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sociais intermediárias no Brasil que prestavam serviços no engenho. e) as leis para os senhores de engenho produzirem mais açúcar. 39. PUC-RJ Sobre as relações estabelecidas entre europeus e povos nativos do continente americano por ocasião da conquista e colonização das terras do Novo Mundo, estão corretas as afirmativas, À exceção de: a) A catequese das populações nativas, fundamentada no princípio da tolerância religio- sa, viabilizou o enraizamento dos valores cristãos. b) A ocorrência de guerras e a propagação de epidemias contribuíram de modo significa- tivo para a drástica redução demográfica das populações nativas. c) Entre as imagens que os europeus construíram acerca do Novo Mundo, destacavam- se as visões que ressaltavam a pureza dos povos nativos e a fertilidade da terra. d) O estabelecimento de alianças bélicas, favorecidas pelas rivalidades entre os povos nativos, contribuiu para a conquista européia. e) Os conquistadores europeus valeram-se de práticas de escambo e formas de trabalho compulsório, já existentes entre os povos nativos da América, para consolidarem no- vas relações de dominação. 40. U.E. Ponta Grossa-PR “A idéia de utilizar mão-de-obra indígena foi parte integrante dos primeiros projetos de coloni- zação. O vulto dos capitais imobilizados que representava a importação de escravos africanos só permitiu que se cogitasse dessa solução alternativa quando o negócio demonstrou que era alta- mente rentável. Contudo, ali onde os núcleos coloniais não encontravam uma base econômica firme para expandir-se, a mão-de-obra indígena desempenhou sempre um papel fundamental.” FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. Dentre as razões para o uso intensivo da mão-de-obra negra, destacam-se: 01. as guerras napoleônicas, que dizimaram parte da população européia. 02. a inviabilidade da utilização da mão-de-obra européia assalariada, devido a seu custo. 04. a oportunidade de integrar, através do mercado de escravos, as áreas econômicas coloniais. 08. a indolência do indígena, que não se adaptava ao trabalho pesado. 16. a alta lucratividade operada pelo tráfico negreiro. Dê, como resposta, a soma das alternativas corretas. 41. UFR-RJ “Coloquemo-nos naquela Europa anterior ao século XVI isolada dos trópicos, só indireta e longinquamente acessíveis e imaginemo-la, como de fato estava, privada quase inteiramente de produtos que se hoje, pela sua banalidade, parecem secundários, eram então prezados como requintes de luxo. Tome-se o caso do açúcar, que embora se cultivasse em pequena escala na Sicília, era artigo de grande raridade e muita procura; até nos enxovais de rainhas ele chegou a figurar como dote precioso e altamente prezado.” PRADO, Jr. Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense. 1961. A colonização do Brasil, a partir do século XVI, permitiu à Coroa Portuguesa usufruir das vantagens trazidas pelas riquezas tropicais. Caracterizam a economia colonial brasileira: a) o monopólio comercial, a monocultura de exportação, o trabalho escravo e o predomí- nio das grandes propriedades rurais; b) o livre comércio, a indústria do vestuário, o trabalho livre e o predomínio das peque- nas propriedades rurais; c) o liberalismo econômico, o trabalho assalariado, a monocultura canavieira e o predo- mínio das grandes propriedades rurais; d) o exclusivo colonial, o trabalho escravo, a exportação de ferro e aço e o predomínio das pequenas propriedades rurais; e) o monopólio comercial, o trabalho assalariado, a produção para o mercado interno e o predomínio das grandes propriedades rurais. HISTÓRIA - A primeira etapa do período colonial IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 15 42. UFSE Analise as proposições sobre o Período Colonial. ( ) A formação do povo brasileiro resultou da fusão de portugueses, índios e africanos, realizada de forma desigual envolvendo dominação e