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WEB aulas 1 e 2 Acumulação Capitalista e Desigualdade social.

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Wa1 - Serviço Social - Acumulação Capitalista e Desigualdade Social
	Visão geral
	
	Apresentação da disciplina:
	
	A disciplina de Acumulação Capitalista e Desigualdade Social tem a finalidade de proporcionar aos alunos a oportunidade de compreender e identificar a estrutura político-econômica fundiária e industrial nos cenários internacional e nacional e a reprodução da exclusão social nos contextos urbano e rural, bem como a formação democrática cidadã no contexto brasileiro a partir da constituição dos direitos humanos e sociais.
	
	Objetivos:
	
	Esclarecer o processo de acumulação capitalista à luz da Economia Política Crítica.
Compreender o conceito de pobreza, bem como a sua mensuração.
Apresentar as políticas de combate à pobreza, principalmente dos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, especialmente na América Latina.
Compreender o processo de exclusão e desigualdade social e suas expressões na questão social.
Refletir o modelo do capitalismo global e suas incidências.
Debater a efetividade dos Direitos Humanos e Sociais.
	
	Conteúdo Programático:
	
	Unidade 1: O objetivo dessa unidade é discutir sobre um tema recorrente em sua formação acadêmica, a questão social. É sempre bom lembrar que suas raízes derivam do resultado das lutas sociais históricas partindo do reconhecimento delas, ainda que ocultas, como advindas dos antagonismos da sociedade e da economia colonial escravagista.
Unidade 2: Nessa unidade iremos refletir sobre as expressões ou os efeitos da questão social no Brasil, que podem ser compreendidos nas desigualdades e nas exclusões sociais, que se revelam no pauperismo, no desamparo, na violência pessoal e social, na subversão e no desemprego.
	
	Metodologia:
	
	
	Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio das teleaulas de forma expositiva e interativa (chat - tira dúvidas em tempo real), aula-atividade por chat para aprofundamento e reflexão e webaulas que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (autoestudo), além do material didático da disciplina.
	
	
	Avaliação Prevista:
	
	
	O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir à teleaula, participação no Fórum, produções textuais interdisciplinares (Portfólio), realização de avaliações virtuais e avaliação presencial embasada no material didático, teleaulas, webaula e material complementar.
	
	
	Critérios para Participação dos Alunos no Fórum:
	
	
	Quando houver fórum de discussão o aluno será avaliado quanto ao conteúdo de sua postagem, onde deverá comentar o tópico apresentando respostas completas e com nível crítico de avaliação pertinente ao nível de pós-graduação. Textos apenas concordando ou discordando de comentários de outros participantes do fórum sem a devida justificativa ou complementação não acrescentam em nada ao debate da disciplina, sendo assim, devem ser evitados. Os textos devem sempre vir acompanhados das justificativas para a opinião do discente sobre o conteúdo discutido, para que assim, possamos dar continuidade ao debate em nível adequado. Além disso, podem ser utilizados citações de artigos, livros e outros recursos que fundamentem a opinião ou deem sustentação à sua posição crítica sobre o assunto. Deve ser respeitado o tópico principal do fórum, evitando debates que não têm relação com o tema selecionado pelo professor.
	
	
	Habilidades e competências
	
	
	Espera-se que ao final da unidade o aluno possa compreender e refletir criticamente os efeitos da acumulação capitalista na vida das pessoas, da classe trabalhadora e, principalmente, os efeitos do capitalismo na nossa vida, em virtude das desigualdades sociais produzidas por esse modelo de produção.
	
