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1 SIDNEY ESTEVES PEINADO Assessor técnico na CNTT da NR 12 da Bancada Patronal Assessor técnico aos membros da CTPP- Sr. Jose Luiz de Barros Consultor do SIAMFESP Membro da CPN - IM Diretor Técnico da Fast Solution Segurança e Automação Fones: 11 2268-1286 / 11 940098820 sidney@siamfesp.org.br sidney@fastautomacao.com.br Facilitador 3º Encontro de Representantes Empresariais de SST – Julho/2012 MARCOS LEGAIS REVISÃO DA NORMA Dia 17.01.16- 9:00 às 17:00 HS - Regulamentos e Princípios Gerais da NR12; - Explanação do corpo Principal e anexos de interesse com suas especificidades; - Identificação de Riscos Mecânicos e elétricos; - Sistemas de Segurança; - Categorização de circuitos (fundamentos); - Barreiras Físicas (proteções Mecânicas) e Eletrônicas de segurança; - Introdução: conceito de circuitos de segurança - Introdução a processos de avaliações de riscos e perigos; - Exemplos práticos; - Avaliação do facilitador; - Debates e Encerramento. ATIVIDADES 4 3º Encontro de Representantes Empresariais de SST – Julho/2012 MARCOS LEGAIS REVISÃO DA NORMACenário • NR 12 – Defasagem ( de PORTARIA 3214 /1978); • Avanço tecnológico natural; • Desenvolvimento de tecnologia em proteção de máquinas (conceito da falha segura) • Iniciativas diversos Estados (SP/RS/MG); • Consenso da necessidade da revisão; Norma Regulamentadora NR - 12 NR 12 NR´s 3º Encontro de Representantes Empresariais de SST – Julho/2012 MARCOS LEGAIS 3º Encontro de Representantes Empresariais de SST – Julho/2012 3º Encontro de Representantes Empresariais de SST – Julho/2012NR 12 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - Os artigos 184 a 186 (Das Máquinas e Equipamentos) da CLT - Convenção N.º 119 (Proteção de Máquinas) da Organização Internacional do Trabalho - OIT, ratificada pelo Brasil em 1994, com força de lei ordinária em nosso ordenamento jurídico; - Diretiva “Máquinas” – UE (Diretiva 2006/42/CE; - Capitulo 58 da Enciclopédia da SST da OIT; - Convenções Coletivas do Estado de São Paulo 1998 até hoje; 3º Encontro de Representantes Empresariais de SST – Julho/2012 3º Encontro de Representantes Empresariais de SST – Julho/2012NR 12 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 8 Obrigação legal para o empregador a Lei 6514 (dez 1977), seção XI estão os Art. 184 e 185 da CLT, mais concretamente o Art.184: As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho. Este é o texto legal, ainda em vigor, A manutenção de conceitos genéricos foi criando ao longo de sua aplicação profundas discrepâncias de interpretação quer seja pelos fabricantes, usuários e fiscalização, trazendo consigo toda a sorte de conflitos e resultando muitas vezes na interdição da máquina, conforme previsto na NR03. CLT 9 Em 1994 o Brasil se tornou signatário da Convenção nº 119 da OIT- sobre Proteção de Máquinas, por meio do Decreto nº1.255 que adotou integralmente o conteúdo desta convenção, a redação da Convenção é de 1963, contendo os mesmos conceitos empregados na NR12. DECRETO nº 1255 : Promulga a Convenção nº 119, da Organização Internacional do Trabalho, sobre Proteção das Máquinas, concluída em Genébra, em 25 de junho de 1963. OIT 10 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VIII, da Constituição , e Considerando que a Convenção nº 119, sobre Proteção das Máquinas, da Organização Internacional do Trabalho, promulgada entrou em vigor internacional em 21 de abril de 1965; Considerando que o Governo brasileiro depositou a Carta de Ratificação do instrumento multilateral em epígrafe em 16 de abril de 1992, passando o mesmo a vigorar para o Brasil em 16 de abril de 1993, na forma do seu art. 19. OIT E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL O que são Normas Regulamentadoras? • São Instrumentos legais editados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que norteiam as obrigações dos estabelecimentos de qualquer natureza em relação a saúde e segurança do trabalhador. 11 Norma Regulamentadora NR - 12 Descumprimento das Normas Regulamentadoras • Poderá resultar em notificação, autuação, interdição ou embargo de ambiente especifico ou do estabelecimento inteiro e, também, em ações regressivas por parte do INSS 12 Norma Regulamentadora NR - 12 ABNT OIT JUDICIÁRIOLEGISLATIVO MTE MPT MS MPS EXECUTIVO Quem é Quem? MTE MSMPS EXECUTIVO SIT DEPTO EXECUTIVO DSST -CTPP AFT AUDITORES FISCAIS LOTADOS NAS SRTE´S E NAS GRTE´S NORMAS REGULAMENTA DORAS CAT FAP NTP PPP REABILITAÇÃO RAT (SAT) CNPS/MPS CEREST Vigilância em Saúde do Trabalhador 204 CEREST 26 Estaduais 178 Regionais CNS/MS CTPP/MTE 23 FÓRUNS NR 06 - CNT CNPBz NR 10 - CPNSEE NR 20 - CNTT NR 12 - CNTT NR 13 - CNTT NR 18 - CPN NR 22 - CPNM NR 29 - CPNP NR 30 - CPNAq NR 31 - CPNR NR 32 - CNTT NR 34 - CNTT OIT 174 - GET Sub. COMBUSTIVÉIS Sub. PLATAFORMAS GTT NR Frigoríficos NR 35 - CNTT NR 01 - GET NR 24 - GTT GT - EAD GT - Divulgação Ministério do Trabalho Ministério da Previdência CNPS/MPS CAT FAP NTEP PPP Reabilitação RAT (SAT) e-Social Conferências Municipais/Estadais/Nacional Ministério da Saúde CNS Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição (CNS) Comissão Intersetorial de Saúde da Pessoa com Deficiência (CNS) Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CNS) Comissão Intersetorial de Saúde Mental (CNS) Comissão Intersetorial de Saúde Suplementar (CNS) ANS Câmara de Saúde Complementar (ANS) Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (ANS) 2013 - Criação da Frente Parlamentar sobre SST – Pres. Dep. Vicentinho (PT/SP). 1400 – Projetos de Lei na área trabalhista. 6000 – Projetos de Lei estão no banco de dados da CNI. Foco no Trabalhador 100 SSTProjetos de Lei “Poucos Pls empresariais” LEGISLATIVO OIT ABNTMPT JUDICIARIO TRIBUNAIS- DENUCIAS- REPRESENT AÇÕES REGIONAIS - JUIZES- PROCURA DORES PERITOS SEM ATUAÇÃO DE FISCALIZAÇÃ O OU JURIDICO JUDICIARIO AmbientalPenal Trabalhista Previdência Civil Tributária Dano moral Dano material Dano estético Resp. Solidária Aç. Regressivas 2.800 ações Resp. Penal Resp. Ambiental OIT Recomendações Convenções Brasil Ratificações: 82 Denunciados: 14 MPT Promoção do trabalho decente no setor sucroalcooleiro Programa Nacional de Acompanhamento de Obras na Construção Civil Pesada Programa Nacional de Combate as Irregularidades na Indústria da Construção Civil Banimento do amianto no Brasil Adequação das condições de trabalho nos frigoríficos MPT ABNT Comissões Técnicas NBR 18.801 (Requisitos de gestão SST) NBR 9.050 (Acessibilidade) ISO 45.001 (Em estudo) 24 O que são máquinas e equipamentos? Norma Regulamentadora NR - 12 Visão da Fiscalização fundamentação em NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ABNT NBR E NA FALTA DAS NORMAS ABNT UTILIZARÃO NORMAS INTERNACIONAIS - EN ISO – IEC. 25 Norma Regulamentadora NR - 12 Para fins de aplicação da Norma Regulamentadora NR 12, o conceito inclui somente máquina e equipamento de uso não doméstico e movido por força não humana. 26 Norma Regulamentadora NR - 12 NBR 12100 -1:2013NBR NM 213-1 MÁQUINA: conjunto de peças ou de componentes ligados entre si, em que pelo menos um deles se move, com os apropriados atuadores, circuitos de comando e potência etc, reunidos de forma solidária com vista a uma aplicação definida, tal como a transformação, o tratamento, a deslocação e o acondicionamento de um material. 27 Considera-se igualmente como “máquina” um conjunto de máquinas que, para a obtenção de um mesmo resultado, estão dispostas e são comandadas de modo a serem solidárias no seu funcionamento. 28 NBR 12100 -1:2013 NBR NM 213-1 • Estipulou Prazos; Corpo Principal Conceitualmente Técnico e orientativo, mas Punitivo se não cumprido; Anexo I - Distâncias de Segurança e Requisitos para o Uso de Detectores de Presença Optoeletrônicos; Anexo II - Conteúdo Programático da Capacitação; Anexo III - Meios de Acesso Permanentes; Anexo IV – Glossário; Anexo V – Motosserras; Anexo VI - Máquinas para Panificação e Confeitaria; Anexo VII - Máquinas para Açougue e Mercearia Anexo VIII - Prensas e Similares; Anexo IX - Injetoras de Materiais Plásticos; Anexo X - Máquinas para Fabricação de Calçados e Afins; Anexo XI - Máquinas e Implementos para Uso Agrícola e Florestal; Anexo XII - Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas e Realização de Trabalho em Altura; 29 30 12 (doze) meses Subitem 12.20.2 e item 12.22. 15 (quinze) meses: Itens 12.36, alínea ‘a’, e 12.37. 18 (dezoito) meses Itens e Subitens: 12.38.1, 12.39, 12.40, 12.43, 12.44, 12.45, 12.46, 12.47.1, 12.51, 12.55, 12.55.1; 12.65, 12.69, 12.73, 12.74, 12.75, 12.94, 12.95, 12.96; 12.125 a 12.129; 12.133, 12.133.1 e 12.133.2. 30 (trinta) meses Itens e Subitens: 12.86, 12.86.1, 12.86.2 e 12.92. Maquinas Novas 4 (quatro) meses Itens 12.135 a 12.147. 