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TRABALHO DE AMBIENTAL

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1 – INTRODUÇAO
Vivemos no século do consumismo exacerbado, a vontade e necessidade de consumir é ilimitada e os recursos são limitados. O desenvolvimento industrial e a urbanização acelerada, atrelados a postura individualista da sociedade, vêm contribuindo para o aumento do uso dos recursos naturais e para a geração de resíduos. Geralmente esses resíduos são devolvidos ao meio ambiente de forma inadequada, levando à contaminação do solo e das águas, trazendo vários prejuízos ambientais, sociais e econômicos. 
Muitos destes resíduos sólidos são compostos de materiais recicláveis e podem retornar a cadeia de produção, gerando renda para trabalhadores e lucro para empresas. Para que isto ocorra, é necessário que haja nas cidades um bom sistema de coleta seletiva e reciclagem de lixo. Cidades que não praticam este tipo de processo, jogando todo tipo de resíduo sólido em aterros sanitários, acabam poluindo o meio ambiente. Isto ocorre, pois muitos resíduos sólidos levam décadas ou até séculos para serem decompostos. 
As descobertas dos inúmeros danos ambientais resultantes das práticas inadequadas das disposições dos resíduos sólidos têm exigido das autoridades maior rigor na legislação, seja na esfera federal, estadual ou municipal. Além disso, a proteção ambiental também é um exercício de cidadania, em que a população vem sendo cada vez mais conscientizada sobre o seu papel. 
Nesse contexto, busca-se meios através de legislação e campanhas para incentivar as empresas ao controle dos aspectos ambientais, garantindo a sustentabilidade dos processo de desenvolvimento, assim como encorajar a população a pratica de consumo, controle e separação dos resíduos, demonstrando que a melhoria na qualidade ambiental e de vida da população estão intimamente ligadas. 
2 – CONCEITO DE LIXO E RESÍDUO
O significado do termo lixo segundo o Dicionário Aurélio é:
Aquilo que resta.
O que fica das substâncias submetidas à ação de vários agentes físicos ou químicos.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define o lixo da seguinte forma:
(…) restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido, semi-sóllido ou líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional.
Embora na doutrina as definições sejam usadas indistintamente, o doutrinador Celso Antonio Pacheco Fiorillo esclarece :
Lixo e Resíduo tendem a significar a mesma coisa. De forma genérica, podemos afirmar que constituem toda substância resultante da não interação entre o meio e aqueles que o habitam, ou somente entre estes, não incorporada a esse meio, isto é, que determina um descontrole entre os fluxos de certos elementos em um dado sistema ecológico. Em outras palavras, é o “resto”, a “sobra”, não reaproveitada pelo sistema, oriunda de uma desarmonia ecológica:
E Continua:
Seu estudo permite-nos constatar que a palavra resíduo possui um sentido mais amplo e apresenta-se como termo mais técnico. Vê-se empregado como gênero do vocábulo lixo (lixo hospitalar, lixo industrial, lixo nuclear)
Do ponto de vista econômico, poderíamos dizer que lixo é o resto sem valor, enquanto resíduo é meramente o resto que pode ser reutilizado. 
Desta forma, pode-se concluir que LIXO (ou rejeito) são os materiais considerados não aproveitáveis, indesejados, ou desprovidos de valor e RESÍDUO são sobras ou restos do processo produtivo ou de consumo, que tem valor e podem ser reutilizados ou reciclados.
A diferença entre LIXO e RESÍDUO, decorre da forma como nos relacionamos com o que sobrou do processo de consumo. O LIXO existe de fato como sobra que não pode ser mais reaproveitada ou reciclada (exemplo: lixo hospitalar, lixo nuclear), mas também existe o RESÍDUO que é tratado como LIXO, ou seja, é desprezado em seu valor de ateria prima que poderia ser reutilizada ou reciclada.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 14º Ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Pág. 390/391
http://www.dicionariodoaurelio.com/res%C3%ADduo acessado em 14/09/14

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