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NR_12_17_1_16_ABIMAQ_LEITURA

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SIDNEY ESTEVES PEINADO
Assessor técnico na CNTT da NR 12 
da Bancada Patronal
Assessor técnico aos membros da 
CTPP- Sr. Jose Luiz de Barros
Consultor do SIAMFESP
Membro da CPN - IM
Diretor Técnico da Fast Solution 
Segurança e Automação
Fones: 11 2268-1286 / 11 
940098820
sidney@siamfesp.org.br 
sidney@fastautomacao.com.br
Facilitador
3º Encontro de Representantes Empresariais de 
SST – Julho/2012
MARCOS LEGAIS 
REVISÃO DA NORMA
Dia 17.01.16- 9:00 às 17:00 HS 
- Regulamentos e Princípios Gerais da NR12;
- Explanação do corpo Principal e anexos de interesse com suas especificidades;
- Identificação de Riscos Mecânicos e elétricos;
- Sistemas de Segurança;
- Categorização de circuitos (fundamentos);
- Barreiras Físicas (proteções Mecânicas) e Eletrônicas de segurança;
- Introdução: conceito de circuitos de segurança
- Introdução a processos de avaliações de riscos e perigos;
- Exemplos práticos;
- Avaliação do facilitador;
- Debates e Encerramento.
ATIVIDADES
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3º Encontro de Representantes Empresariais de 
SST – Julho/2012
MARCOS LEGAIS REVISÃO DA NORMACenário
• NR 12 – Defasagem ( de PORTARIA 3214 /1978);
• Avanço tecnológico natural;
• Desenvolvimento de tecnologia em proteção de
máquinas (conceito da falha segura)
• Iniciativas diversos Estados (SP/RS/MG);
• Consenso da necessidade da revisão;
Norma Regulamentadora NR - 12
NR 12
NR´s
3º Encontro de Representantes Empresariais de 
SST – Julho/2012
MARCOS LEGAIS
3º Encontro de Representantes 
Empresariais de SST – Julho/2012
3º Encontro de Representantes 
Empresariais de SST – Julho/2012NR 12 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
- Os artigos 184 a 186 (Das Máquinas e 
Equipamentos) da CLT
- Convenção N.º 119 (Proteção de Máquinas) da
Organização Internacional do Trabalho - OIT,
ratificada pelo Brasil em 1994, com força de lei
ordinária em nosso ordenamento jurídico;
- Diretiva “Máquinas” – UE (Diretiva 
2006/42/CE;
- Capitulo 58 da Enciclopédia da SST da OIT; 
- Convenções Coletivas do Estado de São Paulo 
1998 até hoje;
3º Encontro de Representantes Empresariais de 
SST – Julho/2012
3º Encontro de Representantes Empresariais de 
SST – Julho/2012NR 12 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
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Obrigação legal para o empregador a Lei 6514 (dez 1977), 
seção XI estão os Art. 184 e 185 da CLT, mais 
concretamente o Art.184: 
As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados
de dispositivos de partida e parada e outros que se
fizerem necessários para a prevenção de acidentes do
trabalho. Este é o texto legal, ainda em vigor, 
A manutenção de conceitos genéricos foi criando ao longo 
de sua aplicação profundas discrepâncias de interpretação 
quer seja pelos fabricantes, usuários e fiscalização, 
trazendo consigo toda a sorte de conflitos 
e resultando muitas vezes na interdição da máquina, 
conforme previsto na NR03.
CLT 
9
Em 1994 o Brasil se tornou signatário da
Convenção nº 119 da OIT- sobre Proteção de
Máquinas, por meio do Decreto nº1.255 que
adotou integralmente o conteúdo desta convenção,
a redação da Convenção é de 1963, contendo os 
mesmos conceitos empregados na NR12.
DECRETO nº 1255 : Promulga a Convenção nº 
119, da Organização Internacional do 
Trabalho, sobre Proteção das Máquinas, 
concluída em Genébra, em 25 de junho de 
1963. 
OIT
10
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das 
atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VIII, 
da Constituição , e Considerando que a 
Convenção nº 119, sobre Proteção das 
Máquinas, da Organização Internacional do 
Trabalho, promulgada entrou em vigor 
internacional em 21 de abril de 1965; 
Considerando que o Governo brasileiro depositou 
a Carta de Ratificação do instrumento 
multilateral em epígrafe em 16 de abril de 1992, 
passando o mesmo a vigorar para o Brasil em 16 
de abril de 1993, na forma do seu art. 19.
OIT E A 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
O que são Normas 
Regulamentadoras?
• São Instrumentos legais editados pelo 
Ministério do Trabalho e Emprego, que 
norteiam as obrigações dos 
estabelecimentos de qualquer natureza
em relação a saúde e segurança do 
trabalhador.
11
Norma Regulamentadora NR - 12
Descumprimento das Normas 
Regulamentadoras
• Poderá resultar em notificação, autuação, 
interdição ou embargo de ambiente 
especifico ou do estabelecimento inteiro e, 
também, em ações regressivas por parte 
do INSS
12
Norma Regulamentadora NR - 12
ABNT
OIT
JUDICIÁRIOLEGISLATIVO
MTE
MPT
MS
MPS
EXECUTIVO
Quem é Quem?
MTE MSMPS
EXECUTIVO
SIT
DEPTO 
EXECUTIVO
DSST -CTPP 
AFT 
AUDITORES 
FISCAIS
LOTADOS 
NAS SRTE´S
E NAS 
GRTE´S
NORMAS 
REGULAMENTA
DORAS
CAT
FAP
NTP
PPP
REABILITAÇÃO
RAT (SAT)
CNPS/MPS
CEREST
Vigilância em 
Saúde do 
Trabalhador
204 CEREST
26 Estaduais
178 
Regionais
CNS/MS
CTPP/MTE
23 FÓRUNS
NR 06 - CNT
CNPBz
NR 10 - CPNSEE
NR 20 - CNTT
NR 12 - CNTT
NR 13 - CNTT
NR 18 - CPN
NR 22 - CPNM
NR 29 - CPNP
NR 30 - CPNAq
NR 31 - CPNR
NR 32 - CNTT
NR 34 - CNTT
OIT 174 - GET
Sub. COMBUSTIVÉIS
Sub. PLATAFORMAS
GTT NR Frigoríficos
NR 35 - CNTT
NR 01 - GET
NR 24 - GTT
GT - EAD
GT - Divulgação
Ministério do Trabalho
Ministério da Previdência
CNPS/MPS
 CAT
 FAP
 NTEP
 PPP
 Reabilitação
 RAT (SAT)
 e-Social
Conferências
Municipais/Estadais/Nacional
Ministério da Saúde
CNS
Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição (CNS)
Comissão Intersetorial de Saúde da Pessoa com Deficiência (CNS)
Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CNS)
Comissão Intersetorial de Saúde Mental (CNS) 
Comissão Intersetorial de Saúde Suplementar (CNS)
ANS
Câmara de Saúde Complementar (ANS)
Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (ANS)
2013 - Criação da Frente
Parlamentar sobre SST – Pres.
Dep. Vicentinho (PT/SP).
1400 – Projetos de Lei na área 
trabalhista.
6000 – Projetos de Lei estão no 
banco de dados da CNI.
Foco no Trabalhador
100 SSTProjetos 
de Lei
“Poucos Pls empresariais”
LEGISLATIVO
OIT ABNTMPT
JUDICIARIO
TRIBUNAIS-
DENUCIAS-
REPRESENT
AÇÕES
REGIONAIS
- JUIZES-
PROCURA
DORES 
PERITOS
SEM 
ATUAÇÃO DE 
FISCALIZAÇÃ
O OU 
JURIDICO
JUDICIARIO
AmbientalPenal
Trabalhista Previdência Civil
Tributária
Dano moral
Dano material
Dano estético
Resp. Solidária
Aç. Regressivas 2.800 ações
Resp. Penal
Resp. Ambiental
OIT
Recomendações
Convenções
Brasil
Ratificações: 82
Denunciados: 14
MPT
Promoção do trabalho decente no 
setor sucroalcooleiro 
Programa Nacional de 
Acompanhamento de Obras na 
Construção Civil Pesada 
Programa Nacional de Combate as 
Irregularidades na Indústria da 
Construção Civil 
Banimento do amianto no Brasil
Adequação das condições de 
trabalho nos frigoríficos 
MPT
ABNT
Comissões Técnicas
NBR 18.801
(Requisitos de gestão SST)
NBR 9.050
(Acessibilidade)
ISO 45.001
(Em estudo)
24
O que são 
máquinas
e 
equipamentos?
Norma Regulamentadora NR - 12
Visão da Fiscalização 
fundamentação em 
NORMAS TÉCNICAS 
BRASILEIRAS ABNT NBR E NA 
FALTA DAS NORMAS ABNT 
UTILIZARÃO NORMAS 
INTERNACIONAIS - EN ISO – IEC. 
25
Norma Regulamentadora NR - 12
Para fins de aplicação da Norma 
Regulamentadora NR 12, o 
conceito inclui somente máquina 
e equipamento de 
uso não doméstico e movido 
por força não humana.
26
Norma Regulamentadora NR - 12
NBR 12100 -1:2013NBR NM 213-1
MÁQUINA: conjunto de peças ou de
componentes ligados entre si, em que pelo
menos um deles se move, com os
apropriados atuadores, circuitos de
comando e potência etc, reunidos de forma
solidária com vista a uma aplicação
definida, tal como a transformação, o
tratamento, a deslocação e o
acondicionamento de um material.
27
Considera-se igualmente como
“máquina” um conjunto de máquinas 
que, para a obtenção de um mesmo 
resultado, estão dispostas e são 
comandadas de modo a serem solidárias 
no seu funcionamento.
