Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Álgebra Linear Assunto: Propriedades algébricas das operações com matrizes Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA Campus Pau dos Ferros-RN 25 de março de 2015 (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 1 / 11 PROPRIEDADES ALGÉBRICAS DAS OPERAÇÕES COM MATRIZES Conhecendo o conjunto das matrizes e suas operações podemos passar a ver as propriedades destas: Teorema 1: Sejam A, B e C matrizes m× n. Então (a) A+B = B +A; (b) A+ (B + C) = (A+B) + C; (c) Existe uma única matriz 0, m× n, dita MATRIZ NULA, tal que A+ 0 = A, para toda matriz A; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 1 / 11 PROPRIEDADES ALGÉBRICAS DAS OPERAÇÕES COM MATRIZES Conhecendo o conjunto das matrizes e suas operações podemos passar a ver as propriedades destas: Teorema 1: Sejam A, B e C matrizes m× n. Então (a) A+B = B +A; (b) A+ (B + C) = (A+B) + C; (c) Existe uma única matriz 0, m× n, dita MATRIZ NULA, tal que A+ 0 = A, para toda matriz A; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 1 / 11 PROPRIEDADES ALGÉBRICAS DAS OPERAÇÕES COM MATRIZES Conhecendo o conjunto das matrizes e suas operações podemos passar a ver as propriedades destas: Teorema 1: Sejam A, B e C matrizes m× n. Então (a) A+B = B +A; (b) A+ (B + C) = (A+B) + C; (c) Existe uma única matriz 0, m× n, dita MATRIZ NULA, tal que A+ 0 = A, para toda matriz A; (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 1 / 11 (d) Para cada matriz A, existe uma única matriz D m× n, tal que A+D = 0, donde D = −1A. Dizemos que D é a MATRIZ OPOSTA de A e escrevemos −A. Demonstremos (b) e (d): (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 2 / 11 Por exemplo, temos que [ 4 −1 2 3 ] + [ 0 0 0 0 ] = [ 4 −1 2 3 ] . E se A = [ 1 3 −2 −2 4 3 ] , então −A = [ −1 −3 2 2 −4 −3 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 3 / 11 Por exemplo, temos que [ 4 −1 2 3 ] + [ 0 0 0 0 ] = [ 4 −1 2 3 ] . E se A = [ 1 3 −2 −2 4 3 ] , então −A = [ −1 −3 2 2 −4 −3 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 3 / 11 Por exemplo, temos que [ 4 −1 2 3 ] + [ 0 0 0 0 ] = [ 4 −1 2 3 ] . E se A = [ 1 3 −2 −2 4 3 ] , então −A = [ −1 −3 2 2 −4 −3 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 3 / 11 Teorema 2: Sejam A, B e C matrizes de tamanhos apropriados. Então (a) A(BC)=(AB)C; (b) (A+B)C=AC+BC; (c) C(A+B)=CA+CB. Demonstremos (b): (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 4 / 11 Teorema 2: Sejam A, B e C matrizes de tamanhos apropriados. Então (a) A(BC)=(AB)C; (b) (A+B)C=AC+BC; (c) C(A+B)=CA+CB. Demonstremos (b): (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 4 / 11 Teorema 2: Sejam A, B e C matrizes de tamanhos apropriados. Então (a) A(BC)=(AB)C; (b) (A+B)C=AC+BC; (c) C(A+B)=CA+CB. Demonstremos (b): (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 4 / 11 Por exemplo, para A = [ 2 2 3 3 −1 2 ] , B = [ 0 0 1 2 3 −1 ] e C = 1 0 2 2 3 −1 , segue que (A+B)C = [ 2 2 4 5 2 1 ] · 1 0 2 2 3 −1 = [ 18 0 12 3 ] e AC +BC = [ 15 1 7 −4 ] + [ 3 −1 5 7 ] = [ 18 0 12 3 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 5 / 11 Por exemplo, para A = [ 2 2 3 3 −1 2 ] , B = [ 0 0 1 2 3 −1 ] e C = 1 0 2 2 3 −1 , segue que (A+B)C = [ 2 2 4 5 2 1 ] · 1 0 2 2 3 −1 = [ 18 0 12 3 ] e AC +BC = [ 15 1 7 −4 ] + [ 3 −1 5 7 ] = [ 18 0 12 3 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 5 / 11 Por exemplo, para A = [ 2 2 3 3 −1 2 ] , B = [ 0 0 1 2 3 −1 ] e C = 1 0 2 2 3 −1 , segue que (A+B)C = [ 2 2 4 5 2 1 ] · 1 0 2 2 3 −1 = [ 18 0 12 3 ] e AC +BC = [ 15 1 7 −4 ] + [ 3 −1 5 7 ] = [ 18 0 12 3 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 5 / 11 Por exemplo, para A = [ 2 2 3 3 −1 2 ] , B = [ 0 0 1 2 3 −1 ] e C = 1 0 2 2 3 −1 , segue que (A+B)C = [ 2 2 4 5 2 1 ] · 1 0 2 2 3 −1 = [ 18 0 12 3 ] e AC +BC = [ 15 1 7 −4 ] + [ 3 −1 5 7 ] = [ 18 0 12 3 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 5 / 11 Por exemplo, para A = [ 2 2 3 3 −1 2 ] , B = [ 0 0 1 2 3 −1 ] e C = 1 0 2 2 3 −1 , segue que (A+B)C = [ 2 2 4 5 2 1 ] · 1 0 2 2 3 −1 = [ 18 0 12 3 ] e AC +BC = [ 15 1 7 −4 ] + [ 3 −1 5 7 ] = [ 18 0 12 3 ] . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 5 / 11 Teorema 3: Se r e s são números reais e A e B são matrizes de tamanhos apropriados, então (a) r(sA) = (rs)A; (b) (r + s)A = rA+ sA; (c) r(A+B) = rA+ rB; (d) A(rB) = r(AB) = (rA)B; Demonstremos (a) e (b): (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 6 / 11 Teorema 3: Se r e s são números reais e A e B são matrizes de tamanhos apropriados, então (a) r(sA) = (rs)A; (b) (r + s)A = rA+ sA; (c) r(A+B) = rA+ rB; (d) A(rB) = r(AB) = (rA)B; Demonstremos (a) e (b): (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 6 / 11 Teorema 3: Se r e s são números reais e A e B são matrizes de tamanhos apropriados, então (a) r(sA) = (rs)A; (b) (r + s)A = rA+ sA; (c) r(A+B) = rA+ rB; (d) A(rB) = r(AB) = (rA)B; Demonstremos (a) e (b): (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 6 / 11 Teorema 3: Se r e s são números reais e A e B são matrizes de tamanhos apropriados, então (a) r(sA) = (rs)A; (b) (r + s)A = rA+ sA; (c) r(A+B) = rA+ rB; (d) A(rB) = r(AB) = (rA)B; Demonstremos (a) e (b): (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 6 / 11 Por exemplo, se A = [ 4 2 3 2 −3 4 ] e B = 3 −2 1 2 0 −1 0 1 2 , temos A(2B) = [ 4 2 3 2 −3 4 ] · 6 −4 2 4 0 −2 0 2 4 = [ 32 −10 16 0 0 26 ] = 2(AB) (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 7 / 11 Por exemplo, se A = [ 4 2 3 2 −3 4 ] e B = 3 −2 1 2 0 −1 0 1 2 , temos A(2B) = [ 4 2 3 2 −3 4 ] · 6 −4 2 4 0 −2 0 2 4 = [ 32 −10 16 0 0 26 ] = 2(AB) (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 7 / 11 Por exemplo, se A = [ 4 2 3 2 −3 4 ] e B = 3 −2 1 2 0 −1 0 1 2 , temos A(2B) = [ 4 2 3 2 −3 4 ] · 6 −4 2 4 0 −2 0 2 4 = [ 32 −10 16 0 0 26 ] = 2(AB) (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 7 / 11 Teorema 4: Se r é um escalar e A e B são matrizes de tamanhos apropriados, então (a) (AT )T = A; (b) (A+B)T = AT +BT ; (c) (AB)T = BTAT ; (d) (rA)T = rAT ; Demonstremos (a) e (b) (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 8 / 11 Teorema 4: Se r é um escalar e A e B são matrizes de tamanhos apropriados, então (a) (AT )T = A; (b) (A+B)T = AT +BT ; (c) (AB)T = BTAT ; (d) (rA)T = rAT ; Demonstremos (a) e (b) (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 8 / 11 Teorema 4: Se r é um escalar e A e B são matrizes de tamanhos apropriados, então (a) (AT )T = A; (b) (A+B)T = AT +BT ; (c) (AB)T = BTAT ; (d) (rA)T = rAT ; Demonstremos (a) e (b) (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 8 / 11 Teorema 4: Se r é um escalar e A e B são matrizes de tamanhosapropriados, então (a) (AT )T = A; (b) (A+B)T = AT +BT ; (c) (AB)T = BTAT ; (d) (rA)T = rAT ; Demonstremos (a) e (b) (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 8 / 11 Por exemplo, se A = [ 1 2 3 −2 0 1 ] e B = [ 3 −1 2 3 2 −1 ] tem-se AT = 1 −2 2 0 3 1 e BT = 3 3 −1 2 2 −1 , donde (A+B)T = ([ 4 1 5 1 2 0 ])T = 1 −2 2 0 3 1 + 3 3 −1 2 2 −1 = AT+BT . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 9 / 11 Por exemplo, se A = [ 1 2 3 −2 0 1 ] e B = [ 3 −1 2 3 2 −1 ] tem-se AT = 1 −2 2 0 3 1 e BT = 3 3 −1 2 2 −1 , donde (A+B)T = ([ 4 1 5 1 2 0 ])T = 1 −2 2 0 3 1 + 3 3 −1 2 2 −1 = AT+BT . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 9 / 11 Por exemplo, se A = [ 1 2 3 −2 0 1 ] e B = [ 3 −1 2 3 2 −1 ] tem-se AT = 1 −2 2 0 3 1 e BT = 3 3 −1 2 2 −1 , donde (A+B)T = ([ 4 1 5 1 2 0 ])T = 1 −2 2 0 3 1 + 3 3 −1 2 2 −1 = AT+BT . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 9 / 11 Por exemplo, se A = [ 1 2 3 −2 0 1 ] e B = [ 3 −1 2 3 2 −1 ] tem-se AT = 1 −2 2 0 3 1 e BT = 3 3 −1 2 2 −1 , donde (A+B)T = ([ 4 1 5 1 2 0 ])T = 1 −2 2 0 3 1 + 3 3 −1 2 2 −1 = AT+BT . (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 9 / 11 E para finalizar, Observação Multiplicação de matrizes tem diferenças da multiplicação de números reais, ou seja, se A, B e C são matrizes de tamanhos apropriados, 1. AB não é necessariamente igual a BA; 2. AB pode ser igual a matriz nula com A 6= 0 e B 6= 0; 3. AB pode ser igual a AC com B 6= C. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 10 / 11 E para finalizar, Observação Multiplicação de matrizes tem diferenças da multiplicação de números reais, ou seja, se A, B e C são matrizes de tamanhos apropriados, 1. AB não é necessariamente igual a BA; 2. AB pode ser igual a matriz nula com A 6= 0 e B 6= 0; 3. AB pode ser igual a AC com B 6= C. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 10 / 11 E para finalizar, Observação Multiplicação de matrizes tem diferenças da multiplicação de números reais, ou seja, se A, B e C são matrizes de tamanhos apropriados, 1. AB não é necessariamente igual a BA; 2. AB pode ser igual a matriz nula com A 6= 0 e B 6= 0; 3. AB pode ser igual a AC com B 6= C. (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 10 / 11 Por exemplo, para A = [ 1 2 2 4 ] e B = [ 4 −6 −2 3 ] tem-se AB = [ 0 0 0 0 ] e A = [ 1 2 2 4 ] , B = [ 2 1 3 2 ] , C = [ −2 7 5 −1 ] segue que AB = AC = [ 8 5 16 10 ] (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 11 / 11 Por exemplo, para A = [ 1 2 2 4 ] e B = [ 4 −6 −2 3 ] tem-se AB = [ 0 0 0 0 ] e A = [ 1 2 2 4 ] , B = [ 2 1 3 2 ] , C = [ −2 7 5 −1 ] segue que AB = AC = [ 8 5 16 10 ] (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 11 / 11 Por exemplo, para A = [ 1 2 2 4 ] e B = [ 4 −6 −2 3 ] tem-se AB = [ 0 0 0 0 ] e A = [ 1 2 2 4 ] , B = [ 2 1 3 2 ] , C = [ −2 7 5 −1 ] segue que AB = AC = [ 8 5 16 10 ] (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 11 / 11 Por exemplo, para A = [ 1 2 2 4 ] e B = [ 4 −6 −2 3 ] tem-se AB = [ 0 0 0 0 ] e A = [ 1 2 2 4 ] , B = [ 2 1 3 2 ] , C = [ −2 7 5 −1 ] segue que AB = AC = [ 8 5 16 10 ] (prof(a) Mônica Sousa) UFERSA 25 de março de 2015 11 / 11
Compartilhar