escravidão. ( ) O descobrimento do Brasil foi parte do plano imperial da coroa portuguesa no sécu- lo XV. Embora não houvesse interesse específico de expansão para o Ocidente a posse de terras no Atlântico Oriental consolidava a hegemonia portuguesa no Oce- ano Pacífico. ( ) Com relação às populações indígenas brasileiras é correto afirmar que quando os europeus chegaram aqui, encontraram uma população ameríndia homogênea em termos culturais e lingüísticos, distribuída ao longo da costa e da bacia dos rios Paraná-Paraguai. ( ) O escambo de pau-brasil intensamente praticado no litoral, foi a primeira atividade importante que articulou estrangeiros e nativos no século XVI. ( ) Quanto à utilização da mão-de-obra durante o primeiro século da colonização, na região Nordeste do Brasil pode-se afirmar que os negros africanos não tiveram nenhuma participação. 43. FUVEST-SP “Eu, el-rei D. João III, faço saber a vós, Tomé de Sousa, fidalgo da minha casa que ordenei mandar fazer nas terras do Brasil uma fortaleza e povoação grande e forte na Baía de Todos-os- Santos. (…) Tenho por bem enviar-vos por governador das ditas terras do Brasil.” Regimento de Tomé de Sousa, 1549. As determinações do rei de Portugal estavam relacionadas a) à necessidade de colonizar e povoar o Brasil para compensar a perda das demais colô- nias agrícolas portuguesas do Oriente e da África. b) aos planos de defesa militar do império português para garantir as rotas comerciais para a Índia, Indonésia, Timor, Japão e China. c) a um projeto que abrangia conjuntamente a exploração agrícola, a colonização e a defesa do território. d) aos projetos administrativos da nobreza palaciana visando à criação de fortes e feito- rias para atrair missionários e militares ao Brasil. e) ao plano de inserir o Brasil no processo de colonização escravista semelhante ao de- senvolvido na África e no Oriente. 44. PUC-RS O processo de colonização portuguesa sobre o Brasil tem como um de seus pressupostos básicos a manutenção do PACTO COLONIAL, que regula as relações en- tre Colônia e Metrópole. Este pacto pode ser definido como um: a) acordo celebrado entre os portugueses recém chegados ao Brasil e os nativos, com o objetivo de viabilizar a exploração de pau-brasil e a utilização da mão-de-obra indíge- na para a realização desse trabalho; b) acordo feito entre os proprietários de terras na colônia, os Governadores Gerais e o rei de Portugal, com o objetivo de evitar a concorrência econômica entre metrópole e colônia, definindo-se os bens que cada parte produziria; c) instrumento de dominação e de imposição religiosa, muito utilizado pelos jesuítas em sua missão de evangelização e de conversão dos indígenas ao catolicismo, o que veio a facilitar a criação das Reduções, como a de São Miguel Arcanjo, no Rio Grande do Sul; d) instrumento de dominação política e econômica exercida pela metrópole, que se ca- racterizava pelo monopólio do comércio colonial e pela complementaridade da pro- dução colonial em relação à metrópole, sendo proibida a criação de manufaturas na região colonizada; e) acordo celebrado entre Portugal, Espanha e suas respectivas colônias, a fim de se evitarem os conflitos territoriais e de se garantir uma maior produtividade das regiões exploradas, evitando-se a concorrência entre elas, que deveriam produzir bens com- plementares entre si. HISTÓRIA - A primeira etapa do período colonial IM PR IM IR Voltar GA BA RI TO Avançar 16 45. UFR-RJ Trinta e dois anos haviam decorrido depois da descoberta do Brasil, quando o Rei de Portugal D. João II, filho de D. Manoel, teve notícia dos progressos que faziam os castelhanos estabelecidos nas margens do Paraguai e do desenvolvimento que davam os franceses ao seu comércio nos mares do sul. Resolveu, então, dividir o seu enorme território da América em lotes de 50 léguas, distri- buindo-os aos servidores mais notáveis do reino, que tivessem por seus recursos ou cré- dito,