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INSTRUÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Esta prova contém 90 questões, cada uma com 5 alternativas das quais so- mente uma é correta. Assinale, no cartão de respostas, a alternativa que você julgar correta. 2. Assinale apenas uma alternativa para cada questão. Será anulada a questão em que for assinalada mais de uma alternativa ou que estiver em branco. 3. Assinale a resposta preenchendo totalmente, a caneta (azul ou preta), o res- pectivo alvéolo, com o cuidado de não ultrapassar o espaço dele. Não assi- na le as respostas com um “X” pois esta sinalização não será considerada. Não use lápis ou caneta vermelha, em hipótese alguma, para assinalar a resposta. EXEMPLO DE PREENCHIMENTO B C EA33 B C D E34 B C E35 37 38 60 61 62 63 64 65 A 36 B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA 4. Ao receber o cartão de respostas, preencha cuidadosamente o verso com os dados solicitados. 5. Não rasure, não dobre, nem amasse a folha de respostas. 6. Não escreva nada no cartão de respostas fora do campo reservado. 7. A duração da prova é de 5 horas não havendo tempo suplementar para mar- car as respostas. 8. É terminantemente proibido retirar-se do local da prova antes de decorridas uma hora e trinta minutos após o início, qualquer que seja o motivo. TIPO B-0PROVA GERAL - P • 2 - ALFA R NÚMERONOME ANGLO VESTIBULARES ✔ PROVA GERAL — P-2 TIPO B-0 — 03/2012 – 3 – CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS (IUPAC*. 21.01.2011.) Série dos Lantanídios Série dos Actinídios Número Atômico Símbolo Massa Atômica ( ) = no de massa do isótopo mais estável 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 H 1,0 3 Li 7,0 4 Be 9,0 11 Na 23,0 19 K 39,0 37 Rb 85,5 55 Cs 133 12 Mg 24,0 20 Ca 40,0 38 Sr 87,6 56 Ba 137 88 Ra (226) 87 Fr (233) 21 Sc 45,0 22 Ti 48,0 40 Zr 91,0 72 Hf 178 104 Rf (261) 23 V 51,0 41 Nb 93,0 73 Ta 181 105 Db (262) 24 Cr 52,0 42 Mo 96,0 74 W 184 106 Sg (266) 25 Mn 55,0 43 Tc (98) 75 Re 186 107 Bh (264) 26 Fe 56,0 44 Ru 101 76 Os 190 108 Hs (277) 27 Co 59,0 45 Rh 103 77 Ir 192 109 Mt (268) 28 Ni 59,0 46 Pd 106 78 Pt 195 110 Ds (271) 29 Cu 63,5 47 Ag 108 79 Au 197 111 Rg (272) 30 Zn 65,4 48 Cd 112 80 Hg 200 112 Cn (277) 39 Y 89,0 57-71 Série dos Lantanídios 89-103 Série dos Actinídios 5 B 11,0 13 Al 27,0 31 Ga 70,0 49 In 115 81 Tl 204 6 C 12,0 14 Si 28,0 32 Ge 72,6 50 Sn 119 82 Pb 207 7 N 14,0 15 P 31,0 33 As 75,0 51 Sb 122 83 Bi 209 8 O 16,0 16 S 32,0 34 Se 79,0 52 Te 128 84 Po (209) 9 F 19,0 17 Cl 35,5 35 Br 80,0 53 I 127 85 At (210) 10 Ne 20,0 2 He 4,0 18 Ar 40,0 36 Kr 84,0 54 Xe 131 86 Rn (222) 57 La 139 58 Ce 140 59 Pr 141 60 Nd 144 61 Pm (145) 62 Sm 150 63 Eu 152 64 Gd 157 65 Tb 159 66 Dy 163 67 Ho 165 68 Er 167 69 Tm 169 70 Yb 173 71 Lu 175 89 Ac (227) 90 Th 232 91 Pa 231 92 U 238 93 Np (237) 94 Pu (244) 95 Am (243) 96 Cm (247) 97 Bk (247) 98 Cf (251) 99 Es (252) 100 Fm (257) 101 Md (258) 102 No (259) 103 Lr (262) * Valores de Massa Atômica arredondados – 4 – ANGLO VESTIBULARES ✔ 834202012 C) Varíola, uma doença infectocontagiosa causada por um vírus Orthopoxvirus, que multiplica-se nas células e de- pois por via sanguínea para pele e para boca. D) Escorbuto, uma doença provocada por carências graves de vitamina C, que tem como sintoma hemorragia nas gengivas, inchaço, dores nas articulações, abalo nos den- tes e feridas que não se cicatrizam. E) Febre Amarela, uma doença infecciosa causada pelo ví- rus fl avivírus, transmitida por mosquitos, principalmente pelo Haemagogus, que tem como sintoma hemorragia nas gengivas, inchaço, dores nas articulações, abalo nos dentes e feridas. 3. Um vidro semiespelhado refl ete parcialmente um feixe de luz e deixa passar outra parte do mesmo feixe. Dois vidros planos, bastante fi nos e semiespelhados (r e s) são dispostos paralelamente segundo o esquema a seguir. Um estreito fei- xe de luz atinge o semiespelho r no ponto P, onde é refl etido parcialmente. O restante do feixe que atravessa r atinge o semiespelho s no ponto Q. As medidas de alguns ângulos estão representadas no esquema. r s N Q x – 10º x + 20º P O valor de x, em graus, é: A) 20 D) 60 B) 40 E) 90 C) 45 4. Todos os organismos conhecidos são totalmente dependen- tes de seis elementos químicos: carbono, hidrogênio, oxigê- nio, nitrogênio, enxofre e fósforo. Porém, a estação espacia l americana (NASA) anunciou recentemente (dez/2010) a des- co berta de uma bactéria diferente de tudo que se conhece até hoje. A bactéria (família Halomonadaceae), encontrada n o hi- persalino e tóxico lago Mono na Califórnia, tem a ca pa ci dade de utilizar um elemento que não deveria fazer parte da quí- mica da vida: o arsênio. Para a maioria dos organismos, es se elemento é extremamente tóxico, mas não para essa ba c téria, que é capaz de utilizá-lo para construção de suas próprias mo- léculas biológicas, como DNA, RNA, ATP e outras. Bactéria crescendo em meio com arsênio Bactéria crescendo em meio com arsênio http://www.nasa.gov/topics/universe/features/ astrobiology_toxic_chemical.html O arsênio substitui um dos elementos citados acima, assinale a alternativa que contém esse elemento: A) Carbono D) Enxofre B) Hidrogênio E) Fósforo C) Oxigênio QUESTÕES 1. O diagrama abaixo mostra a taxa de mortalidade por malária na Índia, no período 2001-2003. High-malaria states include Orissa, Jharkhand and Chhattisgarh. Proportion of mortality (ages 1 month to 69 years) attributed to malaria 0-0.75% 0.76-1.50% 1.51-2.50% 2.51-5.00% � 5.00% MALARIA MORTALITY In 2001-03, malaria death rates1 in India were far higher than previously thought, according to a verbal-autopsy study. (Malaria Mortality, Nature, V. 467, N. 7319, 28 October 2010, p. 1015) Nota: 1. death rate: taxa de mortalidade A observação atenta do diagrama revela que: A) certamente as mesmas taxas de mortalidade devem ter sido registradas no Brasil, no mesmo período. B) o agente causador da malária, uma bactéria, foi mais agressivo nas regiões de Orissa, Jharkhand e Chhattisgarh. C) houve regiões na Índia em que a taxa de mortalidade por malária foi baixíssima, de 0 a 0,75%, no período conside- rado. D) o gráfi co demonstra que menores de um ano de idade e maiores de 69 anos de idade não são afetados pela malária. E) as taxas de mortalidade por malária não foram tão eleva- das como se pensava, de acordo com estudos decorrentes de autópsia. 2. Em seu diário Antonio Pigafetta, cronista do navegador Fer- não de Magalhães (1480-1521), descreveu os terríveis sinto- mas do mal da Era dos Descobrimentos: ”As gengivas, superior e inferior, de alguns dos nossos ho- mens incharam, de modo que não conseguiam comer de jeito nenhum.” Uma sensação de exaustão foi dominando, gradativamente, os homens, e suas gengivas começaram a parecer irritadas e esponjosas. Quando empurrados com a língua, mesmo delicadamente, seus dentes balançavam. “À medida que a doença progredia, os dentes começavama cair e as gengivas sangravam incontrolavelmente, infeccionadas, com furúnculos extremamente dolorosos”. (Laurence Bergreen. Além do Fim do Mundo, ed. Objetiva, 2004) O mal da Era dos Descobrimentos descrito pelo cronista hoje é conhecido por: A) Botulismo, uma forma de intoxicação alimentar causa- da por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinu m, que tem como sintoma hemorragia nas gengi- vas, dores nas articulações e abalo nos dentes. B) Cólera, uma infecção aguda causada pelo Vibrio cholerae, que é uma bactéria capaz de produzir uma enterotoxina que causa diarreia e queda dos dentes. ✔ PROVA GERAL — P-2 TIPO B-0 — 03/2012 – 5 – 7. EM APENAS 35 CIDADES DO PAÍS MAIS DA METADE DOS ALUNOS SABE MATEMÁTICA Educação. O restante não tem conhecimento compatível com a série em que está, mostra o relatório anual da ONG “Todos pela Educação”; o estudo foi feito com base em dados do MEC e do IBGE e se refere ao 9 o ano do ensino fundamental das redes públicas. (Mariana Mandelli, O Estado de S. Paulo) Apenas 35 cidades brasileiras — 0,6% do País — têm 50% ou mais de seus alunos com aprendizado em matemáti- ca adequado à sua série. No caso da língua portuguesa, esse índice é de 1,2%, o que equivale a dizer que só 67 municípios têm a metade ou mais de seus estudantes com conteúdo satisfatório para o ano da escola em que estão. Os dados são de 2009 e constam do relatório anual do “Todos Pela Educação”, apresentado ontem. Foram conside- rados 5.451 dos 5.565 municípios — as cidades que não fo- ram consideradas não fi zeram a avaliação. (Colaborou Tatiana Fávaro) (Adaptado de O Estado de S. Paulo, 07/02/2012) Para os fi ns desta questão, considere que do relatório cons- tam apenas os números absolutos de cidades cujos estudan- tes obtiveram o índice explorado pela reportagem, apurados entre os municípios em que a avaliação foi aplicada. Tomando por base os seus conhecimentos de português e de matemática, considere as seguintes afi rmações a respeito do fragmento: I. Os percentuais apresentados no texto, confrontados entre si, produzem uma impressão de incoerência que prejudica o poder argumentativo do texto. II. Supondo-se que a amostra considerada seja representa- tiva da totalidade de municípios brasileiros, a afi rmação “só 67 municípios têm a metade ou mais de seus estudan- tes com conteúdo satisfatório para o ano da escola em que estão”, relativa à aprendizagem de língua portugue- sa, está incorreta. III. Em uma reportagem jornalística, os dados numéricos não costumam ter nenhuma funcionalidade, portanto é mais adequado evitar o seu emprego. Podem ser consideradas corretas apenas as afi rmações: A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) I e III. 8. (ENEM) — A identidade negra não surge da tomada de cons- ciência de uma diferença de pigmentação ou de uma diferen- ça biológica entre populações negras e brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo processo histórico que co meça com o descobrimento, no século XV, do continente africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho às relações mercan- tilistas com a África, ao tráfi co negreiro, à escravidão e, enfi m, à colonização do continente africano e de seus povos. (K. Munanga. “Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil”. In: Diversidade na educação: refl exões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37.) Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto afi rmar que A) a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente. B) a existência de lucrativo comércio na África levou os por- tugueses a desenvolverem esse continente. C) o surgimento do tráfi co negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil. D) a exploração da África decorreu do movimento de expan- são europeia do início da Idade Moderna. E) a colonização da África antecedeu as relações comerciais entre esse continente e a Europa. 5. (UERJ) — CARIOCAS × PAULISTA Briga antiga Rio e São Paulo brigam pelo ICMS do petróleo desde que uma emenda do então senador paulista José Serra, na Cons- tituinte de 1988, determinou a tributação no destino do im- posto incidente nas operações de comercialização de petró- leo. A decisão da atual governadora do Rio, no entanto, foi a iniciativa mais contundente para reverter a decisão. Questionada sobre as manifestações da Petrobras e da in- dústria de equipamentos, a governadora atribuiu a reação a “pressões políticas”. — Isso tudo faz parte de pressão política. O projeto de lei que vamos sancionar também faz parte do processo de garantir uma refi naria no nosso Estado. Faz parte do jogo político. Não podia imaginar que uma emenda não tivesse nenhuma reação. A Petrobras paga imposto e, se paga no destino, vai passar a pagar na origem. Inconstitucional é tirarem do nos- so Estado e fi carmos de braços cruzados esses anos todos como nós estamos. Agora, que estamos querendo consertar, tem grito — afi rmou a governadora. (Adaptado de Jornal do Brasil, 12/06/2003) As disputas políticas regionais, como a que é apresentada na matéria acima, evidenciam a presença do elemento federalis- ta na atual estrutura política brasileira. Presente em todas as constituições republicanas, o federalis- mo foi mais expressivo na primeira delas. Uma característica e um exemplo histórico do federalismo nas disputas políticas regionais da 1a República estão assinalados em: A) diferenciação na estrutura política dos estados infl uencia- da pelo processo imigratório europeu — “Lei Celerada” B) espaço político no nível federal estabelecido a partir do peso demográfi co — “Política dos governadores” C) desigualdade política no Congresso Nacional relacionada à diferença territorial entre as partes da federação — “En- cilhamento” D) prejuízos políticos para os estados decorrentes da prepon- derância do eixo Rio de Janeiro-São Paulo — “República do café com leite” E) espaço administrativo no nível federal estabelecido a par- tir do peso econômico — “Política do café com leite” 6. O Auto da Barca do Inferno (1516), de Gil Vicente, se encerra com a chegada dos Cavaleiros cruzados, que assim são rece- bidos pelo Anjo, o timoneiro da Barca do Céu: ANJO Ó cavaleiros de Deus A vós estou esperando, Que morrestes pelejando Por Cristo, Senhor dos céus. Sois livres de todo mal, Santos por certo sem falha; Que quem morre em tal batalha Merece paz eternal. (Gil Vicente, “Auto da Barca do Inferno”, in: Obras de Gil Vicente. Porto: Lello & Irmão Editores, 1965, p. 247.) Sobre essa passagem, é incorreto dizer: A) Os Cavaleiros representam aqueles que morreram em ba- talhas nas quais territórios em poder dos mouros foram reconquistados por reinos cristãos. B) O fato de os Cavaleiros merecerem a “paz eternal” des- toa da mensagem religiosa da peça, que condena aqueles que, como eles, mataram e pecaram. C) Os Cavaleiros funcionam como símbolos das Cruzadas e da expansão marítima portuguesa, também assumida como uma empresa de caráter religioso. D) O teatro de Gil Vicente, como boa parte do teatro medie- val, era escrito em versos, apresentando rimas e regulari- dade métrica. E) Os Cavaleiros se ligam à expansão marítima portuguesa, contexto no qual se insere, por exemplo, o episódio do descobrimento do Brasil, em 1500. ANGLO VESTIBULARES ✔ – 6 – D) A fi gura demonstra que a distribuição de energia solar no nosso planeta varia conforme a rotação da Terra e não segundo a sua translação. E) Quando a Terra atinge a posição indicada pelo número 4 ocorre o início do verão no hemisfério Sul. 12. (UFSM-modifi cada) — Associe corretamente os números das projeções mostradas na fi gura abaixo com as afi rmações a seguir. 1 2 3( ) Na projeção cilíndrica a representação é feita como se um cilindro envolvesse a Terra e fosse então planifica- do. ( ) Na projeção azimutal o mapa é construído sobre um plano que tangencia algum ponto da superfície terres- tre. ( ) Na projeção cônica a representação é feita como se o cone envolvesse o planeta e depois fosse planificado. ( ) Esse tipo de projeção representa, com menos distor- ções, as baixas latitudes. ( ) Essa projeção é comumente utilizada para análises geo- políticas e para retratar as regiões polares. A sequência correta das associações é: A) 1 — 3 — 1 — 3 — 2. B) 2 — 1 — 2 — 3 — 1. C) 1 — 3 — 2 — 1 — 3. D) 3 — 1 — 3 — 2 — 1. E) 2 — 3 — 1 — 2 — 1. 13. (IFCE-modifi cada) — O mapa de uma região foi construído utilizando a escala 1:200.000. Neste mapa, os pontos A, B e C representam cidades vizinhas. Do mapa, podem ser retiradas as seguintes informações: a distância em linha reta, entre A e B, é igual a 3cm; a distância em linha reta, entre A e C, é igual a 4cm; e a reta r, que liga A e B, e a reta s, que liga A e C, são perpendiculares. Um andarilho, partindo da cidade A, passa pelas cidades B e C e retorna para o ponto de partida, percorrendo cada trecho, entre as cidades, sempre em linha reta. Lembre-se que, segundo o Teorema de Pitágoras, em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos compri- mentos dos catetos (a2 = b2 + c2). O percurso total do andarilho foi de: A) 24km. B) 20km. C) 12km. D) 8km. E) 6km. 9. (FUVEST) — O Índice de Massa Corporal (IMC) é o núme- ro obtido pela divisão da massa de um indivíduo adulto, em quilogramas, pelo quadrado da altura, medida em metros. É uma referência adotada pela Organização Mundial de Saúde para classifi car um indivíduo adulto, com relação ao seu peso e altura, conforme a tabela abaixo. IMC Classifi cação até 18,4 Abaixo do peso de 18,5 a 24,9 Peso normal de 25,0 a 29,9 Sobrepeso de 30,0 a 34,9 Obesidade Grau 1 de 35,0 a 39,9 Obesidade Grau 2 a partir de 40,0 Obesidade Grau 3 Levando em conta esses dados, considere as seguintes afi r- mações: I. Um indivíduo adulto de 1,70m e 100kg apresenta Obesi- dade Grau 1. II. Uma das estratégias para diminuir a obesidade na popu- lação é aumentar a altura média de seus indivíduos por meio de atividades físicas orientadas para adultos. III. Uma nova classifi cação que considere obesos somente indivíduos com IMC maior que 40 pode diminuir os pro- blemas de saúde pública. Está correto o que se afi rma somente em A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) I e III. 10. (UFRO-modifi cada) — Suponha que na Copa do Mundo de futebol de 2014 o jogo fi nal seja entre Brasil e França e que ele ocorra no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Nesse caso o jogo terá início às 20h (3 fusos a oeste de Greenwich). A que horas os moradores de Los Angeles (8 fusos a oeste de Greenwich) e Paris (1 fuso a leste de Greenwich) assistirão, respectivamente, ao início do jogo, em suas cidades? A) 15h e 24h B) 11h e 23h C) 12h e 01h D) 14h e 22h E) 13h e 21h 11. (UCS-modifi cada) — Levando em consideração a fi gura a se- guir, aponte a alternativa correta. 1 2 3 4 20 ou 21 de junho 22 ou 23 de setembro 22 ou 23 de dezembro 20 ou 21 de março Sol A TRANSLAÇÃO TERRESTRE A) As datas nos meses de março e setembro assinalam os solstícios, quando os dias e as noites têm a mesma duração. B) As estações do ano são consequência do movimento de rotação da Terra e não da translação. C) Quando a Terra atinge a posição indicada no número 2, o hemisfério Sul recebe maior insolação que o hemisfério Norte. ✔ PROVA GERAL — P-2 TIPO B-0 — 03/2012 – 7 – Com base no exposto, no mapa e na literatura sobre o tema, é correto afi rmar: A) O território brasileiro mais do que dobrou o seu tamanho original ao longo de sua história. Esse ganho de terras, antes pertencentes à Espanha, deu-se a oeste da linha de- marcatória do Tratado de Tordesilhas. B) As terras situadas a leste da linha demarcatória do Tratado de Tordesilhas, pertencentes à Coroa espanhola, foram in- corporadas legalmente ao território colonial lusitano no pe- ríodo da fusão dessas Coroas, sob a hegemonia da primeira. C) A conquista das terras espanholas por Portugal, localiza- das na parte oriental da linha do Tratado de Tordesilhas, foi ofi cializada pelo Tratado de Madri em 1750. D) A divisão das terras coloniais, defi nida pelo Tratado de Tordesilhas, nunca foi respeitada, tendo em vista ter como marco divisor uma linha imaginária. E) As terras espanholas, localizadas a leste da linha do Tra- tado de Tordesilhas, foram conquistadas pelos bandeiran- tes, a serviço de Portugal, multiplicando o domínio colo- nial lusitano. 