28
NBR 12100 -1:2013
NBR NM 213-1
• Estipulou Prazos;
Corpo Principal Conceitualmente Técnico e orientativo, 
mas Punitivo se não cumprido;
Anexo I - Distâncias de Segurança e Requisitos para o Uso 
de Detectores de Presença Optoeletrônicos;
Anexo II - Conteúdo Programático da Capacitação;
Anexo III - Meios de Acesso Permanentes;
Anexo IV – Glossário;
Anexo V – Motosserras; 
Anexo VI - Máquinas para Panificação e Confeitaria;
Anexo VII - Máquinas para Açougue e Mercearia 
Anexo VIII - Prensas e Similares;
Anexo IX - Injetoras de Materiais Plásticos;
Anexo X - Máquinas para Fabricação de Calçados e Afins;
Anexo XI - Máquinas e Implementos para Uso Agrícola e 
Florestal;
Anexo XII - Equipamentos de Guindar para Elevação de 
Pessoas e Realização de Trabalho em Altura;
29
30
12 (doze) meses Subitem 12.20.2 e item 12.22.
15 (quinze) meses: Itens 12.36, alínea ‘a’, e 12.37.
18 (dezoito) meses Itens e Subitens: 12.38.1, 12.39, 12.40, 12.43, 12.44, 12.45, 12.46, 
12.47.1, 12.51, 12.55, 12.55.1; 12.65, 12.69, 12.73, 12.74, 
12.75, 12.94, 12.95, 12.96; 12.125 a 12.129; 12.133, 12.133.1 
e 12.133.2.
30 (trinta) meses Itens e Subitens: 12.86, 12.86.1, 12.86.2 e 12.92.
Maquinas Novas 
4 (quatro) meses Itens 12.135 a 12.147.
12 (doze) meses Itens 12.22, 12.26, 12.27, 12.28, 12.29, 12.30, 12.30.1, 12.30.2, 
12.30.3, 12.31 e 12.116 a 12.124.
18 (dezoito) meses Itens e Subitens: 12.20.2; 12.153 e 12.154.
24 (vinte e quatro) meses Itens e Subitens: 12.111.1; 12.125 a 12.129.
30 (trinta) meses Itens e Subitens: 12.36, alínea ‘a’, 12.37, 12.39, 12.40, 12.43, 12.44, 
12.45, 12.46, 12.47.1, 12.51, 12.55, 12.55.1, 12.65, 12.69, 12.73, 
12.74, 12.75; 12.86, 12.86.1, 12.86.2 e 12.92.
Maquinas Usadas
31
Maquinas Usadas exceções
ANEXO VI - MÁQUINAS PARA PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA
Prazos fixados por estabelecimento, em função do tipo de máquina e número de trabalhadores.
Para máquinas novas, o prazo de adequação será de 6 (seis) meses, em qualquer situação
Tipo de 
máquina
Até 10 (dez) 
empregados
De 11 (onze) a 
25 (vinte e 
cinco) 
empregados
De 26 (vinte e seis) a 
50 (cinquenta) 
empregados
Acima de 50 (cinquenta) 
empregados
Cilindro
36 (trinta e 
seis) meses
30 (trinta) meses
24 (vinte e quatro) 
meses
18 (dezoito) meses
Amassadeira
66 (sessenta 
e seis) meses
36 (trinta e seis) 
meses
30 (trinta) meses 20 (vinte) meses
Batedeira
66 (sessenta 
e seis) meses
66 (sessenta e 
seis) meses
36 (trinta e seis) meses 24 (vinte e quatro) meses
Modeladoras
66 (sessenta 
e seis) meses
66 (sessenta e 
seis) meses
66 (sessenta e seis) 
meses
36 (trinta e seis) meses
Demais 
máquinas
66 (sessenta 
e seis) meses
66 (sessenta e 
seis) meses
66 (sessenta e seis) 
meses
48 (quarenta e oito) meses
32
Maquinas Usadas exceções
ANEXO VII - MÁQUINAS PARA AÇOUGUE E MERCEARIA
Prazos fixados por estabelecimento, em função do tipo de máquina e número de trabalhadores.
Para máquinas novas, o prazo de adequação será de 6 (seis) meses, em qualquer situação.
Tipo de 
máquina
Até 10 (dez) 
empregados
De 11 (onze) a 25 
(vinte e cinco) 
empregados
De 26 (vinte e seis) a 50 
(cinquenta) empregados
Acima de 50 
(cinquenta) 
empregados
Serra fita
36 (trinta e 
seis) meses
30 (trinta) meses 24 (vinte e quatro) meses 18 (dezoito) meses
Moedor de 
carne
36 (trinta e 
seis) meses
30 (trinta) meses 24 (vinte e quatro) meses 18 (dezoito) meses
Fatiador de 
frios
66 (sessenta e 
seis) meses
66 (sessenta e 
seis) meses
36 meses
24 (vinte e quatro) 
meses
Demais
66 (sessenta e 
seis) meses
66 (sessenta e 
seis) meses
60 (sessenta) meses
48 (quarenta e oito) 
meses
33
Maquinas Usadas exceções
ANEXO IX - INJETORAS DE MATERIAL PLÁSTICO
A cada ano a empresa deverá adaptar ou substituir o percentual indicado, de modo que ao final de
5 (cinco) anos todas as máquinas injetoras atendam ao disposto no anexo IX.
Prazos fixados por estabelecimento, independente do número de trabalhadores.
Quando o percentual for inferior de 1,5 (um e meio), deve-se considerar 01 (uma) máquina;
quando for igual ou superior a 1,5 (um e meio), deve-se considerar 2 (duas) máquinas.
1º (primeiro) ano 2º (segundo) ano 3º (terceiro) ano 4º (quarto) ano 5º (quinto) ano
25% (vinte e cinco 
por cento)
25% (vinte e cinco 
por cento)
20% (vinte por 
cento)
20% (vinte por 
cento)
10% (dez por 
cento)
Normas Regulamentadoras – Origens
> NR 12- 08.06.1978;
Maquinas e Equipamentos
( ênfase em Maquinas e equipamentos )
> NR 12- 24.12.2010;
Segurança no Trabalho em Maquinas e 
Equipamentos
( ênfase Segurança do Trabalhador)
34
Norma Regulamentadora NR - 12
Para alteração e criação de novas 
Normas Regulamentadoras;
Portaria 1.127 – 02.10.2003;
• Estabelece procedimentos para elaboração das NR´s;
35
Norma Regulamentadora NR - 12
Ministério do Trabalho
CTPP
GT
Consulta 
Pública
60 Dias
GTT/CNTT
GET
GOV EMP TRAB
CNA, CNC, CNF, CNI, CNS e 
CNT
36 Normas 
Regulamentadoras
(vigentes)
36
Norma Regulamentadora NR - 12
GT GRUPO TECNICO AFT´S TECNICOS DO MTE
GET GRUPO DE ESTUDOS TEMÁTICOS AFT´S TECNICOS+ 
CONVIDADOS
GTT GRUPO TRIPARTITE TEMÁTICO INDICADOS 3 BANCADAS DOU;
CNTT COMISSÃO NACIONAL TRIPARTITE TEMATICA, INDICADOS 3 
BANCADAS E PUBLICADO NO DOU.
CTPP COMISSÃO TRIPARTITE PARITARIA PERMANENTE –
NEGOCIADORES DAS 3 BANCADAS
NORMAS ABNT – NBR´s;
• Entidade privada, independente e sem fins 
lucrativos;
• Reconhecida como Fórum Nacional de Normatização 
único.
• Representa no Brasil:
ISO (International Organization for Standartization)
IEC (International Electrotchnical Commission);
COPANT ( Comissão Panamericana de Normas Técnicas);
ANM ( Associação Mercosul de Normatização)
Norma Regulamentadora NR - 12
38
NR 12
Normas com foco Social 
Convenções Coletivas &
NR 05- NR 07- NR 09
Normas com foco Técnico 
NR 10- NR 11- NR 13 – NR 17- NR 23 –
NR 33
Normas com foco Temático 
NR 18- NR 22- NR 31 – NR 32- NR 34 
Normas ABNT ( Referências ) 
NBR 14009,14153, 10152,5410, NBRNM 213-1 , 213-2
NR 12
SUPORTADA
POR OUTRAS 
NORMAS
Norma Regulamentadora NR – 12
39
NORMAS TÉCNICAS ABNT / 
EN/ ISO / IEC
Norma Regulamentadora NR – 12
40
NBR NM 273 
EN 1088
B2:Intertravamento
EN 1760
B2: Tapetes
/Bordas
IEC 61496
EN 60204
B2: Equipamentos
NBR 13759 
EN 418
B2: Parada de 
Emergência
NBR NM 272
EN 953
B2: Proteções NBR 14152 
EN 574
B2: Bi-manual
NBR 13854 
EN 349
B1: Folgas 
Mínimas
NBR 13853 
EN 811
B1: Distâncias Seguras 
Membros Inferiores
NBR 13852 
EN 294
B1: Distâncias Seguras 
Membros Superiores
ISO 13855 
B1: Velocidades
NBR 14153 
EN 954
B1: Controle
NBR 14154 
EN 1037
B1: Partida 
Inesperada
NBR 14009 
EN 1050
A: Apreciação de Risco
NBR NM 213
EN 292
A: Princípios Gerais
EN 60204-1A: Equipamento Elétrico 
de Máquinas
NBR 13930 
EN 692
NBR 13867
C: Picadores de 
Carne
NBR 13865
C: Cilindros de 
Massa
NBR 13536
C: Injetoras
NBR 13936
C: Moldagem a Sopro
NBR 13862
C: Transportadores 
Contínuos
EN 693
C: Prensas 
Hidráulicas
EN 415
NBR 13862
C: Transportadores 
Contínuos
EN 1114
C: Borracha / Plástico
EN 972
C: Máquinas de 
manufatura Couro
EN 746
C: Plástico
EN 931
EN 50205
B2: Contatores 
de Segurança
EN 60204 
B1: Reles e 
dispositivos de 
Controle de 
Segurança
EN 574 
B1: Reles de 
Comando Bi-
manual
NR 12
A
B
C
C: Máquinas de 
manufatura de Calçados 
C: Termoprocessamento
C: Prensas 
Mecânicas
B2: Óptico-
eletrônicos
41
Principais Normas Técnicas de Segurança no Brasil
ABNT
Normas tipo A
NBR NM 213 – 1 e 2
Segurança de máquinas
Conceitos básicos, 
princípios gerais para 
projetos parte 
EN 292 –1/2/3
Normas tipo B
Normas tipo B1
Aspectos gerais de segurança
NBR 13852 – Distâncias seguras 
para impedir acesso a zonas de 
perigo pelos membros superiores 
(EN 294)
NBR 13854 – Folgas mínimas para 
evitar esmagamento de partes do 
corpo humano
(EN 349)
NBR 14153 – Segurança de 
máquinas: Parte de sistemas de 
comando relacionadas à segurança, 
princípios gerais de projeto
(EN 954-1)
NBR 14154 – Segurança em 
máquinas: Prevenção de partida 
inesperada
(EN 1037)
Normas tipo B2
Componentes utilizados na 
segurança
NBR 13759 – Equipamentos de 
parada de emergência, aspectos 
funcionais, princípios para projetos
(EN 418)
NBR NM 273 – Dispositivos de 
intertravamento associados a 
proteções – Princípios para projeto e 
seleção
(EN 1088)
NBR NM 272 – Requisitos gerais 
para o projeto e construção de 
proteções (fixas e móveis)
(prEN 953)
NBR 13853 – Distâncias seguras 
para impedir acesso a zonas de 
perigo pelos membros inferiores
(prEN 811)
NBR 14009 – Princípios 
para apreciação de riscos
(EN 1050)
NBR 14152 – Segurança em 
máquinas
Dispositivos de comando bi-manuais
Aspectos funcionais e princípios para 
projeto
(EN 574)
EN 60204-1 – Segurança de 
máquinas – Equipamento 
elétrico de máquinas – Parte 
1 Especificações para 
requisitos gerais.
