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DIREITO PENAL I - CCJ0007 
Título:> Caso Concreto 4 
Descrição Caso concreto - Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas. 
 Belízia e Adamastor mantém um relacionamento estável e moram juntos há um ano, entretanto Adamastor 
esconde da amada uma dívida de R$5.0000,00 por temor que ela o abandone em decorrência da mentira. Cobrado 
da dívida, ele decide pegar emprestado o valor com Belízia sem o conhecimento desta. Desta forma, forja um 
investimento e diz a ela que o rendimento será enorme em um curto período de tempo. Belízia transfere a referida 
quantia para a conta corrente de Adamastor certa de que terá a restituição e os respectivos frutos em breve. Sendo 
certo que, desde o início, Adamastor induziu Belízia a erro a fim de pagar sua dívida sem contar à amada, em tese, 
sua conduta configura a figura típica de estelionato, previsto no art.171, do Código Penal. 
Ante o exposto, com base nos estudos acerca da Interpretação e Integração da norma penal, responda de forma 
objetiva e fundamentada: 
a)Qual fundamento será utilizado pela defesa para fins de aplicação do disposto no art.181, I, do Código Penal? 
Art. 181 É insento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: 
I. Do cônjuge, na constância da sociedade conjugal. 
II. De ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural. 
 b) Diferencie analogia, interpretação analógica e interpretação extensiva. 
A analogia, que é também chamada de integração analógica, suplemento analógico ou aplicação analógica, 
sendo uma forma de auto-integração da lei, não é o mesmo que interpretação analógica e interpretação 
extensiva. Na verdade, trata-se de três institutos diferentes. 
Entende-se por interpretação analógica o processo de averiguação do sentido da norma jurídica, valendo-se de 
elementos fornecidos pela própria lei, através de método de semelhança. E estas, também não se confundem com a 
interpretação extensiva, que é o processo de extração do autêntico significado da norma, ampliando-se o alcance das 
palavras legais, a fim de se atender a real finalidade do texto. 
Assim, na analogia não há norma reguladora para a hipótese, sendo diferente da interpretação extensiva, porque 
nesta existe uma norma regulando a hipótese, de modo que não se aplica a norma do caso análogo. Não 
mencionando, tal norma, expressamente essa eficácia, devendo o intérprete ampliar seu significado além do que 
estiver expresso. Diferentes também da interpretação analógica, onde existe uma norma regulando a hipótese (o que 
não ocorre na analogia) expressamente (não é o caso da interpretação extensiva), mas de forma genérica, o que 
torna necessário o recurso à via interpretativa. 
Portanto, no Direito Penal, em regra, é terminantemente proibida à aplicação da analogia que venha a prejudicar o 
réu (analogia in malam partem), pois fere o Princípio da Legalidade ou Reserva Legal, uma vez que um fato não 
definido em Lei como crime estaria sendo considerado como tal. Por exceção, admite-se a analogia que não traga 
prejuízos ao réu (analogia in bonam partem). Já a interpretação analógica e a interpretação extensiva, são 
perfeitamente admitidas no Direito Penal 
 
 
 
Questão objetiva. 
Motorista é preso por embriaguez ao volante após acidente em Itapetininga 
 Segundo a PM, acidente foi registrado no Jardim Itália. Condutora do outro veículo foi socorrida com ferimentos 
leves. 
(disponível em: https://g1.globo.com/sp/itapetininga-regiao/noticia/2018/07/23/policiaprende-motorista-por-
embriaguez-ao-volante-em-itapetininga.ghtml, atualizado em 23/07/2018 11h37) 
Um homem foi preso suspeito de dirigir embriagado após se envolver em um acidente com outro carro, neste 
domingo (22), no bairro Jardim Itália, em Itapetininga (SP). De acordo com a polícia, a batida aconteceu no 
cruzamento entre a rua Antonio Fogaça de Almeida e Expedicionários Itapetininganos. Devido ao impacto, a 
motorista do veículo atingido foi socorrida com ferimentos leves e levada ao Hospital Regional. Ainda segundo a 
polícia, o motorista que causou o acidente não ficou ferido, mas durante o atendimento da ocorrência os policiais 
notaram que ele estava embriagado. Porém, o homem se negou a fazer o teste do bafômetro. Após o acidente, o 
motorista foi levado para a delegacia, onde foi autuado por embriaguez ao volante. Uma fiança de R$ 1 mil foi 
arbitrada e, após pagamento, ele foi liberado. A CNH dele foi suspensa. No caso exposto, uma vez que a condutora 
do outro veículo sofreu lesões corporais culposas, surge o denominado conflito aparente de normas entre figuras 
típicas do Código Penal e do Código de Trânsito Brasileiro, (CTB. Lei n.9503/1997). O referido conflito deverá ser 
solucionado pelo princípio: 
a) Alternatividade 
Resposta = b) Especialidade 
c) Consunção 
d) Subsidiariedade

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