A “Questão Social”
No final do século XIX já existia um grande movimento de revolta dos trabalhadores em virtude das péssimas condições de vida que levavam.  No caso brasileiro, a questão social, como síntese reflexiva do aprofundamento das desigualdades sociais manifestadas nas mais variadas expressões, como a extrema pobreza, miséria, desemprego, desnutrição e exclusão social, não é um fenômeno novo no país. Desde os primeiros anos da República, a desigualdade social se expressa das mais variadas formas: nas péssimas condições de trabalho, tanto das fábricas e oficinas, nos órgãos públicos, no desemprego generalizado e um exército de reserva que achata salários, numa industrialização lenta e de poucos empregos, extenuantes jornadas de trabalho, trabalho infantil e escravo, escassez de alimentos, acesso restrito à educação.
A concepção da questão social se insere no contexto do empobrecimento da classe trabalhadora e tem sua origem atrelada ao nascimento do capitalismo. Em outros termos, tratam-se das expressões decorrentes das contradições entre as categorias: capital e trabalho, próprias do sistema capitalista de produção.
No Serviço Social, a concepção de questão social mais difundida é a de Iamamoto e Carvalho (2006, p. 77):
A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão.
O surgimento do proletariado como força política coloca a questão social como algo a ser enfrentado pelo Estado, em função dos interesses de grupos hegemônicos do empresariado. O desenvolvimento das forças produtivas e o acirramento das contradições inerentes ao processo capitalista colocam a necessidade da existência de técnicos de intervenção social para viabilizar as políticas sociais do Estado, com o objetivo de enfrentamento da questão social através do controle da classe trabalhadora, de respostas paliativas aos problemas sociais. Em meados do século XIX aparecem na sociedade brasileira as instituições de auxílio mútuo, voluntários, fraternidades religiosas. Todas de caráter beneficente e filantrópico para o enfrentamento das desigualdades.
Seguindo adiante...
Além dessa ideia inicial acerca da questão social, o nosso curso busca formar profissionais de Serviço Social com conhecimento e aprofundamento teórico para fundamentar ações interventivas e transformadoras na realidade social.
Para a professora Maria Benevides (2015), a primeira constatação histórica que precisamos ter em mente quando pensamos a questão social está centrada no fato de que até o século XIX os trabalhadores ligados à terra não podiam ser expulsos. Tinham, apesar da pobreza, um mínimo de segurança. O capitalismo, segundo suas palavras ("tudo que é sólido se desmancha no ar") destruiu essa proteção social e provocou as hordas de excluídos de toda sorte.
Nas sociedades pré-industriais, a pobreza era considerada um fato natural e necessário para por em ação ou motivar os pobres a tornarem-se laboriosos e úteis à acumulação de riquezas das nações em formação. Já na fase industrial, ela deveria ser enfrentada e resolvida em benefício, inclusive, do progresso material que emergia.
Isso não quer dizer que antes da sociedade industrial o "social" não existisse ou que estivessem ausentes formas institucionalizadas de atendimento à pobreza. Segundo Pereira (1999, p. 48):
A história da proteção social informa que, desde o século XIV, existiam intervenções públicas que iam da assistência aos indigentes até a repressão à vagabundagem, passando pela regulação estatal da organização do trabalho e da mobilidade espacial dos trabalhadores. Mas isso acontecia porque nas sociedades pré-industriais já existiam questõessociais que, assim como as posteriores, constituíam ameaça à ordem instituída, dada a pressão exercida por aqueles que não encontravam nessa ordem o seu lugar a partir da organização do trabalho.
Em nosso país, no entanto, a partir do final do século XIX, até 1920, ainda segundo a referida autora, se inicia a atenção à questão social de forma mais sistematizada, por parte do Estado. Caracterizada como problemas advindos da crescente desigualdade social. Período que pode ser considerado como a época da inovação legisladora e regulamentadora no campo da política social.
E no Brasil, como era encarado o fenômeno da questão social nas décadas de 30 e 40?
QUESTÃO PARA REFLEXÃO
Como o serviço social vai “lidar” com as expressões da questão social na atualidade?
As fontes de pesquisas nos mostram que nessa época podemos verificar que a questão social era tratada com muito preconceito e discriminação. A população pobre e desfavorecida vivia à margem da sociedade e as suas manifestações eram tratadas com atos de repressão e violência. Para uma melhor visualização, sugiro que acesse o site: , que faz referência à interpretação da questão social no Brasil, no início do século XX, bem como as formas iniciais de concepção e de enfrentamento da questão social.