Normas tipo C
NBR 13862 - Transportadores 
contínuos - Requisitos de 
segurança para o projeto
NBR 13865 - Cilindros de 
massas alimentícias -
Requisitos de segurança
NBR 13867 - Picadores de 
Carne - Requisitos de 
segurança
NBR 13536 - Máquinas 
injetoras para plásticos e 
elastômeros. Requisitos 
técnicos de segurança para o 
projeto, construção e utilização
NBR 13930 - Prensas 
mecânicas - Requisitos de 
Segurança
NBR 13936 - Máquinas de 
moldagem por sopro destinadas 
à produção de artigos ocos de 
termoplástico - Requisitos 
Técnicos de segurança para 
projeto e construção. 42
Norma Regulamentadora NR – 12 ABNT / EN/ ISO/ IEC
HIERARQUIA DAS NORMAS; 
Normas Tipo A – Normas fundamentais de segurança: 
definem, a rigor, os conceitos fundamentais, princípios de 
projeto e aspectos gerais válidos à toda máquina.
Normas Tipo B - Normas de Segurança relativas a um grupo: 
tratam de um aspecto ou tipo de dispositivo condicionador de 
segurança de uma gama de máquinas.
Normas Tipo B1 – Normas sobre aspectos particulares de 
Segurança, são exemplos: Distância de Segurança, 
Temperatura de superfícies e Ruído 
Normas Tipo B2 – Normas sobre dispositivos condicionadores 
de Segurança, por exemplo: comando bi- manuais, 
dispositivos de intertravamento, dispositivos sensíveis a 
pressão, proteções 43
QUAL É O ENFOQUE DA NOVA NR -12 
PORTARIA 197 DE 24.12.2010?
• Segurança do trabalhador;
• Maquinas e Equipamentos Intrinsecamente 
seguros;
• Conceito de falha segura;
• À prova de burla.
44
45
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS 
E EQUIPAMENTOS 
ORIGENS: 
Publicação D.O.U. 
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 
Atualizações DA NR 12 D. iario O. ficial da U. nião. 
Portaria SSST n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83 
Portaria SSST n.º 13, de 24 de outubro de 1994 26/10/94 
Portaria SSST n.º 25, de 28 de janeiro de 1996 05/12/96 
Portaria SSST n.º 04, de 28 de janeiro de 1997 04/03/97 
Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010 24/12/10 
Portaria SIT n.º 293, de 08 de dezembro de 2011 09/12/11 
Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013 11/12/13 
(Redação dada pela Portaria SIT n.º 197, de 17/12/10) 
Estrutura 
da NR 12
18 tópicos
12 anexos
Mais 
anexos
198 itens e 
seus sub itens
08 áreas 
técnicas 
especificas
03 outras de 
apoio
01 conteudo 
programático
56 itens com prazos 
para maquinas novas 
e usadas
100 itens de 
aplicação imediata, 
salvo se citado nos 
anexos
01 anexo de 
distâncias 
seguras
01 anexo de 
glossário 
técnico
01 anexo 
meios de 
acesso 
permanente
Norma Regulamentadora NR – 12 - Estrutura
46
• NR 07 – PCMSO;
• NR 09 – PPRA;
• NR 10 – SERVIÇOS EM 
ELETRICIDADE;
• NR 11 – TRANSPORTE E 
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS;
• NR 13 – CALDEIRAS E VASOS SOB 
PRESSÃO;
Norma Regulamentadora NR – 12 - Estrutura
47
• NR 15 – INSALUBRIDADE;
• NR 17 – ERGONOMIA;
• NR 18 – CONSTRUÇÃO CIVIL, 
TRABALHO EM ALTURA;
• NR 23 – PREVENÇÃO DE 
INCENDIOS;
• NR 26 – SINALIZAÇÃO DE 
SEGURANÇA
Norma Regulamentadora NR – 12 - Estrutura
48
• Princípios gerais;
• Arranjo físico e instalações;
• Instalações e dispositivos elétricos;
• Dispositivos de partida, acionamento e parada;
• Sistemas de segurança;
• Dispositivos de parada de emergência;
• Meios de acesso permanente;
• Componentes pressurizados;
• Transportadores de materiais;
• Aspectos ergonômicos;
• Riscos adicionais;
Norma Regulamentadora NR – 12 - Estrutura
49
• Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e 
reparos;
• Sinalização;
• Manuais;
• Procedimentos de trabalho e segurança;
• Capacitação;
• Outros requisitos específicos de segurança;
• Disposições finais;
• Anexos. 
Norma Regulamentadora NR – 12 - Tópicos
50
PRINCÍPIOS GERAIS
12.1. Esta Norma Regulamentadora e seus
anexos definem referências técnicas,
princípios fundamentais e medidas de
proteção para garantir a saúde e a
integridade física dos trabalhadores e
estabelece requisitos mínimos para a
prevenção de acidentes e doenças do
trabalho..
Norma Regulamentadora NR – 12
51
PRINCÍPIOS GERAIS
12.1.1. Entende-se como fase de utilização
construção, transporte, montagem, 
instalação, ajuste, operação, limpeza, 
manutenção, inspeção, desativação e 
desmonte da máquina ou equipamento.
12.2. As disposições desta Norma referem-se a 
máquinas e equipamentos novos e usados, 
exceto nos itens em que houver menção 
específica quanto à sua aplicabilidade.
Norma Regulamentadora NR – 12
52
PRINCÍPIOS GERAIS
... nas fases de projeto e de utilização de
máquinas e equipamentos de todos os tipos, e
ainda a sua fabricação, importação,
comercialização, exposição e cessão a
qualquer título, em todas as atividades
econômicas, sem prejuízo da observância do
disposto nas demais Normas Regulamentadoras
– NR aprovadas pela Portaria no 3.214, de 8 de
junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na
ausência ou omissão destas, nas normas
internacionais aplicáveis.
Norma Regulamentadora NR – 12
53
PRINCÍPIOS GERAIS
OBS: Embora não esteja definido na Norma, 
entende-se como máquinas ou equipamentos 
novos aqueles fabricados ou importados a 
partir da validade da NR-12 (24.12.2010)–
observadosos prazos de seus itens –, inclusive 
aqueles que ainda não entraram em uso, ou 
seja, a expressão refere- se ao projeto, 
fabricação, importação, venda e exposição de 
máquinas e equipamentos, possibilitando ao 
AFT atuar nessas situações, quando for o caso.
Norma Regulamentadora NR - 12
54
PRINCÍPIOS GERAIS
12.4. São consideradas medidas de proteção, 
a ser adotadas nessa ordem de prioridade:
a)medidas de proteção coletiva (EPC);
b) medidas administrativas ou de 
organização do trabalho (OS,OSS,PO.....); 
c) medidas de proteção individual (EPI).
12.5 A concepção das maquinas e 
equipamentos devem atender ao principio de 
falha segura.>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Norma Regulamentadora NR – 12
55
PRINCÍPIOS GERAIS
a)medidas de proteção coletiva (EPC);
Exemplo;
Norma Regulamentadora NR – 12
56
Figura da Enciclopédia 
da OIT cap. 58 de 1963
PRINCÍPIOS GERAIS
b) medidas administrativas ou de 
organização do trabalho ; 
Exemplo de 
medida 
administrativa ou 
de organização do 
trabalho: 
trabalhador com 
tempo máximo de 4 
horas diárias de 
trabalho em 
operação de solda 
contínua
Norma Regulamentadora NR – 12
57
PRINCÍPIOS GERAIS
c) medidas de proteção individual (EPI).
Norma Regulamentadora NR – 12
58
PRINCÍPIOS GERAIS
12.5. A concepção de máquinas deve atender ao 
>>>>>>>>>>>>>>>princípio da falha segura;
Na ocorrência de situação de falha técnica e/ou 
falha humana, relevante à segurança de um 
sistema e de pessoas, tal sistema deve entrar em 
um estado seguro através da atuação imediata 
de dispositivos de segurança específicos, 
projetados para tal finalidade, de forma a impedir 
um descontrole do sistema, e, consequentemente, 
evitar a probabilidade da ocorrência de 
acidentes com danos pessoais e/ou materiais. 
Norma Regulamentadora NR – 12
59
PRINCÍPIOS GERAIS
Princípio da "Falha Segura"
Considera que máquinas, equipamentos e 
seres humanos são falhos, e, portanto a 
necessidade de haver dispositivos de 
segurança para garantir que essas falhas 
não gerem lesões e/ou danos materiais.
