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ADAM SMITH VS KARL MARX

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Adam Smith – “Inquérito sobre a 
Natureza e as Causas da Riqueza 
das Nações” 
& 
Karl Marx e Friedrich Engels – 
“Manifesto do Partido Comunista” 
 
 
 
HMC: HISTÓRIA DO MUNDO 
CONTEMPORÂNEO – 1ª 
FREQUÊNCIA 05/11 
2 
 
Adam Smith – “Inquérito sobre a 
Natureza e as Causas da Riqueza 
das Nações” 
 
3 
 
❖ Adam Smith – “Inquérito sobre a Natureza e as 
Causas da Riqueza das Nações” – VOLUME I 
 
❖ CAPÍTULO 1 – DA DIVISÃO DO TRABALHO 
 
O maior acréscimo dos poderes produtivos do trabalho 
e grande parte da perícia, destreza e bom senso da sua 
execução parece provir da divisão do trabalho (associado ao 
iluminismo). 
A divisão do trabalho é a grande causa do aumento da 
sua capacidade produtiva, como melhor se pode compreender 
a partir do exemplo do fabrico de alfinetes. 
 
 
 
 
A tarefa de fazer um alfinete está dividida, pois um homem puxa o arame, outro 
endireita-o, um terceiro corta-o, um quarto aguça-o, tudo isto até chegar ao produto 
final, 18 operações distintas. Alguém que não esteja treinado não faria um terço do 
que alguém especializado faz, quer seja com divisão do trabalho ou não. 
O efeito da divisão do trabalho é semelhante em todos os ofícios e também na 
divisão das profissões, levada mais longe nos países que gozam de um maior 
elevado grau de atividade e progresso; o que constitui trabalho de 1 homem num 
estado primitivo da sociedade equivale normalmente ao de vários numa sociedade 
mais avançada. 
4 
 
A divisão do trabalho aumenta a produção por meio 
de 3 efeitos: 
1. O aumento da destreza dos trabalhadores pelo 
treino e especialização (EXEMPLO DO PREGO); 
2. Poupança de tempo, correspondente à passagem 
de uma tarefa à outra e ao período de descanso 
normalmente associado; 
3. Invenção e utilização de máquinas que facilitam e 
reduzem o trabalho – a concentração num objetivo 
muito simples estimula a invenção de máquinas 
que substituam ou apoiem o operário na realização 
de determinada tarefa. 
Os aperfeiçoamentos nas máquinas foram produto da 
invenção daqueles que as utilizavam, do engenho dos 
construtores ou da criação dos filósofos. 
A multiplicação das produções de todas as artes origina, 
numa sociedade bem administrada, a opulência generalizada. 
Cada trabalhador troca uma grande quantidade dos seus produtos 
por uma grande quantidade dos produtos dos outros 
Qual é o efeito social da divisão de trabalho? Interdependência e vulnerabilidade, 
pois por via da especialização cada vez mais uns dos outros. 
O ofício destes consistia em observar tudo o que faz com que consigam combinar as 
aptidões de objetos muito distantes e dissemelhantes. 
5 
 
trabalhadores, difundindo-se a abundância pelas diferentes 
camadas sociais um casaco de um jornaleiro é o produto da 
atividade de um grande número de homens. 
 
Examinando todas essas coisas, torna-se claro que, sem a 
ajuda e cooperação de muitos milhares, as necessidades do 
cidadão mais ínfimo de um país civilizado não podem ser 
satisfeitas. 
 
 
 
 
Com o desenvolvimento das máquinas, as indústrias produzem mais e automatizam 
mais o trabalho, o que leva a despedimentos dos trabalhadores menos eficazes e o 
que por sua vez se traduz numa maior diversificação do trabalhador que ficou com 
o emprego, que passa agora a ter mais funções. 
 
