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1º Prova Altair - CEUB

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1º Prova – Altair Stemler da Veiga
João Felipe Ferreira Zeidan
Para São Tomás de Aquino, a lei natural é imutável em seus princípios. Por quê? 
A lei natural é um comando nacional e uma fração da ordem importa por Deus, governador do universo e, por ser algo imposto por Deus, é imutável. 
Para Hugo Grócio o direito seria o ditame da razão. Explique. 
Ele rejeita o voluntarismo teológico e reafirma o jusnaturalismo em sua versão racionalista ao tratar o direito natural com um ditado da razão, independente da vontade e da existência de Deus e válido para todos os povos. Também sustentava a imutabilidade do direito natural ao compará-lo com os axiomas matemáticos, pois, para ele, nem Deus poderia modificar as normas advindas da conformidade ou não conformidade dos atos humanos com natureza, como não poderia fazer com que 2+2 não fossem 4.
Por que a Escola da Exegese desenvolveu uma condição puramente positivista?
Sendo uma Escola que procurava simplesmente interpretar o Código, tinha uma vertente positivista, por isso esta se baseava puramente na lei positiva do Código Napoleônico, afinal, a possibilidade de se encontrar uma solução para todos os eventuais casos ou ocorrências da vida social está totalmente em saber interpretar o direito.
Como um dos precursores da Escola Histórica, Gustavo Hugo comparava o direito com a linguagem. Explique.
Ele diz que o desenvolvimento e a formação do direito seriam semelhantes ao da linguagem. O povo faz nascer a língua e os gramáticos surgem com o objetivo de apurar, oficializar e publicar a língua. Assim, seria também com o direito, que teria suas regras advindas da vivencia popular e, a partir daí, os juristas o confirmariam e o oficializariam.
Como se fundamentou em Roma o Direito Natural?
Fundamentou-se pela lei natural advinda da natureza e da razão que regem ordenam o universo, sendo, portanto, universal e imutável. Tornando-se, então, os primeiros a teorizar o direito, fazendo o uso da jurisprudência (ato de criar e aplicar o direito).
Para São Tomás de Aquino, em face de lex humana, como explica ele, a derivação per determinationem?
Em face da lex humana que busca a razão para o bem comum, sendo, no caso, a lei feita pelo homem de acordo com a lei natural, o conceito de per determinationem, para São Tomás de Aquino, está ligado ao ato do legislador validar a lei, determinando o modo como deve ser aplicada, quando está chegar a tornar-se muito genérica.
Os adeptos da Escola da Exegese entendiam que todo o direito estava no Código. Explique.
Estes viam o Código como completo e única forma do direito, no qual tudo estava ligado ao fato de saber interpretar o Direito. Afinal, até para as lacunas, o Código se combinaria para dar as devidas interpretações em face da intenção do legislador. 
Como se opôs Savigny a uma ordem jurídica assentada em dados racionais?
Para ele, basear o direito somente no meio racional, era fossilizar o mesmo. Afinal, Savigny defendia o volksgeist, que era o fato de que o fenômeno jurídico basear-se na consciência jurídica do povo, sendo, portanto, nada alicerçado em conceitos advindos da razão. O direito positivo emana do espírito geral do povo que anima toda a nação.
Para Aristóteles, a justiça política é em parte natural e em parte legal. Explique.
São naturais as coisas que em todos os lugares têm a mesma força e não dependem de as aceitarmos ou não, e é legal aquilo que a principio pode ser determinado indiferentemente de uma maneira ou de outra, mas depois de determinado já não é indiferente. A justiça legal tem fundamento na lei que é definida pela vontade do legislador e, uma vez vigente, vincula todos os cidadãos. Já a justiça natural consiste em todas as regras universais que encontram respaldo na natureza humana e ultrapassa o caráter político.
O que determina se um ato é ou não de justiça ou injustiça? 
A voluntariedade ou involuntariedade, pois quando ele é voluntário, o agente é censurado e, somente nesse caso se trata de um caso de injustiça, de tal forma que haverá atos que são injustos, mas não chegam a ser atos de injustiça, se a voluntariedade também não estiver presente; 
A ideia de justo ou injusto dar-se baseado em um direito natural, não em um direito positivo, pois mesmo que exista uma lei, pode haver na sociedade a quem esta é aplicada, concepções de discordância para com a própria lei.
Buscando-se a compreensão universal do direito ‘’ao enfoque essencialista da língua opõe-se uma concepção convencionalista’’. Explique.
Temos duas possibilidades de proceder à investigação de um problema. Para isso, quais são os aspectos que se utiliza?
