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A IMPORTANCIA DOS JOGOS NA EDUCAÇAO INFANTIL

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1 
 
 
A IMPORTANCIA DOS JOGOS NA EDUCAÇAO INFANTIL 
 
 
 
O JOGO E A BRINCADEIRA NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA 
CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 
 
 
 
LEILA GOMES 
PROF. ORIENTADOR: PAULO SERGIO LEITE 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIAS SELVI 
(Ped. 0564) – Trabalho de Graduação 
Licenciatura em Pedagogia 
 
 
 
COLIDER/MT 
22/06/2015 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Este TG tem como objetivo, analisar as principais dificuldades encontradas pelos professores em 
relação aos jogos, e a utilização das brincadeiras no processo de aprendizado na educação 
infantil, analisando de forma coerente o resultado da aplicação dos jogos e brincadeiras na 
formação da criança. Tendo como tema a importância dos jogos na educação infantil, no qual a 
escolha se deu a partir da disciplina de Estagio Supervisionado em sala de aula, sendo possível 
compreender a importância que os jogos tem para a aprendizagem das crianças, facilitando no 
desenvolvimento físico, mental e psicológico. Onde foi possível observar que a criança aprende 
mais, quanto está imersa em situações que envolvem o brincar, despertando o senso de 
responsabilidade, regras e limites, incentivando a criatividade, imaginação, curiosidade entre 
outros A metodologia utilizada para o TG foi através de reflexão, observação e pesquisa a respeito 
do desenvolvimento infantil com os jogos, sua importância e contribuição no processo de 
aprendizagem e na construção do conhecimento. Para tanto foi necessário varias pesquisas 
bibliográfica, fundamentada em vários pensadores, livros, revista, artigos, entre outros, para 
melhor entender as teorias de autores e estudiosos Onde foi possível observar como é de 
fundamental importância o papel do professor em sala de aula proporcionando as crianças varias 
forma de interagir com os brinquedos, jogos e brincadeiras na educação infantil dentro da 
interdisciplinaridade, com atividades realizadas de forma lúdica, promovendo o conhecimento 
afetivo das crianças, e sempre mostrando que por trás de cada recurso, há uma forma de 
aprendizagem mais significativa. 
 
Palavra Chave: Jogos; Brincadeiras; Aprendizagem; 
 
 
 
 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho tem como tema jogos na educação infantil, pois a escolha por este estudo fez-
se a partir da disciplina de Estagio Supervisionado que se deu devido as observação em sala de aula 
através dos estagio que tem como proposito de melhor compreender que através dos jogos é 
possível contribuir para um processo de aprendizagem facilitando no desenvolvimento psicomotor 
da criança entendendo assim que a criança aprende mais, quanto está imersa a situações que 
desperte senso de responsabilidade social, moral, regras e limites, incentivar a criatividade, a 
imaginação, curiosidade e etc. Pois estudos e pesquisas revelam que as atividades incluindo o lúdico 
como eixo norteador da educação infantil, vem transformando o desempenho no campo educacional 
como prática psicopedagógico institucional. Sendo de fundamental importância ter as práticas 
lúdicas como objetos permanentes de estudo e implementação, para que além de se resgatar valores 
culturais possa ampliar a capacidade de criação e articulação com uma proposta que valorize a 
educação em todos seus aspectos. Para se atingir esses objetivos é preciso um comprometimento 
que permeiam as práticas lúdicas, explorando novas possibilidades a fim de produzir um ensino 
significativo de qualidade para a vida dos alunos. 
Portanto o objetivo geral é: Analisar as principais dificuldades encontradas pelos professores 
em relação aos jogos, e a utilização das brincadeiras no processo de aprendizagem na educação 
infantil, analisando de forma coerente o resultado da aplicação dos jogos e brincadeiras na formação 
da criança. E como objetivo especifico: Verificar se é possível a construção do conhecimento 
através dos jogos e a interação nas brincadeiras interdisciplinares na educação infantil; Ampliar 
vocabulário; Desenvolver percepções visuais, auditivas e táteis através dos jogos; Analisar como 
as crianças reagem ao estimulo dos jogos; Observar como o lúdico pode contribuir no seu 
desenvolvimento, transformando-se e fortalecendo sua vida em sociedade. 
A metodologia utilizada para o presente estudo é fazer uma reflexão a respeito do lúdico no 
desenvolvimento infantil, bem como sua importância e contribuição no processo de aprendizado das 
crianças da educação infantil, e na construção do conhecimento. Para tanto foi necessário varias 
pesquisas bibliográficas, em livros, sites, entre outros, para melhor entender as teorias de autores e 
estudiosos, sobre esse tema, foi usada citações de obras dos mesmos que muito enriqueceram e 
tornaram possível o desenvolvimento deste trabalho, fundamentado de acordo com a visão de vários 
pensadores. 
Lembrando sempre que os jogos não são apenas uma forma de divertimento, mas são meios 
que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Transformando o seu mundo e 
proporcionando um equilíbrio, onde a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar. 
Tornando-se os jogos cada vez mais significativos à medida que a criança se desenvolve, 
porque através da manipulação de materiais variados, ela poderá reinventar coisas, reconstruir 
3 
 