Não percam a oportunidade de identificar no texto a evolução histórica da profissão.
Conforme vocês puderam perceber, o texto foca o nascimento da nossa profissão, que está, como já afirmei aqui, enraizado na questão social.
Os chamados antagonismos de classes provenientes das características do sistema capitalista reforçam a condição de dominação nas relações sociais.  Em outros termos, o capitalismo não é senão a produção e a reprodução contínua e cada vez mais forte e ampla da questão social. Tudo isto torna mais claras as afirmações do assistente social e teórico do Serviço Social, José Paulo Netto (1989), quando se refere ao surgimento do serviço social como profissão vocacionada para subsidiar a administração da questão social nos moldes da sociedade burguesa.
Para Sposati (2007, p. 41):
No caso brasileiro é possível afirmar, salvo exceções, que até 1930 a consciência possível em nosso país não apreendia a pobreza enquanto expressão da questão social. Quando esta se insinuava como questão para o Estado, era de imediato enquadrada como "caso de polícia" e tratada no interior de seus aparelhos repressivos. Os problemas sociais eram mascarados e ocultados sob forma de fatos esporádicos e excepcionais. A pobreza era tratada com disfunção pessoal dos indivíduos.
Podemos afirmar, também, que os modelos de sociedades que existiram e precederam a sociedade capitalista e burguesa de nossos tempos estão divididos em dois campos distintos: o proletariado (no sentido mais extenso da palavra) e a burguesia, diferenciados socialmente por suas respectivas situações e funções: A classe proletária tem sido destinada há séculos a carregar o fardo do trabalho físico e penoso, cujos frutos são usufruídos por outra classe, a burguesia, que são os detentores da propriedade, a autoridade e os produtos da cultura (ciência, educação, arte, etc.).
Raichelis (1988, p. 28) explica melhor:
A existência e reprodução das classes dominadas funciona como condição básica de existência do modo de produção capitalista. À medida que a desigualdade e a exploração constituem a própria essência da sociedade capitalista, esta se sustenta sobre um permanente processo de luta entre as classes fundamentais: de um lado, as classes dominantes, interessadas em manter e ampliar a acumulação do capital e do lucro; e de outro, as classes dominadas, que lutam para reduzir esta exploração e melhorar suas condições de vida e de trabalho.
A exploração das massas trabalhadoras forma a base sobre a qual a chamada sociedade moderna se apoia e sem a qual não poderia existir. Para tanto não se utilizam apenas dominação política através de aparatos de violência, ou controle repressivo e legal. A ideologia, que invade os hábitos, os costumes, o modo de viver e de pensar, e as formas representativas com que as classes dominadas constroem na sua subjetividade consentimento a respeito de sua própria dominação.
A autora acima citada enfatiza que:
Simultaneamente, a ação estatal, em qualquer de seus âmbitos, não se restringe às instâncias específicas do aparato do Estado, mas se efetiva e se estende às instituições privadas da sociedade (escola, família, Igreja, etc.), interferindo em todas as esferas da vida social. (RAICHELIS, 1988, p. 31).
As expressões ou os efeitos da questão social no Brasil podem ser compreendidos nas desigualdades e nas exclusões sociais, que se revelam no pauperismo, no desamparo, na violência pessoal e social, na subversão e no desemprego.
Estas expressões apresentam-se sob os enfoques políticos, econômicos e sociais, que vem imprimindo a luta dos trabalhadores rurais e urbanos, negros e índios, que nas suas reivindicações lutam pela terra, pela moradia, por políticas sociais, pelo trabalho e sua regulação, pela liberdade sindical, pela luta de inclusão das minorias, e pela inclusão social da maioria despossuída, além da luta pelo meio ambiente.
A visão conservadora da questão social no Brasil percorre sua história e, no início do século XXI, ainda está presente, contribuindo para sua reprodução na esfera da cultura e das práticas sociais.
Análise Teórica da Questão Social
Vamos explorar um pouco mais os aspectos teóricos relacionados a este tema, apontados pela assistente social Marilda Iamamoto, renomada acadêmica do Serviço Social. Esta autora enfatiza que para compor estes novos aparatos de dominação exigidos pelo modo de produção em consolidação, o serviço social emerge dentro do contexto das classes dominantes como um movimento de cunho reformista-conservador.
