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TCC ANDY

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CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA 
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
CAMPO GRANDE
2018
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
 Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso , como requisito parcial para elaboração do Artigo Científico do curso de Pós Graduação em Educação Especial Inclusiva do Instituto Libera Limes- ICPG.
 
 
 Nome do Aluno: ANDYARA JÁCOME DE AZEVEDO E CORTEZ DE LUCENA 
 
 
Campo Grande 
2018
 
 SUMÁRIO 
1- INTRODUÇÃO.........................................................................3
2- OBJETIVOS.............................................................................4
3- JUSTIFICATIVA.......................................................................5
5- REVISÃO TEÓRICA.............................6,7,8,9,10,11,12,13,14
,
6- METODOLOGIA......................................................................15
7- CRONOGRAMA.......................................................................16
8- REFERÊNCIAS.......................................................................17
 
1-INTRODUÇÃO 
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
O referido projeto propõe-se destacar a importância da atividade lúdica para o favorecimento da inclusão escolar e o desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais na escola regular. O lúdico apresenta valores exclusivos para todas as fases da vida humana. Ele deve estar presente em todos os momentos, sobretudo na Educação Especial, para que o desenvolvimento da criança se realize de forma agradável e satisfatória.
A brincadeira é a linguagem própria da criança, por meio da qual poderá assimilar a cultura, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo. Portanto, o brincar não é um simples passatempo, os adultos podem utilizar das brincadeiras para ativar a imaginação das crianças e até servir-lhes de modelo, brincando junto com elas.Muitas vezes os adultos não avaliam a importância do ato de brincar e não percebem os benefícios do lúdico na interação com outras crianças e mesmo com os próprios adultos; enfim não acompanham, nem constatam o seu real desenvolvimento.
As constantes mudanças das condições e modo de vida nos dias atuais reduziram o espaço físico destinado às crianças. Desse modo a televisão e os brinquedos industrializados ocuparam o lugar das brincadeiras criativas e interativas. No entanto, ainda há condições de solucionar os problemas e oferecer melhores condições de desenvolvimento, principalmente para a educação infantil.
O lúdico é destacado em várias concepções teóricas de autores, entre eles os citados neste trabalho como Froebel, Santos, Vygotsky onde cada um à sua maneira mostra a importância do lúdico no desenvolvimento da criança.
2- OBJETIVOS: 
Desenvolver oficinas de músicas jogos e brincadeiras lúdicas capazes de aguçar habilidades e competências diversas nos alunos com necessidades especiais assim trabalhando com os mesmos a imaginação, noções de espaços e interação com os colegas de classe, trabalhar com jogos lúdicos com funções educativas assim proporcionando aos alunos diversão, prazer, lazer, e alegria.
-OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver a aprendizagem coletiva;
Estabelecer formas criativas de aprendizagem;
Proporcionar a valorização da identidade e da autoestima;
Ajudar na identificação de potencialidades;
Trabalhar jogos educativos;
Desenvolver e estimular a criatividade. 
3- JUSTIFICATIVA 
Partindo do pressuposto de que a Educação Inclusiva através da interatividade e da ludicidade, tem por finalidade a inserção de pessoas com necessidades especiais no ambiente escolar comum a todos, entende-se que há imensas discussões que buscam chegar á verdadeira inclusão.
Têm-se observado como grande parte destas crianças, adolescentes que não tem acesso a rede regular de ensino, seja por não aceitação da escola, ou por falta de estrutura escolar para receber a criança, ou adolescente. Assim são criados os centros de apoio e escolas especialmente para este tipo de situação. No ambiente da escola inclusiva, são criadas formas de ensino, didáticas e orientações tanto aos alunos quanto aos pais.
 Com base nessa problemática, surge a necessidade de auxiliar estas escolas contribuindo na aplicação de didáticas que trabalhem com a capacidade a pessoa com necessidade especial em utilizar o lúdico com um meio de comunicação, abstração e compreensão do mundo que o cerca. 
O trabalho com jogos e brincadeiras, lúdicas no ambiente de uma escola inclusiva, com a interatividade e a ludicidade é de fundamental importância para a abstração, pois essas atividades aguçam a capacidade cognitiva dos alunos, desenvolvendo habilidades comunicativas, aumenta de auto-estima, além de propiciar relações interpessoais. Buscando também aproximar os alunos especiais para o universo acadêmico como incentivo a uma educação de representação.
É de conhecimento de todos os educadores que a escola é o caminho certo quando se fala em processo ensino aprendizagem, tendo em vista o compromisso que ele exerce perante a sociedade, por isso temos o compromisso de apresentar um plano que vai proporcionar aos educandos desenvolvimento em todas as áreas, seja cognitiva e principalmente afetiva, pois o aluno que é afetivamente mais equilibrado apresenta mais maturidade e tem aproveitamento de aprendizagem superior aqueles que apresentam dificuldades de afetividade. 
4- REVISÃO TEÓRICA 
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A CRIANÇA E O LÚDICO
No início da Antiguidade a criança era considerada um adulto em miniatura, sua vida e educação eram conforme os interesses da família e desde cedo era introduzido no mundo adulto. O valor da criança era relativo, nas classes altas era educada para trazer riquezas no futuro e nas classes baixas seu valor iniciava quando ela podia ser útil ao trabalho, predominantemente braçal, colaborando na geração da renda familiar.
No decorrer do século XVI a ideia de infância baseava-se no abandono, pobreza, favor e caridade, porque as crianças eram atendidas de forma precária, havendo até grande número de mortalidade infantil devido às más condições de saúde e higiene em geral, inclusive pela decisão do pai caso fosse uma criança com necessidades especiais.
Até o século XVII, a criança era afastada cedo de seus pais e passava a conviver com outros adultos, ajudando-os em suas tarefas; ela passava dessa fase direto para a vida adulta. Dessa forma, a criança acabava por assumir funções de responsabilidade, eliminando etapas do seu desenvolvimento.
No entanto, com a propagação do cristianismo teve início a cultura de acolhimento e formação, que ainda era mais acessível às classes mais abastadas, mas foi modificando a forma de enxergar as necessidades da criança.
Essa visão negativa dada à criança começa a mudar a partir do século XVII a XVIII com a chamada revolução educacional passam a considerá-la um ser especial, diferenciado do adulto, ocupando um lugar de fundamental importância para a família e a sociedade, como quem necessita de lugar, orientação e cuidados diferenciados.
Nesse sentido, foi necessário que houvesse uma profunda mudança da imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva às suas atividades espontâneas, surgindo, como decorrência, a valorização dos jogos e brincadeiras.
As atividades lúdicas são a essência da infância e possibilitam a manifestação e o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades ela desenvolve afetivamente, intelectualmente e convivesocialmente.
Brincar é uma necessidade básica para a criança assim como a nutrição, a saúde, a habitação e a educação. Por isso, é um direito de todas as crianças no mundo, garantido pelo Princípio VII da Declaração Universal dos Direitos das Crianças da UNICEF; é uma atividade de grande importância para a criança, tornando-a mais feliz, bondosa, amável e solidária.
Sob vários pontos de vista, Santos (DALLABONA & MENDES, 2004, p.2) aborda o brincar:
Do ponto de vista filosófico, o brincar é abordado como um mecanismo para contrapor à racionalidade. A emoção deverá estar junto na ação humana tanto quanto
a razão.Do ponto de vista sociológico, o brincar tem sido visto como a forma mais pur de inserção da criança na sociedade;brincando a criança vaia assimilando crenças,costumes, regras e hábitos do meio em que vive. 
 