Norma Regulamentadora NR – 12
60
O QUE É O PRINCÍPIO DE FALHA
SEGURA?
Requer que um sistema entre em estado seguro
quando ocorrer falha de um componente
relevante à segurança.
A principal pré-condição para a aplicação desse
princípio é a existência de um estado seguro, em
que o sistema pode ser projetado para entrar
quando ocorrerem falhas.
Norma Regulamentadora NR – 12
61
Princípio da "Falha Segura"
Um sistema é considerado seguro com alto nível de 
confiabilidade; quando o mesmo é projetado com a 
incorporação de dispositivos de segurança que 
protejam eficazmente contra a ocorrência de 
falha técnica e/ou falha humana, de modo a 
não permitir o descontrole (perturbação 
anormal) do sistema, e, consequentemente, evitar 
a probabilidade da ocorrência de acidentes com 
danos pessoais e/ou materiais.
Sistema com Alto nível de confiabilidade
Norma Regulamentadora NR – 12
62
Princípio da "Falha Segura"
Um sistema é considerado pouco seguro com baixo nível de 
confiabilidade quando o mesmo é projetado com a 
incorporação de medidas de segurança que ficam na 
dependência única e exclusiva do comportamento do 
indivíduo (trabalhador), de modo a não permitir um controle 
efetivo da exposição a riscos ocupacionais significativos, e, 
consequentemente, não evitar a possibilidade da ocorrência de 
acidentes com danos pessoais e/ou materiais.
Tal sistema, baseado no comportamento humano, é muito 
frágil sob o aspecto da segurança do trabalho e apresenta 
alta probabilidade de acidente de trabalho.
Sistema pouco seguro com baixo 
nível de confiabilidade
Norma Regulamentadora NR – 12
63
Princípio da "Falha Segura"
Conceito: é uma condição ou situação agravante 
que ocorre no desenvolvimento da atividade pela 
perda da função projetada originalmente de 
um componente material do sistema
(mecânico, elétrico, hidráulico, pneumático, 
eletrônico, material, etc.), 
O que é Falha Técnica ou Falha Material
Norma Regulamentadora NR – 12
64
Princípio da "Falha Segura"
Conceito: é uma condição ou situação agravante que 
ocorre por falha do trabalhador no curso da 
jornada de trabalho, O ser humano, em decorrência 
da sua limitação do ponto de vista físico, psíquico e 
biológico, o ser Humano, não é capaz de manter 
elevado grau de vigilância durante todo o período de 
vigília (por ex.: jornada de trabalho), estando, portanto, 
sujeito a cometer falhas (erros) na execução de 
suas atividades normais (por ex.: atividades 
laborais).
O que é Falha humana ou falha do indivíduo
Norma Regulamentadora NR – 12
65
Os dispositivos de segurança 
de uma máquina ou 
equipamento que ofereçam 
riscos podem falhar?
Norma Regulamentadora NR – 12
66
Isto é aceitável?
Norma Regulamentadora NR – 12
67
Sim, desde que a máquina ou
equipamento possua sistemas
de segurança projetados para
respeitar o princípio da falha
segura.
Norma Regulamentadora NR – 12
68
E como isso é possível?
Norma Regulamentadora NR – 12
69
A D M R
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
70
AUTO TESTE: teste funcional executado
automaticamente pelo próprio dispositivo, na
inicialização do sistema e durante determinados
períodos, para verificação de falhas e defeitos,
levando o dispositivo para uma condição segura.
DIVERSIDADE: aplicação de componentes,
dispositivos ou sistemas com diferentes
princípios ou tipos, podendo reduzir a
probabilidade de existir uma condição perigosa.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
71
MONITORAMENTO: função intrínseca de projeto
do componente ou realizada por interface de
segurança que garante a funcionalidade de um
sistema de segurança quando um componente
ou um dispositivo tiver sua função reduzida ou
limitada, ou quando houver situações de perigo
devido a alterações nas condições do processo.
REDUNDÂNCIA: aplicação de mais de um
componente, dispositivo ou sistema, a fim de
assegurar que, havendo uma falha em um deles
na execução de sua função o outro estará
disponível para executar esta função.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
72
ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES
12.8.2. As áreas de circulação e armazenamento de 
materiais e os espaços em torno de maquinas devem ser 
projetados, dimensionados e mantidos de forma que os 
trabalhadores e os transportadores de materiais, 
mecanizados e manuais, movimentem-se com segurança.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
73
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
12.14. As instalações elétricas das maquinas e 
equipamentos devem ser projetadas e mantidas de 
modo a prevenir, por
meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, 
explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto 
na NR10.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
74
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
12.14. As instalações elétricas das máquinas e 
equipamentos devem ser projetadas e mantidas de 
modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de 
choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos 
de acidentes, conforme previsto na NR 10.
12.15. Devem ser aterrados, conforme as normas 
técnicas oficiais vigentes, as instalações, carcaças, 
invólucros, blindagens ou partes condutoras das 
máquinas e equipamentos que não façam parte 
dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob 
tensão.
75
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
76
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
12.18.Os quadros de energia das máquinas e 
equipamentos devem atender aos seguintes requisitos 
mínimos de segurança:
a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente 
fechada;
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico 
e restrição de acesso por pessoas não autorizadas;
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e 
livres de objetos e ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos. e
e) atender ao grau de proteção adequado em função do 
ambiente de uso.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
77
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
QUADRO DE ENERGIA DA MÁQUINA
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
78
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
12.20. As instalações elétricas das máquinas e 
equipamentos que utilizem energia elétrica fornecida 
por fonte externa devem possuir dispositivo protetor 
contra sobrecorrente, dimensionado conforme a 
demanda de consumo do circuito.
12.20.1. As máquinas e equipamentos devem possuir 
dispositivo protetor contra sobretensão quando a 
elevação da tensão puder ocasionar risco de acidentes.
12.20.2. Quando a alimentação elétrica possibilitar a 
inversão de fases de máquina que possa provocar 
acidentes de trabalho, deve haver dispositivo 
monitorado de detecção de sequência de fases ou 
outra medida de proteção de mesma eficácia.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
79
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
12.21. São proibidas nas máquinas e equipamentos:
a) a utilização de chave geral como dispositivo de 
partida e parada;
b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos 
elétricos;
c) a existência de partes energizadas expostas de 
circuitos que utilizam energia elétrica.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
80
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO 
E PARADA 
12.24. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das 
maquinas devem ser projetados, selecionados e instalados
de modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por 
outra pessoa que não seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo 
operador ou por qualquer outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) não possam ser burlados.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
81
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO 
E PARADA 
12.25. Os comandos de partida ou acionamento das 
máquinas devem possuir dispositivos que impeçam 
seu funcionamento automático ao serem 
energizadas.
. Botão de 
Partida
Botão de 
Parada
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
82
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO 
E PARADA 
12.26. Quando forem utilizados dispositivos de acionamento do 
tipo comando bimanual, visando a manter as mãos do operador 
fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes 
requisitos mínimos do comando:
a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser 
gerado somente quando os dois dispositivos de atuação
do comando -botões- forem atuados com um retardo de tempo 
menor ou igual a 0,5 s (1/2 (meio) segundo);
b) estar sob monitoramento automático por interface de 
segurança;
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
83
COMANDO BIMANUAL 
(dispositivo de acionamento)
Botão de parada 
de emergência
Botões de comando 
bimanual de mínimo 
esforço
Protetor dos botões
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
84
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, 
ACIONAMENTO E PARADA 
12.26. (Comando bimanual: requisitos - cont.)
f) possuir distanciamento e barreiras entre os dispositivos de 
atuação de comando para dificultar a burla do efeito de 
proteção do dispositivo de comando bi manual; e
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a 
desativação dos dois dispositivos de atuação do comando
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
85
SISTEMAS DE SEGURANÇA
12.38. As zonas de perigo das maquinas e equipamentos 
devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por
proteções fixas, proteções moveis e dispositivos de 
segurança interligados, que garantam proteção a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
86
SISTEMAS DE SEGURANÇA
12.38. As zonas de perigo das máquinas e equipamentos
devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por
proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de
segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à
integridade física dos trabalhadores.
12.38.1. A adoção de sistemas de segurança, em especial nas
zonas de operação que apresentem perigo, deve considerar as
características técnicas da máquina e do processo de
trabalho e as medidas e alternativas técnicas existentes,
de modo a atingir o nível necessário de segurança previsto
nesta Norma.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
87
12.38 Sistemas de segurança 
Barreiras Mecânicas
Norma Regulamentadora NR - 12
88
 Tendo a possibilidade de uma ÁREA perigosa e se 
fecharmos esta área de trabalho ..
 Qual é a melhor solução para resolver os problemas 
ligados a áreas com muitos riscos?
 Como devemos proceder?
89
NBR 13852/ 
NBR 13853/ 
NBR 13854 
EN ISO 13857 
NORMA DE 
BARREIRAS 
MECÂNICAS 
EN ISO 14120
Anexo I da NR 12
90
Perigos gerados por partes de 
transmissões em movimento
Perigos gerados por partes móveis relativas à produção 
(diretamente envolvidas no processo – por exemplo, ferramentas)
- Proteções fixas 
(ver 6.3.3.2.2)
OU
- Proteções móveis 
intertravadas com ou sem 
bloqueio, com monitoramento 
automático (ver 6.3.3.2.3) 
- Proteções fixas 
(ver 6.3.3.2.2)
OU
- Proteções móveis 
intertravadas com ou sem 
bloqueio, com monitoramento 
automático (ver 6.3.3.2.3)
OU
- dispositivos de proteção
(ver 6.3.3.3)
Selecionado em função das 
necessidades de acesso à 
zona perigosa e das 
características do perigo (ver 
6.3.2.2. e 6.3.2.3)
- Proteções fixas (ver 6.3.3.2.2)
ou Proteções móveis (ver 
6.3.3.2.3)
E
- dispositivos ajustáveis (ver
6.3.3.2.4), restringindo o acesso
às partes que se movem no
interior dessas zonas onde o
acesso é necessário para
execução do processo.
