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AD2 Geografia na Educação 2 2018 1

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB 
Curso(s) de Pedagogia– modalidade EAD 
 
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 2 – 2018.1 
 
Disciplina: Geografia na Educação 2 
Coordenador (a): Lincoln Tavares Silva 
Aluno (a): ____________________________________________________ Matr.:_____________________ 
Polo: ___________________________________________ 
 
Caro/a Estudante, 
Objetivamos com a AD que você responda as questões a partir de pesquisas e leituras que venha a fazer, além do livro da 
disciplina e dos textos complementares que se encontram postados na plataforma. Como você terá um tempo para fazê-la, 
sugerimos que possa entendê-la como um trabalho de pesquisa. 
Assim, a AD2 será mais uma forma de estudo para a avaliação presencial. 
Aplique-se e bom trabalho! As respostas desta avaliação podem ser enviadas até o dia 06-05-2018 
 
1ª questão: (4 pontos) 
 
Leia a reportagem e busque apresentar respostas com base nos textos existentes nas 
aulas e disciplina. 
 
No Valor 
12/04/2018 às 05h00 27 
Pobreza extrema aumenta 11% e atinge 14,8 milhões de pessoas 
Por Bruno Villas Bôas | Do Rio 
Apesar da queda da inflação e do início de recuperação da atividade econômica, a 
pobreza extrema continuou se alastrando pelo país em 2017. Levantamento da LCA 
Consultores, a partir dos microdados da Pnad Contínua, divulgada ontem pelo IBGE, 
mostra que o número de pessoas em situação de extrema pobreza no país passou de 
13,34 milhões em 2016 para 14,83 milhões no ano passado, o que significa aumento de 
11,2%. 
O avanço da pobreza é considerado um dos grandes retrocessos da recessão 
econômica, após anos de avanços na área. Segundo Cosmo Donato, economista da 
LCA, a expectativa era que a retomada econômica fosse capaz de produzir números 
melhores no ano passado. Um dos fatores por trás da piora, acredita, foi o fechamento 
de postos com carteira assinada, que têm garantias trabalhistas e pisos salariais. 
“No lugar desse emprego, o mercado de trabalho gerou ocupações informais, de baixa 
 
 
 
 
 
remuneração e ganho instável ao longo do tempo. A própria crise fiscal dos Estados 
afeta indiretamente, ao gerar menos empregos para essa parcela mais pobre da 
população, que geralmente é menos instruída. Estou falando de postos relacionadas a 
obras públicas, por exemplo”, disse o economista; 
Com o resultado, o contingente de pessoas extremamente pobres representava 7,2% da 
população brasileira em 2017, acima dos 6,5% no ano anterior. 
Para chegar aos números, a consultoria adotou a linha de corte do Banco Mundial para 
países de nível médio-alto de desenvolvimento, como os da América Latina, de US$ 
1,90 de renda domiciliar per capita por dia (corrigido pela paridade de poder de compra). 
Isso equivale a R$ 133,72 mensais em 2016, segundo cálculos do IBGE. A consultoria 
atualizou essa linha pelo IPCA, para R$ 136 em 2017. 
Todas as regiões exibiram indicadores piores de pobreza. O Nordeste concentrava 55% 
da população extremamente pobre. No ano passado, eram 8,1 milhões de pessoas na 
região com renda per capita abaixo de R$ 136, boa parte concentrada na Bahia e em 
Pernambuco. É um contingente 10,8% maior do que o registrado no ano anterior, ou 800 
mil pessoas a mais. 
A miséria também cresceu na região mais rica do país, o Sudeste. De acordo com o 
levantamento da LCA, a região tinha 3,27 milhões de pessoas extremamente pobres no 
ano passado, 13,8% a mais do que no ano anterior. Houve piora nas quatro unidades da 
federação que compõem o Sudeste, mas com maior intensidade no Rio e São Paulo, e 
menor intensidade em Minas Gerais e Espírito Santo. 
Donato lembrou que a população mais pobre teve, ao menos, um aliado importante ao 
longo do ano passado, que foi o ciclo de deflação dos alimentos. Pelo IPCA, o índice 
que mede a inflação oficial brasileira, os alimentos ficaram 4,85% mais baratos no ano 
passado, frente ao ano anterior. Itens relevantes caíram de preço, como arroz (-10,9%), 
feijão-preto (-36,1%), macarrão (-2,91%) e mandioca (-17,30%). 
“Os alimentos pesam 25% no orçamento das famílias com renda de 1 a 40 salários 
mínimos. Mas estamos aqui falando de famílias que vivem com bem menos do que isso. 
Os alimentos devem, em muitos casos, ser responsáveis pela maior parte dos gastos 
dessa população extremamente pobre, às vezes quase a totalidade da renda. Essa 
queda de preços foi, portanto, um evento importante”, disse Donato. 
O cálculo da pobreza extrema considera todas as fontes de renda – trabalho, 
previdência ou pensão, programas sociais, aluguéis e outras fontes. No ano passado, 
essa renda recuou tanto para ricos quanto para pobres. Na base da pirâmide, contudo, 
as perdas foram mais intensas. A parcela dos 5% mais pobres da população brasileira 
teve um rendimento médio real de R$ 40 por mês em 2017, queda de 18% frente ao ano 
anterior (R$ 49). No caso da parcela 1% mais rica da população, esse rendimento 
encolheu menos, em 2,3%, de R$ 15.975 para um ganho médio mensal de R$ 15.504. 
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, o 
movimento pode ser explicado por um número menor da renda do trabalho. “A qualidade 
do emprego foi baixa em 2017, com a redução da taxa de desocupação por meio do 
trabalho informal”, disse Azeredo, durante divulgação de suplemento especial da Pnad 
 