Em relação ao psicológico, o brincar está presente em todo desenvolvimento da criança nas diferentes formas de modificação de se comportamento. Do ponto de vista pedagógico, o brincar tem-se revelado como uma estratégia poderosa para a criança aprender. 
A palavra lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que significa “jogos”, “brincar”, que inclui jogos, brinquedos e brincadeiras. As atividades lúdicas fazem parte da vida do ser humano e, em especial da criança, pois a mesma aprende a brincar brincando e brinca aprendendo.
Brincando a criança expressa seus sentimentos e emoções, dá asas a sua imaginação e fantasia, constrói seu mundo próprio da forma que ela quer e imagina e isso é essencial na formação de seu caráter e na sua forma de enxergar o mundo que a cerca.
O lúdico é um instrumento que permite a inserção da criança na cultura, por meio da qual se pode permear suas vivências internas com a realidade externa, aprender seus limites e a conviver, desenvolver a cognição e a memória, aguçar a curiosidade em aprender e conhecer o mundo. É um facilitador para a interação com o meio, embora ainda seja muito pouco explorado pelos pais e educadores.
Assim, o lúdico é de extrema importância para o desenvolvimento global da criança, por esse motivo, vários autores e estudiosos desse tema afirmam que os momentos de ludicidade vividos na infância constituem o adulto no futuro.
A EDUCAÇÃO ESPECIAL E O LÚDICO
A Educação Especial nem sempre ocupou lugar relevante na formação da criança pequena na história. A princípio, surgiu como uma instituição assistencial com o objetivo de atender as suas necessidades e de desempenhar em parte o papel da família no acolhimento dessas crianças.
Com a revolução industrial no Brasil, houve um crescimento da urbanização e formação do capitalismo, em consequência, a mulher teve necessidade de ocupar o mercado de trabalho. Com isso os operários lutaram pela aquisição de um local para deixarem seus filhos, onde passariam muito tempo separados de seus pais e necessitavam de cuidados adequados e especiais. Surgiram então as creches para desenvolver a atividade de cuidar dos pequenos de até /7 anos de idade, quando ainda não podiam frequentar a escola.
Nessa época as creches tinham objetivo de prover as carências de alimentação, higiene e segurança física, já que havia carência na formação dos cuidadores, normalmente voluntários, donas de casas e religiosos, e própria estrutura dessas locais que funcionavam mais como abrigo.
Nesse mesmo período surgiu no Brasil, na segunda metade do séc. XIX, internatos que se destinavam ao atendimento de crianças deficientes visuais e auditivos.
No Brasil, com o advento da Constituição Federal de 1988, surgindo o conceito da criança-cidadã, é que um novo olhar para a infância embasou a nova Educação Infantil e Especial com um papel fundamental para o desenvolvimento humano e social das crianças, vistas como seres sociais e sujeitos de direitos
Nesse contexto, em 1993, a Coordenação de Educação Infantil (Coedi) do MEC lançou novas diretrizes para a Educação Infantil destacando a importância da profissionalização dos trabalhadores. Em seguida, em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDB) defende A Educação Infantil para o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, reforçando a indissociabilidade do ato de cuidar do de educar.
A Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, organizada pelo Governo da Espanha em cooperação com a UNESCO, resultou na Declaração de Salamanca (1994) que aborda os Princípios, a Política e a Prática em Educação Especial e introduziu a questão do atendimento especial nas escolas regulares para as crianças com necessidades educativas especiais:
O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em que todos os alunos aprendem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem. As escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, garantindo um bom nível de educação para todos, através dos currículos adequados, de uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de uma cooperação com as várias comunidades. (Declaração de Salamanca,1994, p.11).
A Declaração de Salamanca defende a integração das crianças com diferentes níveis de dificuldade de aprendizagem no mesmo ambiente escolar, favorecendo o reconhecimento e convivência com as diferenças e, assim, na integração social dessas crianças, preparando-as para o futuro.
A integração da criança com necessidades especiais é importante para o desenvolvimento social, cultural e emocional dela própria e das demais crianças com as quais convive, fortalecendo os significados de sociedade e solidariedade.
Assim, a Educação Especial na Educação Infantil possui grande aliado nas atividades lúdicas, criando ambiente propício para o aprendizado, convivência, conhecimento e respeito aos limites próprios e do outro, adquirindo confiança, cumplicidade e autoestima.
Entende-se que a instituição onde a criança passa a frequentar deve ser um lugar agradável, prazeroso, organizado, em que ela se sinta feliz, protegida e que atenda as suas necessidades em seus aspectos cognitivo, motor, emocional e social. De acordo com o Referencial Curricular da Educação Infantil (1998, p.23):
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
É papel da educação formar pessoas críticas, curiosas sadiamente e criativas, que criem, inventem, descubram, que sejam capazes de construir conhecimento, ultrapassando suas inseguranças e medos.
Froebel (apud GONÇALVES, 2009, p.3) afirma:
 