Iamamoto (2000) esclarece que a fundamentação conservadora capitalista se baseia num modo de vida do passado, que é resgatado e proposto como nova maneira de interpretar o presente. Tudo isto com uma roupagem de viabilidade inconteste para a sociedade capitalista.
Fique atento(a) à contradição!
No momento histórico de consolidação do novo sistema econômico, da instituição de aparatos modernos, racionalistas, em que a mercadoria passa a ser a principal mediadora das relações sociais e o lucro, ressurgem ideias conservadoras, o que a autora Iamamoto (2000) vai chamar de contramovimento de tendência.
Desta forma, os conservadores identificados como "profetas do passado" reeditam formas de vida que já foram historicamente dominantes, porém superadas, tornando-as válidas para a atual organização da sociedade.  Através deste mecanismo, "noções reinterpretadas no seu significado original e propostas como válidas para compreender e agir em um contexto histórico diferenciado daquele no qual emergiram". (IAMAMOTO, 2000, p. 23).
Estas ideias reinterpretadas que abarcam o racionalismo e o conservadorismo se condensam em projetos de ação favoráveis à manutenção da ordem capitalista. Em outras palavras, o racionalismo e o conservadorismo são duas maneiras de viver e ver a sociedade, portanto dois pensamentos integrados se fundem em um único estilo de pensamento focado no objetivo de consolidar um único projeto de classe para a sociedade, a dominação, que se resume no modo de vida da sociedade capitalista.
Reforçando o conteúdo...
Vamos aprofundar um pouco mais teoricamente o racionalismo associado à consolidação do capitalismo?
SAIBA MAIS
Para isso, vamos assistir a uma videoaula com o prof. Tiago Menta. É só acessar:
O CAPITALISMO PARTE 3 - O RACIONALISMO OCIDENTAL WEBERIANO
. Acesso em: 09 fev. 2015.
Conforme o reforço dos conhecimentos do prof.  Tiago, torna-se compreensível a tendência teórica predominante acerca do surgimento da profissão consolidada pela academia de serviço social, que nas palavras de Iamamoto (2000, p. 23):
O conservadorismo [...], ideias reinterpretadas, transmutam-se em uma ótica de explicação e em projetos de ação favoráveis à manutenção da ordem capitalista. Isso aproximaos pensamentos conservador e racional, apesar de suas diferenças, como portadores de um mesmo projeto de sociedade.
Desta forma, a autora quer deixar claro que o Serviço Social "nasce e se desenvolve embebido de ideias conservadoras, incorporando as ambiguidades do reformismo conservador". (IAMAMOTO, 2000, p. 23).
E nos tempos mais recentes, na virada do século XXI, as modificações nos processos econômicos e sociais, com a hegemonia do mercado e com a globalização, as expressões da questão social se apresentam em múltiplas manifestações e num patamar de complexidade decorrente da imposição de novas formas de dominação. Este aspecto é concreto, pois do ponto de vista do funcionamento do capitalismo mundial, a questão social se materializa mediante os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam mais pobres.
Sendo mais objetiva ainda, podemos enumerar como questão social o aumento da pobreza, o desemprego estrutural, crise fiscal e aumento dos oligopólios, aspecto problematizado por Pereira (1999, p. 43):
[...] se no passado quem tomava as grandes decisões econômicas eram os agentes governamentais, regulando inclusive o mercado, no presente são as empresas privadas gigantes que decidem e controlam o Estado, bem como definem o uso e a direção do avanço tecnológico. Tais empresas, que geralmente operam fora do seu país de origem, em busca de mão de obra mais barata, automatizam-se velozmente, terceirizam parte do trabalho e exigem a quebra da proteção social ao trabalhador. Disso decorrem sérias implicações que conferem na configuração à questão social.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO
No Brasil, as desigualdades sociais nos mostram que existe um exército de excluídos entretanto possuímos recursos inesgotáveis. Pense: o que falta para acabar com as desigualdades no Brasil?
LINK
Para saber mais leia:
PIANA, M. C. A construção do perfil do assistente social no cenário educacional [online]. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 233 p. 
Disponível em: . Acesso em: 18 fev. 2015.
Pausa para Refletir...
Fonte: Disponível em: < http://4.bp.blogspot.com/_cMIyKFn8u5k/R6xSniH3o9I/AAAAAAAAAHg/mPjrGCLUVmw/s320/%28social%29.jpg >. Acesso em: 09 fev. 2015.
Falar sobre a questão social
Falar sobre a questão social
Não é fácil, mas é necessário
E o poeta não pode ser refratário