6 
 
❖ CAPÍTULO 2 – DO PRINCÍPIO QUE DÁ ORIGEM À 
DIVISÃO DO TRABALHO 
A divisão do trabalho tem a sua origem na propensão da 
natureza humana para a troca, e esta propensão só se encontra no 
Homem. 
Numa sociedade civilizada, o Homem necessita 
constantemente da ajuda e cooperação de uma imensidade de 
pessoas, tendo maior probabilidade de alcançar o que deseja se 
conseguir interessar e apelar ao egoísmo delas. “DÁ-ME ISSO 
QUE EU QUERO E TERÁS ISTO, QUE TU QUERES.”. 
É por isto que obtemos uns dos outros a grande maioria dos 
favores e serviços de que necessitamos. Não é da bondade do 
homem do talho, do cervejeiro ou do padeiro que podemos 
esperar o nosso jantar, mas da consideração em que eles têm o seu 
próprio interesse. Apelamos não para a sua humanidade, mas para 
o seu EGOÍSMO, ou seja, a bondade NÃO É o laço social de 
uma sociedade, é um INTERESSE PRÓPRIO. 
A diferença de talentos naturais entre os Homens é muito 
menor do que pensamos, sendo mais um efeito da divisão do 
trabalho do que a sua causa. A diferença entre um filósofo e um 
moço de fretes parece não derivar tanto da natureza como dos 
hábitos, usos e educação. 
 
A propensão para trocar, que origina a diferença de talentos, torna esta diferença útil. 
7 
 
❖ CAPÍTULO 3 – QUE A DIVISÃO DO TRABALHO É 
LIMITADA PELA DIMENSÃO DO MERCADO 
A divisão do trabalho é LIMITADA pela extensão da 
capacidade de troca. Quando o mercado é muito reduzido, 
ninguém encontra incentivo para se dedicar inteiramente a uma 
única atividade, porque não poderá trocar todo o seu excedente 
pelos bens que necessita. 
▪ Algumas atividades, mesmo das mais inferiores, só podem 
ser exercidas numa grande cidade (ex. pág 99). 
▪ O transporte por via aquática abre um mercado mais vasto a 
todos os tipos de atividade. É ao longo da costa e das 
margens dos rios navegáveis que as atividades de todos os 
tipos começam a subdividir-se e aperfeiçoar-se. 
A extensão do mercado para os produtos das zonas 
interiores é limitada pela riqueza e densidade populacional 
dessas regiões, e, por conseguinte, as suas progressões serão 
sempre posteriores aos progressos destas. 
As nações que parece terem sido as primeiras civilizadas, 
foram as que se situavam em torno da costa do Mar Mediterrâneo. 
Os primeiros progressos tiveram lugar no Egito. 
Os progressos da agricultura e da indústria parecem 
igualmente ter-se revelado muito cedo nas províncias de Bengola 
e China, enquanto que a África, a Tartária e a Sibéria, e também a 
Baviera, a Áustria e a Hungria estão atrasados. 
8 
 
❖ Adam Smith – “Inquérito sobre a Natureza e as 
Causas da Riqueza das Nações” – VOLUME II 
 
❖ CAPÍTULO 1 – DAS DESPESAS DO SOBERANO OU DA 
COMUNIDADE 
o PRIMEIRA PARTE – Despesas com a Defesa 
O primeiro dever de um soberano (Estado) é o de proteger a 
sociedade da violência e das invasões de outras sociedades 
independentes, que só pode ser realizado com uma FORÇA 
MILITAR. 
 
 
o SEGUNDA PARTE – Despesas com a Justiça 
O segundo dever do soberano é o de proteger, tanto quanto 
possível, todos os membros da sociedade contra a injustiça ou os 
ataques de qualquer outro membro, ou o dever de instituir uma 
exata administração da JUSTIÇA. 
 
 
 
A despesa desta é diferente 
conforme os períodos. 
 
A despesa desta é diferente 
conforme os períodos. 
 