objetos usar a imaginação desenvolvendo seu próprio eu. Onde os jogos são excelente proposta 
pedagógica para ser trabalhada em sala de aula, porque proporcionam a relação entre parceiros e 
grupos, o que é um fator de avanço cognitivo, pois durante os jogos a criança estabelece decisões, 
conflitua-se com seus adversários e reexamina seus conceitos. 
 Considerando, assim o jogo uma forma significativa, proporcionando a criança uma 
aprendizagem multidisciplinar, nas formas de ser e de pensar na sociedade em que esta inserida. 
Onde o professor deve proporcionar ao aluno várias formas de se trabalhar com o lúdico dentro da 
interdisciplinaridade, através de fantoches, atividades realizadas de forma lúdica, jogos, 
brincadeiras, expressão corporal, que promovem o desenvolvimento motor e sócio-afetivo das 
crianças, e sempre mostrando que por trás de cada um desses recursos, há uma forma de 
aprendizagem mais significativa. Pois o jogo tem grande importância, pois tem um campo amplo de 
experiências que poderá ser oferecida aos alunos atendendo-os em toda a sua dimensão, no seu 
desenvolvimento físico, psíquico (cognitivo) e afetivo social. Podendo assim, a inteligência ser 
construída através da ação realizada pelo indivíduo no seu meio. Esta ação não é um ato isolado, ela 
está envolvendo não só o corpo como também a mente e a emoção da criança. 
Segundo Freidmann (2006, p. 17) o brincar já existia na vida das pessoas bem antes das 
primeiras pesquisas sobre o assunto. E como surgiu esse interesse pelo lúdico? Acredita-se que pela 
diminuição do espaço físico e temporal destinado a essa atividade, que supostamente tenha sido 
provocada pelo aparecimento das instituições escolares e pelo incremento das indústrias de 
brinquedos, além da influencia da mídia televisa e a inclusão da mulher no mercado profissional. 
 
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Para Kishimoto, (2011, P.41) A Utilização dos jogos na educação infantil tem como 
significado de transportar a criança para o campo do ensino-aprendizagem fornecendo condições 
para atribuir o valor mais elevado na construção do conhecimento, introduzindo as para as 
prioridades do lúdico, da ação ativa, da capacidade de iniciação, da motivadora e do prazer. 
Segundo Kischimoto (1997, p.13) ―tentar definir o jogo não é tarefa fácil‖, pois é possível 
sua interpretação de diversas formas como, por exemplo, ―brincar de ―mamãe e filhinha‖, jogar 
bola, brincar naareia, construir um barquinho. Entretanto, cada jogo tem suas particularidades, no 
exemplo citado de brincar de ―mamãe e filhinha‖ usa se a imaginação da criança este se diferencia 
do jogo de futebol no qual há regras a serem cumpridas, que também se torna diferente do brincar 
na areia, no qual esta brincadeira o prazer de manipulação de objetos que satisfaz a criança. Por sua 
vez todas elas se diferem da construção de um barquinho, pois há a exigência de um modelo mental 
e destreza manual para executar atividade‖. (KISCHIMOTO 1997, P.13) 
Segundo O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL,1998,p.21): 
4 
 
―Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da 
autonomia. O fato de uma criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de 
gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela 
desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas 
capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação, 
amadurecendo também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da 
utilização e experimentação de regras e papeis sociais. (BRASIL,1998,p.21)‖: 
O jogo não pode ser considerado um elemento distante no aprendizado da criança, ele deve 
ser apreciado como um elemento importante, pois contribui para seu melhor desenvolvimento. O 
jogo tem dois de ponto diferentes: primeiro, é visto como algo positivo e real, e a segunda é visto 
como desnecessário e inútil. 
Portanto não devemos separar a ludicidade do ensino pedagógico, pois os dois elementos 
andam juntos um do outro para que se obtenha a principal concretização do aprendizado. Podendo 
evidenciar que a criança tem como direito de brincar, de se divertir, entre outros. Direito estes que 
esta contemplada na lei 8069/90, em seu artigo 16. 
Segundo, Rojas, Souza, e Cintra (2008) ao citar Horn (2004), afirmam que um trabalho de 
qualidade com as crianças pequenas é desafiador pois exigem um ambientes aconchegantes, 
criativos, seguros, estimulantes, alegres, e divertidos, nos quais com atividades que estimulem sua 
auto-estima, ampliando e valorizando sua leitura de mundo. Aguçando assim a sua curiosidade, sua 
capacidade de pensar, de expressar, de decidir, de atuar, de imaginar, e de criar, sempre através dos 
jogos que deveram esta presentes nas brincadeiras, nas músicas, na expressão corporal, na artes e 
nas histórias. 
A sala de aula de Educação Infantil deve ser sempre um lugar de exploração ao ambiente 
da realidade que cerca o dia a dia dos alunos. Onde a preocupação do professor deve estar 
constantemente voltada para desenvolver nas crianças a curiosidade e o interesse pela interpretação 
dos fenômenos que ocorrem no meio em que estão inseridos. Sendo assim, uma maneira muito rica 
e interessante de aprender, a ―experimentar e descobrir‖ o mundo através do lúdico. Para que isso 
ocorra, a criança deve ter a oportunidade de agir sobre sua realidade. 
De acordo com Santos e Cruz (2008) o lúdico é entendido como um mecanismo da 
subjetividade, da afetividade, ou seja, da emoção. Por isso é importante que este seja praticado na 
educação infantil da melhor forma possível, dando vazão à fantasia, aos sonhos. Portanto, é 
necessário que se proporcione momentos em que a criança tenha a possibilidade de explorar seus 
desejos, sonhos, e fantasias, pois sem isso ela estará somente ligada ao mundo da razão, onde só se 
resolve problemas, executa ordens, não dando chance para a expressão e nem para a criatividade. 
[...] ―O jogo ajuda a criança a ser menos egocêntrica, proporciona à criança viver momentos 
de colaboração, competição e também de oposição, ensina a criança a conhecer regras 
respeitando o companheiro e aumenta os seus contatos sociais, proporciona a elaboração de 
algumas estruturas: ordenação, classificação, estruturação de tempo e espaço, estratégias 
para vencer o colega. Ajuda, também, a criança se comunicar e expressar usando a 
explicação de regras, contestar ou comentar as fases do jogo, permite à criança a 
oportunidade para criar e montar seus próprios jogos, melhorando as suas habilidades, 
5 
 
proporciona à criança a sua avaliação motora, sendo motivada a se ultrapassar pelo auto-
desafio‖. (FIDELIS, 2005, p.24) 
 