Tais elementos 
podem permanecer 
inacessíveis 
durante a 
operação?
NãoSim
Figura 4 – Orientação para escolha de proteções de segurança contra 
perigos gerados por partes em movimento
Fluxograma da NBR ISO 12100: 2013
91
EXISTEM PARTES MÓVEIS 
EXPOSTAS?
NÃO HÁ NECESSIDADE DE 
PROTEÇÃONÃO
HAVERÁ ACESSO OCASIONAL 
PARA AJUSTES, 
MANUTENÇÃO, ETC?
ESTAS OPERAÇÕES SÃO 
FREQÜENTES?
HÁ PARADA TOTAL E 
IMEDIATA, DA PARTE MÓVEL, 
QUANDO A PROTEÇÃO É 
ABERTA ?
PROTEÇÃO MÓVEL COM 
DISPOSITIVO DE 
INTERTRAVAMENTO.
SIM
HAVERÁ ACESSO DURANTE O 
CICLO DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA?
O ACESSO SERÁ CONTÍNUO AO 
REALIZAR A ALIMENTAÇÃO MANUAL 
DA PEÇA OU MATERIAL A SER 
TRABALHADO?
O ACESSO DEVE SER FEITO AO 
INÍCIO/FINAL DE CADA CICLO 
OPERATIVO, EM REALIZANDO A 
ALIMENTAÇÃO MANUAL?
HÁ PARADA TOTAL E IMEDIATA, DA 
PARTE MÓVEL, QUANDO A 
PROTEÇÃO É ABERTA?
• PROTEÇÃO FIXA
• PROTEÇÃO MÓVEL 
COM 
INTERTRAVAMENTO
• BARREIRA 
MÓVEL COM 
INTERTRAVAMENTO
• PROTEÇÃO FIXA
• PROTEÇÃO 
AUTORREGULÁVEL
• PROTEÇÃO MÓVEL 
COM 
INTERTRAVAMENTO
SIM
SIM
SIM
NÃO
NÃO
SIM
SIM
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
• PROTEÇÃO MÓVEL COM 
INTERTRAVAMENTO
• PROTEÇÃO ASSOCIADA AO 
COMANDO
SIM
DIAGRAMA PARA SELEÇÃO DE PROTEÇÕES
Segurança de máquinas – Barreiras mecânicas? Requisitos gerais para a 
concepção e construção de Barreiras fixas e móveisTodos os sistemas de proteção FAST SOLUTION são modulares e
projetados de acordo com as normas acima mencionadas e
estão incluídos no Anexo I da NR 12 " Barreiras que não fecham
completamente a zona de perigo , mas que impede ou reduz o
acesso em virtude de suas dimensões e sua distância a zona de
perigo , por exemplo PERÍMETRO/ CERCA .. "
Um dos componentes mais importantes para uma Barreira de
perímetro é, naturalmente, a malha , vamos ver quais são as
características da malha Fast Solution :
Primeiro de tudo , como os olhos humanos estão trabalhando
em uma linha horizontal da malha deve ter o menor número de
linhas horizontais possíveis , a fim de evitar efeitos
estroboscópicos
5.12 efeitos estroboscópicos .
Isto permitirá também uma visualização adequada do
processo de minimizar a necessidade de remover as Barreiras .
5.2.4 Visualização .
O tamanho da abertura do slot da malha de acordo com a
norma EN ISO 13857 Segurança de máquinas - Distâncias de
segurança para evitar zonas de risco a ser alcançados por
membros superiores e inferiores . tem um dimensão ( 100x22
mm) que permite alcançar uma distância de segurança de
apenas 120 mm do perigo:
4.2.4 Alcançando através das aberturas.
93
EN ISO 14120
 A importância do COR e o perigo
 Outra questão importante na seleção das
Barreiras é a sua cor : 5.10 Visão da Maquina
.. " Malha utilizada deve ser ... cor adequado
para permitir a visualização . Visualizando
será reforçada se o material utilizado deverá
ser mais escura do que a área observada " .
 Além disso, temos de considerar o que é o
verdadeiro perigo, a barreira que é a
proteção que não é um perigo e temos que
considerar o ponto 7.5: Cor: " perigos podem
ser destacadas pelo uso de cores adequadas
.. Se a Barreira é pintado da mesma cor que a
máquina e a parte perigosa. ATENÇÃO cor
brilhante contrastando é atraída para o perigo
" ...
 Como é muito fácil de ver as fotos aqui. Com
uma malha amarela seria difícil ver o que está
por trás , mas com uma malha preta , o
movimento e perigoso robô é muito mais
visível .
 Outras características importantes a serem
avaliadas estão de acordo com o tamanho e
peso 5.5.2.1 e 5.2.5 aspectos ergonômicos da
Barreiras , " .. seções removíveis de barreiras
devem ter dimensões e peso adequado para
permitir a facilidade de manuseio ... levando-
se em conta também os princípios de
ergonomia .. "
94
? Como calcular a distância certa do Perigo ANEXO I?
O cálculo básico pode ser feito graças ao gráfico
incluído no ANEXO I DA NR 12 e nas Normas NBR
13852/ NBR 13853 e NBR 13854 Segurança de
máquinas - Distâncias de segurança para evitar zonas
de risco de ser atingido por membros superiores,
inferiores e corpo,
95
? Como calcular a distância certa do Perigo ANEXO I?
SISTEMAS DE SEGURANÇA
12.39. Os sistemas de segurança devem ser
selecionados e instalados de modo a atender aos
seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme previa
análise de riscos prevista nas normas
técnicas oficiais vigentes;
c) possuir conformidade técnica com o sistema
de comando a que são integrados;
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
99
b) estar sob a responsabilidade técnica de 
profissional legalmente habilitado;
Vamos entender!!
100
PROFISSIONAL QUALIFICADO: (NR-12) 12.140. Considera-se trabalhador ou
profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso especifico na
área de atuação, reconhecido pelo sistema oficial de ensino, compatível com o curso
a ser ministrado.
PROFISSIONAL LEGALMENTE CAPACITADO: (NR-12) 12.143.1. Ate a data da
vigência desta Norma, será considerado capacitado o trabalhador que possuir
comprovação por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social -
CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experiência na atividade
e que receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma.
PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO: (NR-12) 12.141. Considera-se
profissional legalmente habilitado para a supervisão da capacitação aquele que
comprovar conclusão de curso especifico na área de atuação, compatível com o
curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe.
PROFISSIONAL AUTORIZADOS: (NR-12) 12.143. São considerados autorizados os
trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados, com
autorização dada por meio de documento formal do empregador.
SISTEMAS DE SEGURANÇA
12.39. Os sistemas de segurança devem ser
selecionados e instalados de modo a atender aos
seguintes requisitos:
d) instalação de modo que não possam ser
neutralizados ou burlados;
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja,
monitoramento, de acordo com a categoria de
segurança requerida, exceto para dispositivos de
segurança exclusivamente mecânicos; e
f) paralisação dos movimentos perigosos e
demais riscos quando ocorrerem falhas ou
situações anormais de trabalho
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
101
NBR 14153
 Ela Descreve um método simplificado baseado na NBR 14009
AGORA NBR ISO 12100/ 2013- Segurança de máquinas -
Princípios para apreciação de riscos (particularmente com relação à
simplificação dos elementos de risco) para a seleção de categorias
apropriadas, como ponto de referência para o projeto das diversas
partes relacionadas à segurança de sistemas de comando.
 Deve ser considerado como parte da Analise e Apreciação de riscos
e Fenômenos Perigosos dada na NBR 14009, e não como um
substituto para ela.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
102
Ponto de 
Partida
Severidade do ferimento
S1: Ferimento leve (geralmente reversível)
S2: Ferimento sério (geralmente irreversível),
incluindo morte
S
e
v
e
ri
d
a
d
e
 d
o
 f
e
ri
m
e
n
to
Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo
F1: Raro a relativamente frequente e/ou
baixo tempo de exposição
F2: Frequente a contínuo e/ou tempo de exposição longo
F
re
q
./
te
m
p
o
 d
e
 e
x
p
o
s
iç
ã
o
 a
o
 p
e
ri
g
o
Possibilidade de evitar o perigo
P1: Possível sobre certas condições
P2: Praticamente impossívelP
o
s
s
ib
il
id
a
d
e
 d
e
 e
v
it
a
r 
o
 p
e
ri
g
o
S1
S2
F1
F2
P1
P2
P1
P2
B 1 2 3 4 Categoria
Categoria preferencial
para referência
Norma Regulamentadora NR – 12 – NBR 14153 ANEXO B-
TABELA 2
103
Categoria 
(1)
Resumo de requisitos
Comportamento do 
sistema (2) 
Princípios
para atingir
a segurança
B
(ver 6.2.1)
Partes de sistemas de comando, 
relacionadas à segurança e/ou seus 
equipamentos de proteção, bem como 
seus componentes, devem ser 
projetados, construídos, selecionados, 
montados e combinados de acordo 
com as normas relevantes, de tal forma 
que resistam às influências esperadas.
A ocorrência de um 
defeito pode levar à 
perda da função de 
segurança.
Principalmente 
caracterizado 
pela seleção de 
componentes.
1
(ver 6.2.2)
Os requisitos de B se aplicam.
Princípios comprovados e 
componentes de segurança bem 
testados devem ser utilizados.
A ocorrência de um 
defeito pode levar à 
perda da função de 
segurança, porém a 
probabilidade de 
ocorrência é menor 
que para a categoria 
B.
Norma Regulamentadora NR – 12 – NBR 14153 ANEXO B-
TABELA 2
104
Categoria 
(1)
Resumo de requisitos
Comportamento do 
sistema (2) 
Princípios
para atingir
a segurança
2
(ver 6.2.3)
Os requisitos de B e a utilização de 
princípios de segurança 
comprovados se aplicam.
A função de segurança deve ser 
verificada em intervalos adequados 
pelo sistema de comando da 
máquina.
