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DISTRIBUIÇÃO Mundial da Infecção crônica por HBV HBsAg Prevalence 8% - High 2-7% - Intermediate <2% - Low H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Causa hepatite "sérica " . 42 nm hepadnavírus . parcial dsDNA, -3200 by . transmissão parenteral . período de incubação: 50 a 150 dias . 10% resultam infectados cronicamente H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Genoma, proteínas, a replicação Replication DNA RNA DNA Pré-S1 Pré-S2 G S G P G X G C DNA H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Estrutura do Vínus a outras partículas H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Usando microscopia eletrônica, observa-se um diâmetro de 42nm é constituído de uma parte superficial ou invólucro e uma central. A parte superficial não é infecciosa e é identificada imunologicamente pelo chamado antígeno de superfície da hepatite B, denominado HBsAg. Corresponde ao que Blumberg descreveu originalmente como sendo o antígeno Austrália H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Antígeno de superfície (HBsAg) 0 HBsAg é demonstrado, no sangue periférico de indivíduos infectados, como partículas circulares, de 20nm de diâmetro, e partículas tubulares, de 22nm de diâmetro a 100nm de comprimento. No fígado infectado, esse antígeno é encontrado no citoplasma do hepatócito, onde também é produzido em excesso. H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Tem estrutura complexa e possui um determinante antigênico grupo- específico "a" e dois pares de subdeterminantes específicos "d" ou "y" a "w" ou "r". É possível, portanto, subtipar o HBsAg a partir das várias combinações. H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) São conhecidos atualmente pelo menos oito subtipos, a saber: ayw1, ayw2, ayw3, ayw4, ayr, adw2, adw4 a adr . Outros subtipos, tais como awr, adwr, adyw, adyr e adywr, já foram descritos. Ao que tudo indica, a recombinação gênica ocorre durante infecções mistas com diferentes subtipos. Na prática, os diferentes subtipos têm utilidade nos estudos epidemiológicos, uma vez que sua prevalência varia segundo a região geográfica . H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) 0 HBsAg é de natureza lipoprotéica possui estabilidade em temperaturas elevadas e resistência à digestão pela protease indicam a presença de carboidratos em sua composição. As evidências atuais sugerem que o HBsAg é formado, pelo menos em parte, pelas membranas do retículo endoplasmático do hepatócito. H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Por outro lado, as regiões do DNA viral que codificam as proteínas do envelope são denominadas Pré-S1, Pré-S2 e S. A região S codifica a principal proteína do envelope viral, sendo esta constituída de 226 aminoácidos. Duas outras proteínas, denominadas intermediário (codificada pela região Pré-S2) e grande (codificada pela região Pré-S1), são manifestadas no envelope viral. H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Além disso, tem sido postulado que o peptídeo codificado pela região liga-se à albumina sérica humana polimerizada. Sugere-se também que o peptídeo codificado pela região Pré-S1 pode-se ligar a um receptor do hepatócito. Supõe-se que estas características possam facilitar a penetração do vírus na célula hepática. Por fim, as regiões Pré-S1, Pré-S2 e S do DNA viral podem ser clonadas e introduzidas em células leveduriformes, as quais irão reproduzir as proteínas para uso vacinal. H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Antígenos centrais As partículas do vírus B possuem uma estrutura central de 27nm (HBcAg, que contém o antígeno HBeAg, o DNA viral e a DNA polimerase. H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) BCG Este antígeno nuclear viral não é encontrado no sangue periférico, mas apenas como um componente interno do vírus. Possui peso molecular de aproxima- damente 19Kd e é estável em pH ácido a em temperaturas de -20°C a de 37°C a 60°C, sendo inativado a 100°C após um minuto. 