Huizinga (2001) e Brougère ( 2001; 2003) afirmam que os jogos e brincadeiras, dos mais 
diversos tipos, foram e são atividades presentes na vida de todos os seres humanos. Como práticas 
sociais, os jogos se modificam de acordo com a cultura e os costumes estando, no entanto, sempre 
presentes no cotidiano das pessoas, em especial das crianças. Embora o conceito de jogo e 
brincadeira seja polissêmico e ambíguo há concordância entre os autores ao considerarem estas 
ações como manifestações autênticas, espontâneas, dominadas pela incerteza e pelo acaso, 
pressupondo liberdade e o gosto pela ação. Contudo, essa caracterização do jogo parece ter sido 
suplantada por uma série de outras compreensões, principalmente quando adentramos a esfera 
educativa. Muitas vezes os jogos, brinquedos e brincadeiras têm seu valor educativo enaltecido e, 
nas instituições, são utilizados como elementos e práticas voltados para o ensino de diferentes 
noções para as crianças, sendo empregados desse modo para trabalhar conteúdos específicos, bem 
como comportamentos e atitudes. 
Kishimoto (2000) cita alguns exemplos, como o quebra-cabeça para ensinar números e 
cores, brinquedos de tabuleiro que trabalham tamanhos e formas, materiais para trabalhar 
coordenação motora, dentre outros. Mas, a pesquisadora não deixa de destacar que para serem 
considerados jogos tais atividades precisam preservar a ação intencional da criança para brinca. 
Segundo Tani et al (1988) o educador tem nos jogos um forte aliado para desenvolver e 
fixar conceitos. Se seus objetivos forem bem claros e dominados pelo professor, sua aplicação no 
dia-a-dia será eficaz. Igualmente, a análise e escolha de um jogo serão importantes para que o 
educador elabore um planejamento, no qual determine as características do jogo e do grupo. 
Assim a metodologia utilizada para o TG, que é fazer uma reflexão a respeito do lúdico no 
desenvolvimento infantil, analisando sua importância e contribuição em todo o processo de 
desenvolvimento e aprendizagem das crianças inseridas na educação infantil, e na construção do 
conhecimento. Para tanto foi necessário varias pesquisas bibliográfica, fundamentada em vários 
autores, sites, livros entre outros, para melhor entender as teorias, referente à Importância dos Jogos 
na Educação Infantil, utilizando assim citações de obras dos mesmos que muito enriqueceram e 
tornaram possível o desenvolvimento deste trabalho, fundamentado de acordo com a visão de vários 
pensadores. 
 
2.1 A Importância do Jogo no Processo Ensino Aprendizagem na Educação Infantil 
 
Educar, brincar, jogar, socializar, enfim todos os prazeres que o saber proporciona quando 
é ―saborizado‖ e aprendido, onde a descoberta, verbaliza o entender, o prazer é imediato e notório, e 
6 
 
deverá ser compartilhado com toda comunidade escolar, inclusive a família, essa contemporânea a 
um capitalismo que por vezes está mais arraigado ao convívio familiar que o ato de educar. De 
encontro a esse predomínio moderno, as famílias devem doar cuidar, zelar, educar e brincar 
interagindo com o moderno as velhas e saudosas maneiras de conversar, sem que a modernidade e a 
tecnologia interfiram na educação, ou seja, voltando a jogar e brincar de verdade. 
Assim sendo, quando a criança brinca ou participa de jogos ela está experimentando, 
acrescentando regras, formas diferentes de entrosamento, desenvolvendo-se emocional,afetiva e 
cognitivamente. Quando estes jogos são usados nas aulas de educação física, quer seja como 
objetivo ou como estratégia, estão habilitando a criança para tornar-se um cidadão que respeite 
regras, desenvolva o espírito de cooperação, solidariedade, limites, etc. 
Piaget (1998) acredita que os jogos são essenciais na vida da criança. Tendo como jogo de 
exercício aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter 
apreciado seus efeitos. Em torno dos 2-3 e 5-6 anos (fase Pré-operatória) nota-se a ocorrência dos 
jogos simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar o mentalmente 
o acontecido, mas também de executar a representação. Em período posterior surgem os jogos de 
regras, que são transmitidos socialmente de criança para criança e por consequência vão 
aumentando de importância de acordo com o progresso de seu desenvolvimento social. Para Piaget, 
o jogo constituiu-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as crianças 
quando jogam assimilam e podem transformar a realidade. 
Kishimoto (1999) Em suas pesquisas procura discutir o significado atual do jogo na 
educação, sua função lúdica e pedagógica, observando a importância do jogo na Educação Infantil, 
fazendo uma abordagem histórica, dando a construção do termo jogo educativo, demonstrando suas 
benéficas aplicações nos brinquedos e nas brincadeiras, desde Roma e a Grécia antigas. O autor 
ressalta ainda que os jogos foram sendo transmitidos de geração em geração por meio de sua prática 
experiência, permanecendo na memória infantil. E que a tradicionalidade e a universalidade dos 
jogos são observadas pelo fato de que os povos distintos e antigos, como os da Grécia e Oriente, 
brincaram de amarelinha, empinar papagaios e jogar pedrinhas. O jogo tradicional infantil é um tipo 
livre, espontâneo, no qual a criança brinca pelo prazer de fazê-lo. Evidencia também os jogos 
tradicionais infantis, marginalizados em decorrência do acelerado processo de industrialização e 
urbanização. 
Os estudos de Huizinga (1980) demonstram a natureza e o significado do jogo, do brincar, 
principalmente pela função cultural, como via de construção do conhecimento e da cultura humana, 
não desconsiderando o prazer, a diversão, e o delírio presentes nas práticas lúdicas. A intensidade e 
o fascínio na realização do brincar caracterizam o lúdico como parte da vida da criança. 
A intensidade do jogo e o seu poder de fascinação não podem ser explicados por análises 
biológicas. E, contudo, é nessa intensidade, nessa fascinação, nessa capacidade de excitar 
que reside a própria essência e a característica primordial do jogo. (HUIZINGA, 1980, p.5) 
7 
 