A ocorrência deum defeito 
pode levar à perda da 
função de segurança entre 
as verificações.
A perda da função de 
segurança é detectada pela 
verificação.
Principalmente 
caracterizado 
pela estrutura.
3
(ver 6.2.4)
Os requisitos de B e a utilização de 
princípios de segurança 
comprovados se aplicam.
As partes relacionadas à segurança 
devem ser projetadas de tal forma 
que:
um defeito isolado em qualquer 
dessas partes não leve à perda da 
função de segurança; e
- sempre que razoavelmente 
praticável, o defeito isolado seja 
detectado.
Quando um defeito isolado 
ocorre, a função de 
segurança é sempre 
cumprida.
Alguns defeitos, porém não 
todos, serão detectados.
O acúmulo de defeitos não 
detectados pode levar à 
perda da função de 
segurança.
Principalmente 
caracterizado 
pela estrutura.
Norma Regulamentadora NR – 12 – NBR 14153 ANEXO B-
TABELA 2
105
Categoria 
(1)
Resumo de requisitos
Comportamento 
do sistema (2) 
Princípios
para atingir
a segurança
4
(ver 6.2.5)
Os requisitos de B e a utilização de princípios 
de segurança comprovados se aplicam.
As partes relacionadas à segurança devem ser 
projetadas de tal forma que:
um defeito isolado em qualquer dessas partes 
não leve à perda da função de segurança; e
-- o defeito isolado seja detectado durante ou 
antes da próxima demanda da função de 
segurança. Se isso não for possível, o 
acúmulo de defeitos não pode levar à perda 
das funções de segurança.
Quando os defeitos 
ocorrem, a função 
de segurança é 
sempre cumprida.
Os defeitos serão 
detectados a 
tempo de impedir a 
perda das funções 
de segurança.
Principalmente 
caracterizado 
pela estrutura.
(1) As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com relação
aos requisitos de segurança.
(2) A apreciação dos riscos indicará se a perda total ou parcial da(s) função(ões) de segurança,
consequente de defeitos, é aceitável.
Norma Regulamentadora NR – 12 – NBR 14153 ANEXO B-
TABELA 2
106
B
(ver 6.2.1)
Partes de sistemas de comando, relacionadas à 
segurança e/ou seus equipamentos de proteção, 
bem como seus componentes, devem ser 
projetados, construídos, selecionados, montados 
e combinados de acordo com as normas 
relevantes, de tal forma que resistam às 
influências esperadas. A ocorrência de um defeito 
pode levar à perda da 
função de segurança, mas, 
Quando os defeitos 
ocorrem, a função de 
segurança é sempre 
cumprida.
Os defeitos serão 
detectados a tempo de 
impedir a perda das 
funções de segurança.
Principalmente 
caracterizado pela 
seleção de 
componentes+ 
estrutura
4
(ver 6.2.5)
Os requisitos de B e a utilização de princípios de 
segurança comprovados se aplicam.
As partes relacionadas à segurança devem ser 
projetadas de tal forma que:
um defeito isolado em qualquer dessas partes 
não leve à perda da função de segurança; e
-- o defeito isolado seja detectado durante ou 
antes da próxima demanda da função de 
segurança. Se isso não for possível, o acúmulo 
de defeitos não pode levar à perda das 
funções de segurança.
1) As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com relação aos
requisitos de segurança.
(2) A Apreciação dos Riscos indicará se a perda total ou parcial da(s) função(ões) de segurança, consequente
de defeitos, é aceitável. 107
INFORMAÇÃO: EN 954-1 EN ISO 13849-1
108
EM FASE DE TRADUÇÃO
Dispositivos de parada de 
emergência
12.56. As maquinas devem ser equipadas 
com um ou mais dispositivos de parada de 
emergência, por meio dos quais
possam ser evitadas situações de perigo 
latentes e existentes.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
109
Dispositivos de parada de 
emergência
12.63. A parada de emergência deve exigir 
rearme, ou reset manual, a ser 
realizado somente apos a correção do 
evento que motivou o acionamento da 
parada de emergência.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
110
Meios de acesso permanentes
12.64. As maquinas e equipamentos 
devem possuir acessos permanentemente 
fixados e seguros a todos os seus pontos 
de operação, abastecimento, inserção de 
matérias-primas e retirada de produtos 
trabalhados, preparação, manutenção e
intervenção constante.
Legenda:
H: altura barra 
superior, entre 
1000 mm (mil 
milímetros) e 1100 
mm (mil e cem 
milímetros)
1: plataforma
2 : barra-rodapé
3 : barra 
intermediaria
4 : barra superior 
corrimão
Legenda:
w: largura da escada
h: altura entre degraus
r : projeção entre degraus
g : profundidade livre do degrau
α : inclinação da escada - angulo 
de lance
l : comprimento da plataforma de 
descanso
H: altura da escada
t: profundidade total do degrau
Fonte: EN 14122 – Segurança de 
Maquinas – Meios de aceso 
permanentes as maquinas.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
111
Meios de acesso permanentes
12.64.1. Consideram-se meios 
de acesso elevadores, rampas, 
passarelas, plataformas ou 
escadas de degraus.
Legenda:
H: altura barra 
superior, entre 
1000 mm (mil 
milímetros) e 1100 
mm (mil e cem 
milímetros)
1: plataforma
2 : barra-rodapé
3 : barra 
intermediaria
4 : barra superior 
corrimão
Legenda:
w: largura da escada
h: altura entre degraus
r : projeção entre degraus
g : profundidade livre do degrau
α : inclinação da escada - angulo 
de lance
l : comprimento da plataforma de 
descanso
H: altura da escada
t: profundidade total do degrau
Fonte: EN 14122 – Segurança de 
Maquinas – Meios de aceso 
permanentes as maquinas.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
112
Componentes Pressurizados
12.77. Devem ser adotadas medidas 
adicionais de proteção das mangueiras, 
tubulações e demais componentes 
pressurizados sujeitos a eventuais 
impactos mecânicos e outros agentes 
agressivos, quando houver risco.
12.79. As mangueiras utilizadas nos 
sistemas pressurizados devem possuir 
indicação da pressão máxima de trabalho
admissível especificada pelo fabricante.
NR13
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
113
Transportadores de
Materiais
12.85. Os movimentos perigosos dos 
transportadores contínuos de materiais 
devem ser protegidos, especialmente nos
pontos de esmagamento, agarramento e 
aprisionamento formados pelas esteiras, 
correias, roletes, acoplamentos, freios,
roldanas, mostradores, volantes, tambores, 
engrenagens, cremalheiras, correntes, 
guias, alinhadores, região do
estiramento e contrapeso e outras partes 
moveis acessíveis durante a operação 
normal.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
114
Aspectos ergonômicos
12.94. As maquinas e equipamentos 
devem ser projetados, construídos e 
mantidos com observância aos os 
seguintes
aspectos:
a) atendimento da variabilidade das 
características antropométricas dos 
operadores;
b) respeito as exigências posturais, 
cognitivas, movimentos e esforços físicos 
demandados pelos operadores;
NR 17
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
115
Riscos adicionais;
12.106. Para fins de aplicação desta Norma, 
devem ser considerados os seguintes riscos 
adicionais: substâncias perigosas quaisquer, 
sejam agentes biológicos ou agentes químicos 
em estado sólido, líquido ou gasoso, que 
apresentem riscos à saúde ou integridade física 
dos trabalhadores por meio de inalação, 
ingestão ou contato com a pele, olhos ou 
mucosas; 
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
116
Riscos adicionais;
a) radiações não ionizantes com potencial de 
causar danosà saúde ou integridade física dos 
trabalhadores;
b) vibrações;
c) ruído;
d) calor; 
e) combustíveis, inflamáveis, explosivos e 
substâncias que reagem perigosamente; e
f) superfícies aquecidas acessíveis que 
apresentem risco de queimaduras causadas pelo 
contato com a pele.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
117
Manutenção, inspeção,
Preparação, ajustes e reparos
12.111. ....devem ser submetidos à 
manutenção preventiva e corretiva, na 
forma e periodicidade determinada pelo 
fabricante....
12.112. As manutenções preventivas e 
corretivas devem ser registradas em livro 
próprio, ficha ou sistema informatizado....
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
118
Sinalização
12.116.1. A sinalização de segurança 
compreende a utilização de cores, 
símbolos, inscrições, sinais luminosos ou 
sonoros, entre outras formas de 
comunicação de mesma eficácia.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
119
Sinalização
12.116. As máquinas e equipamentos, 
bem como as instalações em que se 
encontram, devem possuir sinalização de 
segurança para advertir os trabalhadores 
e terceiros sobre os riscos a que estão 
expostos, as instruções de operação e 
manutenção e outras informações 
necessárias para garantir a integridade 
física e a saúde dos trabalhadores.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
120
Manuais
12.125. As máquinas e equipamentos devem 
possuir manual de instruções fornecido pelo 
fabricante ou importador, com informações 
relativas à segurança em todas as fases de 
utilização.
12.127. Os manuais devem:
a) ser escritos na língua portuguesa - Brasil, 
com caracteres de tipo e tamanho que 
possibilitem a melhor legibilidade possível, 
acompanhado das ilustrações explicativas;
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
121
Procedimentos e trabalho e
segurança
12.130. Devem ser elaborados 
procedimentos de trabalho e segurança 
específicos, padronizados, com descrição 
detalhada de cada tarefa, a partir da 
análise de risco.
12.132.1. Os serviços que envolvam risco 
de acidentes de trabalho devem ser 
precedidos de ordens de serviço – OS -
específicas, 
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
122
Projeto, fabricação, 
importação, venda, locação, 
leilão, cessão a qualquer título, 
exposição e utilização.
12.133. O projeto deve levar em conta a 
segurança intrínseca da máquina ou 
equipamento durante as fases de construção, 
transporte, montagem, instalação, ajuste, 
operação, limpeza, manutenção, inspeção, 
desativação, desmonte e sucateamento por 
meio das referências técnicas indicadas 
nesta Norma, a serem observadas para garantir 
a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
123
Projeto, fabricação, 
importação, venda, locação, 
leilão, cessão a qualquer título, 
exposição e utilização.
