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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
FACULDADE CIÊNCIAS E LETRAS DE IGUATU - FECLI
ÂNGELA MARIA CHAVES DOS SANTOS
A EDUCAÇÃO E AS TEORIAS SOCIOLÓGICAS COMTEMPORÂNEAS.
IGUATU-CE
2015
	
Ângela Maria Chaves dos Santos
A EDUCAÇÃO E AS TEORIAS SOCIOLÓGICAS COMTEMPOTÂNEAS:
*SOCIEDADE, ORGANIZAÇÃO DA CULTURA E EDUCAÇÃO: A PERSPECTIVA DE GRAMSCI.
*SOCIEDADE, ESPERANÇA/LIBERDADE E EDUCAÇÃO: AS CONTRIBUIÇÕES DE KARL MANNHEIN.
*SOCIEDADE, REPRODUÇÃO E EDUCAÇÃO: O PONTO DE VISTA DOS CRITICO – REPRODUTIVISTA.
Artigo apresentado ao curso de Pedagogia, como um dos pré–requisitos para aprovação da disciplina de Sociologia da Educação II, sob a orientação do professor Joaquim.
 IGUATU- CE
 2015
 SUMARIO
1 RESUMO.....................................................................................................................03
 1.1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................04
2 	EDUCAÇÃO E AS TEORIAS SOCIOLÓGICAS CONTEMPORÂNEAS.............05
 2.1 Sociedade, Organização da Cultura e Educação: A perspectiva de Gramsci.............06
 2.2 Sociedade, Esperança/Liberdade e Educação: as contribuições de Karl Mannhein...07
 2.3 Sociedade, Reprodução e Educação: O ponto de vista dos crítico-reprodutivistas....08
3 CONCLUSÃO................................................................................................................09
4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................10
 