17. (ENEM) — Entre outubro e fevereiro, a cada ano, em alguns estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os relógios permanecem adiantados em uma hora, passando a vigorar o chamado horário de verão. Essa medida, que se repete todos os anos, visa A) promover a economia de energia, permitindo um melhor aproveitamento do período de iluminação natural do dia, que é maior nessa época do ano. B) diminuir o consumo de energia em todas as horas do dia, propiciando uma melhor distribuição da demanda entre o período da manhã e da tarde. C) adequar o sistema de abastecimento das barragens hidre- létricas ao regime de chuvas, abundantes nessa época do ano nas regiões que adotam esse horário. D) incentivar o turismo, permitindo um melhor aproveita- mento do período da tarde, horário em que os bares e restaurantes são mais frequentados. E) responder a uma exigência das indústrias, possibilitando que elas realizem um melhor escalonamento das férias de seus funcionários. 18. (UFF) — No mapa está assinalada a ocupação de prédios e terrenos realizada pelo movimento dos sem-teto em diferen- tes cidades do país. Apesar de seu destaque econômico, a grande São Paulo também apresenta um número expressivo de famílias sem-teto. Três ocupações com um total de 7.000 famílias Belém Duas ocupações com 1.500 famílias Natal 19 ocupações na grande Recife, com um total de 25 mil famílias, ou pelo menos 75 mil pessoas Recife Um assentamento com 250 famílias Aracaju Assentamentos e pré-assentamentos com 9.180 famílias São Paulo (Adaptado do O Globo, agosto de 2003.) O caso da grande São Paulo pode ser explicado em função: A) da expansão demográfi ca acelerada da metrópole paulis- tana, acrescida dos baixos investimentos de moradia para as classes médias urbanas. B) do desemprego provocado pela desconcentração indus- trial, associada à forte desigualdade socioespacial na dis- tribuição de imóveis, bens e serviços urbanos. 14. (UFRGS-modifi cada) — Na última etapa de uma competição aeronáutica internacional, uma equipe formada pelos aviões A e B tem a seguinte tarefa: o avião A deverá sair às 13 ho- ras (hora local) da cidade de Vila dos Remédios (Fernando de Noronha/PE), com destino à cidade de Manaus/AM; o avião B somente poderá sair da cidade de Vila dos Remédios após a chegada do avião A em Manaus. Para realizar esta tarefa, os pilotos receberam as seguintes informações técnicas: a cida- de de Vila dos Remédios está localizada no 1o fuso horário do Brasil, a cidade de Manaus está localizada no 3o fuso horário do Brasil e o tempo de voo entre as duas cidades é de 8 horas. Com base no exposto acima, assinale a alternativa que con- tém, respectivamente, o horário de chegada do avião A em Manaus e o horário da saída do avião B de Vila dos Remédios. A) 15h e 17h. B) 19h e 21h. C) 21h e 19h. D) 21h e 22h. E) 21h e 23h. 15. (ACAFE-SC-modifi cada) — Durante a Ordem da Revolução Industrial ocorreu um dos processosmais terríveis de des- respeito e exploração que o mundo já viu: a partilha do con- tinente africano pelos países europeus, no processo conheci- do como o Imperialismo do século XIX. Sobre esse processo e suas ligações com o atual cenário internacional, a alternati- va incorreta é: A) Reino Unido e França foram os dois países europeus que ocuparam e exploraram mais territórios africanos naquela época. B) A divisão da África foi empreendida pelas potências euro- peias que precisavam de matérias-primas e maiores mer- cados consumidores para seus produtos. C) As áreas do globo que no passado foram vítimas do im- perialismo tornaram-se hoje regiões prósperas e indepen- dentes dos países que as exploravam. D) Os países africanos, livres da colonização há poucas dé- cadas, lutam até a atualidade contra a fome, miséria e po- breza que, em grande parte, foram heranças do imperia- lismo. E) Muitos dos países desenvolvidos da atualidade procuram restringir a imigração de pessoas provenientes das suas ex-colônias, ignorando o papel chave que essas colônias tiveram para o seu enriquecimento no passado. 16. (UFPB) — O espaço geográfi co ibero-americano foi constituí- do a partir do processo de colonização implantado no Novo Mundo por Espanha e Portugal, entre os séculos XV e XVI. Esse espaço foi, inicialmente, regulamentado por uma Bula Papal, que instituiu o Tratado de Tordesilhas, conforme o mapa a seguir. No caso específi co do Brasil, o curso da his- tória provocou nova organização desse espaço, resultando uma dimensão territorial diferente da delimitação proposta originalmente. Territórios de exploração espanhola Tr at ad o d e To rd es ilh as ( 14 94 ) Territórios de exploração portuguesa0 3000km (Disponível em: <http://marioquintas.no.sapo.pt/imagens/tordesilhas.jpg>. Acesso em: 08 out. 2010. Adaptado) ANGLO VESTIBULARES ✔ – 8 – 21. (ENEM) — Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra? E a Babilônia várias vezes destruída. Quem a reconstruiu [tantas vezes? Em que casas da Lima dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da [China fi cou pronta? A grande Roma está cheia de arcos do triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os césares? (BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que lê. Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010.) Partindo das refl exões de um trabalhador que lê um livro de História, o autor censura a memória construída sobre deter- minados monumentos e acontecimentos históricos. A crítica refere-se ao fato de que: A) os agentes históricos de uma determinada sociedade de- veriam ser aqueles que realizaram feitos heroicos ou gra n- diosos e, por isso, fi caram na memória. B) a História deveria se preocupar em memorizar os nomes de reis ou dos governantes das civilizações que se desen- volveram ao longo do tempo. C) os grandes monumentos históricos foram construídos por trabalhadores, mas sua memória está vinculada aos go- vernantes das sociedades que os construíram. D) os trabalhadores consideram que a História é uma ciência de difícil compreensão, pois trata de sociedades antigas e distantes no tempo. E) as civilizações citadas no texto, embora muito importan- tes, permanecem sem terem sido alvos de pesquisas his- tóricas. 22. (UNESP) — O mapa mostra a área ocupada por cidades e territórios colonizados pelos gregos. N Oceano Atlântico ESCALA 0 270 540km Mar Tirreno Mar Jônico Mar Egeu Egito Fenícia Mar Negro Macedônia M ar Adriático Mar Mediterrâneo Cidades da Grécia antiga Territórios colonizados (Gislaine Azevedo e Reinaldo Seriacopi, História. Adaptado.) GRÉCIA ANTIGA — PRINCIPAIS CIDADES E TERRITÓRIOS COLONIZADOS (SÉCULOS VIII A VI a.C.) A constituição dessa área de colonização deveu-se A) aos conflitos entre Atenas e Esparta, denominados Guerra do Peloponeso. B) aos conflitos entre gregos e persas, denominados Guerras Médicas. C) aos problemas derivados do crescimento demográfico e da escassez de terras. D) ao expansionismo resultante da aliança militar chamada Liga de Delos. E) ao fim da escravidão por dívidas, estabelecido por Drácon na Lei das Doze Tábuas. C) da grande e recente migração da população rural, respon- sável pelo rápido crescimento das favelas e periferias da metrópole. D) da degradação do ambiente urbano, principalmente nos bairros populares em áreas centrais da região metropoli- tana. E) da crise econômica manifestada na construção civil, so- bretudo em função do declínio na produção de imóveis, bens e serviços populares, nas periferias urbanas. 19. (UFC) — O Brasil é um dos países do mundo em que estão mais evidentes as contradições socioeconômicas internas e as contradições frente à economia mundial. Sobre a econo- mia brasileira e as suas contradições, é possível afi rmar, de modo correto, que: A) apesar de sua condição de subdesenvolvimento ou em desenvolvimento, o País, nos últimos anos, fi cou entre os dez primeiros, no “ranking” mundial da economia. B) o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) tem apresen- tado melhoria nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, permanecendo inalterado nas regiões Nordeste e Norte do País. C) o crescimento econômico brasileiro alterou o mapa da ex- clusão social de sua população, em decorrência da redu- ção da concentração da renda. D) a Balança Comercial brasileira apresenta atualmente índi- ces negativos, graças à redução da exportação de produ- tos agrícolas. E) a economia informal foi substituída pela economia formal, em consequência do desenvolvimento econômico e edu- cacional do País. 20. (MACK) — Frank Miller inspirou-se na verdadeira Batalha de Termópi- las, ocorrida em 438 a.C., na Grécia, para escrever “Os 300 de Esparta”. A adaptação da história em quadrinhos de Miller foi levada ao cinema, em 2006, pelo diretor Zack Snyder, com o título “300”. A respeito do contexto das Guerras Médicas (500-479 a.C.), tema abordado no fi lme, assinale a alternativa correta. A) O domínio e a expansão naval fenícia ameaçavam a hege- monia da Grécia sobre o mar Egeu, o que ocasionou a formação de uma aliança defensiva grega. B) Desenvolvendo uma política imperialista, Atenas entrou em confl ito com Esparta que, agrária e oligárquica, per- maneceu fechada à expansão territorial. C) O expansionismo persa, que já havia dominado cidades gregas da Ásia Menor e estabelecido o controle persa so- bre rotas comerciais do Oriente, ameaçava a soberania da Grécia, tornando inevitável o confl ito grego-pérsico. D) Esparta, por priorizar a formação física e militar, cultivan- do no indivíduo o patriotismo incondicional ao Estado, liderou a ofensiva grega contra os assírios, que ameaça- vam as instituições democráticas gregas. E) O forte espírito militarista presente na cultura helenísti- ca e difundido em todas as pólis gregas permitiu que, no confl ito contra os medos, a Grécia obtivesse a supremacia militar e se sagrasse vencedora. ✔ PROVA GERAL — P-2 TIPO B-0 — 03/2012 – 9 – 26. (PUC) — “O que o canavial sim aprende do mar: o avançar em linha rasteira da onda; o espraiar-se minucioso, de líquido, alagando cova a cova onde se alonga. O que o canavial não aprende do mar: o desmedido do derramar-se da cana; o comedimento do latifúndio do mar, que menos lastradamente se derrama”. (João Cabral de Melo Neto, “O mar e o canavial”, in: A educação pela pedra. Antologia poética. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1989, p. 9.) João Cabral, recifense, relacionou, no fragmento de poema acima, mar e canavial. A associação considera semelhanças e diferenças entre eles e pode ser compreendida se conside-rarmos que A) “o avançar em linha rasteira” do canavial é uma menção à expansão da produção açucareira na região Nordeste e especialmente no Estado de Pernambuco iniciada no perío do colonial e encerrada no Império. B) o mar e as praias de Pernambuco foram, ao lado da cana, as únicas fontes de riqueza da região Nordeste, desde o período colonial até os dias de hoje. C) “o desmedido do derramar-se da cana” é uma referência crítica à organização da produção açucareira em latifún- dios, unidades produtoras de grande porte. D) as lavouras de cana sempre estiveram localizadas no inte- rior de Pernambuco, distantes do litoral, e a relação com o mar é para mostrar a totalidade geográfi ca do estado. E) “alagando cova a cova onde se alonga” é uma sugestão de que o plantio da cana, assim como o mar, provocou, ao longo de sua história, muitas mortes. 27. (UNIFESP) — Entre os donatários das capitanias hereditárias (1531-1534), não havia nenhum representante da grande no- breza. Esta ausência indica que: A) a nobreza portuguesa, ao contrário da espanhola, não teve perspicácia com relação às riquezas da América. B) a Coroa portuguesa concedia à burguesia, e não à nobre- za, os principais favores e privilégios. C) no sistema criado para dar início ao povoamento do Bra- sil, não havia nenhum resquício de feudalismo. D) na América portuguesa, ao contrário do que ocorreu na África e na Ásia, a Coroa foi mais democrática. E) as possibilidades de bons negócios aqui eram menores do que em Portugal e em outros domínios da Coroa. 28. (UNESP) — Efetivamente, ocorriam casamentos mesmo en- tre os escravos. É preciso lembrar que a Igreja incumbia os senhores de manter seus cativos na religião católica, respon- sabilizando-os pelo acesso aos sacramentos e ritos de culto. Dessa forma, o casamento era não só forma de aculturação, mas também de estabilidade nos plantéis, desestimulando fugas e mesmo as alforrias, revertendo sempre no interesse do próprio senhor. Como exemplo, no Serro Frio, Francisca da Silva de Oliveira, a conhecida Chica da Silva, casava siste- maticamente seus escravos. Em 30 de julho de 1765, na ma- triz de Santo Antônio do Tejuco, casaram-se seus escravos Joaquim Pardo e Gertrudes Crioula. (Júnia Ferreira Furtado, Cultura e Sociedade no Brasil colônia) Assim, para os senhores de escravos, permitir e incentivar o casamento dos seus escravos signifi cava A) se contrapor aos interesses da Igreja Católica, que defen- dia os rituais religiosos apenas aos homens livres. B) ampliar, de maneira substancial, as ocorrências de alfor- rias das crianças nascidas desses casamentos. C) resgatar as tradições culturais e religiosas dos povos africa- nos, garantindo o casamento entre pessoas da mesma etnia. D) ter escravos disciplinados para o trabalho e menos pro- pensos aos atos de rebeldia contra a escravidão. E) evitar as uniões entre africanos e colonizadores brancos, em nome do projeto de “embranquecimento” do Brasil. 23. (UNESP) — A Ilíada, de Homero, data do século VIII a.C. e narra o último ano da Guerra de Troia, que teria oposto gre- gos e troianos alguns séculos antes. Não se sabe, no entanto, se esta guerra de fato ocorreu ou mesmo se Homero existiu. Diante disso, o procedimento usual dos estudiosos tem sido: A) desconsiderar os relatos atribuídos a Homero, pois não te- mos certeza de sua procedência, nem se eles nos contam a verdade sobre o passado grego. B) identifi car na obra, apesar das dúvidas, características da sociedade grega antiga, como a valorização das guerras e a crença na interferência dos deuses na vida dos ho- mens. C) desconfi ar de Homero, pois ele era grego e assumiu a de- fesa de seu povo, abrindo mão da completa neutralidade que todo relato histórico deve ter. D) acreditar que a Guerra de Troia realmente aconteceu, pois Homero não poderia ter imaginado tantos detalhes e per- sonagens tão complexos como os que aparecem no poe- ma. E) descartar o uso da obra como fonte histórica, pois, mes- mo que a guerra tenha ocorrido, a Ilíada é um relato literá- rio e não foi escrita com rigor e precisão científi ca. 24. “… Evidentemente, quem combateu nas cidades e nos cam- pos — o soldado raso, por que assim digamos — foi o povo, levado pelas ideias e pelos sentimentos que lhe eram pró- prios: chamamos burguesa à revolução porque foi a burgue- sia que a inspirou de facto, que lhe deu o rumo, que a dirigiu, que lucrou com ela. Com efeito, o que se gerou na revolução de 1383-1385 não foi só uma dinastia: foi uma nova propor- ção de importância entre as classes sociais e entre as activi- dades econômicas, dando como resultado uma nova fase da nossa história, que é a sua fase característica”. (SÉRGIO, António, Breve Interpretação da História de Portugal. Livraria Sá da Costa Editora, Lisboa: p. 33) As refl exões do historiador português António Sérgio procu- ram estabelecer uma nítida vinculação entre a Revolução de Avis (1383-1385) e a expansão ultramarina, uma vez que A) a união política com o reino de Castela fortaleceu a bur- guesia comercial lusitana. B) cresceu a infl uência política da camada mercantil junto aos reis da nova dinastia, orientando as ações do Estado português em direção aos empreendimentos marítimos. C) estabeleceu-se a aliança da burguesia mercantil com a no- breza tradicional, o que explica a adoção da política mer- cantilista. D) o processo revolucionário resultou numa aliança estraté- gica com os mouros, fortalecendo o pequeno reino ibéri- co. E) a ampliação do poder da nobreza feudal, aliada a “arraia- -miúda”, conduziu ao trono um monarca que procurou quebrar o monopólio comercial exercido pelos árabes e italianos. 25. (FUVEST) — Sobre o Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494, pode-se afi rmar que objetivava A) demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos, tendo como elemento propulsor o desenvolvimento da expansão comercial-marítima. B) estimular a consolidação do reino português, por meio da exploração de especiarias africanas e da formação do exército nacional. C) impor a reserva de mercado metropolitano, pela criação de um sistema de monopólios que atingia todas as rique- zas coloniais. D) reconhecer a transferência do eixo econômico mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois das expedições de Vasco da Gama às Índias. E) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a explora- ção colonial, após a destruição da Invencível Armada de Felipe II, da Espanha. ANGLO VESTIBULARES ✔ – 10 – Rascunho:29. (UNIFESP) — De acordo com um estudo recente, na Bahia, entre 1680 e 1797, de 160 fi lhas nascidas em 53 famílias de destaque, mais de 77% foram enviadas a conventos, 5% per- maneceram solteiras e apenas 14 se casaram. Tendo em vis- ta que, no período colonial, mesmo entre pessoas livres, a população masculina era mais que a feminina, esses dados sugerem que A) os senhores de engenho não deixavam suas fi lhas casa- rem com pessoas de nível social e econômico inferior. B) entre as mulheres ricas, a devoção religiosa era mais in- tensa e fervorosa do que entre as mulheres pobres. C) os homens brancos preferiam manter sua liberdade sexual a se submeterem ao despotismo dos senhores de engenho. D) a vida na colônia era tão insuportável para as mulheres que elas preferiam vestir o hábito de freiras na Metrópole. E) a sociedade colonial se pautava por padrões morais que privilegiavam o sexo e a beleza e não o status e a riqueza. 30. (FUVEST) — Na obra O poço do Visconde, de Monteiro Loba- to, há o seguinte diálogo entre o Visconde de Sabugosa e a boneca Emília: — Senhora Emília, explique-me o que é hidrocarboneto. A atrapalhadeira não se atrapalhou e respondeu: — São misturinhas de uma coisa chamada hidrogênio com outra coisa chamada carbono. Os carocinhosde um se ligam aos carocinhos de outro. Nesse trecho, a personagem Emília usa o vocabulário infor- mal que a caracteriza. Buscando-se uma terminologia mais adequada ao vocabulário utilizado em Química, devem-se substituir as expressões “misturinhas”, “coisa” e “caroci- nhos”, respectivamente, por: A) compostos, elemento, átomos. B) misturas, substância, moléculas. C) substâncias compostas, molécula, íons. D) misturas, substância, átomos. E) compostos, íon, moléculas. 