12.134. É proibida a fabricação, 
importação, comercialização, leilão, 
locação, cessão a qualquer título, 
exposição e utilização de máquinas e 
equipamentos que não atendam ao 
disposto nesta Norma 
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
124
Capacitação
12.135. A operação, manutenção, inspeção e 
demais intervenções em máquinas e 
equipamentos devem ser realizadas por 
trabalhadores habilitados, qualificados, 
capacitados ou autorizados para este fim. 
12.136. Os trabalhadores envolvidos na 
operação, manutenção, inspeção e demais 
intervenções em máquinas e equipamentos 
devem receber capacitação providenciada 
pelo empregador e compatível com suas 
funções, que aborde os riscos a que estão 
expostos e as medidas de proteção existentes 
e necessárias, nos termos desta Norma, para 
a prevenção de acidentes e doenças.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
125
Outros requisitos 
específicos de segurança
12.148. As ferramentas e materiais 
utilizados nas intervenções em 
máquinas e equipamentos devem 
ser adequados às operações 
realizadas.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
126
Outros requisitos 
específicos de segurança
12.152. Para fins de aplicação 
desta Norma os anexos são 
obrigações complementares, com 
disposições especiais ou exceções a 
um tipo específico de máquina ou 
equipamento, além das já 
estabelecidas nesta Norma, sem 
prejuízo ao disposto em Norma 
Regulamentadora específica.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
127
Disposições finais
12.153. O empregador deve 
manter inventário atualizado 
das máquinas e equipamentos 
com identificação por tipo, 
capacidade, sistemas de 
segurança e localização em 
planta baixa, elaborado por 
profissional qualificado ou 
legalmente habilitado. 
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
128
Vamos entender!!
129
PROFISSIONAL QUALIFICADO: (NR-12) 12.140. Considera-se trabalhador ou
profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso especifico na
área de atuação, reconhecido pelo sistema oficial de ensino, compatível com o curso
a ser ministrado.
PROFISSIONAL LEGALMENTE CAPACITADO: (NR-12) 12.143.1. Ate a data da
vigência desta Norma, será considerado capacitado o trabalhador que possuir
comprovação por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social -
CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experiência na atividade
e que receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma.
PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO: (NR-12) 12.141. Considera-se
profissional legalmente habilitado para a supervisão da capacitação aquele que
comprovar conclusão de curso especifico na área de atuação, compatível com o
curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe.
PROFISSIONAL AUTORIZADOS: (NR-12) 12.143. São considerados autorizados os
trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados, com
autorização dada por meio de documento formal do empregador.
Disposições finais
12.154. Toda a documentação 
referida nesta norma, inclusive 
o inventário previsto no item 
12.153, deve ficar disponível 
para o SESMT, CIPA ou 
Comissão Interna de Prevenção 
de Acidentes na Mineração –
CIPAMIN, sindicatos 
representantes da categoria 
profissional e fiscalização do 
Ministério do Trabalho e 
Emprego.
CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12
130
ANEXOS DA NR - 12
131
Anexos 
Anexo I - Distâncias de Segurança e Requisitos para o 
Uso de Detectores de Presença Optoeletrônicos;
Anexo II - Conteúdo Programático da Capacitação;
Anexo III - Meios de Acesso Permanentes;
Anexo IV – Glossário;
Anexo V – Motosserras; 
Anexo VI - Máquinas para Panificação e Confeitaria;
Anexo VII - Máquinas para Açougue e Mercearia 
Anexo VIII - Prensas e Similares;
Anexo IX - Injetoras de Materiais Plásticos;
Anexo X - Máquinas para Fabricação de Calçados e Afins;
Anexo XI - Máquinas e Implementos para Uso Agrícola e 
Florestal;
Anexo XII - Equipamentos de Guindar para Elevação de 
Pessoas e Realização de Trabalho em Altura;
Distâncias de segurança (ISO 13855/ EN 999)
Quando um operador entra numa área de perigo, a máquina 
que está na área de perigo deve chegar a uma parada completa, 
antes que o operador atinja a partes perigosas da máquina.
Vide NR 12 anexo I;
Exemplo;
Cortinas de luz de segurança;
132
Anexo I - NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
Conteúdo programático;
A capacitação para operação segura de máquinas deve 
abranger as etapas teórica e prática, a fim de permitir 
habilitação adequada do operador para trabalho
seguro, contendo no mínimo:
NÃO TRATA SE DO TREINAMENTO ANTES DO OPERÁRIO 
ADENTRAR OS DETALHESOPERACIONAIS DAS 
MAQUINAS , POIS O MESMO É OBRIGATÓRIO ANTES DA 
ATIVIDADE LABORAL.
TRATA SE DE CAPACITAÇÃO COM A MAQUINA 
PROTEGIDA, DANDO DETALHES DE OPERAÇÃO COM 
SEGURANÇA E OS RESPECTIVOS PROCEDIMENTOS
Anexo II - NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
133
Anexo III- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
Meios de acesso permanente;
134
Glossário Técnico;
Adubadora automotriz: máquina destinada à aplicação de fertilizante sólido granulado e desenvolvida
para o setor canavieiro.
Máquina e equipamento: para fins de aplicação desta Norma, o conceito inclui somente máquina e 
equipamento de uso não doméstico e movido por força não humana.
Monitoramento: função intrínseca de projeto do componente ou realizada por interface de segurança que 
garante a funcionalidade de um sistema de segurança quando um componente ou um dispositivo tiver sua 
função reduzida ou limitada, ou quando houver situações de perigo devido a alterações nas condições do 
processo.
Anexo IV- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
135
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
Prensas e equipamentos similares;
1.1. As prensas são divididas em:
a) mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou
acoplamento equivalente;
b) mecânicas excêntricas com freio ou embreagem;
c) de fricção com acionamento por fuso;
d) servoacionadas;
e) hidráulicas;
f) pneumáticas;
g) hidropneumáticas; e
h) outros tipos não relacionados neste subitem. 
136
1.2. Máquinas e Equipamentos 
similares são aquelas com funções e 
riscos equivalentes aos das prensas, 
englobando:
a) martelos de queda;
b) martelos pneumáticos;
c) marteletes;
d) dobradeiras;
e) recalcadoras;
f) guilhotinas, tesouras e cisalhadoras;
g) prensas de compactação e de moldagem;
h) dispositivos hidráulicos e pneumáticos;
i) endireitadeiras;
j) prensas enfardadeiras; e
k) outras máquinas similares não relacionadas neste subitem.
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
137
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
2. Sistemas de segurança nas zonas de prensagem.
2.1. Os sistemas de segurança nas zonas de prensagem ou 
trabalho aceitáveis são: 
a) enclausuramento da zona de prensagem, com frestas ou 
passagens que não permitem o ingresso dos dedos e mãos nas 
zonas de perigo, conforme item A, do Anexo I, desta Norma, e 
podem ser constituído de proteções fixas ou proteções móveis 
dotadas de intertravamento, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus 
subitens desta Norma; 
b) ferramenta fechada, que significa o enclausuramento do par de 
ferramentas, com frestas ou passagens que não permitem o 
ingresso dos dedos e mãos nas zonas de perigo, conforme quadro I, 
item A, do Anexo I desta Norma;
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
138
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
c) Cortina de luz;
com redundância e autoteste, monitorada por interface de 
segurança, adequadamente dimensionada e instalada, 
conforme item B, do Anexo I, desta Norma e normas técnicas 
oficiais vigentes, conjugada com comando bimanual,
atendidas as disposições dos itens 12.26, 12.27, 12.28 e 12.29 
desta Norma.
2.1.1. Havendo possibilidade de acesso a zonas de perigo não 
supervisionadas pelas cortinas, devem existir proteções fixas 
ou móveis dotadas de intertravamento, conforme itens 
12.38 a 12.55 e subitens desta Norma.
2.1.2. O número de comandos bimanuais deve corresponder 
ao número de operadores na máquina, conforme item 12.30 e 
subitens desta Norma.
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
139
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
3. Proteção da zona de prensagem ou de trabalho.
3.1. As prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou de sistema de 
acoplamento equivalente de ciclo completo de fricção com acionamento 
por fuso e seus respectivos similares, não podem permitir o ingresso das 
mãos ou dos dedos dos operadores nas zonas de prensagem, devendo ser 
adotados os seguintes sistemas de segurança:
a) enclausuramento com proteções fixas e, havendo necessidade de troca 
frequente de ferramentas, com proteções móveis dotadas de intertravamento 
com bloqueio, de modo a permitir a abertura somente após a parada total dos 
movimentos de risco, conforme alínea “a”, do subitem 2.1, deste Anexo e item 
12.46 desta Norma; ou
b) operação somente com ferramentas fechadas, conforme alínea “b”, do 
subitem 2.1 deste Anexo.
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
140
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
4. Sistemas hidráulicos e pneumáticos de comando.
4.1.1. A prensa ou similar deve possuir rearme manual, 
incorporado à válvula de segurança ou em outro componente do 
sistema, de modo a impedir acionamento adicional em caso de 
falha.
4.1.2. Nos modelos de válvulas com monitoramento dinâmico 
externo por pressostato, micro-switches ou sensores de 
proximidade, o monitoramento deve ser realizado por interface de 
segurança.
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
141
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
4.3.4. As prensas hidráulicas e similares
devem possuir válvula ou sistema de retenção 
para impedir a queda do martelo em caso de 
falha do bloco de segurança ou do sistema 
hidráulico.
4.3.5. Quando utilizado sistema hidráulico, a 
válvula ou sistema de retenção deve ficar 
localizado o mais próximo possível do cilindro.
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
142
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
5. Dispositivos de parada de emergência.
5.1. As prensas e similares devem possuir 
dispositivos de parada de emergência que garantam a 
parada segura do movimento da máquina ou 
equipamento, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus 
subitens desta Norma.
