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Técnicas de amostragem e estudo da flora em ecossistemas terrestres Árvores: Plantas grandes, lenhosas, geralmente com um tronco único levando a copa até o dossel (estrato superior das florestas). Outras formas de vida usam as árvores como suporte (cipós e epífitas), ou seus ambientes são altamente influenciados por elas (arbustos e ervas). Arbustos: Plantas lenhosas pequenas com um caule principal, ramificado desde a base. Arbustos, arvoretas, árvores pequenas, ervas e plantas jovens formam o sub- bosque. Os arbustos apresentam ramos saindo junto ao solo. Muitos arbustos podem ser cespitosos, apresentando vários caules saindo da base. Ervas : possuem caule não lenhoso, geralmente pequenas. Existem ervas que são especializadas em determinados ambientes. Ervas aquáticas vivem dentro d’água ou em solos muito encharcados. Ervas têm folhas próximas ao solo, podendo ser na forma de roseta, ter pecíolos compridos ou até ramos eretos, elevando as folhas acima do chão. Ervas escandentes usam outras plantas como suporte. Às vezes epífitas que caíram do dossel continuam vivas no chão. Lianas (cipós, trepadeiras): Plantas lenhosas que nascem no solo e sobem nas árvores que usam como suporte, sempre apresentando um tronco fino no chão. Em geral apresentam folhas apenas no dossel e às vezes é difícil associar as folhas com o tronco, principalmente quando vários cipós estão sobre a mesma árvore. Cipós verdadeiros germinam no chão e, usando outras plantas como suporte, crescem até o dossel, onde se espalham e florescem. As espécies apresentam diferentes estratégias para subir na planta hospedeira, sendo que algumas apresentam estruturas especializadas para se agarrar e subir (gavinhas, ganchos e espinhos). Epífitas: Plantas principalmente herbáceas que usam outras plantas para sustentação, não tendo ligação com o solo. Epífitas germinam e crescem somente nos galhos ou troncos de árvores. É uma forma de vida bem especializada, pois suportam variações, às vezes extremas, de temperatura e umidade. A maioria tem adaptações especiais para sobreviver em períodos com pouca água, como plantas das famílias Orchidaceae, Bromeliaceae, Cactaceae e Gesneriaceae. Hemiepífitas: São plantas lenhosas ou herbáceas que usam outras plantas como suporte, mas têm uma conexão com o solo. Hemiepífitas têm basicamente dois modos de crescimento, onde algumas germinam no dossel e emitem raízes ao solo, outras germinam no solo e sobem normalmente grudadas ao tronco das árvores. A fitossociologia, como ciência, é muito ampla e complexa, pois estuda o agrupamento das plantas bem como sua inter-relação e dependência aos fatores bióticos e abióticos em determinado ambiente (BRAUN-BLANQUET, 1979) Área basal - somatório da área transversal do tronco, normalmente a 1,3 m de altura*, de todas as árvores do povoamento, expressa em m³ha**. A área basal é um importante índice de aferimento das formações florestais. *DAP: Diâmetro a altura do peito. ** Alguns estudos expressam a área basal em m2ha Área basal para plantas rasteiras, briófitas, fungos e líquens Método da trena: o método T ("line-transect") é caracterizado por uma linha de tamanho variável, graduada a intervalos equidistantes. A determinação da cobertura vegetal é feita pela interseção dessas marcas com a área vegetal e/ou basal, de acordo com o propósito do experimento. Espécie A Espécie B Área basal para plantas rasteiras, briófitas, fungos e líquens Método dos quadrats: conste em usar um quadrado de tamanho conhecido (de cm a metros, dependendo do objeto de investigação), subdivido por quadrículas menores, onde se estima o percentual de cobertura dos organismos dentro de cada quadrículo. Perfil da flora -Distribuição ao longo de um perfil topográfico -Observação de fatores espaciais pontuais que determinam esta distribuição Trilhas Interpretativas DEFINIÇÕES Trilhas ou roteiros interpretativos: uma trilha ou roteiro interpretativo é simplesmente um caminho planejado para fins de interpretação. É geralmente tratado como trilha quando se refere a caminhos já demarcados e roteiro, podendo ambos ser planejados tanto para o meio natural como urbano. Não se limitam a caminhadas, podendo ser planejadas para atender também a bicicletas, cavalos ou veículos motorizados. DEFINIÇÕES Métodos de Interpretação Ambiental Segundo (HAM, 1992 e SCHIAVETTI, 1999) qualquer abordagem interpretativa que objetive parecer menos técnica e diferenciada de uma simples transferência de informações deve conter as seguintes qualidades: A interpretação deve ser amena e promover o entretenimento; A interpretação deve ser pertinente, ou seja, deve ter significado e ser pessoal ; A interpretação deve ser organizada; A interpretação deve ter um tema central ou um objetivo a ser alcançado; Incentivar a participação; Provocar e questionar o visitante; Uso do humor.(*) Classificação das trilhas, segundo Andrade (2009) e Carvalho (2009) Quanto à função: Recreativa, educativa, interpretativa e de travessia Classificação das trilhas, segundo Andrade (2009) e Carvalho (2009) Quanto à declividade do relevo: Ascendentes (mais cansativas), descendentes ou irregulares. TRILHAS INTERPRETATIVAS E ATIVIDADES DE CAMPO Classificação das trilhas, segundo Andrade (2009) e Carvalho (2009) I) Quanto à intensidade: 1 - Leve 2 - regular 3 - semi-pesada 4 - pesada II) Quanto ao nível técnico 1 - fácil 2 - com obstáculos naturais 3 - exige habilidade específica TRILHAS INTERPRETATIVAS E ATIVIDADES DE CAMPO Classificação das trilhas, segundo Andrade (2009) e Carvalho (2009) Quanto à forma: circular, oito, linear e atalho BIOLOGIA NO CAMPO E AS ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL
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