12 (doze) meses Itens 12.22, 12.26, 12.27, 12.28, 12.29, 12.30, 12.30.1, 12.30.2, 12.30.3, 12.31 e 12.116 a 12.124. 18 (dezoito) meses Itens e Subitens: 12.20.2; 12.153 e 12.154. 24 (vinte e quatro) meses Itens e Subitens: 12.111.1; 12.125 a 12.129. 30 (trinta) meses Itens e Subitens: 12.36, alínea ‘a’, 12.37, 12.39, 12.40, 12.43, 12.44, 12.45, 12.46, 12.47.1, 12.51, 12.55, 12.55.1, 12.65, 12.69, 12.73, 12.74, 12.75; 12.86, 12.86.1, 12.86.2 e 12.92. Maquinas Usadas 31 Maquinas Usadas exceções ANEXO VI - MÁQUINAS PARA PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA Prazos fixados por estabelecimento, em função do tipo de máquina e número de trabalhadores. Para máquinas novas, o prazo de adequação será de 6 (seis) meses, em qualquer situação Tipo de máquina Até 10 (dez) empregados De 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados De 26 (vinte e seis) a 50 (cinquenta) empregados Acima de 50 (cinquenta) empregados Cilindro 36 (trinta e seis) meses 30 (trinta) meses 24 (vinte e quatro) meses 18 (dezoito) meses Amassadeira 66 (sessenta e seis) meses 36 (trinta e seis) meses 30 (trinta) meses 20 (vinte) meses Batedeira 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 36 (trinta e seis) meses 24 (vinte e quatro) meses Modeladoras 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 36 (trinta e seis) meses Demais máquinas 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 48 (quarenta e oito) meses 32 Maquinas Usadas exceções ANEXO VII - MÁQUINAS PARA AÇOUGUE E MERCEARIA Prazos fixados por estabelecimento, em função do tipo de máquina e número de trabalhadores. Para máquinas novas, o prazo de adequação será de 6 (seis) meses, em qualquer situação. Tipo de máquina Até 10 (dez) empregados De 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados De 26 (vinte e seis) a 50 (cinquenta) empregados Acima de 50 (cinquenta) empregados Serra fita 36 (trinta e seis) meses 30 (trinta) meses 24 (vinte e quatro) meses 18 (dezoito) meses Moedor de carne 36 (trinta e seis) meses 30 (trinta) meses 24 (vinte e quatro) meses 18 (dezoito) meses Fatiador de frios 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 36 meses 24 (vinte e quatro) meses Demais 66 (sessenta e seis) meses 66 (sessenta e seis) meses 60 (sessenta) meses 48 (quarenta e oito) meses 33 Maquinas Usadas exceções ANEXO IX - INJETORAS DE MATERIAL PLÁSTICO A cada ano a empresa deverá adaptar ou substituir o percentual indicado, de modo que ao final de 5 (cinco) anos todas as máquinas injetoras atendam ao disposto no anexo IX. Prazos fixados por estabelecimento, independente do número de trabalhadores. Quando o percentual for inferior de 1,5 (um e meio), deve-se considerar 01 (uma) máquina; quando for igual ou superior a 1,5 (um e meio), deve-se considerar 2 (duas) máquinas. 1º (primeiro) ano 2º (segundo) ano 3º (terceiro) ano 4º (quarto) ano 5º (quinto) ano 25% (vinte e cinco por cento) 25% (vinte e cinco por cento) 20% (vinte por cento) 20% (vinte por cento) 10% (dez por cento) Normas Regulamentadoras – Origens > NR 12- 08.06.1978; Maquinas e Equipamentos ( ênfase em Maquinas e equipamentos ) > NR 12- 24.12.2010; Segurança no Trabalho em Maquinas e Equipamentos ( ênfase Segurança do Trabalhador) 34 Norma Regulamentadora NR - 12 Para alteração e criação de novas Normas Regulamentadoras; Portaria 1.127 – 02.10.2003; • Estabelece procedimentos para elaboração das NR´s; 35 Norma Regulamentadora NR - 12 Ministério do Trabalho CTPP GT Consulta Pública 60 Dias GTT/CNTT GET GOV EMP TRAB CNA, CNC, CNF, CNI, CNS e CNT 36 Normas Regulamentadoras (vigentes) 36 Norma Regulamentadora NR - 12 GT GRUPO TECNICO AFT´S TECNICOS DO MTE GET GRUPO DE ESTUDOS TEMÁTICOS AFT´S TECNICOS+ CONVIDADOS GTT GRUPO TRIPARTITE TEMÁTICO INDICADOS 3 BANCADAS DOU; CNTT COMISSÃO NACIONAL TRIPARTITE TEMATICA, INDICADOS 3 BANCADAS E PUBLICADO NO DOU. CTPP COMISSÃO TRIPARTITE PARITARIA PERMANENTE – NEGOCIADORES DAS 3 BANCADAS NORMAS ABNT – NBR´s; • Entidade privada, independente e sem fins lucrativos; • Reconhecida como Fórum Nacional de Normatização único. • Representa no Brasil: ISO (International Organization for Standartization) IEC (International Electrotchnical Commission); COPANT ( Comissão Panamericana de Normas Técnicas); ANM ( Associação Mercosul de Normatização) Norma Regulamentadora NR - 12 38 NR 12 Normas com foco Social Convenções Coletivas & NR 05- NR 07- NR 09 Normas com foco Técnico NR 10- NR 11- NR 13 – NR 17- NR 23 – NR 33 Normas com foco Temático NR 18- NR 22- NR 31 – NR 32- NR 34 Normas ABNT ( Referências ) NBR 14009,14153, 10152,5410, NBRNM 213-1 , 213-2 NR 12 SUPORTADA POR OUTRAS NORMAS Norma Regulamentadora NR – 12 39 NORMAS TÉCNICAS ABNT / EN/ ISO / IEC Norma Regulamentadora NR – 12 40 NBR NM 273 EN 1088 B2:Intertravamento EN 1760 B2: Tapetes /Bordas IEC 61496 EN 60204 B2: Equipamentos NBR 13759 EN 418 B2: Parada de Emergência NBR NM 272 EN 953 B2: Proteções NBR 14152 EN 574 B2: Bi-manual NBR 13854 EN 349 B1: Folgas Mínimas NBR 13853 EN 811 B1: Distâncias Seguras Membros Inferiores NBR 13852 EN 294 B1: Distâncias Seguras Membros Superiores ISO 13855 B1: Velocidades NBR 14153 EN 954 B1: Controle NBR 14154 EN 1037 B1: Partida Inesperada NBR 14009 EN 1050 A: Apreciação de Risco NBR NM 213 EN 292 A: Princípios Gerais EN 60204-1A: Equipamento Elétrico de Máquinas NBR 13930 EN 692 NBR 13867 C: Picadores de Carne NBR 13865 C: Cilindros de Massa NBR 13536 C: Injetoras NBR 13936 C: Moldagem a Sopro NBR 13862 C: Transportadores Contínuos EN 693 C: Prensas Hidráulicas EN 415 NBR 13862 C: Transportadores Contínuos EN 1114 C: Borracha / Plástico EN 972 C: Máquinas de manufatura Couro EN 746 C: Plástico EN 931 EN 50205 B2: Contatores de Segurança EN 60204 B1: Reles e dispositivos de Controle de Segurança EN 574 B1: Reles de Comando Bi- manual NR 12 A B C C: Máquinas de manufatura de Calçados C: Termoprocessamento C: Prensas Mecânicas B2: Óptico- eletrônicos 41 Principais Normas Técnicas de Segurança no Brasil ABNT Normas tipo A NBR NM 213 – 1 e 2 Segurança de máquinas Conceitos básicos, princípios gerais para projetos parte EN 292 –1/2/3 Normas tipo B Normas tipo B1 Aspectos gerais de segurança NBR 13852 – Distâncias seguras para impedir acesso a zonas de perigo pelos membros superiores (EN 294) NBR 13854 – Folgas mínimas para evitar esmagamento de partes do corpo humano (EN 349) NBR 14153 – Segurança de máquinas: Parte de sistemas de comando relacionadas à segurança, princípios gerais de projeto (EN 954-1) NBR 14154 – Segurança em máquinas: Prevenção de partida inesperada (EN 1037) Normas tipo B2 Componentes utilizados na segurança NBR 13759 – Equipamentos de parada de emergência, aspectos funcionais, princípios para projetos (EN 418) NBR NM 273 – Dispositivos de intertravamento associados a proteções – Princípios para projeto e seleção (EN 1088) NBR NM 272 – Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções (fixas e móveis) (prEN 953) NBR 13853 – Distâncias seguras para impedir acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores (prEN 811) NBR 14009 – Princípios para apreciação de riscos (EN 1050) NBR 14152 – Segurança em máquinas Dispositivos de comando bi-manuais Aspectos funcionais e princípios para projeto (EN 574) EN 60204-1 – Segurança de máquinas – Equipamento elétrico de máquinas – Parte 1 Especificações para requisitos gerais. Normas tipo C NBR 13862 - Transportadores contínuos - Requisitos de segurança para o projeto NBR 13865 - Cilindros de massas alimentícias - Requisitos de segurança NBR 13867 - Picadores de Carne - Requisitos de segurança NBR 13536 - Máquinas injetoras para plásticos e elastômeros. Requisitos técnicos de segurança para o projeto, construção e utilização NBR 13930 - Prensas mecânicas - Requisitos de Segurança NBR 13936 - Máquinas de moldagem por sopro destinadas à produção de artigos ocos de termoplástico - Requisitos Técnicos de segurança para projeto e construção. 42 Norma Regulamentadora NR – 12 ABNT / EN/ ISO/ IEC HIERARQUIA DAS NORMAS; Normas Tipo A – Normas fundamentais de segurança: definem, a rigor, os conceitos fundamentais, princípios de projeto e aspectos gerais válidos à toda máquina. Normas Tipo B - Normas de Segurança relativas a um grupo: tratam de um aspecto ou tipo de dispositivo condicionador de segurança de uma gama de máquinas. Normas Tipo B1 – Normas sobre aspectos particulares de Segurança, são exemplos: Distância de Segurança, Temperatura de superfícies e Ruído Normas Tipo B2 – Normas sobre dispositivos condicionadores de Segurança, por exemplo: comando bi- manuais, dispositivos de intertravamento, dispositivos sensíveis a pressão, proteções 43 QUAL É O ENFOQUE DA NOVA NR -12 PORTARIA 197 DE 24.12.2010? • Segurança do trabalhador; • Maquinas e Equipamentos Intrinsecamente seguros; • Conceito de falha segura; • À prova de burla. 