Ao tema e tomar como normal
Um mendigo em fase terminal
Ao lado de um saudável milionário
A desprezá-lo qual um ente imaginário.
Ambos estão expostos ao mesmo mal
O milionário é refém da violência urbana
E se enclausura e foge do exterior
De sua torre atrás de paz
O mendigo sofre a violência humana
Do preconceito e da falta de amor
Ao próximo dos que têm demais.
Francisco Libânio
07/02/08
9:17 PM
Fonte: Disponível em: < http://franciscolibanio.blogspot.com/2008/02/fala-sobre-questo-social.html >. Acesso em: 09 fev. 2015.
Desta forma, quero lembrá-los de que o foco da nossa disciplina é discutir e aprofundar os aspectos que constituíram as desigualdades sociais no Brasil, tendo como referência a acumulação capitalista. Acredito, porém, que se faz importante a analogia e discussão das características da questão social industrial e a contemporânea, pela complexidade dos desafios, bem como, o surgimento de novos protagonistas e novas bases de regulação social, em que o cidadão é portador de direitos e o Estado se compõe como provedor.
Amarrando as ideias...
O surgimento da "questão social", conjunto de problemas econômicos, sociais, políticos, culturais, ideológicos que circunda o surgimento da classe operária, entendida neste contexto de conflitos de classes que se aflora com a consolidação do sistema capitalista, origina a profissão de serviço social e a transforma em parte desse projeto de exploração!
PARA DISCUTIR
Porém, vocês devem estar se perguntando: e o papel do Estado como articulador das ações iniciais de enfrentamento às questões sociais, que não ainda foi mencionado? Vamos discutir sobre essa questão no Fórum?
Passemos agora para a webaula Unidade 2 e refletir sobre o papel do Estado no seu enfrentamento.
SERVIÇO SOCIAL
Unidade 2 - O Estado Frente à Questão Social
WEBAULA 1
Já sabemos que os aspectos que se constituíram no terreno fértil no qual a profissão de Serviço Social foi gestada e desenvolvida no Brasil estão atrelados à questão social. Conforme abordamos na Unidade 1, no decurso do século XIX o aumento da complexidade das relações de produção decorrente do desenvolvimento político-econômico e social, bem como a industrialização e urbanização crescentes do início do século XX, originaram e reproduziram de forma ampliada conflitos da relação capital-trabalho, ou de lutas de classes antagônicas.
Estado Burguês
A realidade brasileira nos primeiros anos do século XX trouxe à tona a contradição do modelo econômico, criando condições para as primeiras lutas das classes trabalhadoras, como as primeiras greves operárias de 1917 e 1918 e a organização do PC do B em 1922. Diante dessa multiplicação de problemas sociais originários da pobreza, pressões populares e do aumento da desigualdade social, o Estado, enquanto núcleo do poder burguês, assume a função de administrar ou reduzir as mazelas impostas às classes subalternas pela alternativa de desenvolvimento econômico perverso e excludente.
Em nome do Sistema de Reprodução do Capital, houve tempos em que utilizaram a força policial e atos repressivos. Depois prometeram melhoria das condições de vida no futuro. E, em certas ocasiões, pregaram a harmonia entre burguesia e proletariado, no progressivo crescimento industrial.
Quadro 1: Estado burguês
As ações governamentais que se implementavam neste período estavam focalizadas muito mais em reduzir e comprimir as manifestações não solidárias ao novo padrão de dominação, do que propriamente de administração do sofrimento desumano da classe proletária. A esta administração do subproduto do capitalismo (questão social) chamamos política social, compreendida como estratégia do Estado de intervenção nas relações sociais.
De acordo com Raichelis (1988, p. 8):
O perfil da intervenção estatal no tratamento da questão social vem sendo historicamente marcado pela ideologia paternalista/autoritária, onde a benevolência da ajuda e o clientelismo visam ocultar sua subordinação, de um lado ao processo de reprodução do capital e, de outro, contraditoriamente, às pressões da sociedade.
Mas, afinal, qual é o papel do Estado neste cenário de modernização, que se insinua contraditório a partir do desenvolvimento econômico e aumento da pobreza entre os trabalhadores?
Aos desavisados, esse papel pode caracterizar o Estado árbitro neutro de conflitos entre as classes sociais ou identificá-lo como agente fundamentado em valores ético-morais, criterioso na operacionalidade de ações equilibradas, pautando-se na verdade e na razão!
QUESTÃO PARA REFLEXÃO
Nessa perspectiva, temos um Estado: Interventor ou Investidor?