0 HBcAg pode ser detectado no núcleo de células hepáticas infectadas, pela técnica de imunofluorescência ou pela imunoperoxidase. O gene da região C do DNA viral codifica os polipeptídios HBcAg a HBeAg. H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) HBeAg Tem natureza polipeptídica, peso molecular de 17,5Kd e é encontrado no sangue periférico geralmente ligado a imunoglobulinas. O HBeAg é liberado quando o núcleo viral é rom- pido por detergentes. Existe uma correlação bastante elevada entre a presença do HBeAg no soro e a presença do vírus, indicando que ambos devem ser produzidos concomitante- mente durante a infecção. O HBeAg é um antígeno solúvel, ao que tudo indica derivado do HBcAg por autoclivagem proteolítica. O HBeAg é um bom marcador da multiplicação viral e, portanto, de infecciosidade. H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) DNA viral a DNA polimerase O DNA viral é circular e de hélice dupla al - ternada com regiões de hélice simples. Seu peso molecular é de aproximadamente 1,1 a 2,3Kd. O DNA viral e sua polimerase acham-se contidos na parte central do vírus B. Acredita-se que as regiões de hélice simples do DNA são completadas pela ação da enzima DNA polimerase, que é codifica- da pelo próprio DNA viral. H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Replicação viral Após a aderência do vírus à membrana celular sua penetração nos hepatócitos, o DNA viral é transportado para o núcleo da célula, onde vai presidir a síntese dos diferentes componentes do HBcAg e do HBsAg. É no citoplasma que o nucleóide se deixa revestir com as proteínas HBsAg, para em seguida ser exportado. A produ- ção do HBsAg se faz, aparentemente, em grande excesso, provavelmente porque a meia-vida do seu mRNA seria mais longa do que a do mRNA do HBcAg (42). H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Variantes virais Variante mediterrânea a mutação ocorre na região precore do genoma vírus B e isto parece impedir a produção do antígeno HBeAg . Esta variante está associada com doença hepática ativa, níveis elevados de alanina aminotransferase (ALT), presença de HBcAg no fígado, elevados níveis séricos e hepáticos do DNA viral. Nos doentes infectados com esta variante, o tratamento com interferon parece ser pouco efetivo e a mortalidade e o desenvolvimento de carcinoma hepático é maior que nos doentes infectados com a outras cepas . H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Uma variante foi isolada de um indivíduo HIV-positivo, homossexual masculino que tinha níveis elevados de DNA sérico a anti- HBc negativo . A caracterização molecular revelou mutação na região do pré-core a do core viral. Esta variação parece não influenciar a síntese de HBcAg, embora não se saiba se ela é capaz de estimular uma resposta imune contra o HBcAg Parece que as mutações nas regiões pré- core e core deprimem a resposta imune ao HBcAg . H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) A segunda a mais comum das variantes virais é aquela onde a mutação ocorre nas regiões gênicas Pré-S e S. Deve ser salientado que a vacina contra a hepatite B não produz imunidade protetora contra a infecção por alguns destes agentes, especialmente os que apresentam variação nas regiões Pre-S e S.H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) As mutações que ocorrem na superfície viral relacionam-se às falhas vacinais observadas. Além disso, a sensibilidade dos testes sorológicos para o HBsAg pode ser comprometida e o vírus mutante pode não ser detectado nas reações rotineiras. Por outro lado, tem sido especulado que alguns casos que evoluem com sorologia atípica e alguns outros que não parecem hepatite B, por falta de marcadores soro- lógicos, podem na verdade ser doença causada por "variantes relacionadas ao vírus B". H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Transmissão: secreções corporais (VHB é presente em fezes, saliva, sêmen, amamentação) . Parenteral, sexual, vertical Grupos de risco . viciados de drogas "IV", homossexual masculinos, recém-nascidos de mães com infecção crônica, profissionais de saúde . H E P A T I T E S Prevalência de HBsAg varia de 0,2 a +7,0% Vírus da Hepatite B (VHB) H E P A T I T E S Infecção Crônica VHB . Afeta aprox. 20% de crianças e adultos com doença aguda sintomática .10-90% de recém-nascidos infectados perinatalmente .Agressão da infecção varia: estado de portador saudável, inflamação branda a grave .Progressão para cirrose (2.5%) e carcinoma Prevalência é aprox. 1% no Brasil a 0.3 % nos US Vírus da Hepatite B (VHB) H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) HVB INF. Subclinica e transitória OBITO H. Aguda Sintomática CURA H. CORONICA ATIVA CIRROSE HEPATITE CRONICA HBsAg -PORTADOR ASSINTOMATICO CARCINOMA HPATOCELULAR 35% 65% <1% 10% 100% 90% 10 A 30% 70 A 90% 2 A 6 % H E P A T I T E SVHBALB CAPTAÇÃO REPLICAÇÃO Ag. MEMBRANA L T V H B V H B A L B H E P A T I T E S H E P A T I T E S CAPTAÇÃO REPLICAÇÃO Ag. MEMBRANA L T V H B A L B V H B H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Clinica: O conjunto de elementos clínicos laboratoriais e morfológicos permite agrupar os doentes nas seguintes formas clinicas Hepatite aguda benigna Forma ictérica Forma colestática Forma anictérica H E P A T I T E S Hepatite aguda grave Necrose hepática confluente Hepatite fulminante Hepatite aguda prolongada