9 
 
O governo civil tornou-se, pela primeira vez, necessário 
com a introdução da propriedade. Sempre que há muita 
propriedade, há grande DESIGUALDADE: por cada homem rico 
haverá, pelo menos, 500 homens pobres. A prosperidade dos ricos 
provoca a indignação dos pobres que muitas vezes são levados 
pela necessidade e influenciadas pela inveja a apropriar-se dos 
seus bens. 
A propriedade vem aumentar as CAUSAS DE 
SUBORDINAÇÃO, que são: 
1. Superioridade de qualificações pessoais, como as 
virtudes do corpo e as qualificações de espírito 
(sabedoria, virtude); 
2. Superioridade de idade, pois a idade constitui a 
única base segundo a qual se estabelece a classe e 
a superioridade. 
 
o TERCEIRA PARTE – Das Despesas dos Serviços 
Públicos e nas Instituições Públicas 
O terceiro e último dever do soberano é a criação e 
manutençãodaqueles serviços e instituições públicas que são 
úteis, mas que não fornecem lucro aos indivíduos. 
Estas são fundamentalmente instituições com vista a facilitar 
o comércio e a promover a instrução, como no esquema seguinte: 
 
10 
 
 
 
 
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As que visam a instrução da 
juventude
As que visam a instrução de 
pessoas de todas as idades
A DIVISÃO DO TRABALHO TEM O SEU MELHOR E O SEU PIOR, 
PORQUE… 
… destrói as virtudes intelectuais, sociais e marciais, a menos que o governo se esforce por 
impedi-lo, enquanto que nas sociedades bárbaras essas virtudes se mantêm vivas, por 
necessidade constante. 
 
11 
 
KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS – 
“MANIFESTO DO PARTIDO 
COMUNISTA” 
 
12 
 
O Manifesto do Partido Comunista, escrito por Karl Marx 
e Friedrich Engels, foi publicado em 1848. Este ano é crucial para 
compreender a história do Ocidente, mais especificamente da 
Europa. Segundo Eric Hobsbawm “nunca houve uma [revolução] 
que se tivesse espalhado tão rápida e amplamente, alastrando-se 
como fogo na palha por sobre fronteiras, países e mesmo 
oceanos” como a de 1848. 
Foi neste contexto que o Manifesto foi publicado, na 
iminência da realização de uma revolução sem precedentes. 
Resultado do estreitamento das relações dos dois autores com a 
Liga dos Justos, uma união de trabalhadores fundada em 1836 por 
artesão alemães emigrados na Inglaterra, o panfleto tinha como 
objetivo conscientizar os trabalhadores de sua condição e da força 
de sua união. 
É um livro escrito com ideias revolucionárias referentes ao 
comunismo e à revolta contra a acumulação de capital e 
exploração demasiada do trabalho do proletário. Apresenta as 
ideias para essa revolução com o objetivo de promover a equidade 
social e a extinção do capitalismo como forma opressora sobre a 
classe não dominante (proletariado). Apresenta todo o contexto 
histórico relacionado com a origem da burguesia, do capital e 
como tudo isso afeta na sociedade, promovendo a desigualdade. 
O manifesto começa com a frase “A história de toda 
sociedade até os nossos dias é a história da luta de classes”. 
13 
 
❖ INTRODUÇÃO 
Anda pela Europa um “fantasma”, o Comunismo. Este está a 
ser perseguido por todas as milícias policiais políticas, como os 
alemães e os radicais franceses. Com isto, os comunistas de 
diversas nacionalidades decidiram mostrar ao mundo os seus 
objetivos e a sua ideologia, reunindo-se então em Londres. 
❖ CAPÍTULO 1 – BURGUESES E PROLETÁRIOS 
O capítulo 1 começa com a frase “A história de toda a 
sociedade até aqui é a história da luta de classes.”. Este capítulo 
pretende enfatizar as diferenças entre o proletariado e a burguesia 
e mostrar que é necessária uma “revolta” por parte do proletariado 
para se afirmar. Critica a burguesia, por ter “destruído todas as 
relações feudais, patriarcais, idílicas”, por só se focar na parte 
monetária, acusa-a de “roubar” o campo para a cidade. Considera 
que os proletários serão os que trarão as “armas que trarão a 
morte”. 
O manifesto queria mostrar que as classes menos 
favorecidas como: desempregados, mendigos, bandidos, etc., 
eram absurdamente menosprezadas, como se não fizessem parte 
da sociedade em que viviam. 
 