 
Pois os jogos para as crianças pequenas são fundamentais para o seu desenvolvimento e 
para a aprendizagem, pois envolvem diversão e ao mesmo tempo uma postura de seriedade. A 
brincadeira é para a criança um espaço de investigação e construção de conhecimentos sobre si 
mesma e sobre o mundo. Brincar é uma forma de a criança exercitar sua imaginação. A imaginação 
é uma forma que permite às crianças relacionarem seus interesses e suas necessidades com a 
realidade de um mundo que pouco conhecem. A brincadeira expressa a forma como uma criança 
reflete, organiza, desorganiza, constrói, destrói e reconstrói o seu mundo. 
Bettelheim (1984) O autor, com seu pensar, anuncia que o jogo é mais do que fenômeno 
fisiológico ou reflexo psicológico. Vai além do ser, do estar e do fazer, envolvendo de significados 
do agir. Ultrapassando os limites da atividade puramente física ou biológica. É uma função 
significante, isto é, encerra determinado sentido às coisas, às pessoas, ao mundo. No ―jogo‖, existe 
um fascínio, que inebria o Ser, que transcende as necessidades imediatas da vida e confere sentido à 
ação, intensidade ao viver. 
Mesmo em suas formas mais simples, ao nível animal, o jogo é mais do que um fenômeno 
fisiológico ou um reflexo psicológico. Ultrapassa os limites da atividade puramente física 
ou biológica. É uma função significante, Isto é, encerra um determinado sentido. No jogo 
existe alguma coisa ―em jogo‖ que transcende as necessidades imediatas da vida e confere 
um sentido à ação. Todo jogo significa alguma coisa. Não se explica nada chamado 
―instinto‖ ao princípio ativo que constitui a essência do jogo: chamar-lhe ―espírito‖ ou 
―vontade‖ seria dizer demasiado. Seja qual for a maneira que o considerem, o simples fato 
de o jogo encerrar um sentido implica a presença de um elemento não material em sua 
própria essência. (HUIZINGA, 1980, p.4) 
 
O jogo tem como primeira característica ser ele próprio liberdade, em que a criança tem a 
oportunidade de ser, sentir e fazer-se livre. Uma segunda característica, intimamente ligada à 
primeira, é que o jogo não é vida ―corrente‖ nem vida ―real‖, trata-se de evasão da vida ―real‖, para 
uma esfera temporária de atividade com orientação própria. Toda criança sabe, perfeitamente, 
quando está ―só fazendo de conta‖ ou quando está ―só brincando‖. A criança constrói os próprios 
percursos, cria seus espaços, dentro de uma temporalidade irrestrita, traçada espontaneamente. É o 
que deduz (HUIZINGA 1980). 
O jogo distingue-se da vida ―comum‖ tanto pelo lugar quanto pela duração que ocupa. É 
esta a terceira de suas características principais: o isolamento, a limitação. É ―jogado até o 
fim‖ dentro de certos limites de tempo e de espaço, possui um caminho e um sentido 
próprios. (HUIZINGA 1980, p.11) 
 
Segundo seu pensar, o encanto do jogo lança-se sobre nós como um feitiço: ―fascinante‖; 
―cativante‖. Ele contempla os elementos mais nobres que somos capazes de ver nas coisas: o ritmo 
e a harmonia. O caráter especial e excepcional do jogo é ilustrado de maneira flagrante pelo ar de 
mistério em que frequentemente se envolve. Desde a mais tenra infância, o encanto do jogo é 
reforçado por se fazer dele um segredo. 
Segundo Kishimoto (1994) o jogo, vincula-se ao sonho, à imaginação, ao pensamento e ao 
símbolo. É uma proposta para a educação de crianças, com base no jogo e nas linguagens artísticas. 
8 
 
Na concepção de Kishimoto sobre o homem como ser simbólico, que se constrói coletivamente e 
cuja capacidade de pensar está ligada à capacidade de sonhar, imaginar e jogar com a realidade, é 
fundamental para propor uma nova "pedagogia da criança". Kishimoto vê o jogar como gênese da 
"metáfora" humana. , talvez, aquilo que nos torna realmente humanos. 
Huizinga (1980, p. 13), afirma que o jogo: 
O jogo é uma atividade, conseqüentemente tomada como não séria e 
exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o 
jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada de todo e 
qualquer interesse material, com o qual não se pode obter qualquer lucro, 
praticado dentro de limites espaciais e temporais próprios, segundo certa 
ordem e certas regras.(HUIZINGA 1980, P. 13),. 
 