A ideia de uma investigação científica tem como ponto de partida uma evidência. Explique.
Para São Tomás, como a lei eterna se manifesta no homem e como isso se denomina?
Denomina-se como lei natural, que é um comando racional e uma fração da ordem imposta por Deus, o governador do universo. Sendo o comando divino naturalmente racional como os seres humanos, esta lei natural está presente no ser humano.
Hugo Grocio demonstrou o abandono das raízes teológicas em relação ao direito. Explique.
Hugo reafirma o jusnaturalismo em sua versão racionalista, dizendo que ao tratar-se o direito natural como razão, este independeria da vontade e existência de Deus. Para ele, nem Deus poderia modificar as normas advindas da conformidade e da não conformidade dos atos humanos com a natureza. 
Para a Escola da Exegese, todo o direito positivo se identifica com a lei escrita. Por quê?
Porque era baseada em um conceito restritivo e, por sua vez, reduzia o sistema jurídico ao direito legislado. Afinal, o Código Napoleônico era considerado a transcrição humana das leis que se encontram na natureza (o repositório do direito natural), sendo, por isso mesmo, tido como perfeito e única fonte do direito. Acreditava-se que tudo havia sido colocado no Código. Não era, portanto, necessário, e muito menos permitido, que se buscassem as soluções em outra fonte que não fosse a lei escrita.
Para Savigny, na Escola Histórica, o legislador não cria o direito. Explique.
Para ele, o direito se formaria lenta e gradualmente, como criação das forças sociais, assim como outros processos culturais e, estaria, por isso mesmo, ligado aos fatos históricos. Esse direito positivo emana do espírito geral que anima a todos os membros de uma nação. 
De acordo com Aristóteles, os dois significados que distinguimos no ‘’injusto’’ são o ilegal e o ‘’iníquo’’. Explique.
Para Aristóteles é a reciprocidade proporcional que mantém a cidade única. Explique.
Com as associações que correspondem às relações mútuas no interior da comunidade, os indivíduos se mantem unidos por essa espécie de justiça, que é a reciprocidade conforme a proporcionalidade, ou seja, para que a cidade mantenha-se de pé, é necessária a colaboração proporcional e reciproca de todos. 
Entre a zetética e a dogmática não há uma linha divisória radical. Por quê?
A investigação zetética tem como ponto de partida uma evidência? Sim ou não? Por quê?
Por que os juristas, embora dependam de pontos de partida inegáveis, não trabalham com certezas, mas incertezas?
O termo jusnaturalismo não designa um conjunto harmonioso de doutrinas. Por quê?
Porque neste meio, existem inúmeras teorias e opiniões, mas que não formam uma história. E, apesar de falar-se em origens, sucessões e divergências, os princípios do direito natural valem e existem independentemente do uso ou do seu desuso. 
A concepção de São Tomás de Aquino, na Idade Média, para o direito natural, já vislumbrava o problema da racionalidade? Sim ou não? Fundamente a resposta positiva ou negativa.
Não, pois para Aquino, a lei natural é um comando racional, mesmo que tenha uma fração da ordem imposta por Deus.
A tese da Escola da Exegese sobre a autossuficiência dos códigos esta superada. Explique. 
Porque nos dias atuais, a lei positiva, como era o Código na época, não é mais utilizada como a única fonte para o direito,sendo assim, existe outros fatores que podem e devem ser levados em consideração para chegar-se a conclusões no meio jurídico. Podem ser estes, por exemplo, os costumes. É importante lembrar que essa autossuficiência já era criticada, na época, pela Escola Histórica, mas que esta também tinha seus problemas com a autossuficiência dos costumes.
Na concepção de Hugo Grocio o direito natural se derivou da razão e não de Deus. Explique. 
Hugo acreditava que o direito era um meio que, mesmo sob a vontade de um ser como Deus, não se alteraria ou se revogaria. O Direito manteria sua validade objetiva mesmo que se presumisse a existência de um ser onipotente.
Um dos pontos fundamentais da Escola da Exegese se prende ao princípio da autoridade. Explique. 
Este princípio tratava de atender-se, obrigatoriamente, a vontade do legislador que criou a norma jurídica. Com a vontade desse legislador expressa de forma segura e completa, cria-se esta autoridade soberana. Nesta Escola, pregava-se que só o legislador diz o direito em nome da nação. 
OBS: Questões elaboradas pela professora Altair Stemler da Veiga, formulação João Felipe Zeidan.
OBS: As questões que estão respondidas, foram respondidas por Larissa Bredow e João Felipe Ferreira Zeidan.

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