31. As seguintes fórmulas representam os principais componen- tes de detergentes: CH3 — (CH2)10 — CH2 — — SO – 3]Na + (biodegradável) (não biodegradável) (não degradável por microrganismos) — SO–3]Na +CH3 — CH — CH2 — CH — CH2 — CH — CH2 — CH — — CH3 — CH3 — CH3 — CH3 A respeito das estruturas não podemos afi rmar: A) O número de elementos químicos presentes nas duas es- truturas é igual a 5 (cinco). B) O número de átomos na fórmula do biodegradável é 52. C) A cadeia do não biodegradável pode ser classifi cada co- mo: saturada, ramifi cada e homogênea. D) As duas estruturas apresentam o mesmo número de áto- mos de carbono. E) O biodegradável é considerado menos nocivo ao ambien- te. 32. A penúltima camada de crômio no estado fundamental terá: A) 2 elétrons B) 12 elétrons C) 4 elétrons D) 8 elétrons E) 6 elétrons ✔ PROVA GERAL — P-2 TIPO B-0 — 03/2012 – 11 – Rascunho:33. Dados os átomos 31H e 3 2He, uma pessoa afi rmou: I. O átomo 31H possui igual número de elétrons que 3 2He. II. O núcleo 32He apresenta carga positiva maior que o núcleo de 31H. III. Admitindo que elétrons tenham massa desprezível e que próton e nêutron tenham massas iguais, pode-se concluir que a massa de 31H é praticamente igual à massa de 3 2He. Está(ão) correta(s) somente a(s) afi rmação(ões): A) I B) II C) III D) I e II E) II e III 34. A fi gura mostra um esquema simplifi cado de um modelo do conceito atômico de Böhr, com representação de três níveis de energia: Núcleo A B C A respeito, uma revista de divulgação científi ca afi rmou: I. O salto de um elétron de A para C envolve recebimento de maior energia que o salto de B para C. II. Um elétron no nível C, se retornar para o nível A, perderá energia na forma de ondas eletromagnéticas. III. Esses saltos eletrônicos não podem ocorrer no átomo de hidrogênio porque esse átomo possui apenas um elétron situado no nível A. Está(ão) correta(s) somente a(s) afi rmação(ões): A) I B) II C) III D) I e II E) II e III 35. Observe o modelo abaixo: 4Be — 1s 22s2 [4Be] 2+ — 1s2 Então, a distribuição eletrônica fundamental do íon [8O] 2– será: A) 1s22s22p6 B) 1s22s22p4 C) 1s22s22p2 D) 1s23s23p6 E) 1s22s22p63s2 36. (PUC-RJ) — Em algumas misturas, podem-se identifi car visu- almente seus componentes enquanto que em outras não. Os componentes da mistura sólida formada por areia (represen- tada pelo SiO2) e sal de cozinha (NaCl) podem ser facilmente separados por: A) destilação simples. B) aquecimento brando para sublimar um componente. C) solubilização de um componente com água e posterior fi l- tração. D) separação magnética com ímã. E) separação manual com pinça. ANGLO VESTIBULARES ✔ – 12 – Rascunho:37. (UNESP) — Os compostos orgânicos possuem interações fracas e tendem a apresentar temperaturas de ebulição e fu- são menores do que as dos compostos inorgânicos. A tabela apresenta dados sobre as temperaturas de ebulição e fusão de alguns hidrocarbonetos. Substância TE (ºC) TF (ºC) metano –162 –182 propano –42 –188 eteno –104 –169 propino –23 –101 Na temperatura de –114ºC é correto afi rmar que os estados fí- sicos em que se encontram os compostos, metano, propano, eteno e propino, são, respectivamente, A) sólido, gasoso, gasoso e líquido. B) líquido, sólido, líquido e sólido. C) líquido, gasoso, sólido e líquido. D) gasoso, líquido, sólido e gasoso. E) gasoso, líquido, líquido e sólido. 38. A fi gura mostra um esquema simplifi cado de obtenção de etanol puro a partir do caldo de cana: Caldo de cana Caldo fermen- tado fermentação técnica A técnica B sal higroscópico Etanol hidratado sal hidratado Etanol 100% As técnicas A e B respectivamente são: A) destilação simples e destilação fracionada B) destilação e fi ltração C) fi ltração e fi ltração D) fi ltração a vácuo e decantação E) destilação e fl otação 39. A respeito da fi gura abaixo, que representa 2 líquidos em um béquer: ÉTER + IODO (I2) ÁGUA + NaCl A respeito da fi gura, uma pessoa comentou: I. A representação indica duas fases e 4 componentes. II. A representação indica duas soluções miscíveis. III. Essa mistura poderia ser separada por fi ltração comum. Está(ão) correta(s) somente a(s) afi rmação(ões): A) I D) I e II B) II E) I e III C) III ✔ PROVA GERAL — P-2 TIPO B-0 — 03/2012 – 13 – C) He is now giving medical advice on the Internet. D) He tried something different in order to preserve his patien ts. E) He prefers the Internet to keep his practice going. Leia o seguinte fragmento de divulgação científi ca e respon- da às questões 45 e 46. Sapo amazônico espirra veneno Basta se ver ameaçado que o Rhaebo guttatus lança seu fel Sim, sapos espirram veneno. Quando os estudantes dos cursos do Instituto Butantan perguntavam, a bióloga Marta Antoniazzi sempre dizia que não, mas agora terá de concor- dar. Ela própria ajudou a estudar o Rhaebo guttatus, um sapo da Amazônia, o primeiro anfíbio, ao menos no Brasil, que lança o veneno amarelado das glândulas do alto das costas quando se sente ameaçado por um possível agressor, ainda que seja apenas um biólogo. “Nunca antes tínhamos visto esse tipo de comportamen- to”, diz Marta. “É só chegar perto que ele lança veneno”. O mais interessante, ela acrescenta, é que essa espécie de sapo da Amazônia “parece ter controle dos jatos de veneno”. (FIORAVANTI, Carlos. “Sapo amazônico espirra veneno”. Pesquisa Fapesp Online, 18/01/2012) 45. Sobre a palavra em destaque no trecho “É só chegar perto que ele lança veneno”, pode-se afi rmar que A) não afeta o signifi cado da frase, pois é utilizada apenas como marcador de ênfase. B) apenas assumiria a forma plural “sós” se estivesse posta depois do verbo “chegar”. C) reforça a afi rmação de que basta a aproximação de um suposto agressor para o sapo lançar seu veneno. D) manteria o seu signifi cado original em outras posições na frase, por exemplo, anteposta ao pronome “ele”. E) funciona como advérbio de modo, já que está associada ao verbo e expressa a maneira como o possível agressor se aproximaria do sapo. 46. Sem alterar substancialmente o signifi cado da frase, o subs- tantivo destacado em Basta se ver ameaçado que o Rhaebo guttatus lança seu fel (linha grifada após o título) poderia ser substituído por: A) rancor D) ataque B) golpe E) veneno C) instinto As questões 47 e 48 são baseadas nesta notícia. Leia-a aten- tamente: A Campus Party 2012, que acontece entre os dias 6 e 12 de fevereiro, em São Paulo, terá como um de seus pilares a mobilidade. Segundo David Ruiz, curador da área de desen- volvimento, a edição deste ano será menos teórica e mais prática. “Os campuseiros vão aprender a desenvolver aplica- tivos para Android e iPhone”, diz o organizador. VEJA fará a cobertura completa do evento, abrindo es- paço para os leitores e campuseiros, que poderão comparti- lhar textos, fotos e vídeos produzidos no local: os melhores conteúdos ganharão destaque no site e também nos perfi s de VEJA no Twitter, Facebook e Google+. (HONORATO, Renata. “Mobilidade, um dos pilares da Campus Party 2012”. Disponível em http://veja.abril.com.br/notícia/vida-digital/ mobilidade-um-dos-pilares-da-campus-party-2012,acesso em 07/02/2012) 47. Sobre o uso ou omissão do artigo defi nido nos trechos des- tacados, a única afi rmação correta é: A) em “de desenvolvimento”, não se usou artigo porque o texto não dá a menor pista para presumir de que desen- volvimento se trata. B) usar ou omitir o artigo defi nido antes de “menos teórica” depende exclusivamente de escolhas de estilo, que não alteram substancialmente o sentido do enunciado. (IFSP) — Texto para as questões 40 a 43 Bad Behavior That Can Make You Lose Your Job Watch What You Do During and After Work 1 We frequently hear about celebrities behaving badly or even getting arrested. The media talk about how damaging these actions may be to celebrities’ careers however time after time we see them becoming even more popular. The public 5 may be very forgiving but will your boss be if you behave badly after work? Will your actions damage your career? It depends on what you did, who saw you doing it and how it affects your employer. Avoid these behaviors and you may save your professional reputation. 10 You may think that a picture of you, drunk and incoherent, on MySpace or Facebook, is funny, but if your boss or prospective boss comes across it, it could be very embarrassing. Think of the image you are trying to convey. Is this it? (http://www.marketwatch.com/story. July, 2011) Assinale a alternativa correta, baseando-se no texto acima. 40. O enunciado do texto indica que o assunto a ser tratado é: A) chefes injustos que perseguem seus funcionários. B) chefes agressivos que demitem seus funcionários. C) funcionários que perdem o emprego devido a fraudes. D) funcionários que agridem seus chefes. E) comportamentos que podem fazer uma pessoa perder o emprego. 41. No fragmento ”... however time after time...” (l. 3-4), a pala- vra however: A) dá uma ideia de consequência. B) poderia ser substituída, sem mudança de significado, por but. C) indica condição. D) introduz uma ideia de causa. E) significa o mesmo que therefore. 