44 45 NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ORIGENS: Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Atualizações DA NR 12 D. iario O. ficial da U. nião. Portaria SSST n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83 Portaria SSST n.º 13, de 24 de outubro de 1994 26/10/94 Portaria SSST n.º 25, de 28 de janeiro de 1996 05/12/96 Portaria SSST n.º 04, de 28 de janeiro de 1997 04/03/97 Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010 24/12/10 Portaria SIT n.º 293, de 08 de dezembro de 2011 09/12/11 Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013 11/12/13 (Redação dada pela Portaria SIT n.º 197, de 17/12/10) Estrutura da NR 12 18 tópicos 12 anexos Mais anexos 198 itens e seus sub itens 08 áreas técnicas especificas 03 outras de apoio 01 conteudo programático 56 itens com prazos para maquinas novas e usadas 100 itens de aplicação imediata, salvo se citado nos anexos 01 anexo de distâncias seguras 01 anexo de glossário técnico 01 anexo meios de acesso permanente Norma Regulamentadora NR – 12 - Estrutura 46 • NR 07 – PCMSO; • NR 09 – PPRA; • NR 10 – SERVIÇOS EM ELETRICIDADE; • NR 11 – TRANSPORTE E MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS; • NR 13 – CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO; Norma Regulamentadora NR – 12 - Estrutura 47 • NR 15 – INSALUBRIDADE; • NR 17 – ERGONOMIA; • NR 18 – CONSTRUÇÃO CIVIL, TRABALHO EM ALTURA; • NR 23 – PREVENÇÃO DE INCENDIOS; • NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Norma Regulamentadora NR – 12 - Estrutura 48 • Princípios gerais; • Arranjo físico e instalações; • Instalações e dispositivos elétricos; • Dispositivos de partida, acionamento e parada; • Sistemas de segurança; • Dispositivos de parada de emergência; • Meios de acesso permanente; • Componentes pressurizados; • Transportadores de materiais; • Aspectos ergonômicos; • Riscos adicionais; Norma Regulamentadora NR – 12 - Estrutura 49 • Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos; • Sinalização; • Manuais; • Procedimentos de trabalho e segurança; • Capacitação; • Outros requisitos específicos de segurança; • Disposições finais; • Anexos. Norma Regulamentadora NR – 12 - Tópicos 50 PRINCÍPIOS GERAIS 12.1. Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho.. Norma Regulamentadora NR – 12 51 PRINCÍPIOS GERAIS 12.1.1. Entende-se como fase de utilização construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento. 12.2. As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos novos e usados, exceto nos itens em que houver menção específica quanto à sua aplicabilidade. Norma Regulamentadora NR – 12 52 PRINCÍPIOS GERAIS ... nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda a sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria no 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis. Norma Regulamentadora NR – 12 53 PRINCÍPIOS GERAIS OBS: Embora não esteja definido na Norma, entende-se como máquinas ou equipamentos novos aqueles fabricados ou importados a partir da validade da NR-12 (24.12.2010)– observadosos prazos de seus itens –, inclusive aqueles que ainda não entraram em uso, ou seja, a expressão refere- se ao projeto, fabricação, importação, venda e exposição de máquinas e equipamentos, possibilitando ao AFT atuar nessas situações, quando for o caso. Norma Regulamentadora NR - 12 54 PRINCÍPIOS GERAIS 12.4. São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade: a)medidas de proteção coletiva (EPC); b) medidas administrativas ou de organização do trabalho (OS,OSS,PO.....); c) medidas de proteção individual (EPI). 12.5 A concepção das maquinas e equipamentos devem atender ao principio de falha segura.>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Norma Regulamentadora NR – 12 55 PRINCÍPIOS GERAIS a)medidas de proteção coletiva (EPC); Exemplo; Norma Regulamentadora NR – 12 56 Figura da Enciclopédia da OIT cap. 58 de 1963 PRINCÍPIOS GERAIS b) medidas administrativas ou de organização do trabalho ; Exemplo de medida administrativa ou de organização do trabalho: trabalhador com tempo máximo de 4 horas diárias de trabalho em operação de solda contínua Norma Regulamentadora NR – 12 57 PRINCÍPIOS GERAIS c) medidas de proteção individual (EPI). Norma Regulamentadora NR – 12 58 PRINCÍPIOS GERAIS 12.5. A concepção de máquinas deve atender ao >>>>>>>>>>>>>>>princípio da falha segura; Na ocorrência de situação de falha técnica e/ou falha humana, relevante à segurança de um sistema e de pessoas, tal sistema deve entrar em um estado seguro através da atuação imediata de dispositivos de segurança específicos, projetados para tal finalidade, de forma a impedir um descontrole do sistema, e, consequentemente, evitar a probabilidade da ocorrência de acidentes com danos pessoais e/ou materiais. Norma Regulamentadora NR – 12 59 PRINCÍPIOS GERAIS Princípio da "Falha Segura" Considera que máquinas, equipamentos e seres humanos são falhos, e, portanto a necessidade de haver dispositivos de segurança para garantir que essas falhas não gerem lesões e/ou danos materiais. Norma Regulamentadora NR – 12 60 O QUE É O PRINCÍPIO DE FALHA SEGURA? Requer que um sistema entre em estado seguro quando ocorrer falha de um componente relevante à segurança. A principal pré-condição para a aplicação desse princípio é a existência de um estado seguro, em que o sistema pode ser projetado para entrar quando ocorrerem falhas. Norma Regulamentadora NR – 12 61 Princípio da "Falha Segura" Um sistema é considerado seguro com alto nível de confiabilidade; quando o mesmo é projetado com a incorporação de dispositivos de segurança que protejam eficazmente contra a ocorrência de falha técnica e/ou falha humana, de modo a não permitir o descontrole (perturbação anormal) do sistema, e, consequentemente, evitar a probabilidade da ocorrência de acidentes com danos pessoais e/ou materiais. Sistema com Alto nível de confiabilidade Norma Regulamentadora NR – 12 62 Princípio da "Falha Segura" Um sistema é considerado pouco seguro com baixo nível de confiabilidade quando o mesmo é projetado com a incorporação de medidas de segurança que ficam na dependência única e exclusiva do comportamento do indivíduo (trabalhador), de modo a não permitir um controle efetivo da exposição a riscos ocupacionais significativos, e, consequentemente, não evitar a possibilidade da ocorrência de acidentes com danos pessoais e/ou materiais. Tal sistema, baseado no comportamento humano, é muito frágil sob o aspecto da segurança do trabalho e apresenta alta probabilidade de acidente de trabalho. Sistema pouco seguro com baixo nível de confiabilidade Norma Regulamentadora NR – 12 63 Princípio da "Falha Segura" Conceito: é uma condição ou situação agravante que ocorre no desenvolvimento da atividade pela perda da função projetada originalmente de um componente material do sistema (mecânico, elétrico, hidráulico, pneumático, eletrônico, material, etc.), O que é Falha Técnica ou Falha Material Norma Regulamentadora NR – 12 64 Princípio da "Falha Segura" Conceito: é uma condição ou situação agravante que ocorre por falha do trabalhador no curso da jornada de trabalho, O ser humano, em decorrência da sua limitação do ponto de vista físico, psíquico e biológico, o ser Humano, não é capaz de manter elevado grau de vigilância durante todo o período de vigília (por ex.: jornada de trabalho), estando, portanto, sujeito a cometer falhas (erros) na execução de suas atividades normais (por ex.: atividades laborais). O que é Falha humana ou falha do indivíduo Norma Regulamentadora NR – 12 65 Os dispositivos de segurança de uma máquina ou equipamento que ofereçam riscos podem falhar? Norma Regulamentadora NR – 12 66 Isto é aceitável? Norma Regulamentadora NR – 12 67 Sim, desde que a máquina ou equipamento possua sistemas de segurança projetados para respeitar o princípio da falha segura. Norma Regulamentadora NR – 12 68 E como isso é possível? Norma Regulamentadora NR – 12 69 A D M R CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 70 AUTO TESTE: teste funcional executado automaticamente pelo próprio dispositivo, na inicialização do sistema e durante determinados períodos, para verificação de falhas e defeitos, levando o dispositivo para uma condição segura. DIVERSIDADE: aplicação de componentes, dispositivos ou sistemas com diferentes princípios ou tipos, podendo reduzir a probabilidade de existir uma condição perigosa. