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Ventilação perfusao

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Ventilação/ perfusão 
Ventilação: processo através do qual o ar se move para o interior dos pulmões. Variação de volume pulmonar – entrada e saída de ar dos pulmões. 
Ocorrem diferenças regionais na ventilação através de todo o pulmão, ou seja, a ventilação não é distribuída igualmente nos pulmões. 
Mais ar nas bases – entrada de volume maior. 
No pulmão, em posição vertical as regiões inferiores ventilam melhor do que as regiões superiores. Bases pulmonares ventilam mais. 
A razão disso é o peso do pulmão (gravidade), que faz com que a pressão na base pulmonar seja mais alta (menos negativa do que no ápice). Qualquer coisa que seja suportada exige uma pressão maior abaixo dela do que acima, para equilibrar as forças que atuam de cima para baixo; O pulmão que é em parte suportado pela caixa torácica e diafragma, não constitui exceção.
Alvéolo sobre ação da pressão de -10 (alvéolos do ápice, pressão mais negativa) e outro que sofre -2,5 (nos alvéolos da base – ação da gravidade e peso do tecido pulmonar sobre ele mesmo – alvéolos não estão tao abertos), traciona a parede com -10 fazendo mais força, e fica mais aberto. 
Diferenças regionais de ventilação: Variação de volume menor no ápice e variação de volume maior na base. Alvéolos menos distendidos na base, variando mais de volume, podem aumentar mais quando entra ar. 
Mais negativa a pressão, menos os alvéolos vao se alterar para a entrada de ar, diminuindo a distensão alveolar. 
Perfusão: Refere-se ao fluxo sanguíneo da circulação pulmonar disponível para as trocas gasosas. Suas pressões são relativamente mais baixas quando comparadas a circulação sistêmica. 
Essas pressões hidrostáticas, do sangue no vaso, influencia na perfusão do tecido pulmonar. Leva a diferenças regionais de perfusão. 
Pulmão em vertical: as bases perfundem mais que os ápices, explicado pela presssao hidrostática, que faz com o que sangue va mais facilmente para as bases do que suba para os ápices. Essa diferença de perfusão dividiu o pulmão em 3 zonas: ZONAS DE WEST. 
No pulmão em posição vertical o fluxo sanguíneo diminui do ápice para a base pulmonar. Então, a perfusão na base é maior que a perfusão no ápice. Isto é explicado pelas diferenças da pressão hidrostática nos vasos sanguíneos. A pressão hidrostática reflete o efeito da gravidade sobre o sangue, tendendo a favorecer a perfusão para as áreas pulmonares mais inferiores. ZONAS DE WEST.
Se a base ventila mais, deve perfundir mais. 
A diferença em altura entre a base e o ápice, em um sistema de baixa pressão, tem diferença de 30 cm, e da uma diferença em pressão de 23 mmHg. Em um sistema de baixa pressão da circulação pulmonar é uma diferença muito grande. 
Refere-se ao fluxo sanguíneo da circulação pulmonar disponível para as trocas gasosas. No pulmão em posição vertical o fluxo sanguíneo diminui do ápice para a base pulmonar. Então, a perfusão na base é maior que a perfusão no ápice. ZONAS DE WEST.
Distribuição do Fluxo Sanguíneo: Explicada pelas diferenças das pressões hidrostáticas dentro dos vasos sanguíneos. A pressão hidrostática reflete o efeito da gravidade sobre o sangue, tendendo a favorecer a perfusão para as áreas pulmonares mais inferiores.
Distribuição do fluxo sanguíneo: 
ZONA 1: Não ocorre em condições normais, porque a pressão arterial pulmonar é suficiente para elevar sangue ao ápice do pulmão. Pode estar presente se a pressão arterial for reduzida ou se a pressão alveolar for elevada (pressão positiva). A pressão alveolar é maior que a arterial que é maior que a venosa, faz com que ocorra um colapso do capilar, fechando e não havendo sangue nessa região (não ocorre em pulmões hígidos – normais). 
ZONA 2: pressão arterial aumenta em função do efeito hidrostático e agora excede a pressão alveolar. 
Fluxo sanguíneo determinado pela diferença entre Pa e PA. 
Existe mais recrutamento de Capilares por essa zona abaixo. Fluxo sanguíneo intermitente, PA menor que a pressão sistólica e PA maior que a pressão diastólica.
Pressão arterial (hidrostática na artéria) é maior que a alveolar (do ar dentro do alvéolo), mas menor que a dos venosa. Sístole vai, na diástole fecha. 
Ocorre no ápice em pulmões normais. 
ZONA 3: pressão venosa excede a pressão alveolar. Fluxo determinado de modo usual pela diferença entre a pressão arterial e venosa. Fluxo de sangue para as bases. 
Normalmente existem a zona 2 e zona 3 nos pulmões. Zona 2 nos ápices e Zona 3 abaixo dos ápices. Zona 1 somente em situações de anormalidade. 
A perfusão encontra-se diminuída devido a força gravitacional. Permite que os alvéolos sejam plenamente expandidos. 
Relação Ventilação/Perfusão (Q) -> relação V/Q
A ventilação dos alvéolos está relacionada com a perfusão através dos capilares
Ventilamos e perfundimos mais nas bases em ortostatismo – posição normal. 
Chega sangue através da artéria, venoso, faz troca gasosa e sai pela veia arterial. Relação 1/1. Situação ideal. 
Para que haja troca gasosa normal é essencial que áreas pulmonares ventiladas estejam em contado com áreas pulmonares perfundidas; ou seja é necessário que haja uma relação ventilação – perfusão de 1 para 1. 
Distúrbios da V/Q:
 Uma relação V/Q baixa indica Shunt. 
 Uma relação V/Q alta indica Espaço Morto Alveolar. Não perfunde mas ventila. Embolia.
Relação melhor nas bases pulmonares.
Desequilíbrios da V/Q levam sempre a hipoxemia;
Efeito Shunt: há perfusão – irrigação do sangue – fluxo de sangue;
Efeito Espaço Morto: há ventilação. 
Sangue chegando, o alvéolo não esta aberto adequadamente (ta colapsado), como o alvéolo não ventilou, não houve troca gasosa, sangue chega venoso e sai venoso. Sangue venoso com sangue arterializado é shunt. Nada de ventilação, regiões de colapso alveolar. Tem perfusão mas não tem ventilação. Não entra oxigênio. Causa hipoxemia e hipercapnia – aumenta CO2.
V/Q ideal = 1. 
Espaço morto: não chega sangue, não há perfusão (fluxo de sangue). Tem ventilação, mas não tem perfusão. Causa hipoxemia. 
Relação V/Q: Espaço Morto Alveolar:
O efeito espaço morto ocorre sempre que a ventilação regional é maior que a perfusão;
A relação V/Q ALTA;
Este fenômeno pode ser resumido como alvéolos bem ventilados, contudo mal perfundidos.
Relação V/Q: SHUNT:
O efeito shunt aparece quando a perfusão regional excede a Ventilação; 
A relação V/Q Baixa Este fenômeno é conhecido como alvéolos mal ventilados, mas bem perfundidos;
O efeito shunt é o responsável pela diminuição da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial.
Zonas de atelectasias, ingestão pulmonar.

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