42. Na frase “... we see them becoming even more popular” (l. 4), o pronome them refere-se a: A) media. D) the public. B) bad behavior. E) your actions. C) celebrities. 43. Segundo o texto, A) para nos tornarmos chefes, devemos fazer qualquer coisa, seja ela boa ou ruim. B) informações na internet sobre nós são sempre ruins para nossa vida profi ssional. C) se queremos nos tornar chefes, devemos ser engraçados e populares. D) tudo o que fazemos em nossa vida particular e na internet pode afetar nossa vida profi ssional. E) devemos sempre ter fotos engraçadas ou sensuais nas re- des sociais para sermos mais populares. 44. (FAMECA) — Assinale a alternativa que se refere ao que o médico do quadrinho está dizendo. More and more patients are going to the Internet for medical advice. To keep my practice going, I changed my name to Dr. Google www.glasbergen.com A) He is sorry because people no longer trust him. B) He changed his name because people were always asking him for advice. ANGLO VESTIBULARES ✔ – 14 – C) em outro contexto, ela poderia ser usada para fazer refe- rência a um adolescente específi co, anteriormente men- cionado no texto; D) o artigo defi nido põe em foco um conceito de extensão ge- nérica (adolescente), especifi cado pelo adjetivo americano; E) nesse contexto, o artigo defi nido indica que todo e qual- quer adolescente americano envia e recebe mensagens de texto por celular. Texto para as questões 51 e 52 O texto abaixo foi extraído da reportagem “O vício da vodca”, publicada na revista Superinteressante, edição de fevereiro de 2012. Na década de 70, a Polônia, então um dos mais inquietos países sob o guarda-chuva soviético no contexto da Guerra Fria, passou a divulgar que a vodca é um produto típico do país — e não da União Soviética. O monopólio estatal polo- nês alegava que a bebida nasceu no antigo reino formado por Polônia e Lituânia no século 14. Portanto, o direito de usar comercialmente o nome “vodca” deveria ser exclusivo do país (assim como champanhe é só o vinho branco efer- vescente feito na região homônima da França e tequila é só o destilado de agave produzido em Jalisco, México). Em 1978, a URSS iniciou uma busca aos primórdios da vodca a fi m de comprovar a origem russa dela. Quatro anos depois, um tribunal internacional deu a vitória aos soviéticos. Mas até hoje se discute onde o destilado mais consumido do mundo realmente nasceu. Além da Rússia e da Polônia, a Finlândia, antiga colônia russa e grande produtora de vodca, alega que a “aguinha” surgiu em suas terras. Mas quem realmente po- pularizou a bebida no Ocidente foi um inglês, que há 50 anos pede vodca martíni em bares do mundo todo: James Bond. (Superinteressante, fevereiro de 2012, p. 67) 51. Assinale a alternativa que faça um comentário correto acerca do texto. A) Contra a reivindicação da URSS, o tribunal internacional julgou ser a vodca de origem polonesa. B) O enunciado “até hoje se discute onde o destilado mais consumido do mundo realmente nasceu” tem um grau de imprecisão que permite afi rmar que a polêmica se dê entre russos e poloneses ou entre outros interessados na mesma disputa. C) Em “aguinha”, o diminutivo foi empregado para denegrir a imagem social da vodca, associando-a ao vício do alcoo- lismo. D) O texto insinua que a URSS impôs-se militarmente na dis- puta pela origem da vodca com a Polônia, “um dos mais inquietos países sob o guarda-chuva soviético”. E) Além de Rússia, Polônia e Finlândia, a Inglaterra também reivindica a origem da bebida, como se pode depreender do último período do texto. 52. Considere a expressão o destilado mais consumido do mun- do, destacada no texto. Assinale a alternativa que faça um comentário equivocado sobre ela: A) o termo destilado, adjetivo ou verbo (particípio de desti- lar) em outros contextos, aqui pertence à classe dos subs- tantivos; B) o artigo defi nido que precede o termo destilado determina que ele seja lido como um substantivo; C) embora a expressão o destilado possa referir-se a outras bebidas, como a cachaça ou o uísque, neste contexto está retomando vodca; D) a locução adjetiva mais consumido do mundo, além de informar uma característica da vodca, revela uma razão da disputa pela sua origem; E) a locução adjetiva mais consumido do mundo revela tão somente uma impressão pessoal do autor do texto acerca do consumo de vodca, expediente impróprio a um texto informativo. C) como o substantivo “organizador” foi citado pela primeira vez, ele deveria vir precedido de um artigo indefi nido. D) “textos, fotos e vídeos”, não precedidos de artigos, são substantivos que devem ser tomados em sentido genéri- co, não específi co. E) considerando-se que “o local” não foi explicitado, é equi- vocado o uso do artigo defi nido. 48. Já na primeira frase, a notícia anuncia que a Campus Party “terá como um de seus pilares a mobilidade”. Essa noção de mobilidade é retomada pela primeira vez em: A) “a edição deste ano será menos teórica e mais prática”. B) “‘Os campuseiros vão aprender a desenvolver aplicativos para Android e iPhone’”. C) “VEJA fará a cobertura completa do evento”. D) “os melhores conteúdos ganharão destaque no site”. E) “também nos perfi s de VEJA no Twitter”. Texto para as questões 49 e 50 O texto abaixo é um trecho do artigo “Adeus, Caligrafi a”, que comenta a decisão do Departamento de Educação de Indiana (EUA) de liberar as escolas do ensino da letra cursiva (tam- bém conhecida como “letra de mão”). Os jovens americanos nunca escreveram tanto como hoje, mas já não se valem dos meios tradicionais. Segundo um estudo realizado no ano passado pela Nielsen [empresa especializada em pesquisas], o adolescente americano man- da e recebe todo mês em médiacerca de 3300 mensagens de texto por celular (um SMS para cada nove minutos da vigí- lia, caso ele durma oito horas por noite). O fi m do ensino da letra cursiva refl ete esses novos hábitos — um dia também foi preciso tirar do currículo a marcenaria para os meninos e costura para as meninas. As crianças que deixarem de aprender letra cursiva pa- garão um custo cognitivo, ao menos segundo alguns estu- diosos. Pesquisas indicam que a escrita manual estimularia os processos de memorização e representação verbal. Por ironia, um desses estudos mais recentes vem da própria Uni- versidade de Indiana. Feito com crianças em idade pré-esco- lar, ele sugere que a prática do desenho de letras estimula a atividade cerebral em regiões ligadas ao processamento visual. (Revista Piauí, agosto de 2011, edição 59, p. 74.) 49. Avalie as afi rmações a seguir sobre a expressão Por ironia, destacada no segundo parágrafo, e assinale a alternativa cor- reta: I. Ela deixa implícita a ideia de que a Universidade de India- na produz estudos de qualidade questionável. II. Ela revela que o estudo da Universidade de Indiana foi en- comendado para contrapor-se à decisão do Departamento de Educação daquele mesmo estado, ridicularizando-o. III. Ela indica que, para o autor, é contraditório e surpreen- dente que um órgão público desaconselhe o ensino de letra cursiva enquanto uma instituição do mesmo estado destaque seu valor. É(São) correta(s): A) apenas I D) I e II B) apenas II E) II e III C) apenas III 50. No primeiro parágrafo, o texto afi rma que “o adolescente americano manda e recebe todo mês em média cerca de 3300 mensagens de texto por celular”. Sobre a expressão o adolescente americano, assinale a alternativa incorreta: A) seu sentido seria equivalente ao da expressão adolescen- te americano estatisticamente representativo; B) seu sentido seria preservado se ela fosse substituída pela expressão adolescentes americanos; ✔ PROVA GERAL — P-2 TIPO B-0 — 03/2012 – 15 – C) Poema dramático; versos decassílabos brancos. D) Poema lírico; versos polimétricos e esquema de rimas: ABAB,CDCD,EFE,GGF. E) Poema narrativo; versos isométricos decassílabos e es- quema de rimas: ABAB,CDCD,EFE,GGF. 56. Ainda sobre o poema de Carlos Drummond de Andrade, con- siderando a questão das tradições artísticas apolínea e dioni- síaca, somente é possível dizer que A) Drummond é um autor do Modernismo brasileiro e, por isso, não pode ser enquadrado em nenhuma das duas ten- dências mencionadas. B) O texto é um soneto tipo italiano o que o caracteriza indis- cutivelmente como pertencente à tradição artística apolí- nea. C) O encontro das personagens, embora se trate de alegorias do Amor e da Loucura, é caracterizado no texto de forma racional e refl exiva, o que nos permite enquadrar o texto como predominantemente apolíneo. D) Ainda que seja um soneto e apresente uma ligação com os princípios da poesia clássica, a abordagem do Amor e da Loucura é emocional, o que caracteriza o texto como pertencente à tradição artística dionisíaca. E) O texto de Carlos Drummond de Andrade é completamen- te emocional, sem apresentar nenhuma conexão com a poesia clássica, podendo ser, portanto, caracterizado co- mo pertencente à tradição artística dionisíaca. Texto para a questão 57 O Canto da Saudade Madredeus Eu canto a imensa saudade Que a cada dia me assalta Saudade e sabor de amizade Do teu amor que me falta — Do medo, à incerteza... De ti, À solidão... É o canto da saudade O brilho de uma estrela O canto da saudade Que prende a gente nela Cantando regresso à lembrança Do saudoso amor que vivi Lembrando desato cantando Cantando as saudades de ti. 57. A letra da canção acima foi composta pelo grupo português Madredeus. Com base nas características da poesia lírica trovadoresca, o texto pode ser comparado às A) Cantigas de Amor, devido ao sofrimento do eu lírico que afi rma a impossibilidade do encontro e da realização amo- rosa com a pessoa amada. B) Cantigas de Amigo, pois o eu lírico canta o sentimento de saudade como uma espécie de resgate de um passado vivido. C) Cantiga de Amor por apresentar inequivocamente um eu lírico masculino que se prende ao sentimento de vassala- gem amorosa. D) Cantiga de Amigo por deixar explícito (na primeira e na quarta estrofes) o uso do refrão composto pela palavra saudade. E) Cantiga de Amor na medida em que revela o temor do eu lírico em manifestar o seu amor. Essa intimidação surge sob o impacto da diferença de classes entre o trovador e a mulher amada. (ENEM) — Texto para a questão 53 Cidade grande Que beleza, Montes Claros. Como cresceu Montes Claros. Quanta indústria em Montes Claros. Montes Claros cresceu tanto, fi cou urbe tão notória, prima-rica do Rio de Janeiro, que já tem cinco favelas por enquanto, e mais promete. Carlos Drummond de Andrade 53. Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca- -se a: A) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem refe- rir-se à própria linguagem. B) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora ou- tros textos. C) ironia, que consiste em dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica. D) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo. E) prosopopeia, que consiste em personifi car coisas inani- madas, atribuindo-lhes vida. 54. Leia a defi nição de arte, retirada da enciclopédia digital livre — WIKIPÉDIA “Arte (Latim ARS, signifi cando técnica e/ou habilidade) ge- ralmente é entendida como a atividade humana ligada a ma- nifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular es- sas instâncias de consciência em um ou mais espectadores.” Qual, dentre os conceitos abaixo, não se encaixa na defi nição encontrada na enciclopédia? A) Arte é uma forma de expressão subjetiva do ser humano; produção do artista. B) A arte, em suas diferentes manifestações, ajuda o homem comum na difícil tarefa de compreender melhor seu mun- do interior e suas emoções. C) A arte consiste na produção consciente de obras, formas ou objetos voltada para a concretização de um ideal de beleza e harmonia. D) Arte é a manifestação da sensibilidade do homem, no belo ou no feio das coisas, da vida, da natureza, de acordo com a sua escolha e seu coração, levado à tela, ao livro, ao quadro, à música. E) O termo obra de arte pode se referir a: obra do artista que procura criar emoção estética no destinatário. 55. Leia o poema seguinte e assinale a alternativa que melhor o caracterize: Confronto Bateu Amor à porta da Loucura. “Deixa-me entrar — pediu— sou teu irmão. Só tu me limparás da lama escura a que me conduziu minha paixão.” A Loucura desdenha recebê-lo, sabendo quanto Amor vive de engano, mas estarrece de surpresa ao vê-lo, de humano que era, assim tão inumano. E exclama: “Entra correndo, o pouso é teu. Mais que ninguém mereces habitar minha casa infernal, feita de breu, enquanto me retiro, sem destino, pois não sei de mais triste desatino que este mal sem perdão, o mal de amar.” (Carlos Drummond de Andrade in Nova Reunião, vol. II, p. 530.) A) Poema épico; versos decassílabos e esquema de rimas ir- regular. B) Poema lírico; versos de sete sílabas poéticas e esquema de rimas: ABAB,ABAB,CDC,FFD. ANGLO VESTIBULARES ✔ – 16 – C) O texto 1 afi rma que a preocupação dos membros da Igre- ja deve ir ao encontro de seus parentes e, por consequên- cia, a serviço a Deus. D) No texto 2, embora o Onzeneiro não carregue dinheiro em sua bolsa, o Anjo percebe que a usura ainda reside nele e, por isso, recusa sua entrada à barca da glória. E) Os textos 1 e 2 retratam, respectivamente, as mazelas das sociedades portuguesa eitaliana no período denominado Humanismo. Os valores centrados na fi gura humana fi - cam evidenciados nos dois fragmentos, dada a condição de convivência de seus autores com as classes sociais da época. 60. Sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, é incorreto afi rmar: A) Essa obra caracteriza-se pela estrutura poética e pela incli- nação para a sátira. B) As cenas isoladas são interligadas pela presença constan- te do Anjo e do Diabo que abordam passagens da existên- cia dos indivíduos condenados, numa sequência linear de acontecimentos. C) Perante as observações irônicas do Diabo, toda a hierar- quia social se desfaz, pois o julgamento se dá pelo com- portamento das pessoas em vida. D) Faz parte de uma criação teatral que marca, historicamen- te, o fi m da Idade Média e o início do Renascimento. E) Trata-se de uma peça de teatro, cuja dinâmica faculta aos personagens viver de acordo com suas ambições sem in- tervenção da moral católica da época. 61. Em uma célula procariótica de bactéria é comum a ocorrên- cia de várias estruturas também encontradas em células eu- carióticas de animais, fungos, algas, protozoários e vegetais. Assinale a alternativa que relacione a estrutura encontrada tanto em células de bactérias quanto nas células dos demais seres vivos eucariontes. A) mitocôndria B) ribossomo C) retículo endoplasmático rugoso D) parede celular celulósica E) cloroplasto 62. (UFSE-modifi cada) — Os vírus são entidades extremamente pequenas e estruturalmente simples. Muitos cientistas afi r- mam que eles representam o limite entre o vivo e o não vivo. Do ponto de vista estrutural básico, todo vírus é constituído de: A) membrana plasmática e material genético, sempre DNA. B) proteínas e material genético, representado apenas por ribossomos. C) envelope lipídico e material genético, sempre RNA. D) capsídeo proteico e material genético, que pode ser DNA ou RNA. E) envelope celulósico e material genético, que pode ser DNA ou RNA. 63. (UFTM-adaptada) — O botox, ou toxina botulínica é um com- posto produzido por uma bactéria heterótrofa anaeróbia. É utilizado em tratamentos estéticos, em pequenas doses, para suavizar as marcas causadas pelas contrações musculares na face ao longo do tempo. Por outro lado, botulismo é o nome da doença causada pela bactéria de onde foi retirada a toxi- na botulínica para produzir o botox. A doença é geralmente adquirida pela ingestão de alimento enlatado, uma vez que a bactéria causadora é: A) aeróbia, multiplicando-se ativamente no ambiente rica- mente oxigenado do alimento enlatado. B) fotossintetizante, multiplicando-se livremente no ambien- te ricamente iluminado do alimento enlatado. 58. “Se os cantares de amor galego-portugueses nos mergu- lham numa atmosfera ideal porque [eram] literatura palacia- na, convencional e puramente intelectualizada, os cantares de escárnio e maldizer nos atiram violentamente na vida real do tempo.” (Segismundo Spina. Manual de versifi cação românica medieval. 2a edição revista, São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.) Se a sátira demonstra uma literatura combativa, intencio- nalmente maledicente, ou mesmo reformista, com base nas características desse gênero, assinale a alternativa correta a respeito das cantigas de escárnio: A) Há um trabalho com a linguagem, em que o trovador, sem identifi car a pessoa satirizada elabora trocadilhos, faz uso de expressões sutis, marcando o texto com um tom irôni- co. B) Tendo como objetivo uma reforma social, a cantiga de es- cárnio não denuncia valores morais falsos, pois não con- segue atingir todas as classes. C) A linguagem era voltada claramente à obscenidade, livre das convenções formais. D) Uma das preocupações apresentadas nessas cantigas, di- ferentemente das cantigas de maldizer, era citar nos tex- tos o nome de algum parente do indivíduo criticado. E) As cantigas de escárnio jamais faziam críticas ao senti- mento amoroso. Textos para a questão 59 Texto 1 “Não seja usura1 havida por pecado Tão grave contra Deus quanto a avareza, Que aos monges tem os corações eivado2: Pois quanto a Igreja poupa é da pobreza, Que de Deus por amor seu pão mendiga, Não pra cevo3 de parentes ou a torpeza.” 1. usura: juro excessivo 2. eivado: contaminado, manchado 3. cevo: alimento (Alighieri, Dante. A Divina Comédia. Paraíso, XXIII, pp. 79-84. Tradução de José Pedro Xavier Pinheiro, eBooksBrasil.com, 2003) Texto 2 ONZENEIRO Hou da barca! Houlá! Hou! Haveis logo de partir? ANJO E onde queres tu ir? ONZENEIRO Eu pera o paraíso vou. ANJO Pois quant’eu mui fora estou de te levar para lá. Essa barca que lá está vai para quem te enganou. ONZENEIRO Por que? ANJO Porque esse bolsão tomara todo o navio. ONZENEIRO Juro a Deus que vai vazio! ANJO Não já no teu coração. (Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente; apresentação e notas Ivan Teixeira. São Paulo: Ateliê Editorial, 1996) 59. A Divina Comédia, de Dante Alighieri, representa, na litera- tura, uma alegoria sobre a vida após a morte e irá marcar o imaginário no fi nal da Idade Média. Embora Dante e Gil Vi- cente tenham vivido em datas distintas, ambos retratam em suas obras uma espécie de julgamento fi nal. Pela leitura dos textos pode-se afi rmar que: A) No texto 1, o autor afi rma que a avareza é um pecado de menor monta comparado à usura. B) No texto 2, o Anjo não aceita a entrada do Onzeneiro na barca do paraíso pois este carrega uma bolsa cheia de di- nheiro. ✔ PROVA GERAL — P-2 TIPO B-0 — 03/2012 – 17 – 67. (UFRGS) — Observe as fi guras a seguir, que representam di- ferentes anáfases. Figura A Figura B Figura C Assinale a alternativa que identifi ca os processos representa- dos nas fi guras A, B e C, respectivamente. A) meiose II — meiose I — mitose. B) mitose — meiose II — meiose I. C) meiose II — mitose — meiose I. D) mitose — meiose I — meiose II. E) meiose I — meiose II — mitose. 