É no jogo e pelo jogo que a criança é capaz de atribuir aos objetos e significado diferente, 
de desenvolver sua capacidade de abstração e começar a agir independentemente daquilo que vê, 
operando com os significados diferentes da simples percepção dos objetos. O jogo depende da 
imaginação e, é a partir dessa situação imaginária que se traça o caminho à abstração. É necessário 
que a escola observe a importância do processo imaginativo na constituição do pensamento 
abstrato. Nos jogos simbólicos, ocorre a representação pela criança do objeto ausente, quando ela 
estabelece uma comparação entre o elemento real, o objeto e um elemento imaginário por meio de 
uma representação fictícia. 
O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998) traz ainda a sua 
contribuição significativa para internalizarmelhor o conceito de jogo. Buscando mostrar que o jogo 
desenvolve um papel importante na vida da criança, pois é através dele que a criança aprende a lidar 
com suas frustrações, e que nem sempre em um jogo se poderá ganhar, e é diante destes 
acontecimentos que deverá haver uma intervenção, seja ele de um professor ou de um outro adulto. 
"desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela 
brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se 
mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade 
portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante." ( CARVALHO, 
1992n p14) 
 
 
2.2 O papel do professor como mediador do aprendizado 
 
O papel do professor é de agir como mediador tornando de grande importância nesse 
processo, uma vez que, além de deixar a criança livre para manipular e experimentar os materiais, 
como também observando suas reações decorrentes em todas as atividades, propondo à criança 
problemas reais a serem resolvidos, criando, assim, uma situação de aprendizagem significativa. 
Sendo preciso, no entanto, que o educador tenha um olhar perceptivo para compreender 
que a educação é ato intencional. Requer orientação por parte do professor, cujos caminhos podem 
ser viabilizados por instrumentos e material que podem ser utilizados para facilitar a construção do 
9 
 
conhecimento por parte da criança. ―O uso do brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos 
remete-nos para a relevância desse instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de 
desenvolvimento infantil.‖ (KISHIMOTO, 1999, p.36). 
 
A utilização do jogo e das brincadeiras potencializa a exploração e a construção do 
conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho 
pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influência de parceiros, bem como a 
sistematização de conceitos em outras situações que jogos ou brincadeiras. (KISHIMOTO, 
1999, p.38) 
 
Aranão, (2004, p. 16 apud Pasquali et al., 2011). A criança, portanto, tende explorar o 
mundo que a cerca e tirar dele informações que lhe são necessárias. Nesse processo, o professor 
deve agir como interventor e proporciona-lhe o maior número possível de atividades, materiais e 
oportunidades de situações para que suas experiências sejam enriquecedoras, contribuindo para a 
construção de seu conhecimento. Sua interação com o meio se faz por intermédio de brincadeiras e 
jogos, da manipulação de diferentes materiais, utilizando os próprios sentidos na descoberta gradual 
do mundo. viver de acordo com sua natureza, tratada corretamente, e deixada livre, para que use 
todo seu poder. Pois a criança precisa aprender cedo como encontrar por si mesmo o centro de todos 
os seus poderes e membros, para agarrar e pegar com suas próprias mãos, andar com seus próprios 
pés, encontrar e observar com seus próprios olhos. 
Moyles (2006 p.216) acredita ainda que para que ocorra uma interação por parte da criança 
com o professor é preciso estabelecer um convívio de respeito e confiança. O professor precisa 
conhecer a criança, para fazer intervenção na hora certa, seja quando a criança estiver brincando ou 
não. Desse modo, até os pais devem participar dessa interação, e estabelecer o respeito e a 
confiança de seus filhos. Complementa ainda que ―o brincar pode fazer com que as crianças se 
sintam em casa, suficientemente confiantes e relaxadas para falar, pensar, organizar, negociar, 
adaptar e criar em seus níveis mais ousados‖. Lembrando que ao brincar, os pais podem 
compartilhar aquelas experiências com seus filhos e compreender o tremendo potencial de 
aprendizagem de cada atividade. Sendo assim, os pais podem intervir e procurar mostrar as 
brincadeiras e os jogos de sua época, suas diferenças e as semelhanças de quando eram criança. 
Silva, (2004, p. 26 apud Pasquali et al., 2011). Para o educador desenvolver aulas mais 
interessantes o caminho é ensinar por meio de jogos, através de aulas descontraídas e dinâmicas, 
podendo assim competir de igualdade em condições com os inúmeros recursos que o aluno tem 
acesso fora da escola, despertando ou estimulando sua vontade de frequentar com assiduidade a sala 
de aula e incentivando seu envolvimento no processo ensino e aprendizagem, onde para a criança se 
torne, aprende e se diverte, simultaneamente. Assumindo assim nas brincadeira infantil vários 
papéis e exercitando com os quais interage no cotidiano. 
Para o RCNEI (1998), é de suma importância a presença da música na vida da criança. 
Através dela, a criança passa a interagir com o outro. É um meio do professor também se interagir 
com seu aluno, as brincadeiras que envolvem a música buscam trabalhar com a cognição, percepção 
e com a motricidade da criança, além de desenvolver todas essas capacidades, a criança não deixará 
10 
 
de aprender por meio do lúdico, pois as brincadeiras e os jogos sempre estarão presentes nesse tipo 
de atividade. 
Com relação ao papel do educador, os professores devem, primeiramente, ter a crença de 
que o aluno é a figura central do seu trabalho e acreditar na concepção que traz o brincar como uma 
atividade essencial da infância. Para isso é preciso que pensem nos ambientes de brincadeiras, pois 
assim serão maiores as possibilidades das crianças manifestarem seus sentimentos, ideias e ações. 
Desse modo o RCNEI afirma: 
(...) cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira 
diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papéis, 
objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e de construção, e assim 
elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e 
regras sociais (BRASIL, 1998, p.29, v.1) 
 
Negrine (1994), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil, 
afirma que "quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir 
de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica". Segundo esse autor, é 
fundamental que os professores tenham conhecimento do saber que a criança construiu na interação 
com o ambiente familiar e sociocultural, para formular sua proposta pedagógica. Desta forma, a 
criança passa a aprender e a compreender o mundo através da brincadeira, do brincar e dos jogos. 
A autora reforça ainda que o professor pode ter um papel muito importante no 
desenvolvimento da criança com o brincar, pois ―O adulto pode, por assim dizer, estimular, 
encorajar ou desafiar a criança a brincar de formas mais desenvolvidas e maduras‖. O aluno não 
precisar se prender só no brinca com brinquedos, mas também utilizar novos objetos de interação, 
como o quebra-cabeça, não interferindo no brincar, mas que beneficie ambas as partes. 
Dessa maneira, uma das funções do educador é a de observador, pois como diz Arce: 
 