A educação mais eficiente é aquela que proporciona atividades, auto expressão e participação social às crianças. A escola deve considerar a criança como atividade criadora e despertar, mediante estímulos, as suas faculdades próprias para a criação produtiva. Sendo assim, o educador deve fazer do lúdico uma arte, um instrumento para promover e facilitar a educação da criança. A melhor forma de conduzir a criança à atividade, à auto expressão e à socialização seria através do método lúdico.
Brincar é a linguagem que as crianças usam para se manifestar, descobrir o mundo e interagir com as pessoas que as rodeiam. Quando elas são incentivadas, adquirem novas habilidades e desenvolvem a imaginação e autonomia.
Há possibilidade de brincar sem ter algo em mãos, como por exemplo, as brincadeiras de pega-pega, ciranda,berlinda, cantigas de roda e contos.
Ainda assim, os brinquedos concretos possuem desempenho fundamental no desenvolvimento infantil, pois eles propiciam o aprendizado de conteúdo e ainda de inúmeras regras de convivência social. Além de oferecer às crianças objetos industrializados, elas podem ser incentivadas para que construam seus próprios brinquedos, tornando mais amplo seu campo de conhecimento e experiências.
No entanto, professor deve tomar os devidos cuidados para quanto às habilidades e capacidades das crianças para selecionar os brinquedos e materiais adequados a sua idade e às necessidades especiais de cada um.
De acordo com Vygotsky (apud DALLABONA & MENDES, 2004, p.3):
[...] a brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento proximal” que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível atual de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz.
Vygotsky diz que a criança passa por uma zona de desenvolvimento proximal em que ela ainda necessita de mediador, ou seja, auxílio de outras pessoas mais capazes, para realizar algumas tarefas, só mais tarde, ela atinge o nível de amadurecimento real, tornando-se apta a desenvolver atividades independentes, sozinha, sem auxílio do professor.
Ainda segundo Vygotsky, a criança não é sujeito ativo e nem passivo, é interativo na brincadeira e no aprendizado. Portanto, a interação entre as crianças na escola, também tem grande influência no seu desenvolvimento.
Os jogos criam uma zona de desenvolvimento proximal uma vez que eles proporcionam desafios e estímulos para o progresso das crianças em suas novas conquistas. Podemos afirmar então que o jogo é a base para efetivação do desenvolvimento da criança.
É brincando, jogando que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor. Através do brincar ela constrói seu próprio pensamento.
A autoestima, umas das condições do desenvolvimento normal, inicia-se na infância, em contínuo processo de interação social, na escola ou na família, também é proporcionada pelo ato de brincar entre os colegas.
5- METODOLOGIA 
O referido projeto foi elaborado por pesquisa qualitativa exploratória e descritiva. Onde serão pesquisadas crianças com idade escolar dos sexos feminino e masculino de uma escola especial inclusiva.
Os estudantes devem ser analisados individualmente, todos com suas diferentes rotinas e atividades, onde devem ser estudado de acordo com a necessidade especifica de cada um. 
6- CRONOGRAMA 
	MES/ETAPAS
	Mês 1
	Mês 2
	Mês 3
	Mês 4
	Mês 5
	Mês 6
	Mês 7
	Mês 8
	Mês 9
	Mês10
	Mês 11
	Escolha do tema
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Levantamento bibliográfico
	