Hepatite crônica Lobular Persistente Ativa Vírus da Hepatite B (VHB) H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Esta é a forma clássica da hepatite aguda. Apresenta os períodos de incubação, prodrômico ou pré-ictérico, ictérico a de convalescença. Hepatite aguda benigna Forma ictérica H E P A T I T E S É o tempo decorrido entre a entrada do vírus no organismo e o aparecimento dos primeiros sintomas clínicos. Varia de 30 a 180 dias, com média de 70 dias. Vírus da Hepatite B (VHB) Incubação H E P A T I T E S Prodrômico ou pré-ictérico Vírus da Hepatite B (VHB) É o período que antecede a icterícia. É de evolução insidiosa caracterizando-se por mal-estar generalizado (que piora com o decorrer do dia), fraqueza, cansaço, anorexia, náuseas, vômitos e dor abdominal (hipocôndrio direito). Aparece também aversão à ingestão de café e ao cigarro, mesmo nos doentes fumantes. Pode ainda ocorrer quadro clínico compatível com deposição de imunocomplexos, caracterizado por febre, lesões urticariformes pruriginosas a artropatia migratória poliarticular, sem alterações inflamatórias. Este período dura em geral de três a 10 dias. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Ictérico (estado) É o período ictérico, propriamente dito, da doença. A icterícia ocasiona prurido de caráter às vezes insuportável. A colúria costuma surgir cerca de um a dois dias antes da icterícia - o doente refere-se a ela como "urina que mancha a roupa". Neste período as fezes tornam-se acólicas ou do tipo "massa de vidraceiro". Os sintomas observados no período prodrômico costumam desaparecer. Este período dura em geral de uma a quatro semanas. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Convalescença Neste período desaparece a icterícia cutânea, permanecendo discreta icterícia conjuntival. 0 apetite volta ao normal a as fezes ganham cor. A fadiga e o mal-estar podem persistir por alguns meses. Os exames laboratoriais se normalizam antes do sexto mês de evolução. Se isto não ocorrer, deve-se investigar se o processo está evoluindo para cronificação. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Forma Colestatica Do ponto de vista clínico, devemos adotar a denominação de hepatite colestática quando as alterações de fluxo biliar são muitos acentuadas, podendo provocar confusão com a icterícia obstrutiva. Evoluem com hiperbilirrubinemia persistente, transaminases tendendo à norma- lidade e tempo de protrombina normal. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Forma Anictérica Os sinais a sintomas desta forma de hepatite são semelhantes aos observados na forma ictérica, com exceção da icterícia. A forma anictérica, embora habitualmente benigna, pode evoluir para a cronicidade. O contato com sangue ou derivados pode propiciar esta forma de hepatite. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Forma inaparente ou assintomatica Refere-se à infecção que não produz sintomas clínicos. É diagnosticada por meio de exames laboratoriais. A ausência de sintomas não afasta a possibilidade de evolução para cronicidade. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Hepatite aguda grave Necrose hepatica confluente 0 curso clínico é variável, podendo manifestar-se como hepatite típica ou apresentar início insidioso. As lesões hepáticas adquirem caráter confluente, podendo levar a necroses submaciças. A maioria dos doentes se recupera, embora 2% a 2O% dos casos possam evoluir com insuficiência hepática aguda a óbito. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Hepatite fulminante Nesse caso ocorre necrose maciça das células hepáticas. O quadro clínico é caracterizado por alterações mentais graves a progressivas, desde confusão, torpor, coma até morte. Incluì doentes nos quais os sinais de insuficiência hepática aparecem dentro de oito semanas do início da doença a sem evidências de doença hepática prévia. Inclui também distúrbios renais, eletrolíticos, da coagulação sangüínea e hipoglicemia. A taxa de mortalidade é alta acima de 80% nos doentes que evoluem com coma. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Hepatite aguda prolongada É uma forma atípica de evolução da doença, em geral com duração superior a seis meses. A biópsia hepática poderá esclarecer as características evolutivas da hepatite. Em geral existem apenas alterações bioquímicas, sendo discretos ou ausentes os sintomas clínicos. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Hepatite crônica Lobular Caracteriza-se pelo prolongamento das alterações da função hepática, com sintomas perdurando por mais de seis meses. É de curso prolonga- do, com remissões a recaídas por vários anos. As alterações histopa- tológicas durante as remissões parecem persistir na presença de testes de função hepática normais. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Persistente Consideradabenigna, de bom prognóstico, com transaminases elevadas, flutuantes, não sendo superior a quatro ou cinco vezes o normal. Os sintomas de fadiga, mal-estar, astenia a anorexia podem persistir. O fígado pode estar aumentado e pouco doloroso, baço não-palpável, icterícia leve, ausência de sinais de doença crônica (eritemapalmar, spiders, ascite a edema). 0 tempo de protrombina, a albumina e as gamaglobulinas estão normais. 0 HBsAg está presente, porém o HBeAg é negativo. Esta forma da doença é dinâmica, podendo evoluir para a cura ou para a hepatite crônica ativa e cirrose. Em geral é de bom prognóstico. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) Ativa Os sinais a sintomas clínicos, tais como fadiga, mal-estar, astenia, indisposição e hepatosplenomegalia, são mais intensos que a hepatite crônica persistente. Os níveis séricos das transaminases estão elevados. Apenas 10% revelam história prévia de hepatite. Os marcadores virais HBsAg e HBeAg estão persistentes. Os doentes que apresentam o anti-HBc são, em geral, HBsAg-negativos. Os casos de mau prognóstico evoluem com ascite, sangramento digestivo a insuficiência hepática. Os casos que se seguem às hepatites agudas têm bom prognóstico, com longos períodos de latência até o aparecimento da cirrose. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) O laboratório Auxilio diagnostico Diagnostico diferencial Prognostico Acompanhamento Critérios de Alta Pode ser dividido em: H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Provas Bioquímicas Provas que refletem alterações do hepatocito ALT, AST,- indicam lesão celular. Aumento de 10X o nivel basal- pensar em hepatite por vírus Normalmente ALT>AST Relação alterada indica gravidade Queda brusca mau prognostico Eletroforese de proteínas Albumina , alfa e beta são sintetizadas pelo fígado indicam gravidade de lesão do hepatocito H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Provas Bioquímicas Provas de função hepática TPA Provas que refletem a alteração do fluxo biliar Fosfatase alcalina Gama GT Bilirrubina Normalmente total não > 10 mg/dl BT> mg/dl forma colestatica ALT/γ-GT se >2 hepatite ; se < 1 icterícia obstrutiva. H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Hemograma Queda da hemoglobina, aumento do reticulocito, leucopenia , linfocitose atípica < 10% EAS Urobilinogenio aumentado, proteinuria discreta, pigmentos biliares e coluria H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Marcadores sorológicos A cada antígeno corresponde um anticorpo HBsAg HBcAg HBeAg Ac HBs AcHBcIgM e AcHBcIgG AcHBe H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Marcadores sorológicos Outros marcadores sorológicos da infecção pelo VHB são: AgPré-S 1 /anti-Pré-S 1; AgPré-S2/anti-Pré-S2; AgHBx/anti-HBx, porém são pouco utilizados rotineiramente, ficando seu use restrito a estudos de investigação. H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) Marcadores sorológicos HBsAg Após a infecção pelo VHB o primeiro marcador sorológico a ser detectado no sangue, ainda na fase prodrômica, é o AgHBs. Os títulos de AgHBs são elevados na fase aguda da doença. Nos casos de evolução normal para a cura, o AgHBs desaparece do sangue num período inferior a seis meses. Quando o AgHBs persiste após esse período, a evolução geralmente se dá para a forma crônica H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) HBeAg e AcHBe O segundo marcador sorológico a ser detectado no sangue após o AgHBs é o AgHBe, que normalmente indica alto grau de replicação viral. Nos casos de evolução normal o AgHBe soroconverte em poucas semanas, aparecendo o anti-HBe. Na evolução para as formas crônicas com o AgHBs persistindo por mais de 6 meses, a presença, também, do AgHBe geralmente corresponde a um prognóstico de maior gravidade (alta replicação viral com maior dano hepático) do que quando ele está ausente. H E P A T I T E S Virus da Hepatite B (VHB) O terceiro marcador sorológico a ser detectado no sangue de indivíduos infectados pelo HB V é o anti-HBc IgM, ainda na fase aguda. Gradativamente vai aparecendo também o anti-HBc IgG, enquanto o anti-HBc IgM vai desaparecendo. Após um período de 4 a 6 meses todo o anti-HBc presente no sangue é do tipo IgG e geralmente persiste por toda a vida, indicando um episódio de infecção pelo HBV, marcador de contato AcHBcIgM e AcHBcIgG H E P A T I T E S Vírus da Hepatite B (VHB) O anti-HBs, quando presente, indica recuperação sorológica do estado de infecção a imunidade contra o HBV. AcHBs
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