5.2. O sistema de parada de emergência da prensa 
deve ser preparado para interligação com os sistemas 
de parada de emergência de equipamentos periféricos 
tais como desbobinadores, endireitadores e 
alimentadores, de modo que o acionamento do 
dispositivo de parada de emergência de qualquer um 
dos equipamentos provoque a parada imediata de 
todos os demais. 
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
143
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
9. Proteção das transmissões de força
9.1 As transmissões de força, como volantes, polias, 
correias e engrenagens devem ser protegidas 
conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta 
Norma.
9.1.1. Nas prensas excêntricas mecânicas deve haver 
proteção fixa das bielas e das pontas de seus eixos 
que resistam aos esforços de solicitação em caso de 
ruptura.
9.1.2. O volante vertical e horizontal da prensas de 
fricção com acionamento por fuso devem ser 
protegidos, de modo que não sejam arremessados em 
caso de ruptura do fuso.
144
Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12
Todo fabricante deveria realizar uma avaliação de risco 
para avaliar que normas são aplicáveis e em que 
campos.
ISO 13849-1/2- Partes do sistema 
de comando relativos a 
segurança;
ISO 14121-1 e 2 Avaliação dos 
riscos da maquina;
NBR ISO 12100-1 – Princípios de 
desenho gerais para a segurança 
de maquinas;
IEC 60204-1 – Equipamento 
elétrico de maquinas – Requisitos 
Gerais;
Norma especifica de maquina.
Como minha máquina se 
enquadra em todas as 
normas aplicáveis...!!!...???
ESTOU FAZENDO A COISA CORRETA EM TODO O CONJUNTO?
CAT3/SIL2
CAT4/SIL3
CAT3/SIL2
CAT4/SIL3
ESTOU USANDO A CATEGORIA 
DE SEGURANÇA CORRETA NO 
LUGAR CERTO?
TORNO FRESA
EXEMPLO DE PROTEÇÃO MECANICA DE MAQUINA FERRAMENTA
150
151
152
153
154
155
Norma Regulamentadora NR - 12
NBR 14153 - Segurança de máquinas -Partes de 
sistemas de comando relacionadas à segurança -
Princípios gerais para projeto
EXEMPLOS DE CATEGORIAS CONFORME EN/ISO 13849-1
Norma Regulamentadora NR - 12
Componente de eficácia comprovada Normativa
Interruptor com ruptura positiva IEC 60947-5-1
Dispositivo de parada de emergência ISO 13850, IEC 60947-5-5
Fusível IEC 60269-1
Interruptor Automático IEC 60947-2
Contatores IEC 60947-4-1, IEC 60947-5-1
Contatores unidos mecanicamente IEC 60947-5-1
Contator auxiliar EN 50205, IEC 60204-1, IEC 60947-5-1
Transformador IEC 60742
Cabos IEC 60204-1
Dispositivos de Travamento(Bloqueio) ISO 14119
Termostato IEC 60947-5-1
Pressostato Requisitos de sistemas pneumáticos ou 
hidráulicos + IEC 60947-5-1
Dispositivo ou equipamento de manobra e 
proteção(SCP)
IEC 60947-6-2
Controlador lógico programável(CLP) IEC 61508, IEC 62061
Ruptura negativa Ruptura positiva
S1 S2
A combinação dos dois modos de ruptura evita risco de falha em modo combinado 
(mesma falha em ambos sensores)
Modo Combinado 
Redundância
Norma Regulamentadora NR - 12
Sistema de segurança Simples de categoria 1
Norma Regulamentadora NR - 12
Sistema de segurança categoria 2
Norma Regulamentadora NR - 12
Sistema de categoria 3
Norma Regulamentadora NR - 12
Sistema sem contato com intertravamento categoria 4
Norma Regulamentadora NR - 12
Categoria 4 com intertravamento com lingueta redundante
Norma Regulamentadora NR - 12
Métodos de Detecção de presença são classificados
nas seguintes categorias:
● Reflexivos;
Características: relativa liberdade na definição de áreas protegidas.
● Detecção por pressão; CAT. 3
Características: resistência a ambientes variáveis são Excelentes;
Distâncias de segurança (NBR ISO 13855/ 
EN 999)
Quando um operador entra numa área de perigo, a máquina que 
está na área de perigo deve chegar a uma parada completa, antes 
que o operador atinja a partes perigosas da máquina.
Vide NR 12 anexo I;
Exemplo;
Cortinas de luz de segurança;
Cortina de Luz – Anexo I NR 12 (NBR ISO 13855(EN 999) 
T = t1+t2 T: Escorregamento de todo o sistema = ESPE(t1) + (sistema de 
controle + mecanismos) (t2) [ms]
C: Distância adicional dependendo da resolução da cortina de luz ( d ). 
S = K x T + C
Direção de Aproximação
S: Mínimo distância ESPE 
para o ponto perigoso [mm]K: velocidade de aproximação 
[mm/s]
t1
t2
C [mm]
Cortina de Luz – Anexo I NR 12 (NBR ISO 13855(EN 999) 
Comando Bi-Manual
As diretrizes para à concepção de Comandos bimanuais são dadas na NBR 
14152(ISO13851).
As principais características listadas aqui são características do tipo IIIc 
utilizados na categoria 3 e 4, conforme determinado pela avaliação de risco.
(1) Comando Bi manual, devem ser usados ​​em conjunto para iniciar a 
máquina.
(2) dois sinais de entrada são necessários para produzir um sinal de saída.
(3) O sinal de saída devem desligar sinais de entrada de um ou ambos.
Comentários sobre sistemas de controles 
confiáveis;
O aspecto mais fundamental de controle confiável é a tolerância 
a falhas individuais. O estado de requisitos como o sistema de 
segurança deve responder na presença de “um único erro”, 
“qualquer avaria,”ou “qualquer falha de um componente único”.
Três conceitos muito importantes devem considerar a 
relação falhas:
1º - nem todas as falhas são detectadas;
2º - adicionar a palavra “componente” levanta questões 
sobre a fiação;
3º - a fiação é parte integrante do sistema de segurança.
Os problemas de fiação podem resultar na perda de uma 
função de segurança.
Comentários sobre sistemas de controles 
confiáveis;
A intenção de Controle de Confiabilidade é claramente o 
desempenho da função de segurança na presença de uma falha. 
Se a falha for detectada, então o sistema de segurança deve 
executar uma ação segura, fornecer uma notificação da falha, e 
impedir o funcionamento da máquina ainda mais até que a falha 
seja corrigida. Se a falha não for detectada, então a função de 
segurança ainda deve ser realizada sob demanda (próximo 
ciclo).
Norma Regulamentadora NR - 12
As categorias 2, 3 e 4 exigem que, se as falhas 
não podem ser evitadas, devem ser detectadas e 
tomadas as medidas adequadas.
Redundância, Diversidade e acompanhamento são as 
chaves para essas categorias.
Redundância é a repetição da mesma técnica.
Diversidade é utilizando duas técnicas diferentes.
Monitoração é a verificação do estado dos dispositivo e 
então tomar ações apropriadas baseado no resultado do 
estado. O de sempre, mas não só, o método de 
monitoramento é duplicar as funções críticas de segurança e 
operação de comparação.
Dispositivos de bloqueio
Um dispositivo de bloqueio é um dispositivo
mecânico ou elétrico que pode impedir o
funcionamento da máquina, a menos que
estejam reunidas certas condições, tais como o
fechamento de uma barreira mecânica.
Especificações para bloqueio estão estipuladas
nas normas:
- ISO14120;
- ISO14119;
- ISO13849-1 (EN 954-1);
- NBR14009(ISO 12100-1/ EN 1050
(Bloqueio em barreiras móveis).
O papel dos dispositivos de bloqueio;
- Sistema de controle e sistema operativo.
O elemento de controle deve poder combinar as funções 
de controle e sistemas operativos.
Os elementos atuadores de máquinas são equipados 
com proteções e dispositivos de bloqueio.
A energia é fornecida aos elementos de controle 
de alimentação, apenas se um sinal de verificação de 
segurança é enviado a partir do dispositivo 
de bloqueio e um comando de operar é enviado a 
partir do sistema de controle.
O dispositivo de bloqueio é usado para enviar os resultados da 
verificação de segurança para os elementos de controle de 
energia, como mostrado na figura a seguir.
Não pode ocorrer!!!
Por que???
Norma Regulamentadora NR - 12
CHAVES DE HABILITAÇÃO.
Um interruptor permite que um componente de segurança usado para que os
trabalhadores possam evitar o movimento inesperado da máquina, ao
executar manutenção não-regulares ou outras operações não regulares em
áreas de risco, como manutenção em zona de risco dentro de barreiras
mecânicas.
Quando um trabalhador está usando um console de mão com a operação,
muda para ensinar um robô, reequipar, ou realizar a manutenção, o
movimento inesperado de um perigo, pode resultar em um estado
perigoso. Quando isso ocorre, é impossível prever se o operador
instintivamente libera o console ou vai segurá-lo com força.
Um interruptor normal, assim não se desliga quando a força excessiva é
aplicada, o que pode resultar em um acidente de trabalho.
Com uma Chave de Habilitação, máquinas ou robôs podem ser controlados
apenas quando o interruptor é pressionado levemente para a posição
central. Se o interruptor estiver pressionado com força além da posição do
meio ou se a chave for solta, a máquina ou robô serão desligados,
impossibilitando a operação.
Chave de Habilitação são normalmente utilizados com interruptores de
pressão, e outros controles de mão. Eles podem ser combinados com
circuitos de segurança interligados a uma interface de segurança e outros
dispositivos para garantir a segurança.
Introdução 
à 
Analise e 
Apreciação dos 
Riscos 
179
O QUE É PERIGO?
• Condição, propriedade ou situação com potencial
para perda.
Exemplo:
maquina em movimento;
quadro elétrico energizado;
ruído elevado;
produto tóxico
O QUE É RISCO?
• Risco: é a perda potencial (material ou pessoal- lesão), 
associada a exposição de um de um determinado perigo ex: 
colisão, esmagamento, corte, choque elétrico, intoxicação ....;
• Risco Significativo: Riscos que são necessárias medidas 
adicionais

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