(...) Froebel explica que, se o adulto observar, por exemplo, o jogo e a fala de uma criança, 
poderá compreender o nível de desenvolvimento no qual ela se encontra. Isso significa que 
a observação das atividades espontâneas da criança, como a brincadeira e a fala, é de 
grande importância para o êxito da atividade educativa. (ARCE, 2004, p.13) 
 
Onde a concepção da cultura lúdica é uma noção historicamente construída ao longo do 
tempo e, consequentemente, foi mudando conforme as sociedades, não se mantendo da mesma 
forma dentro das sociedades e épocas. (ANTUNES 2005, p.34). 
Na Educação Infantil, a sala de aula deve ser um lugar de exploração dos elementos da 
realidade que cerca os alunos. O educador deve estar constantemente preocupado em desenvolver 
nas crianças a curiosidadee o interesse pela interpretação dos fenômenos que ocorrem no meio em 
que estão. Assim, ―experimentar e descobrir‖ podem ser uma maneira muito rica e interessante de 
aprender. Para que isso ocorra, a criança deve ter a oportunidade de agir sobre sua realidade. 
Proporcionar à criança dessa faixa etária situações ricas e desafiadoras, as quais possam 
gerar a necessidade de resolver um problema efetivo, parece ser fundamental. O papel do professor 
11 
 
é de grande importância nesse processo, uma vez que, além de deixar a criança livre para manipular 
e experimentar os materiais, como também observar as reações decorrentes, deve, em seguida, 
propor à criança problemas reais a serem resolvidos, criando, assim, uma situação de aprendizagem 
significativa. 
De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil. (BRASIL, 2010, P. 
27): 
―as aulas devem atender a critérios que promovam o conhecimento de si e do mundo por 
meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais, que possibilitem a 
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da 
criança‖. (BRASIL, 2010, P. 27) 
 
No processo de ensino e aprendizagem o educador deve ser visto como uma pessoa mais 
experiente que já aprendeu e assim passa o seu conhecimento da forma mais lúdica para o educando 
e nunca visto como a figura central desse processo. Assim é de fundamental importância destruir a 
crença de que uma criança só aprende se um professor a ensinar, e de que o professor é o único 
responsável pelo desenvolvimento de todas as habilidades da criança. A criança é a verdadeira 
construtora do seu conhecimento e essa construção se dá através do meio cultural, e suas interações 
com esse meio seja em um trabalho coletivo ou individual. De acordo com Oliveira (2000, p.158): 
O ambiente, com ou sem o conhecimento do educador, envia mensagens e, os que 
aprendem, respondem a elas. A influência do meio através da interação possibilitada por 
seus elementos é contínua e penetrante. As crianças e ou os usuários dos espaços são os 
verdadeiros protagonistas da sua aprendizagem, na vivência ativa com outras pessoas e 
objetos, que possibilita descobertas pessoais num espaço onde será realizado um trabalho 
individualmente ou em pequenos grupos. 
 
Como o papel da professora deve ser de incentivadora e colaboradora, as brincadeiras 
propostas devem aguçar a curiosidade da criança e ―seu papel será ode orientar a criança a descobrir 
todas as possibilidades oferecidas pelos jogos, de pensar juntos, porém respeitando o momento de 
aprendizagem dos alunos‖ (CÓRIA-SABINI E LUCENA, 2004, p.42). Quando as autoras falam do 
papel de orientar, explicam que o conhecimento construído pela criança não será o mesmo esperado 
pela professora, por isso ela não terá certeza dos resultados da atividade. Nesse aspecto podemos 
citar Queiroz, Maciel Branco (2006): 
Cabe ao professor, como adulto mais experiente, estimular brincadeiras, ordenar o espaço 
interno e externo da escola, facilitar a disposição dos brinquedos [...]. Outras formas de 
intervenção podem ser propostas [...], mas só como incitações, nunca obrigações, deixando-
as tomarem a decisão de se engajarem na atividade (p.176-177) 
 
 
2.3 A Importância do Espaço no Desenvolvimento das Crianças 
 
Os espaços são concebidos como componentes do processo ativo educacional e neles estão 
refletidas as concepções de educação assumidas pelo educador e pela escola. 
12 
 
É fundamental a organização de espaços na educação infantil para que aja um 
desenvolvimento integral da criança, e que a mesma possa desenvolver suas potencialidades, 
propondo novas habilidades sejam elas: cognitivas, motoras ou afetivas. A criança que vive em um 
ambiente construído por ela e para ela tem a chance de viver emoções que a farão expressar a 
maneira como vivem, sua maneira de pensar, bem como e sua relação com o mundo. 
A escola é um espaço de trocas e de construções coletivas. É importante que a sala de aula 
seja um lugar motivador, em que se acolham as diferentes formas de ser e de agir, nos quais as 
crianças vivenciam suas experiências e descobertas. A sala é também o lugar do jogo, do faz-de-
conta, da liberdade e do desenvolvimento da imaginação. Lugar em que crianças sentem-se seguras, 
estimuladas, motivadas, tendo favorecido seu desenvolvimento. 
Zabalza (1998, p. 170), a diferença entre espaço físico e ambiente educativo considera que: 
[...] o termo ―espaço‖ refere-se ao espaço físico disponível à realização das 
atividades, os locais caracterizados pelos objetos, pelo mobiliário e pela 
decoração e o termo ―ambiente educativo‖ refere-se ao conjunto de 
atividades pedagógicas que são implementadas no espaço físico. O espaço 
físico pode ser transformado em espaço educativo, dependendo da atividade 
que nele acontece... 
Nas Diretrizes Curricular Nacionais para Educação Infantil (BRASIL, 1999), o uso do 
espaço físico aparece associado às proposta pedagógicas como um dos elementos que possibilitam a 
implantação e aperfeiçoamento das diretrizes (art. 3,VII). 
Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL, 1999, p 146), 
o espaço físico na Educação Infantil deve ser: 
―arranjado de acordo com as necessidades e características de cada faixa etária, levando-se 
em conta os diversos projetos e atividades que estão sendo desenvolvidos. A qualidade e a 
quantidade de objetos, brinquedos e móveis presentes no ambiente são poderosos 
instrumentos de aprendizagem e um dos indicadores importante para a definição de práticas 
educativas de qualidade em instituição de Educação Infantil‖ (BRASIL, 1999, p 146). 
 
