-índice” que indica os tópicos do Plano de Negócios. 
d) Uma seção dispensável, de acordo com a quantidade de páginas do 
Plano de Negócios. 
e) Uma seção localizadanos anexos do Plano de Negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 38 
Introdução 
Nesta aula, apresentaremos a estrutura do Plano Operacional, ou seja, onde 
você irá explicar o que pretende fazer ou já vem fazendo quanto às questões 
operacionais de seu sistema produtivo, avaliações, etc. 
 
Você perceberá a importância do Plano Operacional, pois irá abordar questões 
que dizem respeito a pessoas que, de certa forma, direta ou indiretamente, 
farão o projeto acontecer através de seus talentos, aderências ao negócio e 
responsabilidades que irão nortear o próprio Plano de Negócios. 
 
Portanto, neste item, denominado Plano Operacional do Plano de Negócios, 
você irá descrever a empresa de uma forma geral, como a equipe gerencial, 
estrutura legal, localização, os seus produtos e serviços e a análise de 
mercado. 
 
E, por fim, demonstraremos como você fará a estratégia mercadológica que 
denominamos no Plano de Negócios como o Plano de Marketing. Você 
aprenderá o conceito de marketing no Plano de Negócios, suas estratégias e 
também a questão da análise quanto à projeção de vendas do negócio. 
 
Objetivo 
1. Compreender a relevância do projeto operacional no marketing do 
Plano de Negócios. 
 
 
 
 
 39 
Conteúdo 
Plano operacional: descrição da empresa 
Nesta seção, você fará um breve resumo da estruturação, ou seja, da 
organização da empresa. Em outras palavras: como será composta, sua 
denominação, o tipo de enquadramento fiscal, se é micro, pequena, média ou 
grande empresa. 
 
Tente responder questões, como, por exemplo, quando e por que a empresa 
foi criada. Avalie a origem dos produtos e/ou serviços. O que pretende e o 
que imagina para o futuro deste seguimento. Lembre-se que você sempre 
deve ser autêntico e transparente nas informações. 
 
Exemplo de descrição de uma empresa: 
Showbusiness é uma empresa que foi criada em 1989 para satisfazer a 
demanda de componentes para a indústria de informática. Esse 
empreendimento teve crescimento paulatino, com aumento significativo do 
número de contratos a partir de 1990, devido ao incremento das importações 
e exportações, que culminou no barateamento dos periféricos de informática 
em vários setores. Os estudos e projeções indicam uma continuidade na 
demanda por esses tipos de produtos e serviços. A Showbusiness mantém 
uma margem estratégica e competitiva através de atendimento imediato aos 
seus clientes, grande estoque, pessoal especializado e logística eficiente para 
distribuição dos materiais. 
 
A empresa está localizada estrategicamente em uma área de 1.000 m², de 
fácil acesso e próxima ao centro comercial da cidade, proporcionando 
conforto, rapidez e segurança a clientes e fornecedores. 
 
Quanto à equipe gerencial, você deve descrever todos os departamentos, 
equipes, nomes das pessoas que comporão a empresa, suas 
responsabilidades, formações e experiências de mercado. Lembre-se que o 
 
 
 40 
leitor do Plano de Negócios, talvez um investidor, sentirá mais segurança se a 
equipe for composta por profissionais de experiência no mercado, não é 
mesmo? 
 
Portanto, utilize um organograma, se for o caso, para registrar informações 
referentes ao quadro de pessoal que irá compor a equipe gerencial. As 
pessoas são o principal ativo das empresas. Quanto mais capacitadas forem 
as pessoas que comporão a equipe gerencial, a tendência será por melhores 
resultados. 
Por exemplo, sugerimos uma lista de pessoas por responsabilidade: 
 
PRESIDENTE – responsável pela direção da empresa e pelo cumprimento da 
visão da corporação. Dirige, coordena e fiscaliza os departamentos. 
GERENTE DE MARKETING – gerencia as estratégias de marketing, 
identificando novas oportunidades e promovendo os produtos e/ou serviços. 
GERENTE DE VENDAS – gerencia a gestão de vendas da empresa como, 
por exemplo, desempenho das equipes de vendas e avaliação de produtos 
e/ou serviços, territórios, política de preços, clientes, fornecedores, quotas e 
metas. 
GERENTE FINANCEIRO – gerencia o fluxo de caixa, contas a pagar e 
receber, orçamentos de capital e demonstrações financeiras. 
GERENTE P&D – gerencia e coordena atividades relacionadas a 
desenvolvimento de novos conceitos, ideias, controles de qualidade, produtos 
e embalagens. 
GERENTE DE OPERAÇÕES – gerencia produção, aquisição de materiais, 
manutenção, serviços e afins. 
 