 
1 RESUMO
Este artigo fala sobre a educação e as teorias sociológicas contemporânea, focando a perspectiva de Gramsci de que a educação era uma dimensão estratégica na luta pela transformação da sociedade e apresentou uma das mais consistentes propostas para organizar a cultura no mundo capitalista, delineando o projeto escola unitária. Segundo ele todos os homens são intelectuais embora, devido às condições materiais e ideológicas da organização da cultura, só alguns efetivamente desempenhem essa função. Mostra também a contribuição de karl Mannheim que propões uma “educação sadia” observando que é possível a contribuição da coletividade no processo educacional. Para ele a educação se caracteriza por um mecanismo dinamizador das sociedades, constituída por alterações propostas pelos indivíduos que as constituem. Assim, ela só pode ser compreendida a partir dos acontecimentos sociais da época em que se desenvolve, a fim de que se adeque aos padrões vigentes organizacionais e interativos. Destaca as teorias dos pensadores divididas em não-criticas e critica-reprodutivistas ( educação centrada na ideia de reprodução).A proposta dos críticos-reprodutivistas, embora fossem eles profundamente pessimistas quanto às possibilidades da escola da burguesia ser diferente do que é, era criar uma pedagogia racional, assegurando que as crianças das camadas menos favorecidas permanecessem na escola. 
Palavras-chave: Educação, Cultura, Sociedade.
 1.1 INTRODUÇÃO
A EDUCAÇÃO E AS TEORIAS SOCIOLÓGICAS CONTEMPORÂNEAS.
Educação, sistemas, políticas e processos educativos têm-se tornado questões centrais nas sociedades contemporâneas. A discussão implica uma reflexão sobre o próprio conceito de educação: na verdade, os debates contemporâneos neste âmbito podem já ser desvendados na tradição clássica.
Com o desdobramento das formulações de alguns pensadores, vemos no século XX, alastrando-se pelo século XXI, as ideias de outros vigorosos pensadores sociais:
O italiano Antonio Gramsci, com sua crença inabalável na educação como aquela ação que, possibilitando a formação de intelectuais orgânicos, leva também à organização de uma nova cultura que seria o espaço no qual se travaria a luta de classes e, portanto, seria por meio de uma revolução cultural que se poderia mudar a estrutura da sociedade.  Destaca, então, o papel fundamental que a escola e os intelectuais exerceriam nesse processo, estratégias para que o sucesso pudesse ser alcançado.  Essa escola, que chamou de única  (e unitária do ponto de vista do conhecimento) seria frequentada tanto por operários quanto por intelectuais, todos recebendo uma formação profissional e a cultura clássica. Esse processo resultaria na formação do intelectual orgânico, comprometido com sua classe social e com um saber (erudito e técnico-profissional). Acreditava que somente dessa maneira não se teria  mais a separação entre trabalho intelectual e trabalho material, possibilitando que esse intelectual fosse promotor da mobilização política que levaria à revolução cultural que, por sua vez, transformaria a sociedade;
O húngaro-germânico Karl Mannheim, que se refere à possibilidade de se pensar o binômio planificação democrática, introduziu a sociologia do conhecimento como disciplina científica e representante do historicismo, uma das correntes mais relevantes na teoria do conhecimento social. O marxismo exerceu inicialmente uma forte influência sobre o pensamento de Mannheim, mas acabou abandonando-o, em parte por não acreditar que fossem necessários meios revolucionários para atingir uma sociedade melhor.
A partir da década de 60,mais precisamente após a revolução de 64, foi implantada pelo governo uma nova política educacional, que visava democratizar o ensino e torna-lo acessível ao maior número de crianças possível.
Ao mesmo tempo em que o país entrava em um regime ditatorial, nas escolas, o ensino tornava-se mais acessível, principalmente às pessoas de classe menos favorecidas.
Esta iniciativa de governo pretendia fazer passar a ideia de uma educação que se democratizava, que fazia aumentar as chances de igualdade e de condições. A partir do momento em que a sociedade (teoricamente) como um todo passa a fazer parte do âmbito escolar, surgem novas concepções de ensino, novas teorias a respeito da educação.
As teorias anteriores eram consideradas não-críticas, pois apenas concebem a marginalidade como um desvio de conduta e consideram que a educação é o meio mais adequado para correção deste desvio. A marginalidade é vista como um problema social, enquanto a educação, que dispões de autonomia em relação à sociedade, estaria capacitada para intervir eficazmente na sociedade, tornando-a melhor e corrigindo as injustiças.
Já as teorias crítico-reprodutivistas consideram que o espaço escolar e a própria educação consiste na reprodução da sociedade em que ela se insere.
Com a explosão demográfica nos bancos escolares que se deu principalmente a partir da década de 70, fez-se necessário o imediato aumento do número de professores. Para suprir esta necessidade, a solução encontrada pelo governo foi a formação de professores com extrema rapidez, sem muita base teórica, desqualificando o ensino.
Até os dias de hoje podemos ver os sintomas desta falta de qualidade na formação dos professores, principalmente em professores que tiveram sua formação concluída nas décadas de 80 e 90, quando as reformas na estrutura de ensino, em todas as suas modalidades e principalmente no ensino superior, na área das licenciaturas, ainda não previa uma formação plena para a docência.
 
    
    