Esta concepção de Estado faz sentido para muitos, porque foi transformada a partir da década de 1930, na noção ideologizada do Estado perante a sociedade brasileira como encarnação dos interesses gerais e voltada para o bem de todos. Nesta perspectiva, o Estado se tornaria responsável pela busca da harmonia e do consenso ideal entre os cidadãos.
Vejamos as palavras de Raichelis (1988, p. 29) sobre esta interpretação tão importante:
O atendimento a estas demandas constitui, também, uma forma de o Estado legitimar-se frente a estas classes, aparecendo sob a capa da neutralidade e defesa do bem-estar social de todos os membros da sociedade.
Fonte: Disponível em: < https://www.passeidireto.com/arquivo/2160358/portfolio-em-grupo-2-semestre >. Acesso em: 18 fev. 2015.
Para ilustrar este aspecto de controle ideológico a que estamos nos referindo, indico inicialmente que vocês acessem o site abaixo e se apropriem do discurso Estado burguês formulado a partir da década de 1930, com o governo de Getúlio Vargas. Chamo a atenção, prioritariamente, para o último parágrafo, quando Vargas se refere à harmonia,à cooperação e ao congraçamento entre todas as classes sociais.
Fonte: Disponível em: < http://goo.gl/n8Y01m >. Acesso em: 09 fev. 2015.
Desta forma, na realidade dos anos 30 fica claro compreender que a dominação das classes subalternas ultrapassou a utilização da violência ou do controle repressivo e legal. A economia capitalista, de acordo com Iamamoto (2000), necessita de laços extraeconômicos e também de novas formas de controle social que garantam e fortaleçam o consenso social na direção da manutenção do sistema. Segundo esta autora:
É indispensável um mínimo de unidade na aceitação da ordem do capital pelos membros da sociedade, para que ela sobreviva e se renove. Uma vez que não existe sociedade baseada na pura violência, é necessário recorrer à mobilização de outros mecanismos normativos e adaptadores que facilitem a integração social dos cidadãos e a redução do nível de tensão que permeia as relações antagônicas. (IAMAMOTO, 2000, p. 107).
Podemos então compreender que o reforço à ação estatal para difundir a noção de Estado acima dos interesses de classes se efetiva e se estende também às instituições privadas da sociedade, como a escola, a família, a Igreja, etc., as quais assumem a direção político-cultural.
VÍDEO
No vídeo "Ilusão capitalista", o autor tenta expressar este aspecto da representação ideológica a que somos submetidos e da qual não podemos fugir. Para assisti-lo e só acessar.
. Acesso em: 09 fev. 2015.
Neste contexto ainda de difundir o modo capitalista de pensar que vai além da produção concreta de bens, engloba a produção de ideias, a produção de conhecimento e também o senso comum reforçando a noção ideologizada de Estado como instituição que paira sobre os interesses de classes, voltada à coesão da sociedade.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO
Vamos pensar um pouco?
Interprete a charge abaixo e tire as suas conclusões de como se opera o modo de produção capitalista.
Figura 1: Relações sociais na produção
Fonte: Disponível em: < http://3.bp.blogspot.com/-Rujh90XV9WU/TdCpvU8OXJI/AAAAAAAAADs/42Fv9T1yDV4/s1600/sacou1.gif >. Acesso em: 09 fev. 2015.
Agora, pensemos nas desigualdades sociais e suas expressões na sociedade atual?
Na atualidade são enormes as expressões da questão social. Se revelam, nas mais variadas formas de exclusão social, no pauperismo, na violência pessoal e social, no desemprego e tantas outras formas. Vejamos algumas dessas expressões que mancham negativamente a nossa sociedade.
Pobreza
Quadro 2: Pobreza
Disponível em: < http://goo.gl/4AAuBC >. Acesso em: 18 fev. 2015.
A pobreza é entendida como a carência de recursos econômicos, sociais, financeiros e de energia para mudar o que é imposto. O fenômeno da pobreza talvez seja o que mais traduza a desigualdade social como um todo, visto que é a primeira consequência observada e identificada como divergência entre quem detém a maior parte da renda e quem não tem ou quase não possui renda. Nota-se, nos países que têm os mais altos índices de desigualdade social, a disparidade entre ricos e pobres, em que uma parcela mínima, normalmente até 10% da população, detém mais de 50 % de todos os recursos econômicos, financeiros e sociais de uma população.  A parte mais preocupante da pobreza é a por falta de  atitude de mudança, gerada por outro tipo de pobreza que é a financeira. A sociedade que sofre com o flagelo da pobreza, em geral, tende a se habituar sempre com o mínimo possível para a sobrevivência física.
Disponível em: < http://desigualdade-social.info/fenomenos-gerados-pela-desigualdade.html >. Acesso em: 18 fev. 2015