 
 
 
 
Continua ontem, no IBGE. 
A pesquisa mostrou um mercado de trabalho pior do que a pesquisa domiciliar mensal 
do IBGE vinha apontando. Pela Pnad Contínua mensal, 264 mil pessoas conseguiram 
ocupação em 2017 e o renda real habitual cresceu 2,4% na média do ano. Ontem, a 
pesquisa divulgada mostrou que a renda efetivamente recebido de todos os trabalhos 
recuou 1,36% e 310 mil pessoas a menos tiveram renda do trabalho. 
“A diferença está na metodologia das pesquisas, no tamanho da amostra, no período de 
coleta das informações, no tipo de rendimento [habitual e efetivo], entre outros fatores, 
além da margem de confiança”, disse Azeredo, para quem a pesquisa mensal seria 
mais adequada para acompanhar o mercado de trabalho. 
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/5446479/numero-de-miseraveis-aumenta-em-15-
milhao, acesso em 12 de abril de 2018. 
 
 
Após a leitura da reportagem, identifique e explique dois aspectos que caracterizam as disparidades da situação 
socioeconômica da população brasileira e as desigualdades regionais que persistem no Brasil. 
 
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2ª questão: (3 pontos) 
 
Leia atentamente o texto da reportagem 
 
Pesquisa aponta que população do interior é a mais satisfeita 
com a vidaAgência Brasil 
05/01/2018 às 12h43 - Atualizada em 05/01 às 12h48 
 
O Índice de Satisfação com a Vida, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 
constatou que a população mais satisfeita com a vida reside nos municípios do 
interior do país. Foi lá onde se atingiu maior pontuação, 66,9 pontos, de uma 
escala de 0 a 100. Os menos satisfeitos são os que vivem nas periferias, 62 pontos. 
 
 
 
 
 
A pontuação obtida por residentes nas capitais ficou em 64,7 pontos. 
Também é no interior onde se tem menos medo de perder o emprego, segundo o 
Índice de Medo do Desemprego. Lá o índice registrado ficou em 64,5 pontos, 
enquanto nas capitais e periferias esse índice ficou em 67,5 pontos. 
O brasileiro estava com menos medo de perder o emprego em dezembro do que em 
setembro de 2017. No entanto, segundo o Índice de Medo do Desemprego e o Índice 
de Satisfação com a Vida, divulgados nesta sexta-feira (5) pela CNI, o brasileiro 
está mais preocupado com essa possibilidade, se comparado a dezembro de 2016. 
De acordo com o levantamento, o índice relativo a medo de desemprego estava em 
65,7 pontos em dezembro de 2017. O valor representa uma queda de 2 pontos em 
relação a setembro do mesmo ano. Na comparação com dezembro de 2016, no 
entanto, o índice representa uma alta de 0,9 ponto – o que significa que o medo do 
desemprego aumentou. 
De acordo com a CNI, o valor está “muito acima da média histórica”, que é de 48,8 
pontos, e que a alta de 0,9 ponto indica “persistência da insegurança em relação à 
recuperação do mercado de trabalho". A economista da CNI Maria Carolina Marques 
justifica essa alta explicando que o emprego reage “de forma defasada” à 
recuperação da economia, e que as empresas contratam somente quando têm 
segurança de que o crescimento será sustentado. 
"A população percebe essa demora na reação do mercado de trabalho e o medo do 
desemprego continua elevado. À medida que o crescimento econômico se mostrar 
sustentado, o resultado no emprego deve aparecer com maior intensidade e o 
medo do desemprego deve ceder", disse a economista. 
A pesquisa da CNI apontou também que a satisfação do brasileiro com a vida 
diminuiu entre setembro e dezembro do ano passado, atingindo 65,6 pontos em 
dezembro. O valor é 0,4 ponto menor do que o registrado em setembro e 1,2 ponto 
abaixo do registrado em dezembro de 2016. O Índice de Satisfação com a Vida é 
também inferior à média histórica, de 69,9 pontos. 
O levantamento da CNI, realizado a cada três meses, foi feito entre 7 e 10 de 
dezembro de 2017, com 2 mil pessoas, em 127 municípios. 
Fonte: http://m.jb.com.br/pais/noticias/2018/01/05/pesquisa-aponta-que-
populacao-do-interior-e-a-mais-satisfeita-com-a-vida/, acesso em 12/04/18. 
 
