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Membrana Plasmática

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MEMBRANA PLASMÁTICA
- Macromoléculas anfipáticas: contém parte hidrofílica e parte hidrofóbica;.
- As membranas das células animais contém colesterol, diferentemente das células vegetais, que contêm outros esteróis.
- As membranas de procariontes, salvo raras exceções, não contêm esteróis.
- Mosaico fluido: estrutura de membrana com uma bicamada lipídica fluida, contínua e com moléculas proteicas inseridas.
- A interação hidrofóbica das cadeias apolares dos lipídios constituintes da bicamada lipídica da membrana determina a “união” dessas duas camadas.
- Hidratos de carbono constituintes das glicoproteínas e dos glicolipídios membranares em conjunto com alguns proteoglicanos compõem o glicocálice.
- Geralmente as proteínas extrínsecas se fixam a moléculas glicosiladas de fosfatidil-inositol.
- Três proteínas membranares principais:
 Espectrina (extrínseca/alongada) – responsável pelo disco bicôncavo do eritrócito.
 Banda 3 (intrínseca/trans.passag.múltiplas) – caminho para a passagem de ânions
 Glicoforina (intrínseca/trans.passag.única) – provoca saliência na superfície externa com 16 cadeias glicídicas.
- Pequenas variações nas estruturas das glicoproteínas e glicolipídios das membranas dos eritrócitos determinam os tipos sanguíneos.
- As faces da membrana são assimétricas: há predominância de proteínas periféricas (extrínsecas) na face P (protoplasmática/citoplasmática); as extremidades dos glicolipídios e das glicoproteínas que contêm açúcares encontram-se exclusivamente na face E (externa). Devido a essas e outras diferenças entre as faces da membrana, evidencia-se também uma diferença de carga elétrica.
- Na técnica de criofratura, separa-se as faces da membrana plasmática que são sombreadas com uma camada de metal pesado e outra de carbono, originando uma réplica da superfície de fratura que será estudada por meio de microscópio eletrônico. Esse procedimento serve para visualizar as proteínas integrais da membrana, que aparecem como partículas presas principalmente à face P, restando cavidades na face E onde essas proteínas estavam encaixadas.
- Unidade de membrana ou membrana unitária refere-se à estrutura trilaminar encontrada em todas as membranas da célula além da membrana plasmática.
- Embora a organização molecular básica das membranas seja a mesma, elas variam bastante na composição química e na propriedade biológica.
- As superfícies celulares, dotadas de especificidades, permitem que células se reconheçam, como também, que ocorra uma inibição por contato quando células de um tipo em multiplicação entram em contato com células de outro tipo. Tal inibição encontra-se ausente em multiplicações de células cancerosas.
- A solubilidade de substâncias hidrofóbicas em lipídios facilita a passagem pela membrana, enquanto substâncias hidrofílicas têm esse transporte dificultado.
- Alguns tipos de transporte:
 Permeabilidade à água (osmose) – quando colocadas em soluções hipertônicas (com maior concentração de soluto no meio comparado à célula), a célula perde água “tentando” diminuir essa diferença de concentração entre a célula e o meio. Já em soluções hipotônicas (com menor concentração de soluto no meio comparado à célula), a célula recebe água do meio também na “tentativa” de igualar as concentrações, podendo sofrer lise (rompimento) celular caso o aumento de volume seja acentuado. Em soluções isotônicas, como a concentração do meio e da célula são iguais, não há alteração do volume celular. Essa alta permeabilidade da água e de outras substâncias hidrofílicas como ureia e glicerol decorre da existência de proteínas formadoras de “poros funcionais”, ou seja, caminhos hidrofílicos que permitem a passagem de substâncias que teriam dificuldade em atravessar a barreira lipídica.
 Difusão passiva: processo físico de transporte a favor do gradiente (mais concentrado -> menos concentrado), sem gasto de energia e impulsionado pela agitação térmica das moléculas do soluto.
 Transporte ativo: processo físico de transporte contra o gradiente (menos concentrado -> mais concentrado), com gasto de energia armazenada na forma de ATP e que, em alguns casos, além de contrariar o gradiente químico (de concentração de moléculas), contraria o gradiente elétrico quando o soluto é ionizado (ex.: bomba de Na+/K+).
 Difusão facilitada: processo de transporte a favor do gradiente ([+] -> [-]) e sem gasto de energia. Ocorre através de moléculas transportadoras (permeases) e tem sua velocidade aumentada com o aumento da concentração do soluto até uma velocidade máxima quando todas as moléculas transportadoras já estão ocupadas.
 Transporte impulsionado por gradientes iônicos: trata-se de um cotransporte, em que a proteína transportadora transporta, simultaneamente, duas ou mais moléculas, sendo que a(s) que está(ão) a favor do seu gradiente de concentração fornece(m) energia para o transporte da(s) outra(s) que está(ão) contra o seu gradiente. Esse cotransporte pode transportar as moléculas em uma mesmo direção ou em direções opostas, sendo respectivamente denominado de simporte e antiporte.
 Fagocitose: processo em que a célula engloba, através da formação de pseudópodos, partículas grandes e sólidas. Ocorre quando a partícula se fixa a receptores localizados na membrana celular, desencadeando o processo. É uma forma de alimentação nos protozoários e um mecanismo de defesa nos animais, realizado por células especializadas como os macrófagos e os neutrófilos.
 Pinocitose: captação de moléculas em solução. Decorre de uma invaginação da membrana celular formando pequenas vesículas preenchidas por fluído extracelular. Pode ser não seletiva, quando as vesículas englobam todos os solutos existentes no fluido, ou seletiva, quando a partir do reconhecimento da substância pelos receptores, forma-se a vesícula composta predominantemente pelo material desejado.
- A membrana plasmática encontra-se em um fluxo constante de membrana. Ocorre retirada de membrana devido os processos de endocitose (ex.: fagocitose, pinocitose) e a reposição dessa membrana pelos processos de exocitose (ex.: secreção) além do retorno da membrana das vesículas após liberarem suas cargas e da síntese de nova membrana plasmática.
- Existe na membrana prolongamentos denominados microvilosidades (microvilos) que têm a função de aumentar a superfície de absorção das células. Na superfície intestinal, esses microvilos formam uma camada regular chamada de borda estriada (ou borda em escova).
- Existem outros prolongamentos na membrana, mais longos, ramificados e afilados, denominados estereocílios. Apesar do nome, não têm a capacidade de movimento nem a estrutura de cílios verdadeiros, assemelhando-se funcionalmente mais dos microvilos . São menos frequentes que os microvilos e revestem o epidídimo e outros ductos do aparelho genital masculino.
- Glicoproteínas transmembrana CAM: Receptores de superfície que promovem a adesão celular, constituindo tecidos e órgãos. As caderinas constituem um grupo das CAM e dependem dos íons Ca2+ para exercerem sua função adesiva.
- Algumas estruturas especializadas asseguram a junção celular, seja entre células ou entre célula e MEC (desmossomos e hemidesmossomos), outras vedam o espaço intercelular, impedindo o trânsito de íons e moléculas entre as células (zônula oclusiva), além das que promovem uma comunicação entre as células (junção comunicante ou junção gap).
- Os componentes da membrana plasmática são formados nas organelas citoplasmáticas da célula. Os lipídios são sintetizados no REL e transportados para a parte da membrana que faz contato direto com essa organela ou por meio de vesículas liberadas do REL ou do REG. Já as proteínas, são sintetizadas no REG e, geralmente, transportadas para a membrana por vesículas formadas no complexo Golgi, onde pode ocorrer a complementação dessas proteínas com extremidades glicídicas.

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