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Direito-Civil-II-Aula-Negocio-Juridico

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Direito Civil II
 Débora Carla Melo e Pimenta
AULA 01
NEGÓCIO JURÍDICO
Conceito
Planos de Análise
Princípios
Direito Civil II
Profa. Débora Carla Melo e Pimenta
Parte geral - 3 livros:
Parte Especial
Pessoas
Obrigações
Bens
Empresa
Fatos Jurídicos
Coisas
Família
Sucessões
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É todo evento capaz de:
Adquirir,
Modificar,
Resguardar,
Transferir, ou 
Extinguir direitos e deveres.
FATO JURÍDICO
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Planos de existência
Planos de validade
Planos de eficácia
PLANOS DE ANÁLISE
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No que concerne à existência, têm-se os elementos constitutivos (ou essenciais) do negócio jurídico:
Declaração de vontade;
Agente 
Objeto; e 
Finalidade 
PLANO DA EXISTÊNCIA
A noção de essencialidade deve-se ao fato de que caso esses elementos não se encontrem presentes, o negócio jurídico nem mesmo chegará a existir. 
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DECLARAÇÃO DE VONTADE:
AGENTE:
OBJETO:
FINALIDADE:
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Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
PLANO DE VALIDADE
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Efeitos dependem de:
 Condição;
 Termo;
 Encargo.
PLANO DE EFICÁCIA
Art. 104 . A validade do negócio jurídico requer:
I – agente capaz;
II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III – forma prescrita ou não defesa em lei.
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NEGÓCIO JURÍDICO
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Supremacia da ordem Pública nenhuma lei ou negócio jurídico deve desobedecer a supremacia da ordem pública que reserva o direito de todos. Ex casa noturna em zona residencial.
Autonomia da vontade consiste no respeito que cada um tem de manifestar a sua vontade, podem as partes livremente estipular, mediante acordo de vontades, a disciplina de seu interesse, suscitando os efeitos tutelados pelo ordenamento jurídico, Exceção: Os Contratos de Adesão restringem a autonomia da vontade, posto que uma das partes acede às cláusulas previamente definidas pela outra. 
Mitigação: limitados tão somente pela supremacia da ordem pública e aos bons costumes
Pacta sunt servanda - Princípio da Obrigatoriedade da Convenção: O contrato, uma vez pactuado, faz lei entre as partes, devendo ser cumprido tal qual foi pactuado. Os pactos são firmados para serem cumpridos.
PRINCÍPIOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
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Princípio da Boa Fé (objetiva) as partes devem agir com lealdade e confiança recíproca. Considerando-se a boa fé dos contratantes é que na interpretação dos contratos atender-se-á mais a intenção das partes do que ao sentido literal da linguagem. Cada parte deve agir com a mesma retidão que espera da outra. Má-fé é comprovada e boa fé é presumida.
Teoria da Imprevisão - havendo fato superveniente que traga vantagem excessiva para uma das partes, o contrato poderá ser rescindido, um estado contratual provocado por circunstância extraordinária, imprevista e imprevisível, superveniente à celebração do contrato, de modo a tornar a prestação de uma das partes extremamente onerosa, com exacerbada vantagem para a outra. 478 479 480
PRINCÍPIOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
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Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, 
...nem aproveita aos co-interessados capazes, 
....salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.
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Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.
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Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.
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Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, ...
a escritura pública é essencial ...
à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia ...
de direitos reais....
sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
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Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.
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Art. 110. A manifestação de vontade subsiste...
ainda que o seu autor haja feito a reserva mental...
de não querer o que manifestou, ...
salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
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Está associado à missão de assegurar às pessoas tranquilidade necessária para conduzir a vida sem surpresas. Está ligada a certeza do direito na dimensão objetiva e subjetiva.
Objetiva: direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada;
Subjetiva: princípio da proteção à confiança – leva em conta a boa fé do cidadão que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos, e nessa qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria administração e por terceiros.
PRINCÍPIOS DA SEGURANÇA JURÍDICA
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Art. 111. O silêncio importa anuência,...
quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, ...
e não for necessária a declaração de vontade expressa. Ver art. 539 432
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Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
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Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
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Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

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