Assim, nesta sequência de descrição da empresa, você poderá também 
apresentar o curriculum vitae (na seção de anexos) de todos os envolvidos da 
equipe gerencial, evidenciando a experiência da equipe. 
 
 
 
 41 
Quanto à localização, dependendo do seguimento (comércio varejista, 
indústria ou distribuição), você deve expor por que foi escolhida aquela 
localização para instalação da empresa e como ela funcionará naquela 
localidade. Procure sempre esclarecer que o local é apropriado para atender 
melhor as demandas. Se for o caso, informe o recebimento de incentivos 
fiscais para o empreendimento. 
 
Vamos exemplificar: 
 
Showbusiness está instalada em um galpão de 1000 m², situada na Rua Nova 
York, 2013, no Rio de Janeiro. Esse local foi escolhido por estar 
estrategicamente em uma área de fácil acesso e próximo ao centro comercial 
da cidade, proporcionando conforto, rapidez e segurança a clientes e 
fornecedores, além de proporcionar baixo custo para a empresa. 
 
OBS.: aqui, você poderá desenvolver mais as informações, explicando, por 
exemplo, a preferência em relação a outros locais, fundamentando os motivos 
e apresentando uma cópia do contrato de aluguel, caso seja necessário. 
Também poderá incluir fotografias do local, layout ou desenhos na seção dos 
anexos. 
 
Também na seção de descrição da empresa, é pertinente a informação 
quanto ao sistema contábil que a empresa adotará. Se for o caso, informar 
quem será o contador responsável pela escrituração, além do responsável por 
auditar as mesmas. A manutenção dos registros de qualquer empresa é 
fundamental para maior controle de qualidade de todos os departamentos. 
 
O plano de seguro do negócio também deve ser registrado nessa seção, 
apresentando suas condições e abrangências de cobertura. É muito 
importante que as empresas, independente do ramo ou tipo de negócio, 
reflitam sobre esse assunto. Demais documentos referentes ao seguro 
também devem ser incluídos na seção de anexos do Plano de Negócios. 
 
 
 42 
Finalmente, caso o empreendimento possua algum serviço de segurança, sua 
descrição é importante, pois demonstra zelo e organização pelo negócio. 
Descreva se a segurança é armada, se utiliza animais e/ou câmeras, se é 
própria ou terceirizada, etc. Na seção de anexos, apresente os referidos 
documentos e contratos. 
 
Produtos e serviços 
Nessa seção, você deve especificar quais são os produtos e/ou serviços da 
empresa. No caso de produtos, quais são suas características, origens e 
fornecedores, seus benefícios para os clientes, como são adquiridos, se 
agregam serviços, se a qualidade é comprovada, enfim, por que a empresa 
escolheu e definiu a linha de produtos que pretende comercializar ou já 
comercializa. No caso de serviços, discriminar as atividades que serão 
oferecidas, o custo da mão de obra e justificar se há demanda para esse 
seguimento, caso este necessite de mão de obra específica. Também poderá 
listar produtos e/ou serviços que pretende ofertar futuramente, 
demonstrando longevidade do negócio. 
 
Independente da sua área de atuação (fabricante, atacadista ou varejista), 
deve-se preparar um material bem detalhado quanto à especificidade doseguimento em que atua. Por exemplo, caso seja fabricante, apresentar 
dados quanto à matéria prima, embalagem, vendas e distribuição. Se 
atacadista, apresentar informações quanto à armazenagem, política de 
vendas, distribuição, territórios de atuação, entre outros. Caso seja varejista, 
detalhar os produtos que venderá, sua localização, o tipo de mercado que 
atuará, seu posicionamento no mercado, entre outros. 
 