Segundo Horn (2004) destaca que o espaço físico ―não é algo dado, natural, mas sim 
construído e que as aquisições sensoriais e cognitivas das crianças têm estreita relação com o meio 
físico e social pois ele ajuda a estruturar as funções motoras, sensoriais, simbólicas, lúdica e 
relacionais. 
Segundo Rojas, Souza, e Cintra (2008) ao citar Horn (2004), afirmam que um trabalho de 
qualidade para as crianças pequenas exige ambientes aconchegantes, seguros, estimulantes, 
desafiadores, criativos, alegres, e divertidos, nos quais as atividades elevem sua auto-estima, 
valorizem e ampliem sua leitura de mundo. E que ainda agucem a sua curiosidade, capacidade de 
pensar, de decidir, de atuar, de criar, de imaginar, de expressar, esperando que nesses jogos estejam 
presentes brincadeiras, artes, expressão corporal, músicas e histórias. 
De acordo com Horn (2004, p. 28): 
13 
 
É no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, 
transformando-o em um pano de fundo no qual se inserem emoções [...] nessa dimensão o 
espaço é entendido como algo conjugado ao ambiente e vice-versa. Todavia é importante 
esclarecer que essa relação não se constitui de forma linear. Assim sendo, em um mesmo 
espaço podemos ter ambientes diferentes, pois a semelhança entre eles não significa que 
sejam iguais. Eles se definem com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço 
organizado. 
Os espaços devem ser organizados de forma a desafiar a criança nos campos: cognitivo, 
social e motor. Oportunizando a criança de andar, subir, descer e pular, através de várias tentativas, 
assim a criança estará aprendendo a controlar o próprio corpo, um ambiente que estimule os 
sentidos das crianças, que permitam a elas receber estimulação do ambiente externo, como cheiro 
de flores, de alimentos sendo preparados. Sentindo a brisa do vento, o calor do sol, o ruído da 
chuva. Experimentando também diferentes texturas: liso, áspero, duro, macio, quente, frio. 
Carvalho & Rubiano (2001, p.111) dizem que: ―a variaçãoda estimulação deve ser procurada em 
todos os sentidos: cores e formas; músicas e vozes; aromas e flores e de alimentos sendo feitos; 
oportunidades para provar diferentes sabores‖. 
Um ambiente carente de recursos, onde tanto a criança quanto o adulto vêem somente 
paredes e espaços vagos é um ambiente sem vida, que não propõe desafios cognitivos à criança e 
não amplia o conhecimento. Portanto ao educador cabe planejar os espaços para a criança e com a 
criança, visando o meio cultural em que a criança está inserida, promovendo interações em grupos 
para que possam assim: criar, trocar saberes, imaginar, construir e principalmente brincar. O 
educador também precisa estar atento ao ambiente, pois segundo Horn (2004, p.15) ―o olhar de um 
educador atento e sensível a todos os elementos que estão postos em uma sala de aula. O modo 
como organizamos materiais e móveis, e a forma como as crianças e adultos interagem com eles são 
reveladores de uma concepção pedagógica‖. 
Portanto, não basta a criança estar em um espaço organizado de modo a desafiar suas 
competências; é preciso que ela interaja com esse espaço para vivê-lo intencionalmente. Isso quer 
dizer que essas vivências, na realidade, estruturam-se em uma rede de relações e expressam-se em 
papéis que as crianças desempenham em um contexto no qual os móveis, os materiais, os rituais de 
rotina, a professora e a vida das crianças fora da escola interferem nessas vivências (ROSSETTI 
FERREIRA, apud HORN, 2004, p.16) 
Segundo Horn (2004, p.17), estabelece-se uma reciprocidade que o acompanhará pelo resto 
da vida, e, nesse aspecto, a união do sujeito com o ambiente desempenha um papel fundamental. 
Por isso, em um ambiente sem estímulos, no qual as crianças não possam interagir desde tenra idade 
umas com as outras, com os adultos e com objetos e materiais diversos, esse processo de 
desenvolvimento não ocorrerá em sua plenitude. 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998), a 
organização do espaço físico, os materiais, brinquedos, instrumentos sonoros e o mobiliário não 
14 
 