 
2 A EDUCAÇÃO E AS TEORIAS SOCIOLÓGICAS COMTEMPORÂNEAS.
2.1– Sociedade, Organização da Cultura e Educação: a Perspectiva de Gramsci.
Antônio Gramsci foi um dos pensadores mais profícuos do século XX. Perseguido e preso pelo fascismo, estava comprometido com a instalação de um projeto político que devia culminar com uma revolução proletária, mas que devia ser precedido de mudanças na cultura, entendida como um conjunto de valores morais e regras de comportamento cujo domínio se caracteriza pelo consenso. Essa transformação histórica estaria, para Gramsci, a cargo dos intelectuais.
Os intelectuais possuiriam uma funçãobastante importante no processo da reprodução social, na medida em que ocupariam espaços sociais de decisão prática e teórica. Esse realce não significa que só os intelectuais fossem capazes de pensar o mundo. Ao contrário, um dos elementos a se destacar nas formulações do sociólogo é a sua afirmação de que todos os homens são intelectuais, apesar de nem todos desempenharem na sociedade a função de intelectuais. Dizia que, apesar das atividades sociais serem distintas, todos os homens possuem, mesmo de maneira fragmentada, alguma cosmovisão, sobre a qual baseiam o seu comportamento moral, e que contribui para manter ou mudar uma determinada forma de pensar. Para ele, esta cosmovisão está presente na própria linguagem – que é um conjunto de noções e de conceitos determinados –, no consenso comum e no bom senso e em todo o sistema de crenças, superstições, opiniões, modos de ver e agir. Por isso, todos os homens são intelectuais. Mas não basta admitir que a filosofia não é privativa de alguns cientistas ou profissionais especializados. O que importava era avançar na elaboração de uma concepção de mundo de maneira consciente, de modo a escolher a própria esfera de atividade e participar ativamente na construção de uma nova sociedade. Na concepção de Gramsci, a principal função dos intelectuais é a formação de uma determinada moral e de uma determinada cultura, possibilitando uma específica visão de mundo. É o que ele chama de ‘organizar a cultura’. Gramsci define duas categorias de intelectuais: o intelectual orgânico e o intelectual tradicional. O intelectual orgânico seria comprometido com um organismo vivo e em expansão, possuidor de uma visão de mundo consciente, que se liga a um projeto de sociedade do qual se torna organizador. O intelectual tradicional seria, ao contrário, aquele que acredita estar desvinculado de um projeto de sociedade e cumpre burocraticamente seu papel. Os intelectuais orgânicos teriam como principal função a formação de uma nova moral e uma nova cultura, que podem ser entendidas também como uma contra hegemonia. Esta tese de Gramsci está diretamente articulada com o seu conceito de hegemonia, compreendida como direção moral e direção política de uma classe, quando toma o poder, sobre as classes concorrentes ou aliadas. Em outras palavras, hegemonia é o domínio de uma classe social sobre o conjunto da sociedade, que pode se dar de duas formas: pela força ou pelo consenso. O aparato político-jurídico e o policial-militar garantem o controle pela força. O consenso é o terreno do controle ocupado pela cultura, pela moral, pelos costumes, que são aprendidos na vida social. 
“Gramsci, por sua vez, teria recebido influência da teoria marxista, uma vez que a importância de suas idéias “está em sua capacidade de atualizar o pensamento de inspiração marxista, de modo a adequá-lo às características das sociedades europeias de capitalismo avançado da primeira metade do século XX” (RODRIGUES, 2002, p. 88).”
 