De uma forma geral, os produtos passam por um ciclo de vida, a saber: 
 
 Fase introdutória – investe-se muito em promoção para o produto ser 
conhecido, e as margens de lucro tendem a ser menores; 
 
 
 43 
 Fase crescimento – é quando o produto começa a ser conhecido e as 
vendas começam a elevar-se; 
 
 Fase de maturação – a taxa de crescimento das vendas diminui e 
tende a se estabilizar. O consumidor já conhece o produto e existe 
uma tendência de pressão para abaixar o preço; 
 
 Fase de declínio – existe uma tendência de desaparecimento do 
produto, por conta da diminuição das vendas. 
 
 
 
Fonte: <http://www.administracaoegestao.com.br>. 
 
É importante que o empreendedor saiba identificar em qual fase encontra-se 
o produto que será alvo do Plano de Negócios para melhorar o seu 
planejamento. 
 
Quanto à estratégia de produto e/ou serviço, uma análise muito usada e que 
traz bons resultados de informação é a interpretação da Matriz BCG, do 
Boston Consulting Group, que analisa a carteira de produtos sob dois 
indicadores: crescimento de mercado e participação de mercado. 
 
 
 
 44 
 
 
Fonte: <http://www.igf.com.br/imagens/dicas/PlanoNeg/art29fig01.gif>. 
 
Segundo Daniel Portillo Serrano, do Portal do Marketing, ”a Matriz BCG é uma 
ferramenta desenvolvida na década de 1970, por Bruce Henderson, para o 
Boston Consulting Group, para analisar o posicionamento e possibilidades de 
cada unidade de negócios de uma empresa. A matriz é composta por quatro 
quadrantes, localizados em um diagrama com o eixo "X", representando a 
participação relativa de mercado da Unidade de Negócios (da maior para a 
menor) em relação ao principal concorrente, e o eixo "Y", com a taxa de 
crescimento do mercado em que a unidade atua”. 
 
O quadrante inferior esquerdo compreende os produtos chamados de Vacas 
Leiteiras ou Geradores de Caixa. O quadrante inferior direito engloba os 
produtos chamados de Abacaxis ou Cachorros (recentemente tem surgido a 
expressão "bichos de estimação – Pets" para não dar uma ideia pejorativa). 
Produtos no quadrante superior direito são chamados de Oportunidades ou 
Interrogação. Já os posicionados no quadrante superior esquerdo são 
denominados de Estrela. 
 
Simplificando: 
a) Produtos ou serviços com alta participação relativa de mercado, em um 
cenário de baixo crescimento, são Vacas Leiteiras; 
 
 
 45 
b) Produtos ou serviços com baixa participação relativa de mercado, em 
um mercado de baixo crescimento, são Abacaxis ou Cachorros; 
 
c) Produtos ou serviços com baixa participação relativa de mercado, em 
um mercado de alto crescimento, são Oportunidades; 
 
d) Produtos ou serviços com alta participação relativa de mercado, em um 
mercado com alto crescimento, são Estrelas. 
 
A denominação acaba sendo facilmente entendida ao se analisar os extremos: 
sem dúvida, um produto posicionado em um mercado crescente, com alta 
participação nesse mercado, só pode ser uma "estrela". Já um produto com 
participação baixa, em um mercado estagnado, é, na realidade, um "abacaxi". 
 
Análise de mercado 
A análise de mercado basicamente aponta ao empreendedor o entendimento 
sobre o mercado da empresa: os clientes, os concorrentes, o que a empresa 
conhece desse mercado, que informações detém e como pretende atuar. 
 