 
 
 
 
 
 
A situação retratada na reportagem anterior pode nos remeter a outra que foi lida por você nas aulas da disciplina. Se em décadas 
anteriores havia um predomínio do fluxo populacional para o Sudeste brasileiro, isto sofreu modificações. Relacione o estado atual 
das migrações internas no Brasil aos resultados obtidos nos dois índices, do desemprego e da qualidade de vida, tomando como 
base aos cenários - municípios do interior; capitais e periferias das grandes cidades - apontados na pesquisa realizada. 
 
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3ª questão: (3 pontos) 
 
No texto existente no resumo da aula 17 (O Brasil globalizado) do material didático da disciplina, podemos observar uma 
análise breve da evolução econômica brasileira até o final da década de 1990, no caminho de sua inserção na economia 
global. 
 
 
País 
19/03 às 08h43 - Atualizada em 19/03 às 08h55 
Norsk Hydro admite que contaminou rio na região Norte do Brasil 
Autoridades suspeitam de contaminação da água com resíduos de bauxita 
Jornal do Brasil 
 
O grupo norueguês Norsk Hydro reconheceu nesta segunda-feira (19) que sua fábrica 
brasileira de alumínio Hydro Alunorte, a maior do mundo, verteu água não tratada no rio 
Pará. "Vertemos água de chuva e de superfície não tratada no rio Pará", afirmou o CEO da 
empresa, Svein Richard Brandtzaeg, em um comunicado. 
"É totalmente inaceitável e rompe com o que a Hydro representa. Em nome da empresa me 
desculpo pessoalmente com as comunidades, as autoridades e a sociedade", completou. 
As autoridades brasileiras suspeitam de que a empresa tenha contaminado a água no 
município de Barcarena, onde se encontra a fábrica, com resíduos de bauxita que teriam 
transbordado do depósito da fábrica após as fortes chuvas de 16 e 17 de fevereiro. 
O grupo norueguês recebeu duas multas de R$ 20 milhões cada, a primeira por "atividades 
potencialmente contaminantes sem licença ambiental válida", e a segunda, por "operar uma 
tubulação de drenagem também sem licença". 
Um juiz do estado do Pará também obrigou a empresa a reduzir em 50% a produção de sua 
fábrica de alumínio. 
 
 
 
 
 
De acordo com o Instituto Evandro Chagas, a "lama vermelha" registrada após as chuvas pode 
representar riscos para pescadores e outras comunidades próximas à fábrica, com níveis 
elevados de alumínio e metais tóxicos na água. 
De acordo com a empresa, o vazamento não está relacionado com as tempestades de 
fevereiro. 
"Toda a água da chuva e de superfície da refinaria da Alunorte deveria ter sido levada para o 
sistema de tratamento de água", afirmou o grupo norueguês. 
A Norsk Hydro contratou uma auditoria independente da empresa de consultoria SGW 
Services para esclarecer o caso e, na sexta-feira (16), anunciou um investimento de 500 
milhões de coroas (US$ 64 milhões). 
A Hydro Alunorte, que pertence em 92,1% à Norsk Hydro, produz 5,8 milhões de toneladas 
de alumina ao ano. A alumina, extraída da bauxita, é a principal matéria-prima para a 
produção do alumínio. 
As ações da Norsk Hydro perderam 15,82% de seu valor no último mês. 
A gestão dos rejeitos de mineração é um tema sensível no Brasil, que registrou, em 2015, a 
pior tragédia ambiental de sua história: o rompimento de uma barragem com quase 40 
milhões de metros cúbicos de resíduos de mineração em Mariana, Minas Gerais. 
O tsunami de lama matou 19 pessoas, destruiu várias cidades e percorreu mais de 600 
quilômetros pelo rio Doce até o Oceano Atlântico, devastando fauna e vegetação em sua 
passagem. 
Fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2018/03/19/norsk-hydro-admite-que-contaminou-
rio-na-regiao-norte-do-brasil/, acesso em 12/04/18 
 
Indique pelo menos dois aspectos presentes na reportagem que demonstremos conflitos de interesses 
econômicos e ambientais existentes na ocupação atual da região amazônica brasileira, apontando também 
pelos menos dois possíveis impactos socioambientais decorrentes destes conflitos. 
 
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