 
14 
 
❖ CAPÍTULO 2 – PROLETÁRIOS E COMUNISTAS 
Diferenças entre o comunismo e os outros partidos 
proletários: 
1. Fazem valer os interesses comuns do proletariado, 
independentemente da nacionalidade; 
2. Nos diversos estádios de desenvolvimento entre as 
lutas de classes, demonstra sempre interesse pelo 
movimento total. 
O comunismo pretendia, ao contrário dos outros partidos, 
eliminar a propriedade burguesa, através da SUPRESSÃO DA 
PROPRIEDADE PRIVADA. Acreditava que a burguesia 
desaparecia com o desaparecimento do capital, que era a sua 
subsistência, e uma das maneiras de o fazer era através da 
abolição da propriedade privada. 
O burguês vê na mulher um instrumento de produção, 
explorando-o comunitariamente. 
Os operários são considerados “sem pátria”, porque não têm 
classe nacional, são considerados uns NADA. 
Este capítulo abordou a relação entre os partidos e os proletários e visava mostrar 
pontos que eles tinham em comum, como por exemplo a queda da superioridade 
dos burgueses e a transferência do poder político ao proletariado. 
15 
 
O primeiro passo da revolução operária é a evolução do 
proletariado a CLASSE DOMINANTE . 
Lista de como aplicar o comunismo na sociedade: 
1. Expropriação da propriedade fundiária e 
emprego das rendas fundiárias para despesas do 
Estado. 
2. Pesado imposto progressivo. 
3. Abolição do direito de herança. 
4. Confiscação da propriedade de todos os 
emigrantes e rebeldes. 
5. Centralização do crédito nas mãos do Estado, 
através de um banco nacional com capital de 
Estado e monopólio exclusivo. 
6. Centralização do sistema de transportes nas mãos 
do Estado. 
7. Multiplicação das fábricas nacionais, dos 
instrumentos de produção, arroteamento e 
melhoramento dos terrenos de acordo com um 
plano comunitário. 
8. Obrigatoriedade do trabalho para todos, 
instituição de exércitos industriais, em especial 
para a agricultura. 
16 
 
9. Unificação da exploração da agricultura e da 
indústria, atuação com vista à eliminação gradual 
da diferença entre cidade e campo. 
10. Educação pública e gratuita de todas as 
crianças. Eliminação do trabalho das crianças nas 
fábricas na sua forma hodierna. 
Para o lugar da velha sociedade burguesa com as suas 
classes e oposições de classes, entraria uma associação em que o 
livre desenvolvimento de cada um é a condição para o livre 
desenvolvimento de todos. 
 
 
17 
 
❖ CAPÍTULO 3 – LITERATURA SOCIALISTA E 
COMUNISTA 
I. O SOCIALISMO REACCIONÁRIO 
a) O socialismo feudal 
O socialismo feudal baseia-se na troca comum, 
considerando que era desonroso para a classe operária, que 
trocava o nada que tinha por alimentos para subsistência. Assim, 
mostrava-se que os socialistas feudais tinham um ponto de vista 
burguês. 
b) O socialismo pequeno-burguês 
O pequeno campesinato foi o percursor da burguesia 
moderna. 
Nos países desenvolvidos, formou-se uma pequena ordem 
burguesa, que se situa entre o proletariado e a burguesia, que 
Marx e Engels observam que em breve se irá dissipar e será 
substituída nos setores comerciais. 
A formação do socialismo pequeno-burguês provém dos 
países mais desenvolvidos, como a França, em que os 
camponeses enriqueceram. 
Segundo os autores, demonstrou os efeitos negativos da 
divisão do trabalho, da concentração de capitais, da repartição da 
riqueza. 
 