Poderíamos registrar a importância de se obter análises sobre a indústria no 
setor em que atua, ou seja, a descrição do segmento desse mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
 
PRODUTO OU SERVIÇO DA EMPRESA 
 
1. QUEM ESTÁ COMPRANDO? 
– Geografia; 
– Perfil; 
– Estilo de vida; 
– Personalidade. 
 
 
2. O QUE ESTÁ COMPRANDO? 
– Recursos; 
– Embalagem; 
– Serviços; 
– Preço; 
– Entrega. 
 
 
3. POR QUE ESTÁ COMPRANDO? 
– Benefícios; 
– Características especiais. 
 
 
Marketing no plano de negócios 
Basicamente, quando abordamos o tema marketing, o entendemos como o 
atendimento às necessidades e desejos dos consumidores no ambiente onde 
atuam, com o objetivo de produzir um relacionamento duradouro. O 
marketing deseja que você venda mais unidades de um mesmo produto e, ao 
mesmo tempo, construa um relacionamento duradouro entre o cliente e a sua 
empresa. Entretanto, para isso acontecer, é preciso entregar o que o cliente 
deseja, anseia e necessita. Colocar-se no lugar do cliente já é um bom 
 
 
 47 
começo para pensar em quais seriam as estratégias de marketing mais 
apropriadas para o meu segmento de negócio nesse plano de negócios. 
 
Estratégias de marketing 
Nas estratégias de marketing, deve-se ter em mente as variáveis 
representadas pelos famosos 4 P’s de Kotler (2005). 
 
 
 
 
Fonte: <http://www.portaldomarketing.com.br/images/4ps.jpg>. 
 
Cada variável (mix de marketing) engloba diversas atividades. As mais 
comuns, em cada um dos 4 P’s, são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48 
VARIÁVEL ATIVIDADE RELACIONADA 
 
 
 
PRODUTO 
Diferentes tipos de design 
Características 
Serviços 
Diferenciais com a concorrência 
Marca 
Tamanho 
Variedade de produtos 
Especificações 
Política de Garantia 
Devoluções 
Qualidade 
Embalagem 
 
 
 
 
PREÇO 
Financiamentos 
Preço 
Condições de pagamento 
Prazo médio 
Número de prestações 
Concessões 
Descontos 
Crediário 
 
 
 
PROMOÇÃO 
Propaganda 
Publicidade 
Vendas 
Relações Públicas 
Trade Marketing 
Marketing Direto 
Promoções 
 
 
 
Lojas 
Canais de distribuição 
Logística 
 
 
 49 
PRAÇA Cobertura 
Transporte 
Estoque 
Locais 
Armazenamento 
Distribuição 
 
Deve-se observar em qual variável o empreendedor poderá agregar mais 
valor ao seu produto e/ou serviço e construir o seu planejamento de 
marketing. 
 
Projeção de vendas 
Nesta seção, o empreendedor deve buscar, num simples calendário anual, 
todos os eventos de datas comemorativas relacionados ao seu segmento. 
Isso o ajudará consideravelmente nas previsões de vendas, estimando 
melhores datas para compra e venda de mercadorias. Importante atentar-se 
a determinadas situações sazonais e/ou oportunidades que possam surgir ao 
longo do ano, por conta de fatores macroambientais que possam influenciar 
nas vendas. 
 
 
Material complementar 
 
Acesse nossa galeria de vídeos e veja A História do Marketing. 
 
Acesse os sites Portal do Marketing 
(http://www.portaldomarketing.com.br/) e Mundo do Marketing 
(http://www.mundodomarketing.com.br/). 
 
 
 
 
 
 50 
Atividade proposta 
Acesse a galeria de vídeos e veja Planejamento Estratégico, Estratégia, 
Visão empresarial. Planejamento é tudo! Estratégica. 
 
Faça uma análise do vídeo, relacionando-o ao conceito de orientação de 
marketing. 
 
Referências 
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de plano de negócios: fundamentos, 
processos e estruturação. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
CECCONELLO, Antonio Renato; AJZENTAL, Alberto. A construção do plano 
de negócio. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
CYRINEU, J.C. Gestão do conhecimento: o grandedesafio empresarial. 
São Paulo: Elsevier, 2005. 
 
DORNELAS, Jose Carlos Assis; Zacharakis, Andrew; Timmons, Jeffry A. 
Planos de negócios que dão certo. São Paulo: Elsevier – Campus, 2008. 
 
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12 ed. 
Pearson Education, 2005. 
 
LACRUZ, Adonai José. Plano de negócios - passo a passo. São Paulo: 
Qualitymark, 2008. 
 