	X
	X
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	Elaboração do anteprojeto
	
	
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	Apresentação do projeto
	
	
	
	
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	Coleta de dados
	
	
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	Análise dos dados
	
	
	
	
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	Organização do roteiro/partes
	
	
	
	
	
	
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	Redação do trabalho
	
	
	
	
	
	
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	Revisão e redação final
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Entrega do artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
7-REFERÊNCIAS 
ARCE, Alessandra. Brincar. O jogo e o desenvolvimento na teoria da atividade. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/5756/brincar-o-jogo-e-o- desenvolvimento-infantil-na-teoria-da-atividade/pagina-1>. Acesso em: 13.01.2017;
BERTOLDO, J.; RUSCHEL, M. A. de M. Jogo, Brinquedo e Brincadeira- Uma Revisão Conceitual.	Disponível	em:
<http://ead.bauru.sp.gov.br/efront/www/content/lessons/37/Etapa%203/e3t1.pdf>. Acesso em: 20.03.2017;
BRASIL, Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Secretaria de Educação. Volume I. Brasília, 1998;
DALLABONA, S.R.; MENDES, S. M. S. O Lúdico na Educação Infantil: Jogar, Brincar, Uma	forma	de	educar.	Disponível	em:
<http://www.fortium.com.br/faculdadefortium.com.br/ marco_guilherme/material/5937.pdf>. Acesso em: 20.03.2017;
GONÇALVES, Roseli Ferreira da Costa. A Ludicidade no Contexto da Educação Infantil. Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/a-ludicidade-no-contexto-da-educacao- infantil/20894/ >. Acesso em: 13.01.2017;
MORAES, Denise de Ávila. A Importância do Lúdico na Educação Especial. Disponível em:
<http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com.br/2015/01/a-importancia-do-ludico-na- educacao.html>. Acesso em: 21/02/2017;
REVISTA ESCOLA. Hora de Brincar- Um guia de jogos, brinquedos e brincadeiras para a creche e pré-escola: Abril, n. 33, out. 2010. Especial;
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. 6. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
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