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HVC Hepatite

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HEPATITE C
HVC
• HEPATITE NÃO A e NÃO B
• HEPATITE PÓS 
TRANFUSIONAL
• IDENTIFICADA POR CHOO E 
COLABORADORES EM 1989
HEPATITE POR VIRUS C
HVC
• VIRUS RNA FITA SIMPLES
• 9400 NUCLEOTIDIOS
• FAMILIA FLAVIVIRUS
• 6 GENOTIPOS – 30 SUBTIPOS
HVC
HVC
HVC
STUYVE
SIMMON-
DS
1
a
1
b
1
c
2
a
2
b
2
c
3
a
3
b
3
c
4
a
5
a
6
a
CHAN
OKAMO-
TO
1
I II
2
III IV
3
V VI
4
O vírus da Hepatite C (VHC) foi
identificado em 1989 a partir de
técnicas de Biologia Molecular,
através da extração seu ácido
nucléico do plasma de chimpanzés
infectados experimentalmente com
soros de indivíduos portadores
Hepatite não-A não-B pós-
transfusional.
O VHC pertence à família 
Flaviviridae e possui forma 
esférica com 30 a 60 nm de 
diâmetro, sendo composto por um 
envelope lipídico e RNA de hélice 
simples de cerca de 9.400 
nucleotídeos. Seu RNA contém 
uma grande porção leitura aberta 
(open reading frame), que codifica 
a síntese de uma proteína que é 
clivada através de proteases virais 
e do hospedeiro, originando 
proteínas estruturais e não 
estruturais.
O genoma contém regiões denominadas
5’ e 3’ nas suas extremidades. A região
5’ não codifica proteínas, mas exerce
influência na replicação e translação do
genoma. A região 3’ está envolvida no
término da translação e início da
replicação. Os genes que codificam as
proteínas estruturais estão localizados
próximo à região 5’, correspondendo às
regiões do core (C) e do envelope (E1 e
E2/NS1). Os que codificam as proteínas
não-estruturais (NS2, NS3, NS4A, NS4B,
NS5A e NS5B), localizam-se próximo à
região 3’.
Os genes que codificam as proteínas 
estruturais estão localizados próximo à 
região 5’, correspondendo às regiões 
do core (C) e do envelope (E1 e 
E2/NS1). Os que codificam as 
proteínas não-estruturais (NS2, NS3, 
NS4A, NS4B, NS5A e NS5B), localizam-
se próximo à região 3’.
Dessas regiões são obtidos os antígenos 
utilizados nos testes sorológicos para a 
detecção de anticorpos. A região 5’ não-
codificadora é a que apresenta maior 
constância, com homologia na seqüência de 
aminoácidos em torno de 98%, sendo, 
portanto, utilizada nas técnicas de Biologia 
Molecular.
História natural da doença
A transmissão do VHC dá-se principalmente
por via parenteral (receptores de
hemoderivados e de órgãos transplantados
ou usuários de drogas endovenosas). Outros
fatores de risco incluem hemodiálise,
comportamento sexual de risco e atividades
ligadas à área de saúde. No entanto, em até
40% dos pacientes não é possível identificar
uma origem para a infeção. A transmissão
vertical é infreqüente, mas pode ocorrer na
vigência de altos títulos de viremia materna.
A história natural da infecção não 
está bem determinada, pois o início 
da doença muitas vezes é de difícil 
reconhecimento, sendo 
freqüentemente assintomático com 
uma evolução lenta e progressiva. O 
quadro clínico não é bem 
característico, sendo o curso 
subclínico comum. Em 15% dos 
casos a infecção é autolimitada.
Ela representa, em países 
industrializados, 70% dos casos 
de hepatite crônica, 40% dos 
casos com cirrose em estágio 
final, 60% dos carcinomas 
hepáticos e 30% dos 
transplantes de fígado.
Aspectos Clínicos
Variam desde formas oligossomáticas 
até as sintomáticas, com possível 
evolução para infecção persistente em 
até 90% dos casos, dos quais, 60% 
evoluirão para hepatite crônica em 10-
20 anos, e 40% para doença hepática, 
entre as quais a mais temida é o 
carcinoma hepatocelular.