LENZI, Fernando Cesar. A nova geração de empreendedores - guia para 
a elaboração de um plano de negócios. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
 
 
 51 
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para 
empreendedores: fundamentos de criação e da gestão de novos negócios. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 
 
PORTER, M. E. Competitive advantage. New York: Free Press, 1985. 
Tradução: Competição. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
 
SALIM, Cesar Simões. Construindo plano de negócios. Rio de Janeiro: 
Campus, 2005. 
 
WILDAUER, Egon Walter. Plano de negócios: elementos constitutivos e 
processo de elaboração. Curitiba: Ibpex, 2010. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
A maioria dos produtos tem um ciclo de vida que compreende os diferentes 
estágios de posicionamento do produto no ambiente. As decisões de 
marketing são influenciadas pela fase em que o produto está dentro do seu 
ciclo de vida. Geralmente, os produtos têm ciclos de vida classificados como: 
 
a) Introdução, crescimento, maturidade, declínio. 
b) Introdução, crescimento, maturidade, maturação, declínio. 
c) Introdução, maturidade, declínio. 
d) Introdução, declínio. 
e) Introdução, crescimento, maturidade, maturação, declínio, término de 
produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 52 
Questão 2 
O marketing mix é o conjunto singular de decisões de cada empresa, que 
abrange: 
 
a) 4 P’s. 
b) Produto, Preço, Praça, Promoção. 
c) Produto, Preço, Procedimento, Promoção. 
d) Produto, Produção, Praça, Promoção. 
e) As opções A e B estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 53 
Questão 3 
Marque verdadeira (V) ou falsa (F): 
 
a) A decisão do preço é determinada pelos custos de produção e de 
vendas, pela competição, demanda dos consumidores e necessidades 
dos revendedores e atacadistas que distribuem os produtos para os 
consumidores finais. Além disso, o preço é influenciado pelos objetivos 
de marketing de cada empresa, regulamentações governamentais e 
percepções dos consumidores. 
b) A decisão do preço não é determinada pelos custos de produção e de 
vendas, nem pela competição, nem pela demanda dos consumidores e, 
sim, pelas necessidades dos revendedores e atacadistas que distribuem 
os produtos para os consumidores finais. 
c) A decisão do preço é determinada pelos custos de produção e de 
vendas, pela competição, demanda dos consumidores e necessidades 
dos revendedores e atacadistas que distribuem os produtos para os 
consumidores finais. Além disso, o preço não é influenciado pelos 
objetivos de marketing de cada empresa, regulamentações 
governamentais e percepções dos consumidores. 
d) A decisão do preço é determinada pelos custos de produção e de 
vendas, pela competição, demanda dos consumidores, mas não pelas 
necessidades dos revendedores e atacadistas que distribuem os 
produtos para os consumidores finais. Além disso, o preço é 
influenciado pelos objetivos de marketing de cada empresa, 
regulamentações governamentais e percepções dos consumidores. 
e) A decisão do preço é determinada pelos custos de produção e de 
vendas, pela competição, demanda dos consumidores e necessidades 
dos revendedores e atacadistas que distribuem os produtos para os 
consumidores finais. Além disso, o preço de custo e o preço final não 
serão influenciados pelos objetivos de marketing de cada empresa, 
regulamentações governamentais e percepções dos consumidores. 
 
 
 
 54 
Questão 4 
Marketing foi definido por Kotler (2000) como: 
 
a) Um processo social e de gestão pelo qual indivíduos e grupos obtêm o 
que necessitam e querem através da criação, oferta e troca de 
produtos e valores com outros. 
b) Um processo social e de gestão pelo qual grupos obtêm o que 
necessitam e querem através da criação, oferta e troca de produtos e 
valores com outros. 
c) Um processo social e de gestão pelo qual indivíduos e grupos obtêm o 
que não necessitam através da criação, oferta e troca de produtos e 
valores com outros. 
d) Um processo social e de gestão pelo qual indivíduos e grupos obtêm o 
que necessitam e querem através da criação, oferta e troca de serviços 
com outros. 
e) Um processo social e de gestão pelo qual indivíduos e grupos obtêm o 
que necessitam e querem através da troca de produtos e valores com 
outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 55 
Questão 5 
Segundo Kotler (1999), na seção de estratégias de marketing, a estratégia 
deve estar preparada para atingir as metas da empresa, podendo ser descrita 
em: 
 