O IBGE 2010, com dados de 2008, revela que 43% dos domicílios ou cerca de 25 milhões de domicílios brasileiros são inadequados (IDS..., 2010). Faltam-lhes abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede coletora ou fossa séptica, coleta de lixo direta ou indireta e condições para que menos de dois moradores ocupem cada dormitório.
SAIBA MAIS
No passado, o homem conviveu com vários conflitos sociais que, na maioria das vezes, tiveram suas projeções em guerras mundialmente conhecidas. Porém, um dos conflitos sociais modernos é a desigualdade social, que acontece com o enriquecimento vertical de uns e o empobrecimento da maior parte do povo, e é sobre esse assunto que o Clube da Mafalda vem essa semana trabalhar na sua oficina.
Em busca da igualdade entre as classes sociais, dos direitos iguais de todos determinados perante a lei, a Mafalda, em suas tirinhas, aborda esse tema com os debates de ideias entre seus amigos. Susanita, por exemplo, é a garota com maior status social, Mafalda não possui a mesma renda financeira que a amiga e assim é criado o cenário de conflito de modos de vida e de concepções de mundo. O que se percebe é que para o mundo infantil, no universo dessas crianças com quem nós do Clube da Mafalda trabalhamos, a desigualdade social existe concretamente, porém não é sentida e questionada pela falta desse senso crítico.
Fonte: Disponível em: < https://clubedamafalda.wordpress.com/tag/desigualdade-social/ >. Acesso em: 09 fev. 2015.
Dados do MDS divulgados em 2011 estimam que metade da população mais pobre da área rural não tem banheiro no domicílio (WIKIPÉDIA, 2015).
Violência Urbana
Fenômeno existente nas grandes cidades e provoca danos físicos, materiais, sociais e psicológicos a indivíduos ou a grupos sociais.
Na atualidade observamos um grande número de ações de violência contra os grupos socialmente excluídos: como homossexuais, idosos, mulheres, crianças, população indígena. A criminalidade é uma consequência perversa da desigualdade social, uma vez transgride o princípio do direito à vida. Indivíduos ainda sem acesso aos serviços básicos de saúde, educação, moradia, que sofrem com a omissão do estado, acabam por se valer da violência para alcançar seus objetivos e praticar atos violentos para adquirir meios financeiros. Alguns sim, isso não podemos deixar de destacar, possuem a tendência natural e psíquica à violência, outros são influenciados pelo meio social, mas observa-se que nos países desiguais e que sofrem com as carências econômicas, a violência se apresenta de modo mais aparente. Observa-se mais homicídios e delitos praticados pelos indivíduos em geral.
Para uma melhor visualização, observe o mapa abaixo e analise como está a questão da violência na sua região:
Mapa 1: Mapa da violência
Fonte: Disponível em: < http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Violencia27022007.jpg >. Acesso em: 09 fev. 2015.
Desigualdade Racial
A desigualdade racial, ou racismo, é a tendência de pensamento ou atitude humana que dá grande importância a uma suposta existência de raças humanas diferentes e com diferenças em superioridade entre elas.
Fonte: Disponível em: < http://goo.gl/XDlp8W >. Acesso em: 09 fev. 2015.
O fenômeno da desigualdade social tem reforçado a desigualdade racial. Ocorre no Brasil, uma grande diferença entre brancos e negro, uma vez que esses ainda são segregados de muitos processos produtivos. Há grandes disparidades financeiras, religiosas, e tantas outras que presenciamos na sociedade.
Um pouco mais da sabedoria da Mafalda:
Ser muito alto, muito baixo, gordo, magro, usar óculos, aparelhos ortodônticos, ter dificuldade para a dicção, a fala e o relacionamento (como dislexia e autismo), entre outros, são características individuais geralmente inerentes ao indivíduo. Porém, o diferente, aos olhos de grande parcela da sociedade, pode não ser aceito ou bem visto, causando a rejeição, a discriminação e o preconceito.
O personagem Felipe, dos quadrinhos de Mafalda, é diferente no seu modo de pensar e perceber o mundo ao seu redor, fazendo comentários e reflexões sobre a vida numa perspectiva filosófica – de fato, muito incomum para uma criança de 6 anos. Mafalda, por sua vez, inclui os acontecimentos históricos, questões sociais e políticas, além de ironia e comicidade em seus comentários.
Ela também ressalta a importância da amizade, demonstrando, em diversas histórias, como uma pessoa podeaceitar as diferenças de pensamento e comportamento do outro, relacionando-se amigavelmente com pessoas diferentes: Susanita, a amiga que sonha em casar e ser mãe; Manolito, o amigo que deseja enriquecer administrando o armazém do pai; Liberdade, a amiga que melhor a compreende; Guile, o amigo-irmão que pode se tornar seu sucessor comportamental e intelectual, entre outros.
