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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – CETEC CET106 – FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL IV EXPERIMENTO 01: CIRCUITO R-L ÁDILA MICHELE SANTOS DANIELLE GALVÃO SANTANA INGRIDY SOUZA DOS SANTOS 09 DE SETEMBRO DE 2014 CRUZ DAS ALMAS – BA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – CETEC CET106 – FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL IV ÁDILA MICHELE SANTOS DANIELLE GALVÃO SANTANA INGRIDY SOUZA DOS SANTOS EXPERIMENTO 01: CIRCUITO R-L Relatório apresentado ao docente Ariston Cardoso, como método de avaliação parcial da disciplina Física Geral e Experimental IV, pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 09 DE SETEMBRO DE 2014 CRUZ DAS ALMAS – BA INTRODUÇÃO Um circuito do tipo R-L, é um circuito com apenas um resistor, um indutor e, possivelmente, uma fonte de alimentação. O indutor torna difícil a ocorrência de variações bruscas da corrente, o que pode ser útil quando se deseja manter uma corrente constante em um circuito alimentado por uma fem que possui flutuações. O resistor R pode ser um elemento separado do circuito ou pode ser a resistência do enrolamento da própria bobina; todo indutor real sempre possui alguma resistência, a menos que ele seja feito por um fio supercondutor. Circuito contendo uma fonte de tensão, um resistor e um indutor. O indutor quando percorrido por uma corrente elétrica produz um campo magnético, campo este que cria um fluxo magnético concatenado dentro da bobina (Φ). Chamamos de indutância (L), o parâmetro que relaciona esse efeito do campo magnético com a corrente que o produziu e sua unidade é o Henry (H), tendo como submúltiplos o milihenry (mH) e microhenry ( μ H). Por definição, a indutância L é a razão entre o fluxo concatenado e a corrente: Autoindutância é a propriedade de um indutor de gerar uma força eletromotriz (ε) sobre ele próprio quando submetido a uma corrente elétrica variável. Essa força eletromotriz induzida será contrária (sinal negativo) à variação de corrente de modo a manter o fluxo de campo magnético. Ela é dada por: Estando o indutor inicialmente desenergizado, em t = 0 fechamos a chave S do circuito. A corrente inicial é nula, pois o indutor se opõe às variações bruscas de corrente. Após essa oposição inicial, a corrente aumenta gradativamente obedecendo a uma função exponencial, até atingir o valor máximo (Imáx), quando o indutor estiver totalmente energizado. Nesta situação, temos: A partir desta característica, podemos equacionar a corrente em função do tempo e dos componentes do circuito. Onde τ é a constante de tempo do circuito e é igual a relação entre o valor da indutância e o valor da resistência (). Para o circuito RL, a defasagem entre corrente e tensão é dependente da frequência e a amplitude da corrente, tende a diminuir com o aumento da frequência. Defasagem entre a tensão e a corrente. OBJETIVOS Verificar, experimentalmente, o comportamento de um indutor quando submetido a uma fonte alternada com diferentes resistores. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Um indutor é um dispositivo elétrico passivo que armazena energia na forma de campo magnético, normalmente combinado o efeito de várias voltas da corrente elétrica. O indutor por de ser utilizado em circuitos como um filtro passa baixa, rejeitando as altas frequências. Construção Um indutor é geralmente construído como uma bobina de material condutor, por exemplo, fio de cobre. Um núcleo de material ferromagnético aumenta a indutância concentrando as linhas de força de campo magnético que fluem pelo interior das espiras. Indutores podem ser construídos em circuitos integrados utilizando o mesmo processo que é usado em chips de computador. Nesses casos, normalmente o alumínio é utilizado como material condutor. Porém, é raro a construção de indutores em CI’s; eles são volumosos em uma pequena escala, e praticamente restritos, sendo muito mais comum o uso de um circuito chamado “gyrator”, que utiliza um capacitor comportando-se como se fosse um indutor. Pequenos indutores usados para a frequências muito altas são algumas vezes feitos com um fio passando através de um cilindro ferrite. Indutância Indutância é a grandeza física associada aos indutores, é simbolizada pela letra I, medida em Henry(H), e representada graficamente por um fio helicoidal. Em outras palavras é um parâmetro dos circuitos lineares que relaciona a tensão induzida por um campo magnético variável à corrente responsável pelo campo. A tensão entre os terminais de um indutor é proporcional à taxa de variação da corrente que o atravessa. Energia A energia (medida em Joules, no SI) armazenada num indutor é igual à quantidade de trabalho necessária para estabelecer o fluxo de corrente através do indutor e, consequentemente, o campo magnético. É dada por: onde I é a corrente que circula pelo indutor. O indutor para se desenergizar necessita de um intervalo de tempo maior que cinco vezes a sua constante de tempo de energização, que é dada por: MATERIAS UTILIZADOS Osciloscópio; Gerador de Sinais; Transformador; Resistores; Fios de ligação; Multímetro; RESULTADOS E DISCUSSÕES Mediu-se os valores dos resistores e indutores que usaremos no nosso circuito, tivemos que a medida do resistor 1 foi 220 ohm e o resistor 2 foi 1000 ohm; e os valores dos indutores foram indutor 1 igual a 3,4 H e o indutor 2 foi 1,1 H. Após a medida dos resistores e indutores podemos montar o circuito R-L, ajustando o gerador de sinais e o osciloscópio. Em seguida medimos e anotamos no quadro a forma da onda no indutor e no resistor, obtendo: Forma de onda VPP F (HZ) T (S) Vrms R Senoidal 536 mV 1300*10³ 768,0 nS 181 mVs L Senoidal 9,39 V 1300*10³ 772,0 nS 3,11 V Em seguida substituímos o resistor de 220 Ω por outro de 1000 Ω, e mantivemos o mesmo indutor, obtendo desta vez os dados abaixo: Forma de onda VPP F (HZ) T (S) Vrms R Senoidal 122 V 1300*10³ 773,5 nS 405 mVs L Senoidal 192 V 1300*10³ 773,0 nS 61,9 V Por fim, mantivemos o resistor de 1000 Ω e trocamos o indutor de 3,4 H por um de 1,1H. Os dados encontrados foram: Forma de onda VPP F (HZ) T (S) Vrms R Senoidal 840 mV 1300*10³ 768,0 nS 273 mVs L Senoidal 4,96 V 1300*10 773,6 nS 1,69 V QUESTÕES A partir dos dados medidos devemos calcular a corrente, mas para isso devemos fazer algumas observações antes, Temos que Logo: , mas , temos que , , onde , logo teremos que a corrente é dada por: I= V/ assim poderemos encontrar os valores da corrente. Utilizando a fórmula acima teremos que Daí a nossa corrente 1 será: A corrente 2 será dada por: a nossa corrente 2 será: A corrente 3 será dada por: A nossa corrente 3 será dada por: Desta maneira encontramos os valores da corrente em cada circuito, no circuito R1 – L1, no circuito R2- L1 e no circuito R2 – L2. CONCLUSÃO A partir da realização do experimento, podemos conhecer melhor os instrumentos para utilizar com maior precisão nas próximas atividades. Além disso, percebemos que o uso do gerador de funções está intimamente ligado ao do osciloscópio, pois este permite a visualização do sinal em sua tela, fornecendo dados importantes acerca do circuito que está sendo analisado, e com o tratamento de dados e resultados obtidos foi possível analisar os valores encontrados para a corrente no circuito R-L.
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