a) Mercado-alvo, posicionamento central, posicionamento de preço, 
proposta total do valor, estratégias de distribuição e estratégias de 
comunicação. 
b) Mercado-alvo, posicionamento central, posicionamento de preço, 
proposta total do valor e estratégias de distribuição. 
c) Mercado-alvo, posicionamento central, posicionamento de preço, 
proposta total do valor e estratégias de comunicação. 
d) Mercado interno, posicionamento central, posicionamento de preço, 
proposta total do valor, estratégias de distribuição e estratégias de 
comunicação. 
e) Mercado-alvo, posicionamento central, posicionamento de preço, 
estratégias de distribuição e estratégias de comunicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 56 
Introdução 
Nesta aula, analisaremos a seção de finanças (que irá expor o que não pode 
ficar de fora de um plano financeiro) e apresentaremos quadros e planilhas 
de levantamento de dados sobre diferentes informações financeiras 
pertinentes ao Plano de Negócios a ser desenvolvido. 
 
Apresentaremos conceitos de investimento total, estimativas de custos e 
informações sobre viabilidade econômico-financeira, entre outros indicadores 
importantes para um Plano de Negócios. 
 
Também aprenderemos como fazer um faturamento previsto, assim como 
margem de ganhos, prazos de retorno sobre o investimento inicial (payback) 
e outros. 
 
Na seção de anexos, que é a ultima do Plano de Negócios, você aprenderá a 
compor as informações que ficaram de fora, como apresentação de pesquisas 
realizadas, levantamento das informações obtidas em diversas fontes, fotos, 
folders, plantas, curriculum vitae dos sócios, entre outros. 
 
Enfim, esta seção, que podemos denominar de “dados reunidos que serão 
traduzidos em números”, demonstrará e norteará algumas questões, como, 
por exemplo, se há viabilidade para o projeto, por meio de análise de 
indicadores técnicos com os respectivos demonstrativos. 
 
Objetivo 
1. Montar o Plano Financeiro. 
 
 
 
 57 
Conteúdo 
Plano financeiro 
O objetivo principal nesta seção é, após a obtenção de todas as informações, 
reuni-las em forma de dados e traduzi-las em números, que comporão 
diversas planilhas e quadros previamente montados de acordo com a 
necessidade e objetivo do Plano de Negócios. Também irá sinalizar, orientar e 
demonstrar a viabilidade do projeto através desses indicadores. 
 
Uma observação importante é que devemos explicar a origem, ou seja, a 
procedência dos números obtidos, para não deixar dúvidas ao leitor quanto à 
autenticidade doplano. 
 
Enfim, entre diversas informações que poderão constar na seção de Plano 
Financeiro, encontraremos, por exemplo, dados referentes a recursos (usos e 
fontes), previsão de faturamento, previsão dos custos fixos e variáveis para o 
negócio se estruturar, demonstrativos e análises de resultados, índices 
financeiros, entre outros. 
 
Alguns exemplos de quadros/planilhas que poderão ser adotados: 
 
 
 
 58 
 
] 
Fonte: <http://www.cbiot.ufrgs.br/iecbiot/documentos/roteiro-plano.pdf>. 
Investimentos Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Total
Máquinas/equipamentos - - - - - - - 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
Móveis/utensílios - - - - - - - 
- 
- 
- 
Obras civis - - - - - - - 
- 
- 
- 
Instalações - - - - - - - 
- 
- 
- 
Veículos - - - - - - - 
- 
- 
- 
Equipamentos de informática - - - - - - - 
- 
- 
- 
Treinamento - - - - - - - 
- 
- 
- 
USOS - - - - - - - 
Máquinas/equipamentos - - - - - - - 
Móveis/utensílios - - - - - - - 
Obras civis - - - - - - - 
Instalações - - - - - - - 
Veículos - - - - - - - 
Equipamentos de informática - - - - - - - 
Treinamento - - - - - - - 
Terrenos - 
Capital de giro (Invest. financeiro) - 
FONTES - - - - - - - 
Recursos Próprios - 
Recursos de Terceiros - 
 Investidores - 
 Família - 
 Bancos - 
USOS E FONTES
 
 
 59 
 
 
Fonte: <http://www.cbiot.ufrgs.br/iecbiot/documentos/roteiro-plano.pdf>. 
 