68. material genético disperso no hialoplasma núcleo cloroplasto em forma de fita A B C Esquema de bactéria feito com base em foto obtida por microscopia eletrônica. Esquema do protozoário causador da doença de Chagas, feito com base em microscopia óptica. Esquema de alga verde filamentosa, feito com base em microscopia óptica; cada filamento é formado por uma sequência de células, mas não constitui um tecido. A B C De acordo com critérios antigos e atuais adotados na classi- fi cação dos seres vivos em reinos, e considerando as infor- mações fornecidas pelas fi guras e legendas, foram feitas três afi rmações: I. B e C já foram classifi cados, anteriormente, nos Reinos Animal e Vegetal, respectivamente. II. Atualmente A é incluído no Reino Monera; B e C, no Reino Protista. III. Atualmente A e B, por serem organismos unicelulares, heterótrofos, são incluídos no mesmo Reino; C, por ser pluricelular e autótrofo, pertence a outro Reino. É correto o que se afi rma em: A) I apenas B) II apenas C) III apenas D) I e II E) I e III C) quimiossintetizante, produzindo ativamente a toxina botu- línica com a utilização da energia gerada em reações quí- micas inorgânicas. D) anaeróbia, multiplicando-se ativamente no ambiente des- provido de oxigênio encontrado no alimento enlatado. E) anaeróbia, produzindo ativamente a toxina botulínica nos ribossomos existentes no retículo endoplasmático rugo- so. 64. (FUVEST) — Considere os eventos abaixo, que podem ocor- rer na mitose ou na meiose: I. Emparelhamento dos cromossomos homólogos duplica- dos. II. Alinhamento dos cromossomos no plano equatorial da célula. III. Permutação de segmentos entre cromossomos homólo- gos. IV. Divisão dos centrômeros resultando na separação das cromátides-irmãs. No processo de multiplicação celular para reparaçãode te- cidos, os eventos relacionados à distribuição equitativa do material genético entre as células resultantes estão indicados em A) I e III, apenas. B) II e IV, apenas. C) II e III, apenas. D) I e IV, apenas. E) I, II, III e IV. 65. (UFRGS) — Observe o quadro a seguir, referente a diferentes fases do ciclo celular de uma célula meiótica de uma determi- nada espécie. A B C D E F Número de cromátides por célula 20 40 40 20 20 10 Número de cromossomos por célula 20 20 20 10 10 10 Com base nos dados apresentados no quadro, assinale a afi r- mação correta. A) A separação das cromátides-irmãs é responsável pela re- dução do número de cromossomos entre as fases C e D. B) O aumento do número de cromátides em relação ao nú- mero de cromossomos na fase B é consequência da sepa- ração dos cromossomos homólogos. C) O valor n mantém-se constante em todas as fases do ciclo celular. D) O número de cromossomos de células haploides desta es- pécie é 20. E) A redução do número de cromátides entre as fases E e F deve-se à separação das cromátides-irmãs. 66. (PUC-MG-modifi cada) — Abaixo estão enunciados alguns processos biológicos relacionados às divisões celulares. I. Regeneração e crescimento de indivíduos multicelulares. II. Produção de gametas. III. Divisão de células haploides. IV. Ocorrência de mutações. V. Possibilidade de recombinação cromossômica. VI. Separação de cromossomos homólogos. São processos comuns à MITOSE e à MEIOSE apenas: A) II e IV B) IV e VI C) III, IV e VI D) I, IV e VI E) II, III e V ANGLO VESTIBULARES ✔ – 18 – Rascunho:69. (UFES-adaptada) — As fi guras abaixo representam esquema- ticamente a asa de um inseto (A), a asa de uma ave (B) e a nadadeira anterior de um golfi nho (C). Úmero Rádio Ulna Carpos e metacarpos Falanges FalangesCarpos MetacarposUlna Úmero Rádio A B C (CHAPMAN, R. F. The insects: structure and function. 3a ed. Cambridge: Harvard University Press, 1982. p. 919) Utilizando os seus conhecimentos de evolução biológica, é correto dizer que as estruturas: A) A e C são análogas, por terem a mesma origem evolutiva. B) B e C são homólogas, por exercerem o mesmo tipo de função no meio aéreo. C) A e B são homólogas, por terem a mesma origem evolutiva. D) A, B e C são homólogas e análogas por exercerem o mes- mo tipo de função no meio aquático. E) A e B são análogas por exercerem o mesmo tipo de fun- ção no meio aéreo. 70. (UFAM-modifi cada) — Considere os seguintes níveis de or- ganização nos seres vivos: 1o) Célula → 2o) Tecido → 3o) Órgão → 4o) Sistema → 5o) Organismo → 6o) População → 7o) Comunidade → 8o) Ecossistema. Analise as proposições a seguir: I. Os níveis de organização citados são comuns a todos os seres vivos, sejam unicelulares ou pluricelulares. II. São obrigatoriamente da mesma espécie os indivíduos que compõem o 6o nível de organização. III. No 8o nível de organização não ocorre transferência de energia e de matéria, porque, neste nível, ocorre a elimi- nação completa das cadeias trófi cas. IV. O 7o nível é caracterizado por ser constituído de indiví- duos pertencentes a diferentes espécies. São corretas, apenas, as proposições: A) I e II D) I e IV B) II e III E) III e IV C) II e IV 71. (0,43)(5,72) – (0,43)(4,28) 5,722 – 4,282 é igual a: A) 43 D) 0,043 B) 4,3 E) 0,0043 C) 0,43 72. Os n alunos de uma turma escolheram um presente para seu professor de Álgebra. Se cada aluno contribuísse com R$6,00, sobraria a quantia de R$12,00. Se cada um deles con- tribuísse com R$5,00, faltariam R$36,00 para poder comprar o presente. Podemos concluir que o presente custa: A) R$212,00 D) R$276,00 B) R$215,00 E) R$336,00 C) R$240,00 ✔ PROVA GERAL — P-2 TIPO B-0 — 03/2012 – 19 – Rascunho: 73. Em IR, o conjunto solução da equação 2x 3 – 3x – 1 2 � 1 2 – x – 1 4 é: A) 1 2 3 x ∈ IR / x � – 2 7 1 2 3 B) 1 2 3 x ∈ IR / x � 2 7 1 2 3 C) 1 2 3 x ∈ IR / x � – 3 7 1 2 3 D) 1 2 3 x ∈ IR / x � 3 7 1 2 3 E) 1 2 3 x ∈ IR / x � – 5 7 1 2 3 74. Nas salas 1 e 2, há, no total, 160 pessoas, estando a maioria na sala 2. Se forem transferidos 20% das pessoas da sala 2 para a sala 1, haverá o mesmo número de pessoas nas duas salas. Sem essa transferência, o número de pessoas na sala 2 é: A) 140 B) 132 C) 120 D) 110 E) 100 75. Uma empresa de engenharia deseja construir uma estrada li- gando os pontos A e B, que estão situados em lados opostos de uma reserva fl orestal, como mostra a fi gura abaixo. A B _ Reserva florestal C D A empresa optou por construir dois trechos retilíneos, deno- tados pelos segmentos AC e CB, ambos com o mesmo com- primento. Considerando que a distância de A até B, em linha reta, é igual ao dobro da distância de B a D, o ângulo α, for- mado pelos dois trechos retilíneos da estrada, mede: A) 110º B) 120º C) 130º D) 140º E) 150º 76. Nossa época, marcada pela luz elétrica, por estabelecimentos comerciais abertos 24 horas e prazos apertados de trabalho, que muitas vezes exigem o sacrifício dos períodos de sono, pode muito bem ser considerada a era do bocejo. Estamos dormindo menos. A ciência mostra que isso contribui para a ocorrência de males como diabete, depressão e obesidade. Por exemplo, quem não segue a recomendação de dormir, no mí- nimo, 8 horas por noite tem 73% mais risco de se tornar obeso. (Revista Saúde no 274, junho 2006. Adaptado) Uma pessoa que durma a zero hora e siga a recomendação do texto acima, quanto ao número mínimo de horas diárias de sono, acordará às 8 horas da manhã. A extremidade do ponteiro das horas, que mede 6cm de comprimento, do des- pertador dessa pessoa descreverá durante seu período de sono um arco de circunferência com comprimento igual a: A) 6πcm B) 32πcm C) 36πcm D) 8πcm E) 18πcm ANGLO VESTIBULARES ✔ – 20 – Rascunho:77. Na fi gura, o triângulo ABC é equilátero e CDEF é um quadra- do. _A F E DCB Se os pontos B, C e D estão alinhados e BC = CD, a medida α do ângulo assinalado é: A) 30º B) 45º C) 60º D) 75º E) 77,5º 78. Na fi gura, um polígono regular está inscrito na circunferência de centro O. _ 5_ O P E Q Se — PQ — é um diâmetro, com base nas medidas α e 5α dos ân- gulos assinalados, podemos concluir que o número de lados desse polígono é: A) 8 B) 10 C) 12 D) 15 E) 18 79. No triângulo ABC da fi gura, o segmento — AD — é bissetriz inter- na do ângulo Aˆ. A B D C Bˆ Cˆ ` _ Podemos concluir que α – β é: A) Bˆ – Cˆ B) Cˆ – Bˆ C) Aˆ – Bˆ D) Aˆ – Cˆ E) ˆA 2 ✔ PROVA GERAL — P-2 TIPO B-0 — 03/2012 – 21 – Rascunho:80. Na fi gura, o triângulo ABC é isósceles (AB = AC) e P, Q e R são os pontos de tangência da circunferência de centro O com os lados do triângulo. A B C R Q P O Se BP = 4 e AQ = 8, o perímetro desse triângulo é: A) 16 B) 24 C) 28 D) 32 E) 36 81. A velocidade do som no ar é aproximadamente igual a 330m/s. Às vezes, devido à existência de obstáculos, natu- rais ou não, forma-se o eco que nada mais é do que a volta do som ao emissor devido à reflexão da onda sonora. Um garoto grita o seu nome em direção a um obstáculo que se encontra a 660m dele. Se houver eco, o intervalo de tempo, medido em segundos, decorrido entre a emissão e a recepção do som pelo garoto é: A) 5 B) 4 C) 3 D) 2 E) 1 82. (UNESP) — O gráfi co representa a velocidade de uma partí- cula que se desloca ao longo de uma linha reta em função do tempo. t(s) v(m/s) 10 –10 10 20 350 Analise o gráfi co e assinale a afi rmativa correta. A) A aceleração entre 0 e 10s é diferente
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