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 71 MONITORAMENTO: função intrínseca de projeto do componente ou realizada por interface de segurança que garante a funcionalidade de um sistema de segurança quando um componente ou um dispositivo tiver sua função reduzida ou limitada, ou quando houver situações de perigo devido a alterações nas condições do processo. REDUNDÂNCIA: aplicação de mais de um componente, dispositivo ou sistema, a fim de assegurar que, havendo uma falha em um deles na execução de sua função o outro estará disponível para executar esta função. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 72 ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES 12.8.2. As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em torno de maquinas devem ser projetados, dimensionados e mantidos de forma que os trabalhadores e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais, movimentem-se com segurança. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 73 INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 12.14. As instalações elétricas das maquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na NR10. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 74 CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 12.14. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na NR 10. 12.15. Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas e equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão. 75 INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 76 INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 12.18.Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança: a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada; b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por pessoas não autorizadas; c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas; d) possuir proteção e identificação dos circuitos. e e) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 77 INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS QUADRO DE ENERGIA DA MÁQUINA CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 78 INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 12.20. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que utilizem energia elétrica fornecida por fonte externa devem possuir dispositivo protetor contra sobrecorrente, dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito. 12.20.1. As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo protetor contra sobretensão quando a elevação da tensão puder ocasionar risco de acidentes. 12.20.2. Quando a alimentação elétrica possibilitar a inversão de fases de máquina que possa provocar acidentes de trabalho, deve haver dispositivo monitorado de detecção de sequência de fases ou outra medida de proteção de mesma eficácia. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 79 INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 12.21. São proibidas nas máquinas e equipamentos: a) a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada; b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; c) a existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 80 DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 12.24. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das maquinas devem ser projetados, selecionados e instalados de modo que: a) não se localizem em suas zonas perigosas; b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador; c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental; d) não acarretem riscos adicionais; e e) não possam ser burlados. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 81 DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 12.25. Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas. . Botão de Partida Botão de Parada CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 82 DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 12.26. Quando forem utilizados dispositivos de acionamento do tipo comando bimanual, visando a manter as mãos do operador fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do comando: a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado somente quando os dois dispositivos de atuação do comando -botões- forem atuados com um retardo de tempo menor ou igual a 0,5 s (1/2 (meio) segundo); b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança; CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 83 COMANDO BIMANUAL (dispositivo de acionamento) Botão de parada de emergência Botões de comando bimanual de mínimo esforço Protetor dos botões CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 84 DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 12.26. (Comando bimanual: requisitos - cont.) f) possuir distanciamento e barreiras entre os dispositivos de atuação de comando para dificultar a burla do efeito de proteção do dispositivo de comando bi manual; e g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos dois dispositivos de atuação do comando CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 85 SISTEMAS DE SEGURANÇA 12.38. As zonas de perigo das maquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções moveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção a saúde e a integridade física dos trabalhadores. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 86 SISTEMAS DE SEGURANÇA 12.38. As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores. 12.38.1. A adoção de sistemas de segurança, em especial nas zonas de operação que apresentem perigo, deve considerar as características técnicas da máquina e do processo de trabalho e as medidas e alternativas técnicas existentes, de modo a atingir o nível necessário de segurança previsto nesta Norma. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 87 12.38 Sistemas de segurança Barreiras Mecânicas Norma Regulamentadora NR - 12 88 Tendo a possibilidade de uma ÁREA perigosa e se fecharmos esta área de trabalho .. Qual é a melhor solução para resolver os problemas ligados a áreas com muitos riscos? Como devemos proceder? 89 NBR 13852/ NBR 13853/ NBR 13854 EN ISO 13857 NORMA DE BARREIRAS MECÂNICAS EN ISO 14120 Anexo I da NR 12 90 Perigos gerados por partes de transmissões em movimento Perigos gerados por partes móveis relativas à produção (diretamente envolvidas no processo – por exemplo, ferramentas) - Proteções fixas (ver 6.3.3.2.2) OU - Proteções móveis intertravadas com ou sem bloqueio, com monitoramento automático (ver 6.3.3.2.3) - Proteções fixas (ver 6.3.3.2.2) OU - Proteções móveis intertravadas com ou sem bloqueio, com monitoramento automático (ver 6.3.3.2.3) OU - dispositivos de proteção (ver 6.3.3.3) Selecionado em função das necessidades de acesso à zona perigosa e das características do perigo (ver 6.3.2.2. e 6.3.2.3) - Proteções fixas (ver 6.3.3.2.2) ou Proteções móveis (ver 6.3.3.2.3) E - dispositivos ajustáveis (ver 6.3.3.2.4), restringindo o acesso às partes que se movem no interior dessas zonas onde o acesso é necessário para execução do processo. Tais elementos podem permanecer inacessíveis durante a operação? NãoSim Figura 4 – Orientação para escolha de proteções de segurança contra perigos gerados por partes em movimento Fluxograma da NBR ISO 12100: 2013 91 EXISTEM PARTES MÓVEIS EXPOSTAS? NÃO HÁ NECESSIDADE DE PROTEÇÃONÃO HAVERÁ ACESSO OCASIONAL PARA AJUSTES, MANUTENÇÃO, ETC? ESTAS OPERAÇÕES SÃO FREQÜENTES? HÁ PARADA TOTAL E IMEDIATA, DA PARTE MÓVEL, QUANDO A PROTEÇÃO É ABERTA ? PROTEÇÃO MÓVEL COM DISPOSITIVO DE INTERTRAVAMENTO. SIM HAVERÁ ACESSO DURANTE O CICLO DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA? O ACESSO SERÁ CONTÍNUO AO REALIZAR A ALIMENTAÇÃO MANUAL DA PEÇA OU MATERIAL A SER TRABALHADO? O ACESSO DEVE SER FEITO AO INÍCIO/FINAL DE CADA CICLO OPERATIVO, EM REALIZANDO A ALIMENTAÇÃO MANUAL? HÁ PARADA TOTAL E IMEDIATA, DA PARTE MÓVEL, QUANDO A PROTEÇÃO É ABERTA? • PROTEÇÃO FIXA • PROTEÇÃO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO • BARREIRA MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO • PROTEÇÃO FIXA • PROTEÇÃO AUTORREGULÁVEL • PROTEÇÃO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO SIM SIM SIM NÃO NÃO SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO • PROTEÇÃO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO • PROTEÇÃO ASSOCIADA AO COMANDO SIM DIAGRAMA PARA SELEÇÃO DE PROTEÇÕES Segurança de máquinas – Barreiras mecânicas? Requisitos gerais para a concepção e construção de Barreiras fixas e móveisTodos os sistemas de proteção FAST SOLUTION são modulares e projetados de acordo com as normas acima mencionadas e estão incluídos no Anexo I da NR 12 " Barreiras que não fecham completamente a zona de perigo , mas que impede ou reduz o acesso em virtude de suas dimensões e sua distância a zona de perigo , por exemplo PERÍMETRO/ CERCA .. " Um dos componentes mais importantes para uma Barreira de perímetro é, naturalmente, a malha , vamos ver quais são as características da malha Fast Solution : Primeiro de tudo , como os olhos humanos estão trabalhando em uma linha horizontal da malha deve ter o menor número de linhas horizontais possíveis , a fim de evitar efeitos estroboscópicos 5.12 efeitos estroboscópicos . Isto permitirá também uma visualização adequada do processo de minimizar a necessidade de remover as Barreiras . 