Há relatos da forma fulminante, mas 
são raras. Na maioria dos pacientes, 
a doença progride lentamente; 20% 
evoluem para a cirrose em 10 anos e 
apresentando aumento da 
mortalidade após 20 anos de 
doença. O risco de cronicidade é de 
85% após a infecção aguda pós-
transfusional. Quanto à 
sintomatologia clínica, ver o mesmo 
item para o vírus da hepatite A.
HEPATITE C
HISTÓRIA NATURAL
HCC
Infecção Aguda
Infecção crônica Cura
Estável Progressiva
Cirrose
85% 15%
60 a 70% 20 a 30%
Cura com terapia
40 a 50%
1 a 7%/ano
1 a 4%/ano
HEPATITE C - UMA EPIDEMIA EMERGENTE
170 milhões de infectados em todo o mundo
OMS
4 milhões de norte americanos 
infectados
Principal indicação de 
transplante de fígado em todo o 
mundo
HEPATITE C 
UMA EPIDEMIA EMERGENTE
HEPATITE C 
UMA EPIDEMIA EMERGENTE
0,8%
2,0%
1,4%
5,9%
0,4%
1,5%
2,6%
1,2%
1,7%
1,4%
0,7%
0,7%
1,0%
1,5%
0,6%
0,9%
SBH, 1997
HEPATITE C
HISTÓRIA NATURAL
Fatores relacionados à progressão
Sexo Masculino
Idade > 40 anos
Consumo de álcool > 50g/dia
ANTICORPOS DA HEPATITE C
• ANTI-HCV
• APARECE DE 4 A 32 SEMANAS 
APÓS O INICIO DA DOENÇA OU DE 
10 A 30 SEMANAS APÓS A 
TRANSFUSÃO.
• SENSIBILIDADE DE 65 % NA FASE 
AGUDA E 90 % NA FASE CRÔNICA 
(OS TESTES DE SEGUNDA 
GERAÇÃO) 
ANTICORPOS DA HEPATITE C
• ANTI-HCV
• RESTRIÇÕES:
- “JANELA IMUNOLÓGICA” DE 
ATÉ 6 MESES.
- PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS 
PODEM NÃO APRESENTAR 
ANTICORPOS DETECTÁVEIS 
(TRANSPLANTADOS, POR EXEMPLO).
- FALSOS POSITIVOS (EM 
DOENÇAS AUTOIMUNES, FEBRE 
AMARELA, DENGUE E SORO 
ANTIGO).
CURA
CRONICIDADE
TESTES SOROLÓGICOS
anti-HCV
RIBA
TESTES MOLECULARES
HCV-RNA qualitativo
HCV-RNA quantitativo
Genotipagem
HEPATITE C
DIAGNÓSTICO
PESQUISA DE ANTICORPOS
ELISA 1, 2 , 3 e 4
RIBA 1, 2 e 3
HEPATITE C
TESTES SOROLÓGICOS
Estrutura do RNA - HCV
C E1 E2 NS2 NS4B NS5A NS5B
Estrutural
NS3 NS4A
Não-Estrutural
-----estrutura--------- --processamento---- -----replicação---------
translação
replicaçãotranslação
5´ UTR
3´ UTR
Fosfoproteina
replicação
RNA dependente
RNA polimerase
NS3
cofator
Replicação ?