Fonte: Disponível em: < https://clubedamafalda.wordpress.com/author/clubedamafalda/ >. Acesso em: 09 fev. 2015.
“Discurso sobre a Origem da desigualdade” (1754) de Rousseau - uma pequena reflexão.
A fim de complementar sobre as desigualdades sociais, apresento a vocês um fragmento da obra de Rousseau sobra a origem dessa questão que nos incomoda e significa uma mancha na sociedade.
Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra em 1712 e morreu em 1778. Por ser um homem de muita inteligência e imaginação foi um dos maiores escritores de sua época. Rousseau, nascido há trezentos anos, escreveu um conjunto de textos que ainda é atual, pois mantém a capacidade de emocionar e inspirar alguns leitores e, ao mesmo tempo, outros repudiam sua obra, por isto é difícil permanecer indiferente a Jean-Jacques.
Defendia a ideia da volta à natureza, ou seja, natureza para ele se torna quase uma divindade, um equilíbrio perfeito entre o que se quer e o que se tem. Aponta também para a necessidade do contrato social para garantir os direitos da coletividade.
Em sua obra “Discurso sobre a Origem da desigualdade” (1754) Rousseau mostra um caminho histórico percorrido pelo ser humano, passando pelo estado da natureza para o estado civilizado. Faz pensar em concepções importantes e que nos remetem a pensar no Direito Natural dos seres humanos.
Logo ao iniciar a dedicatória feita à sua cidade natal, ele antecipa que a igualdade entre os homens foi estabelecida pela natureza, mas os homens instituíram a desigualdade. Portanto, desde o primeiro momento, mesmo antes de começar a responder à questão proposta pela Academia de Dijon, o genebrino afirma que a natureza estabeleceu a igualdade, mas os homens deturparam a perfeição da natureza e instituíram a desigualdade entre os homens. Rousseau escreve sobre isto com as seguintes palavras:
[...] como poderia eu meditar sobre a igualdade que a natureza instalou entre os homens e sobre a desigualdade que eles instituíram sem pensar na profunda sabedoria com que uma e outra, combinadas com acerto neste Estado, concorrem, da maneira mais próxima da lei natural e mais favorável à sociedade, para a manutenção da ordem pública e para a felicidade dos particulares? (ROUSSEAU, [2005?], p. 11).
Rousseau, no trecho transcrito, atribuiu aos homens a instituição da desigualdade moral. No pacto histórico, que dá origem à sociedade, tal como a conhecemos ainda hoje, ele considera que a diferença de funções sociais não é algo que possa ser considerado um mal em si mesmo. Entende que os homens em sociedade devem possuir dirigentes e isto não é prejudicial, pois contribui para a estabilidade da sociedade, como se depreende das seguintes palavras de Rousseau: “os povos, uma vez acostumados a senhores, já não têm condições de dispensá-los.” (ROUSSEAU, [2005?], p. 14).
Na sua conclusão final faz-nos refletir muito sobre que espécie de sociedade queremos e esperamos um dia:
Essa distinção determina suficientemente o que se deve pensar, nesse sentido, da espécie de desigualdade que reina entre todos os povos policiados, pois é manifestamente contra a lei da natureza, de qualquer, maneira que a definamos que uma criança mande num velho, que um imbecil conduza um homem sábio, ou que um punhado de pessoas nade no supérfluo, enquanto à multidão esfomeada falta o necessário. (ROUSSEAU, [2005?], p. 6).
Em suas reflexões sobre a desigualdade logo na dedicatória aponta para a sociedade que gostaria de viver e garantindo a cada um, a cada cidadão sua parcela de responsabilidade e atenção:
Se eu tivesse de escolher o lugar do meu nascimento, teria escolhido uma sociedade de grandeza limitada pela extensão das faculdades humanas, isto é, pela possibilidade de ser bem governada, e onde, bastando-se cada qual ao seu mister, ninguém fosse constrangido a atribuir a outros as funções de que estivesse encarregado. (ROUSSEAU, [2005?], p. 12).
QUESTÃO PARA REFLEXÃO  
Pensemos na nossa sociedade diante da reflexão de Rousseau, será que fazemos realmente cada qual a sua parte nessa sociedade?
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Para saber mais leia:
“Discurso sobre a Origem da desigualdade” disponível em: . Acesso em: 18 fev. 2015.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO
Vamos pensar no ser diferente: o que é ser perfeito, o que é ser imperfeito?
PARA DISCUTIR
Vamos ao Fórum discutir sobre a perfeição humana e sobre a dignidade humana.
Até que ponto sabemos conviver com o imperfeito à luz dos nossos olhos?

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