5.2.4 Visualização . O tamanho da abertura do slot da malha de acordo com a norma EN ISO 13857 Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para evitar zonas de risco a ser alcançados por membros superiores e inferiores . tem um dimensão ( 100x22 mm) que permite alcançar uma distância de segurança de apenas 120 mm do perigo: 4.2.4 Alcançando através das aberturas. 93 EN ISO 14120 A importância do COR e o perigo Outra questão importante na seleção das Barreiras é a sua cor : 5.10 Visão da Maquina .. " Malha utilizada deve ser ... cor adequado para permitir a visualização . Visualizando será reforçada se o material utilizado deverá ser mais escura do que a área observada " . Além disso, temos de considerar o que é o verdadeiro perigo, a barreira que é a proteção que não é um perigo e temos que considerar o ponto 7.5: Cor: " perigos podem ser destacadas pelo uso de cores adequadas .. Se a Barreira é pintado da mesma cor que a máquina e a parte perigosa. ATENÇÃO cor brilhante contrastando é atraída para o perigo " ... Como é muito fácil de ver as fotos aqui. Com uma malha amarela seria difícil ver o que está por trás , mas com uma malha preta , o movimento e perigoso robô é muito mais visível . Outras características importantes a serem avaliadas estão de acordo com o tamanho e peso 5.5.2.1 e 5.2.5 aspectos ergonômicos da Barreiras , " .. seções removíveis de barreiras devem ter dimensões e peso adequado para permitir a facilidade de manuseio ... levando- se em conta também os princípios de ergonomia .. " 94 ? Como calcular a distância certa do Perigo ANEXO I? O cálculo básico pode ser feito graças ao gráfico incluído no ANEXO I DA NR 12 e nas Normas NBR 13852/ NBR 13853 e NBR 13854 Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para evitar zonas de risco de ser atingido por membros superiores, inferiores e corpo, 95 ? Como calcular a distância certa do Perigo ANEXO I? SISTEMAS DE SEGURANÇA 12.39. Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos seguintes requisitos: a) ter categoria de segurança conforme previa análise de riscos prevista nas normas técnicas oficiais vigentes; c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são integrados; CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 99 b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado; Vamos entender!! 100 PROFISSIONAL QUALIFICADO: (NR-12) 12.140. Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso especifico na área de atuação, reconhecido pelo sistema oficial de ensino, compatível com o curso a ser ministrado. PROFISSIONAL LEGALMENTE CAPACITADO: (NR-12) 12.143.1. Ate a data da vigência desta Norma, será considerado capacitado o trabalhador que possuir comprovação por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experiência na atividade e que receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma. PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO: (NR-12) 12.141. Considera-se profissional legalmente habilitado para a supervisão da capacitação aquele que comprovar conclusão de curso especifico na área de atuação, compatível com o curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe. PROFISSIONAL AUTORIZADOS: (NR-12) 12.143. São considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados, com autorização dada por meio de documento formal do empregador. SISTEMAS DE SEGURANÇA 12.39. Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos seguintes requisitos: d) instalação de modo que não possam ser neutralizados ou burlados; e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, de acordo com a categoria de segurança requerida, exceto para dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos; e f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 101 NBR 14153 Ela Descreve um método simplificado baseado na NBR 14009 AGORA NBR ISO 12100/ 2013- Segurança de máquinas - Princípios para apreciação de riscos (particularmente com relação à simplificação dos elementos de risco) para a seleção de categorias apropriadas, como ponto de referência para o projeto das diversas partes relacionadas à segurança de sistemas de comando. Deve ser considerado como parte da Analise e Apreciação de riscos e Fenômenos Perigosos dada na NBR 14009, e não como um substituto para ela. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 102 Ponto de Partida Severidade do ferimento S1: Ferimento leve (geralmente reversível) S2: Ferimento sério (geralmente irreversível), incluindo morte S e v e ri d a d e d o f e ri m e n to Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo F1: Raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição F2: Frequente a contínuo e/ou tempo de exposição longo F re q ./ te m p o d e e x p o s iç ã o a o p e ri g o Possibilidade de evitar o perigo P1: Possível sobre certas condições P2: Praticamente impossívelP o s s ib il id a d e d e e v it a r o p e ri g o S1 S2 F1 F2 P1 P2 P1 P2 B 1 2 3 4 Categoria Categoria preferencial para referência Norma Regulamentadora NR – 12 – NBR 14153 ANEXO B- TABELA 2 103 Categoria (1) Resumo de requisitos Comportamento do sistema (2) Princípios para atingir a segurança B (ver 6.2.1) Partes de sistemas de comando, relacionadas à segurança e/ou seus equipamentos de proteção, bem como seus componentes, devem ser projetados, construídos, selecionados, montados e combinados de acordo com as normas relevantes, de tal forma que resistam às influências esperadas. A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança. Principalmente caracterizado pela seleção de componentes. 1 (ver 6.2.2) Os requisitos de B se aplicam. Princípios comprovados e componentes de segurança bem testados devem ser utilizados. A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, porém a probabilidade de ocorrência é menor que para a categoria B. Norma Regulamentadora NR – 12 – NBR 14153 ANEXO B- TABELA 2 104 Categoria (1) Resumo de requisitos Comportamento do sistema (2) Princípios para atingir a segurança 2 (ver 6.2.3) Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam. A função de segurança deve ser verificada em intervalos adequados pelo sistema de comando da máquina. A ocorrência deum defeito pode levar à perda da função de segurança entre as verificações. A perda da função de segurança é detectada pela verificação. Principalmente caracterizado pela estrutura. 3 (ver 6.2.4) Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam. As partes relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que: um defeito isolado em qualquer dessas partes não leve à perda da função de segurança; e - sempre que razoavelmente praticável, o defeito isolado seja detectado. Quando um defeito isolado ocorre, a função de segurança é sempre cumprida. Alguns defeitos, porém não todos, serão detectados. O acúmulo de defeitos não detectados pode levar à perda da função de segurança. Principalmente caracterizado pela estrutura. Norma Regulamentadora NR – 12 – NBR 14153 ANEXO B- TABELA 2 105 Categoria (1) Resumo de requisitos Comportamento do sistema (2) Princípios para atingir a segurança 4 (ver 6.2.5) Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam. As partes relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que: um defeito isolado em qualquer dessas partes não leve à perda da função de segurança; e -- o defeito isolado seja detectado durante ou antes da próxima demanda da função de segurança. Se isso não for possível, o acúmulo de defeitos não pode levar à perda das funções de segurança. Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida. Os defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de segurança. Principalmente caracterizado pela estrutura. (1) As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com relação aos requisitos de segurança. (2) A apreciação dos riscos indicará se a perda total ou parcial da(s) função(ões) de segurança, consequente de defeitos, é aceitável. Norma Regulamentadora NR – 12 – NBR 14153 ANEXO B- TABELA 2 106 B (ver 6.2.1) Partes de sistemas de comando, relacionadas à segurança e/ou seus equipamentos de proteção, bem como seus componentes, devem ser projetados, construídos, selecionados, montados e combinados de acordo com as normas relevantes, de tal forma que resistam às influências esperadas. A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, mas, Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida. Os defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de segurança. Principalmente caracterizado pela seleção de componentes+ estrutura 4 (ver 6.2.5) Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança comprovados se aplicam. As partes relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma que: um defeito isolado em qualquer dessas partes não leve à perda da função de segurança; e -- o defeito isolado seja detectado durante ou antes da próxima demanda da função de segurança. Se isso não for possível, o acúmulo de defeitos não pode levar à perda das funções de segurança. 