2.2- Sociedade, Esperança / Liberdade e Educação: as contribuições de Karl Mannhein.
Karl Mannhein, um dos mestres da sociologia contemporânea e estudioso da problemática da educação, destacou o caráter histórico dos objetivos pedagógicos.
Isso significa dizer que a principal contribuição do enfoque sociológico da história e da teoria da educação é chamar a atenção para o fato de que nem as metas nem as técnicas educacionais podem ser concebidas sem um contexto, mas que pelo contrário, são, em grande parte, socialmente dirigidas.
É por isso que o autor defende a ideia de que “os objetivos educacionais da sociedade não podem ser adequadamente entendidos quando separados das situações que cada época é obrigada a enfrentar e da ordem social para qual eles são formulados”.
Na concepção de Mannheim, o indivíduo é moldado em uma dada sociedade e para ela, por tal razão, os objetivos da educação são formulados dentro de uma ordem social só poderão ser entendidos na perspectiva de cada época, das questões que enfrenta. A forma que ele tenta expressar a sua concepção de educação inscreve-a na categoria de “ técnica social”, isto é, como um dos “métodos de influenciar o comportamento humano de maneira que este se enquadre nos padrões vigentes de interação e organização sociais.”
Mannheim completa seu pensamento dizendo que as técnicas sociais não são boas ou más em si mesmas e que dependem dos usos que os homens fazem delas. Podem ser consideradas como excelentes “realizações da humanidade se são levadas a servir a um bom propósito, se controladas continuamente e se, ao invés de dominarem os homens, são por eles dominadas.”
Vivendo na Europa marcada pelo nazi- fascismo e pela guerra, o sociólogo demonstra uma imensa preocupação com a restauração dos ideais democráticos e de liberdade, o que leva a afirmar que é necessário construir um novo ideal democrático, com exigência de justiça social para garantia de uma nova ordem social. 
Foi também um crítico contundente do laisser-faire. No entanto, dizia que a “democracia militante, porém aceitará do liberalismo a crença de que numa sociedade moderna altamente diferenciada – exceto aqueles valores básicos sobre os quais será necessário um consenso democrático – é melhor deixar os valores mais complicados abertos às diferenças de credo, escolha individual ou livre experimentação”.
Por isso, sua proposta de planificação estabelecia que alguns valores e atitudes deveriam ser deixados á decisão dos indivíduos, alertando que o alvo de preocupação deveria ser a reflexão sobre como atingir tal objetivo.
2.3– Sociedade, Reprodução e Educação: o ponto de vista dos críticos – reprodutivistas.
Na segunda metade do século XX , no final da década de 60, um grupo de pensadores franceses procura estabelecer uma ligação entre educação e produção e entre escola e economia. Às teorias produzidas por esses pensadores, o Professor Dermeval Saviani chamou de crítico-reprodutivistas, em comparação com outras teorias que seriam não-criticas, uma vez que não encaravam a educação como condicionada objetivamente.
Os críticos-reprodutivistas acreditavam, portanto, que a escola formal exerce o papel de reprodutora da sociedade de classes, reforçadora do modo de produção capitalista e, por isso mesmo, repressora, autoritária e inculcadora de ideologia dominante.
 Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, sociólogos franceses desenvolveram 
rigorosa crítica à Instituição escolar. Para eles, a escola não é uma ilha separada,
um contexto social; ao contrário, o sistema social marca os indivíduos submetidos
à educação de maneira inevitável e irreversível. Para eles a Escola dissimula uma verdadeira violência simbólica.
Na teoria não-criticas a educação é um instrumento  de equalização social e, portanto, de superação da marginalidade. Ela reforça os laços sociais, promove a coesão e garante a integração de todos os indivíduos no corpo social (é fundamentalmente educativa). Nesta perspectiva, a educação é autônoma.
Entre as teorias não criticas podemos destacar três linhas principais: Escola Tradicional(centrada no professor), Escola Nova(centrada no aluno), Pedagogia Tecnicista(centrada na produtividade).
A autoridade da escola e o discurso pedagógico fazem crer que qualquer um pode teoricamente, ingressar numa cultura de prestigio. E tal ideia é inculcada, é internalizada por cada um dos indivíduos que dela participam, criando um habitus. No entanto, sabe-se que a cultura que tem valor na sociedade capitalista é a cultura burguesa, só acessível à burguesia.
Entre as teorias critico- reprodutivistas as três principais correntes são:
Teoria do Sistema de Ensino Enquanto Violência Simbólica - reforça por dissimulação, as relações de força material, destaca a dominação cultural das classes menos favorecidas e explicita uma imposição arbitraria da cultura dos grupos dominantes aos dominados. Os grupos dominados são as classes marginalizadas. Estes são dominados de duas formas: socialmente, porque não possuemforça material, e culturalmente, porque não possuem força simbólica.
Teoria da Escola Enquanto aparelho Ideológico do Estado – considera a escola como o instrumento mais acabado de reprodução das relações de produção capitalistas. 
Nas escolas, ideologia capitalista do estado pode ser identificada na educação de classes menos favorecidas para o trabalho(proletariado), enquanto que as classes mais favorecidas são educadas para o “status” social, para os postos de poder (capitalistas)
Teoria da Escola Dualista – com certa semelhanças com a teoria anterior, esta teoria destaca a divisão da escola em duas grandes redes: uma escola para burguesia e outra escola para o proletariado.
Esta divisão reforça a formação da força de trabalho e a assimilação da ideologia burguesa, além de qualificar o trabalho intelectual e desqualificar o trabalho manual.
 
 
 3 CONCLUSÃO
Concluo esse trabalho convencida que a educação desde a sociedade contemporânea tem características relacionadas às novas formas assumidas pelo trabalho; a alta competitividade e exigência de qualificação da mão de obra faz com que a educação se ajude a alcançar uma formação diferenciada e atualizada. A educação é uma despertar de talentos que podem contribuir para as atividades econômicas do país e para a mobilidade social. 
O que se vê no Brasil e em vários lugares do mundo, é que a desigualdade nem sempre impede o crescimento econômico, mas sempre compromete o desenvolvimento social.
Concordo com Bourdieu e Passeron quando afirmar que: “a escola não é uma ilha separada, um contexto social; ao contrário, o sistema social marca os indivíduos submetidos a educação de maneira inevitável e irreversível.
 
 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 GRAMSCI, Antonio. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. SP: Civilização Brasileira 1989. 
 SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo, Cortez, 1983.
 MANNHEIM, Karl. Sociologia da Cultura. In: FORACCHI, Marialice Mencarini (Org.). Karl Mannheim: Sociologia - Coleção Grandes Cientistas Sociais - vol. 25, p.101-106. São Paulo.
 BOURDIEU, Pierre & PASSERON, Jean-Claude. A Reprodução: Elementos para uma teoria do sistema de ensino. 2ª edição. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982. 
 http://ucbweb.castelobranco.br/webcaf/arquivos/sociologia_da_educacao.pdf.

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