Serina protease
Helicase
Protease
Proteinas do envelope
Reunião e entrada
Nucleocapsídeo
1a geração
2a geração
3a geração
Anti-HCV
• ELISA
– 1ª Geração – NS4
– 2ª Geração – Core+NS3+NS4
– 3ª Geração – Core+NS3+NS4+NS5
– 4ª Geração – Variantes virais da NS3 (+3ªG)
• MEIA, Aglutinação, Quimioluminescência
Core Ag HCV
 ELISA, Quimio
Testes sorológicos de triagem para 
o diagnóstico de infecção por HCV 
HVC
INNOTEST Murex anti-HCV Ortho HCV 3.0 Monolisa
HCV IV Ab 4.0 Enhanced SAVe anti-HCV plus
EIA EIA EIA EIA
4ª 4ª 3ª 3ª
Core NS3 Core
NS4 NS5 NS3+NS4
Core Core
NS4+NS5A NS4+NS5
1a, 1b, 2, 3a 1a, 1b 1a 1a
NS3 NS3
Não Não
Ag
pept. Sintéticos
Ag específico
para subtipos
Princípio
Geração
Ag
recombinantes
Comparação entre varios Kits anti-HCV de 3ª e 4ª geração
Nome
do Teste
INNOGENETICS MUREX ORTHO SANOFI
Imunoblot – RIBA HCV 3.0
Positivo
Positivo
Indeterminado
Indeterminado
Negativo
Negativo
Interpretação Controle IgG
Nível II
Controle IgG
Nível I
c100(p)
5-1-1(p)
c33c c22 (p) NS5
hSOD
ELISA - 3.0
ANTI-VHC
NÃO-REAGENTE REPETIDAMENTE
REAGENTE
IMUNOBLOT
LIA ou RIBA
SOROTECA
NEGATIVO
PCR
CONFIRMAÇÃO
PCR
GENOTIPAGEM
INDETERMINADO POSITIVO
ALGORITMO PARA HCV 
Positivo
Negativo
PCR
RIBA
 recombinant immunoblot assay
 confirma a positividade do anti-
HCV
 raras indicações
HEPATITE C - DIAGNÓSTICO
PCR PARA VÍRUS DA HEPATITE C
É UM MÉTODO PARA A DETECÇÃO DO VÍRUS 
CIRCULANTE, SENDO INDICADO PARA:
- CONFIRMAÇÃO DE INFECÇÃO EM PACIENTES
COM ANTI-HCV POSITIVOS OU 
INDETERMINADOS.
- DIAGNÓSTICO PRECOCE EM HEPATITE 
AGUDA.- MONITORIZAÇÃO DE HEPATITE PERINATAL.
- MONITORIZAÇÃO DO TRATAMENTO COM
INTERFERON.
Organização Genômica do 
HCV
C E1 E2 NS2 NS3 NS4A NS4B NS5A NS5B
Core
Envelope
5’ UTA 3’ UTA
HEPATITE C - DIAGNÓSTICO
HCV-RNA Qualitativo - PCR
 Indicações
diagnóstico de viremia
diagnóstico precoce
diagnóstico de transmissão materno-
fetal
diagnóstico em imunossuprimidos
avaliação de resposta ao tratamento
HEPATITE C - DIAGNÓSTICO
HCV-RNA Qualitativo
 Se anti-HCV positivo:
avaliar viremia com HCV-RNA qualitativo 
por PCR
 Se HCV-RNA presente , ALT alterada: 
biópsia hepática e possível tratamento
 Se HCV-RNA ausente: possível cicatriz 
sorológica
HCV-RNA Quantitativo (CARGA VIRAL)
 PCR quantitativo - 1000 cópias/ ml
 b-DNA - 200.000 cópias/ ml
HEPATITE C - DIAGNÓSTICO
HEPATITE C - DIAGNÓSTICO
Genotipagem e carga viral
 Indicações 
Somente nos candidatos a tratamento
Avalia prognóstico de resposta e pode 
definir estratégia
HEPATITE C - DIAGNÓSTICO
GENOTIPAGEM
6 genotipos com diversos subtipos
genotipo 1: pior resposta ao tratamento
MÉTODOS:
PCR + HIBRIDIZAÇÃO - LIPA
RFLP
SEQUENCIAMENTO
HEPATITE C - DIAGNÓSTICO
Genótipos - São Paulo
Lab. Fleury, 1999
1b = 44,6%
3a = 31,8%
1a = 15,5%
2+4 = 8,1%
Marcadores da
Hepatite C 
Fase da 
incubação 
Fase Aguda 
Sintomática ou 
Assintomática 
Convalecência 
Fase Crônica 
Sintomática ou 
Assintomática
Anti-HCV N P P P
RNA-HCV
qualitativo 
P P N P
RNA-HCV 
carga viral
> 50.0000
cópias/ml
> 50.0000
cópias/ml
N
> 100.000
cópias/ml
P: Positivo. Resultado reativo em primeira avaliação e confirmado em segunda avaliação. N: Negativa. Resultado não-reativo em primeira 
análise e confirmado em segunda avaliação. 