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
 Impostos Produtos % % % % %
 Pis - Presumido
 Cofins - Presumido
 CSSLL - Presumido
 IRPJ - Presumido
 Simples
 IPI
 ICMS
 Impostos Serviços
 Pis - Presumido
 Cofins - Presumido
 CSSLL - Presumido
 IRPJ - Presumido
 Simples
 ISSQN
Comissões *
Pesquisa e Desenvolvimento *
Frete *
Devoluções *
Marketing *
Total Produtos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Total Serviços 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Impostos, Comissões, P&D, Despesas c/ Vendas
 
 
 60 
 
 
Fonte: <http://www.cbiot.ufrgs.br/iecbiot/documentos/roteiro-plano.pdf>. 
 
 
 
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Custos Fixos - - - - - 
 Pró-labore
 INSS s/ pró-labore
 Salários adm
 Encargos
Salários operac
Encargos
 Aluguel/Cond
 Contador
 Alimentação
 Assistência Médica
 Telefone
Energia *
 Material expediente
 Material de limpeza
 Combustível
 Marketing
 Sistema informática
 IPVA
Energia Elétrica
 Água
 Serviços de terceiros
 Depreciação
 Manutenção
 Seguros
 Despesas bancárias
 Outros
Valores em R$
Simulação de aumento 1 1 1 1 1
* caso não esteja considerado em custos variáveis
Custos Fixos Mensais
 
 
 61 
 
Fonte: <http://www.cbiot.ufrgs.br/iecbiot/documentos/roteiro-plano.pdf>. 
 
 
Fonte: <http://www.cbiot.ufrgs.br/iecbiot/documentos/roteiro-plano.pdf>. 
 
 
 
 
360
R$ Anual Dia
Vendas - Vendas - - 
Mat Prima - Fornecedores - - 
MODireta - Impostos - - 
Cfixo - Mobra - - 
- Cfixo - - 
Prazos Dias Composição Cgiro dias relação Giro
Faturamento Caixa operacional faturamento - - 
Prazo de Faturamento Contas a receber faturamento - - 
Estoque Prod. Acabados Estoque prod acabados mp+ mo + cf - - 
Estoque Mat Prima Estoque prod em processo - - 
Pgto Fornecedores - 
Tempo de Processo
Fornecedores mat prima - - 
Impostos impostos - - 
- 
Cgiro - 
Capital de Giro
1 2 3 4 5
ANO 0 ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V TOTAL
INVESTIMENTO
C. GIRO
LUCRO LÍQUIDO
DEPRECIAÇÃO
VALOR RESIDUAL
FLUXO DE CAIXA
FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO
FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO ACUMULADO
PAYBACK SIMPLES
FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
FC DESCONTADO ACUMULADO
PAYBACK DESCONTADO
CUSTO DE OPORTUNIDADE
RISCO
CUSTO DE CAPITAL 
VPL
TIR
Valores em R$
FLUXO DE CAIXA ANUAL PARA CÁLCULO DE VAL, TIR E PAY-BACK- PERÍODO: 5 ANOS
Tx ano
 
 
 62 
O que não pode ficar de fora do Plano Financeiro 
De acordo com Dornelas (2008), o que não pode ficar de fora do Plano 
Financeiro pode ser resumido em: 
 
a) Necessidade de recursos no início e em demais momentos do 
desenvolvimento do negócio (lembre-se que não é apenas o 
investimento inicial que determina quanto de capital sua empresa 
necessita. O número geralmente é maior...); 
 
b) Usos e fontes (de onde virão os recursos necessários para o 
desenvolvimento do negócio e como serão utilizados); 
 
c) Demonstrativos financeiros, como Fluxo de Caixa, DRE e Balanço; 
 
d) Índices importantes, tais como Ponto de Equilíbrio, Payback, TIR. 
 
e) Informações acerca do valor do negócio, ou Valuation; 
 
f) Informações para ajudá-lo a negociar com investidores: pre-money e 
post-money valuation; 
 
g) Estratégias de saída para os investidores. 
 
Apesar de serem vários itens importantes,

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