1) As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com relação aos requisitos de segurança. (2) A Apreciação dos Riscos indicará se a perda total ou parcial da(s) função(ões) de segurança, consequente de defeitos, é aceitável. 107 INFORMAÇÃO: EN 954-1 EN ISO 13849-1 108 EM FASE DE TRADUÇÃO Dispositivos de parada de emergência 12.56. As maquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações de perigo latentes e existentes. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 109 Dispositivos de parada de emergência 12.63. A parada de emergência deve exigir rearme, ou reset manual, a ser realizado somente apos a correção do evento que motivou o acionamento da parada de emergência. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 110 Meios de acesso permanentes 12.64. As maquinas e equipamentos devem possuir acessos permanentemente fixados e seguros a todos os seus pontos de operação, abastecimento, inserção de matérias-primas e retirada de produtos trabalhados, preparação, manutenção e intervenção constante. Legenda: H: altura barra superior, entre 1000 mm (mil milímetros) e 1100 mm (mil e cem milímetros) 1: plataforma 2 : barra-rodapé 3 : barra intermediaria 4 : barra superior corrimão Legenda: w: largura da escada h: altura entre degraus r : projeção entre degraus g : profundidade livre do degrau α : inclinação da escada - angulo de lance l : comprimento da plataforma de descanso H: altura da escada t: profundidade total do degrau Fonte: EN 14122 – Segurança de Maquinas – Meios de aceso permanentes as maquinas. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 111 Meios de acesso permanentes 12.64.1. Consideram-se meios de acesso elevadores, rampas, passarelas, plataformas ou escadas de degraus. Legenda: H: altura barra superior, entre 1000 mm (mil milímetros) e 1100 mm (mil e cem milímetros) 1: plataforma 2 : barra-rodapé 3 : barra intermediaria 4 : barra superior corrimão Legenda: w: largura da escada h: altura entre degraus r : projeção entre degraus g : profundidade livre do degrau α : inclinação da escada - angulo de lance l : comprimento da plataforma de descanso H: altura da escada t: profundidade total do degrau Fonte: EN 14122 – Segurança de Maquinas – Meios de aceso permanentes as maquinas. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 112 Componentes Pressurizados 12.77. Devem ser adotadas medidas adicionais de proteção das mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados sujeitos a eventuais impactos mecânicos e outros agentes agressivos, quando houver risco. 12.79. As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados devem possuir indicação da pressão máxima de trabalho admissível especificada pelo fabricante. NR13 CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 113 Transportadores de Materiais 12.85. Os movimentos perigosos dos transportadores contínuos de materiais devem ser protegidos, especialmente nos pontos de esmagamento, agarramento e aprisionamento formados pelas esteiras, correias, roletes, acoplamentos, freios, roldanas, mostradores, volantes, tambores, engrenagens, cremalheiras, correntes, guias, alinhadores, região do estiramento e contrapeso e outras partes moveis acessíveis durante a operação normal. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 114 Aspectos ergonômicos 12.94. As maquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e mantidos com observância aos os seguintes aspectos: a) atendimento da variabilidade das características antropométricas dos operadores; b) respeito as exigências posturais, cognitivas, movimentos e esforços físicos demandados pelos operadores; NR 17 CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 115 Riscos adicionais; 12.106. Para fins de aplicação desta Norma, devem ser considerados os seguintes riscos adicionais: substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentes químicos em estado sólido, líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou integridade física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão ou contato com a pele, olhos ou mucosas; CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 116 Riscos adicionais; a) radiações não ionizantes com potencial de causar danosà saúde ou integridade física dos trabalhadores; b) vibrações; c) ruído; d) calor; e) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente; e f) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras causadas pelo contato com a pele. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 117 Manutenção, inspeção, Preparação, ajustes e reparos 12.111. ....devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, na forma e periodicidade determinada pelo fabricante.... 12.112. As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado.... CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 118 Sinalização 12.116.1. A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação de mesma eficácia. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 119 Sinalização 12.116. As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 120 Manuais 12.125. As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo fabricante ou importador, com informações relativas à segurança em todas as fases de utilização. 12.127. Os manuais devem: a) ser escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das ilustrações explicativas; CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 121 Procedimentos e trabalho e segurança 12.130. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, a partir da análise de risco. 12.132.1. Os serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho devem ser precedidos de ordens de serviço – OS - específicas, CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 122 Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título, exposição e utilização. 12.133. O projeto deve levar em conta a segurança intrínseca da máquina ou equipamento durante as fases de construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação, desmonte e sucateamento por meio das referências técnicas indicadas nesta Norma, a serem observadas para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 123 Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título, exposição e utilização. 12.134. É proibida a fabricação, importação, comercialização, leilão, locação, cessão a qualquer título, exposição e utilização de máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto nesta Norma CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 124 Capacitação 12.135. A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados para este fim. 12.136. Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação providenciada pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os riscos a que estão expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos termos desta Norma, para a prevenção de acidentes e doenças. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 125 Outros requisitos específicos de segurança 12.148. As ferramentas e materiais utilizados nas intervenções em máquinas e equipamentos devem ser adequados às operações realizadas. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 126 Outros requisitos específicos de segurança 12.152. Para fins de aplicação desta Norma os anexos são obrigações complementares, com disposições especiais ou exceções a um tipo específico de máquina ou equipamento, além das já estabelecidas nesta Norma, sem prejuízo ao disposto em Norma Regulamentadora específica. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 127 Disposições finais 12.153. O empregador deve manter inventário atualizado das máquinas e equipamentos com identificação por tipo, capacidade, sistemas de segurança e localização em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente habilitado. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 128 Vamos entender!! 129 PROFISSIONAL QUALIFICADO: (NR-12) 12.140. Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso especifico na área de atuação, reconhecido pelo sistema oficial de ensino, compatível com o curso a ser ministrado. PROFISSIONAL LEGALMENTE CAPACITADO: (NR-12) 12.143.1. Ate a data da vigência desta Norma, será considerado capacitado o trabalhador que possuir comprovação por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experiência na atividade e que receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma. PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO: (NR-12) 12.141. Considera-se profissional legalmente habilitado para a supervisão da capacitação aquele que comprovar conclusão de curso especifico na área de atuação, compatível com o curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe. PROFISSIONAL AUTORIZADOS: (NR-12) 12.143. São considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados, com autorização dada por meio de documento formal do empregador. Disposições finais 12.154. Toda a documentação referida nesta norma, inclusive o inventário previsto no item 12.153, deve ficar disponível para o SESMT, CIPA ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração – CIPAMIN, sindicatos representantes da categoria profissional e fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. CONHECENDO OS REGULAMENTOS DA NR - 12 130 ANEXOS DA NR - 12 131 Anexos Anexo I - Distâncias de Segurança e Requisitos para o Uso de Detectores de Presença Optoeletrônicos; Anexo II - Conteúdo Programático da Capacitação; Anexo III - Meios de Acesso Permanentes; Anexo IV – Glossário; Anexo V – Motosserras; Anexo VI - Máquinas para Panificação e Confeitaria; Anexo VII - Máquinas para Açougue e Mercearia Anexo VIII - Prensas e Similares; Anexo IX - Injetoras de Materiais Plásticos; Anexo X - Máquinas para Fabricação de Calçados e Afins; Anexo XI - Máquinas e Implementos para Uso Agrícola e Florestal; Anexo XII - Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas e Realização de Trabalho em Altura; Distâncias de segurança (ISO 13855/ EN 999) Quando um operador entra numa área de perigo, a máquina que está na área de perigo deve chegar a uma parada completa, antes que o operador atinja a partes perigosas da máquina. Vide NR 12 anexo I; Exemplo; Cortinas de luz de segurança; 132 Anexo I - NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 Conteúdo programático; A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de permitir habilitação adequada do operador para trabalho seguro, contendo no mínimo: NÃO TRATA SE DO TREINAMENTO ANTES DO OPERÁRIO ADENTRAR OS DETALHESOPERACIONAIS DAS MAQUINAS , POIS O MESMO É OBRIGATÓRIO ANTES DA ATIVIDADE LABORAL. TRATA SE DE CAPACITAÇÃO COM A MAQUINA PROTEGIDA, DANDO DETALHES DE OPERAÇÃO COM SEGURANÇA E OS RESPECTIVOS PROCEDIMENTOS Anexo II - NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 133 Anexo III- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 Meios de acesso permanente; 134 Glossário Técnico; Adubadora automotriz: máquina destinada à aplicação de fertilizante sólido granulado e desenvolvida para o setor canavieiro. Máquina e equipamento: para fins de aplicação desta Norma, o conceito inclui somente máquina e equipamento de uso não doméstico e movido por força não humana. Monitoramento: função intrínseca de projeto do componente ou realizada por interface de segurança que garante a funcionalidade de um sistema de segurança quando um componente ou um dispositivo tiver sua função reduzida ou limitada, ou quando houver situações de perigo devido a alterações nas condições do processo. Anexo IV- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 135 Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 Prensas e equipamentos similares; 1.1. As prensas são divididas em: a) mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou acoplamento equivalente; b) mecânicas excêntricas com freio ou embreagem; c) de fricção com acionamento por fuso; d) servoacionadas; e) hidráulicas; f) pneumáticas; g) hidropneumáticas; e h) outros tipos não relacionados neste subitem. 136 1.2. Máquinas e Equipamentos similares são aquelas com funções e riscos equivalentes aos das prensas, englobando: a) martelos de queda; b) martelos pneumáticos; c) marteletes; d) dobradeiras; e) recalcadoras; f) guilhotinas, tesouras e cisalhadoras; g) prensas de compactação e de moldagem; h) dispositivos hidráulicos e pneumáticos; i) endireitadeiras; j) prensas enfardadeiras; e k) outras máquinas similares não relacionadas neste subitem. Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 137 Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 2. Sistemas de segurança nas zonas de prensagem. 2.1. Os sistemas de segurança nas zonas de prensagem ou trabalho aceitáveis são: a) enclausuramento da zona de prensagem, com frestas ou passagens que não permitem o ingresso dos dedos e mãos nas zonas de perigo, conforme item A, do Anexo I, desta Norma, e podem ser constituído de proteções fixas ou proteções móveis dotadas de intertravamento, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma; b) ferramenta fechada, que significa o enclausuramento do par de ferramentas, com frestas ou passagens que não permitem o ingresso dos dedos e mãos nas zonas de perigo, conforme quadro I, item A, do Anexo I desta Norma; Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 138 Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 c) Cortina de luz; com redundância e autoteste, monitorada por interface de segurança, adequadamente dimensionada e instalada, conforme item B, do Anexo I, desta Norma e normas técnicas oficiais vigentes, conjugada com comando bimanual, atendidas as disposições dos itens 12.26, 12.27, 12.28 e 12.29 desta Norma. 2.1.1. Havendo possibilidade de acesso a zonas de perigo não supervisionadas pelas cortinas, devem existir proteções fixas ou móveis dotadas de intertravamento, conforme itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma. 2.1.2. O número de comandos bimanuais deve corresponder ao número de operadores na máquina, conforme item 12.30 e subitens desta Norma. Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 139 Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 3. Proteção da zona de prensagem ou de trabalho. 3.1. As prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou de sistema de acoplamento equivalente de ciclo completo de fricção com acionamento por fuso e seus respectivos similares, não podem permitir o ingresso das mãos ou dos dedos dos operadores nas zonas de prensagem, devendo ser adotados os seguintes sistemas de segurança: a) enclausuramento com proteções fixas e, havendo necessidade de troca frequente de ferramentas, com proteções móveis dotadas de intertravamento com bloqueio, de modo a permitir a abertura somente após a parada total dos movimentos de risco, conforme alínea “a”, do subitem 2.1, deste Anexo e item 12.46 desta Norma; ou b) operação somente com ferramentas fechadas, conforme alínea “b”, do subitem 2.1 deste Anexo. Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 140 Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 4. Sistemas hidráulicos e pneumáticos de comando. 4.1.1. A prensa ou similar deve possuir rearme manual, incorporado à válvula de segurança ou em outro componente do sistema, de modo a impedir acionamento adicional em caso de falha. 4.1.2. Nos modelos de válvulas com monitoramento dinâmico externo por pressostato, micro-switches ou sensores de proximidade, o monitoramento deve ser realizado por interface de segurança. Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 141 Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 4.3.4. As prensas hidráulicas e similares devem possuir válvula ou sistema de retenção para impedir a queda do martelo em caso de falha do bloco de segurança ou do sistema hidráulico. 4.3.5. Quando utilizado sistema hidráulico, a válvula ou sistema de retenção deve ficar localizado o mais próximo possível do cilindro. Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 142 Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 5. Dispositivos de parada de emergência. 5.1. As prensas e similares devem possuir dispositivos de parada de emergência que garantam a parada segura do movimento da máquina ou equipamento, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens desta Norma. 5.2. O sistema de parada de emergência da prensa deve ser preparado para interligação com os sistemas de parada de emergência de equipamentos periféricos tais como desbobinadores, endireitadores e alimentadores, de modo que o acionamento do dispositivo de parada de emergência de qualquer um dos equipamentos provoque a parada imediata de todos os demais. Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 143 Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 9. Proteção das transmissões de força 9.1 As transmissões de força, como volantes, polias, correias e engrenagens devem ser protegidas conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma. 9.1.1. Nas prensas excêntricas mecânicas deve haver proteção fixa das bielas e das pontas de seus eixos que resistam aos esforços de solicitação em caso de ruptura. 9.1.2. O volante vertical e horizontal da prensas de fricção com acionamento por fuso devem ser protegidos, de modo que não sejam arremessados em caso de ruptura do fuso. 144 Anexo VIII- NORMA REGULAMENTADORA NR - 12 Todo fabricante deveria realizar uma avaliação de risco para avaliar que normas são aplicáveis e em que campos. ISO 13849-1/2- Partes do sistema de comando relativos a segurança; ISO 14121-1 e 2 Avaliação dos riscos da maquina; NBR ISO 12100-1 – Princípios de desenho gerais para a segurança de maquinas; IEC 60204-1 – Equipamento elétrico de maquinas – Requisitos Gerais; Norma especifica de maquina. Como minha máquina se enquadra em todas as normas aplicáveis...!!!...??? ESTOU FAZENDO A COISA CORRETA EM TODO O CONJUNTO? CAT3/SIL2 CAT4/SIL3 CAT3/SIL2 CAT4/SIL3 ESTOU USANDO A CATEGORIA DE SEGURANÇA CORRETA NO LUGAR CERTO? TORNO FRESA EXEMPLO DE PROTEÇÃO MECANICA DE MAQUINA FERRAMENTA 150 151 152 153 154 155 Norma Regulamentadora NR - 12 NBR 14153 - Segurança de máquinas -Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança - Princípios gerais para projeto EXEMPLOS DE CATEGORIAS CONFORME EN/ISO 13849-1 Norma Regulamentadora NR - 12 Componente de eficácia comprovada Normativa Interruptor com ruptura positiva IEC 60947-5-1 Dispositivo de parada de emergência ISO 13850, IEC 60947-5-5 Fusível IEC 60269-1 Interruptor Automático IEC 60947-2 Contatores IEC 60947-4-1, IEC 60947-5-1 Contatores unidos mecanicamente IEC 60947-5-1 Contator auxiliar EN 50205, IEC 60204-1, IEC 60947-5-1 Transformador IEC 60742 Cabos IEC 60204-1 Dispositivos de Travamento(Bloqueio) ISO 14119 Termostato IEC 60947-5-1 Pressostato Requisitos de sistemas pneumáticos ou hidráulicos + IEC 60947-5-1 Dispositivo ou equipamento de manobra e proteção(SCP) IEC 60947-6-2 Controlador lógico programável(CLP) IEC 61508, IEC 62061 Ruptura negativa Ruptura positiva S1 S2 A combinação dos dois modos de ruptura evita risco de falha em modo combinado (mesma falha em ambos sensores) Modo Combinado Redundância Norma Regulamentadora NR - 12 Sistema de segurança Simples de categoria 1 Norma Regulamentadora NR - 12 Sistema de segurança categoria 2 Norma Regulamentadora NR - 12 Sistema de categoria 3 Norma Regulamentadora NR - 12 Sistema sem contato com intertravamento categoria 4 Norma Regulamentadora NR - 12 Categoria 4 com intertravamento com lingueta redundante Norma Regulamentadora NR - 12 Métodos de Detecção de presença são classificados nas seguintes categorias: ● Reflexivos; Características: relativa liberdade na definição de áreas protegidas. ● Detecção por pressão; CAT. 3 Características: resistência a ambientes variáveis são Excelentes; Distâncias de segurança (NBR ISO 13855/ EN 999) Quando um operador entra numa área de perigo, a máquina que está na área de perigo deve chegar a uma parada completa, antes que o operador atinja a partes perigosas da máquina. Vide NR 12 anexo I; Exemplo; Cortinas de luz de segurança; Cortina de Luz – Anexo I NR 12 (NBR ISO 13855(EN 999) T = t1+t2 T: Escorregamento de todo o sistema = ESPE(t1) + (sistema de controle + mecanismos) (t2) [ms] C: Distância adicional dependendo da resolução da cortina de luz ( d ). S = K x T + C Direção de Aproximação S: Mínimo distância ESPE para o ponto perigoso [mm]K: velocidade de aproximação [mm/s] t1 t2 C [mm] Cortina de Luz – Anexo I NR 12 (NBR ISO 13855(EN 999) Comando Bi-Manual As diretrizes para à concepção de Comandos bimanuais são dadas na NBR 14152(ISO13851). As principais características listadas aqui são características do tipo IIIc utilizados na categoria 3 e 4, conforme determinado pela avaliação de risco. (1) Comando Bi manual, devem ser usados em conjunto para iniciar a máquina. (2) dois sinais de entrada são necessários para produzir um sinal de saída. (3) O sinal de saída devem desligar sinais de entrada de um ou ambos. Comentários sobre sistemas de controles confiáveis; O aspecto mais fundamental de controle confiável é a tolerância a falhas individuais. O estado de requisitos como o sistema de segurança deve responder na presença de “um único erro”, “qualquer avaria,”ou “qualquer falha de um componente único”. Três conceitos muito importantes devem considerar a relação falhas: 1º - nem todas as falhas são detectadas; 2º - adicionar a palavra “componente” levanta questões sobre a fiação; 3º - a fiação é parte integrante do sistema de segurança. Os problemas de fiação podem resultar na perda de uma função de segurança. Comentários sobre sistemas de controles confiáveis; A intenção de Controle de Confiabilidade é claramente o desempenho da função de segurança na presença de uma falha. Se a falha for detectada, então o sistema de segurança deve executar uma ação segura, fornecer uma notificação da falha, e impedir o funcionamento da máquina ainda mais até que a falha seja corrigida. Se a falha não for detectada, então a função de segurança ainda deve ser realizada sob demanda (próximo ciclo). Norma Regulamentadora NR - 12 As categorias 2, 3 e 4 exigem que, se as falhas não podem ser evitadas, devem ser detectadas e tomadas as medidas adequadas. Redundância, Diversidade e acompanhamento são as chaves para essas categorias. Redundância é a repetição da mesma técnica. Diversidade é utilizando duas técnicas diferentes. Monitoração é a verificação do estado dos dispositivo e então tomar ações apropriadas baseado no resultado do estado. O de sempre, mas não só, o método de monitoramento é duplicar as funções críticas de segurança e operação de comparação. Dispositivos de bloqueio Um dispositivo de bloqueio é um dispositivo mecânico ou elétrico que pode impedir o funcionamento da máquina, a menos que estejam reunidas certas condições, tais como o fechamento de uma barreira mecânica. Especificações para bloqueio estão estipuladas nas normas: - ISO14120; - ISO14119; - ISO13849-1 (EN 954-1); - NBR14009(ISO 12100-1/ EN 1050 (Bloqueio em barreiras móveis). O papel dos dispositivos de bloqueio; - Sistema de controle e sistema operativo. O elemento de controle deve poder combinar as funções de controle e sistemas operativos. Os elementos atuadores de máquinas são equipados com proteções e dispositivos de bloqueio. A energia é fornecida aos elementos de controle de alimentação, apenas se um sinal de verificação de segurança é enviado a partir do dispositivo de bloqueio e um comando de operar é enviado a partir do sistema de controle. O dispositivo de bloqueio é usado para enviar os resultados da verificação de segurança para os elementos de controle de energia, como mostrado na figura a seguir. Não pode ocorrer!!! Por que??? Norma Regulamentadora NR - 12 CHAVES DE HABILITAÇÃO. Um interruptor permite que um componente de segurança usado para que os trabalhadores possam evitar o movimento inesperado da máquina, ao executar manutenção não-regulares ou outras operações não regulares em áreas de risco, como manutenção em zona de risco dentro de barreiras mecânicas. Quando um trabalhador está usando um console de mão com a operação, muda para ensinar um robô, reequipar, ou realizar a manutenção, o movimento inesperado de um perigo, pode resultar em um estado perigoso. Quando isso ocorre, é impossível prever se o operador instintivamente libera o console ou vai segurá-lo com força. Um interruptor normal, assim não se desliga quando a força excessiva é aplicada, o que pode resultar em um acidente de trabalho. Com uma Chave de Habilitação, máquinas ou robôs podem ser controlados apenas quando o interruptor é pressionado levemente para a posição central. Se o interruptor estiver pressionado com força além da posição do meio ou se a chave for solta, a máquina ou robô serão desligados, impossibilitando a operação. Chave de Habilitação são normalmente utilizados com interruptores de pressão, e outros controles de mão. Eles podem ser combinados com circuitos de segurança interligados a uma interface de segurança e outros dispositivos para garantir a segurança. Introdução à Analise e Apreciação dos Riscos 179 O QUE É PERIGO? • Condição, propriedade ou situação com potencial para perda. Exemplo: maquina em movimento; quadro elétrico energizado; ruído elevado; produto tóxico O QUE É RISCO? • Risco: é a perda potencial (material ou pessoal- lesão), associada a exposição de um de um determinado perigo ex: colisão, esmagamento, corte, choque elétrico, intoxicação ....; • Risco Significativo: Riscos que são necessárias medidas adicionais
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