diagnosticosdaamerica
Comparação de alterações enzimáticas e marcadores em 
deferentes estágios da hepatite C
Estágios da doença ALT (TGP) Anticopos ELISA Anticorpos RIBA HCV-RNA (rT-PCR)
Hepatite Crônica Elevada Positivo Positivo Positivo
Portador da 
Hepatite C
Normal Positivo Positivo Positivo
Hepatite C em 
recuperação
Normal Positivo Positivo Negativo
Falso-positivo
para anti-HCV
Normal Positivo Negativo Negativo
diagnosticosdaamerica
0 4 8 12 16 20 24 52
ALT
Anti-HCV
HCV-RNA
Meses após a infecção pelo HCV
Infecção pelo HCV
Evolução para a cura
Hoofnagle JH, Hepatology 36(5), 2002
Evolução do HCV-RNA, Ag HCV e anti-HCV
Evolução
Para
a cura
Evolução
Para a 
cronicidade
Infecção pelo HCV
Evolução para a cronicidade
Hoofnagle JH, Hepatology 36(5), 2002
Historia Natural da Hepatíte C 
crônica (50 anos)
Hoofnagle JH, Hepatology 36(5), 2002
Teste para HCV recomendado em:
• Usuarios de drogas ilícitas injetáveis
• Quem recebeu fatores de cuagulaçaõ antes 
de 1987
• Quem recebeu hemocomponentes ou órgãos 
antes de 1992
• Pacientes submetidos a hemodiálise
• Evidência de doença hepática
• Profissionais da área da saúde (com 
suspeita de exposição a sangue 
contaminado com HCV)
• Crianças nascidas de mães HCV positivas
Recomendações após exposição 
ao HCV
• Seguimento após picadas de agulhas, cortes 
ou exposição de mucosas a sangue HCV 
positivo
– Testar a fonte de contaminação p/ HCV
– Testar a pessoa exposta, se a fonte for (+)
– Anti-HCV e ALT, imediato e até 4-6 meses
– HCV-RNA em 4-6 semanas (+ rápido)
– Confirmar todos os anti-HCV com IB
• Encaminhar a pessoa infectada a serviço 
médico especializado para avaliação e 
seguimento
CDC
Risco de infecção após picada com 
agulha usada em paciente 
infectado
Vírus Risco (%)
HBV 30%
HCV 3%
HIV 0.3%
HEPATITE C
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
VACINAS
TRATAMENTO
TRIAGEM DE DOADORES
REDUÇÃO DE COMPORTAMENTOS DE RISCO
HVG
HEPATITE G
• A hepatite viral é causada por diversos 
agentes.
• Cerca de 10 a 20% de casos de doença 
hepática é de etiologia desconhecida.
• Um agente em potencial está associado ao 
soro de um cirurgião (com as iniciais "GB"), 
que havia desenvolvido hepatite aguda sem 
história epidemiológica conhecida. 
• Deinhardt e cols. (1967- inoculação em 
primatas-Saguinus sp. com o soro desse 
indivíduo) mostraram que o material induziu 
hepatite nos animais, e o agente envolvido é 
mencionado como agente GB. 
HEPATITE PELO VÍRUS GB
• Experimentos adicionais (cultura de células) 
levaram à caracterização de GB como agente 
viral.
• A variação de hospedeiros primatas e 
experimentos cross-challenge sugeriram que 
o agente GB era distinto dos vírus das 
hepatites conhecidos, em humanos.
• Foi descrita a clonagem molecular de dois 
genomas, com características semelhantes a 
flavivirus de macacos experimentalmente 
infectados. 
HEPATITE PELO VÍRUS GB
• Esses genomas representam dois vírus 
independentes: GB-vírus A (GBV-A) e GB-
vírus B (GBV-B).
• Têm sido descritos estudos de PCR para 
a detecção de GBV-A e GBV-B RNA e o 
uso de imunoensaios para anticorpos 
específicos aos antígenos codificados 
pelos genomas dos agentes GB, ainda 
não disponíveis comercialmente no Brasil.

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