18 
 
Pelo lado positivo, quer restabelecer os velhos meios de 
produção, tendo um carácter REACIONÁRIO (tinha caráter de 
reforma, mas não de revolução). 
 
c) O socialismo alemão ou “verdadeiro” 
A literatura socialista e comunista da França implementou-
se na Alemanha numa altura em que a burguesia lutava contra o 
absolutismo feudal. 
Assim, na Alemanha defendia-se, ao invés das necessidades 
verdadeiras, a necessidade da verdade e, em vez do interesse do 
proletário, o interesse da essência humana e do homem por si. Foi 
então oferecido ao socialismo alemão a oportunidade de triunfar 
contra o liberalismo, o direito burguês e o crescimento deste. 
 
 
 
 
 
 
“Sistema corporativo na manufatura e economia patriarcal no campo (…).”. 
19 
 
II. O SOCIALISMO CONSERVADOR OU 
BURGUÊS 
As designações Socialismo Conservadorou 
Conservadorismo Socialista denotam pontos de convergências 
entre as ideologias socialistas e conservadoras. 
O conservadorismo socialista não possui uma ideologia 
político-social unificada. Ao invés, propõe a avaliação de cada 
mudança, respeitando o que já foi conquistado. O socialismo 
burguês resume-se nesta frase: os burgueses são burgueses – no 
interesse da classe operária. 
III. SOCIALISMO E COMUNISMO CRÍTICO-
UTÓPICO 
O socialismo utópico procurava mudar a sociedade através 
de exemplos e não de lutas políticas, fazendo com que se 
configure a luta de classes, considerando-se então uma utopia 
social. Aos poucos, vão-se integrando nas categorias socialistas 
acima. 
 
 
 
 
20 
 
IV. POSIÇÃO DOS COMUNISTAS PARA COM 
OS DIVERSOS PARTIDOS OPOSICIONISTAS 
Neste capítulo encontram-se resumidamente todas as 
etapas do Manifesto, mostrando a importância da luta de 
classes e da ascensão do proletariado, tudo por uma só 
causa. 
Em França: 
▪ Os comunistas juntam-se ao partido social-
democrático, contra a burguesia. 
Na Suíça: 
▪ Os comunistas apoiam os radicais, sendo que estes são 
constituídos por comunistas e por burgueses. 
Na Polónia: 
▪ Os comunistas apoiam os que fazem uma revolução 
agrária, o partido que criou um Governo Nacional e 
tornou possível a insurreição de Cracóvia. 
Na Alemanha: 
▪ Os comunistas lutam contra a monarquia absoluta, 
juntamente com a burguesia, no entanto, continua 
ativo o pensamento da divisão proletariado vs 
burguesia. 
21 
 
CONCLUINDO… 
o Por toda a parte os comunistas apoiam toda a revolução 
contra a situação social e política pelo mundo. 
o Todos os movimentos questionam a propriedade e a 
abolição desta, seja em que país for e com o propósito que 
for. 
o É possível uma ligação dos partidos democráticos de todos 
os países, que é algo em que os comunistas trabalham para. 
o Os comunistas rejeitam disfarçar os seus propósitos e 
objetivos. Declaram que os seus fins só podem ser atingidos 
se a luta de classes acontecer. Assim, o poder comunista 
derrubará facilmente as classes dominantes. 
 
 
 
 
 
22 
 
COMPARAÇÃO KARL MARX VS ADAM SMITH: 
 
23 
 
COMPARAÇÃO KARL MARX VS ADAM SMITH: 
 
 
24 
 
COMPARAÇÃO KARL MARX VS ADAM SMITH: 
 
 
25 
 
COMPARAÇÃO KARL MARX VS ADAM SMITH: 
 
 
26 
 
COMPARAÇÃO KARL MARX VS ADAM SMITH:

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