devem ser vistos como elementos passivos, mas como componentes ativos do processo educacional. 
O espaço físico das instituições sempre reflete os valores que elas adotam e são marcas sugestivas 
do projeto educativo em curso. 
Para Zabalza (apud MELIS, 2007, p.11), o espaço educa, assim como faz a linguagem ou 
as relações interpessoais. E atua como marco de condições, isto é, tem capacidade para facilitar, 
limitar e orientar tudo o que se faz na escola infantil. Tudo o que a criança faz e aprende acontece 
em um ambiente, emum espaço cujas características afetam tal conduta ou aprendizagem. De 
acordo como é organizado o ambiente, podemos obter experiências formativas ou outras que serão 
mais ou menos ricas e enriquecedoras segundo a organização feita dos espaços e dos recursos. O 
espaço é também um contexto de significados e emoções. Cada zona, cada elemento ou condição do 
espaço, significa coisas diferentes e o vivenciamos de formas diferentes. Há espaços para a 
brincadeira e para o repouso, para compartilhar e para estar só, para o trabalho e para o ócio, 
espaços de prazer e de obrigações, próprios e alheios 
Para Horn (2004, p.28), é no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações 
entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no qual se inserem emoções. 
Essa qualificação do espaço físico é que o transforma em um ambiente. 
Para Horn (2004, p.37), o espaço é algo socialmente construído, refletindo normas sociais 
e representações culturais que não o tornam neutro e, como consequência, retrata hábitos e rituais 
que contam experiências vividas. Até então, na história, os espaços foram se construindo como uma 
das formas de controlar a disciplina, constituindo-se como uma das dimensões materiais do 
currículo. 
Para Zabalza (2007, p.11) a forma como organizamos e estruturamos o espaço físico da 
nossa sala de aula constitui em si só uma mensagem curricular, reflete nosso modelo educativo e 
reflete direta e indiretamente nosso estilo de trabalho, isto é, a forma como entendemos qual deve 
ser o papel educativo do professor e o que esperamos das crianças com as quais trabalhamos. 
 
 
2.3.1 O BRINCAR E O RECONHECIMENTO DA INFÂNCIA 
 
No dicionário comum, pode-se encontrar que brincar é definido como "divertir-se; 
gracejar" (Bueno, 1994, p. 197) é brincadeira, divertimento, sobretudo entre crianças. No entanto, 
existem outras características, como aponta a literatura específica. Por exemplo, Kishimoto (1999, 
p. 21) define brincadeira como sendo "a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do 
jogo, ao mergulhar na ação lúdica". Por sua vez, Peters (2009, p. 38) aprofunda a definição de 
brincadeira no seguinte sentido: "o resultado da ação que a criança desempenha ao concretizar e/ou 
re-criar suas regras, estabelecendo ou não relação com um objeto, ao entrar na ação lúdica.". 
15 
 
Significa que a brincadeira é uma atividade que resulta do comportamento de brincar, sendo 
necessária a constituição de uma situação imaginária/lúdica. 
Segundo estudos da Psicologia baseados numa visão histórica e social dos processos de 
desenvolvimento infantil, que tem em Vygotsky (2007) um dos seus principais representantes, o 
brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na 
produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim 
como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos 
O brincar infantil constitui a forma básica mais importante e decisiva do ser humano, por 
fazer desabrocharem e ativarem as forças criativas da criança. Todo educador precisa estar 
consciente dos malefícios dos brinquedos industriais, produzidos em série, de gosto pouco 
duvidoso, e que não atendem às necessidades de descoberta da criança. A maioria deles se apresenta 
de tal forma que a força da fantasia da criança não encontra alimento para dar vazão à imaginação, 
às construções simbólicas próprias da criança, pois não há nada a completar, a imaginar, a projetar 
sobre esses brinquedos. 
De acordo com Borba (2006, p.38): 
―É importante enfatizar que o modo próprio de comunicar do brincar não se refere a um 
pensamento ilógico, mas a um discurso organizado com lógica e características próprias, o 
qual permite que as crianças transponham espaços e tempos e transitem entre os planos da 
imaginação e da fantasia explorando suas contradições e possibilidades. Assim, o plano 
informal das brincadeiras possibilita a construção e a ampliação de competências e 
conhecimentos nos planos da cognição e das interações sociais, o que certamente tem 
consequências na aquisição de conhecimentos nos planos da aprendizagem formal‖ 
(BORBA 2006, P.38). 
 
Portanto é preciso ouvir e ver o que se expressa no brincar infantil. Pois nós, adultos, 
estamos sempre exigindo ordem e limpeza, qualidades muito valorizadas numa sociedade 
progressiva, que, para as crianças, são como limites impostos a seu brincar. 
A criança sente um choque quando, por meio de um comportamento severo do adulto, é arrancada 
do rico mundo da fantasia e sonho e, bruscamente, empurrada para a realidade do mundo adulto. 
Tais posturas desencadeiam no prazer original do brincar a timidez, a insegurança e o medo, 
gerando comportamentos distorcidos que criam as raízes das atitudes inadequadas na criança. 
Uma situação lúdica pode ser vista, assim, como um excelente meio de reconhecimento 
individual e grupal de características pessoais e grupais, quer sociais, morais ou intelectuais 
em suas múltiplas combinações. Por outro lado, de forma complementar,aponta 
dificuldades e pontos mal desenvolvidos, levando a criança a buscar melhorá-los para 
preservar sua imagem perante os outros. (OLIVEIRA, 2000, p.23) 
 
É nesse sentido é que o professor deve valorizar o brincar da criança, pelo menos nos 
primeiros sete anos de vida. Atualmente, é no brincar livre que a criança vai estruturar sua 
capacidade de julgamento, a capacidade de fundamentar sua personalidade em importantes valores, 
princípios e regras. Não podemos transferir para o mundo infantil nosso pensar intelectual 
utilitarista, pois provocaremos na criança comportamento desumano. Basta um pequeno passo para 
16 
 
que esse comportamento, precocemente adulto na criança, se transforme em consequências 
desastrosas para sua vida futura. 
O brincar é como escrever, desenhar, pintar, cantar, dançar, jogar. É brincar com 
movimentos, na inventividade ingênua e criativa da criança. Assim, numa comparação de 
entendimentos, pensamos que a metáfora, na condição de escrita poética, é da mesma natureza do 
brincar. É o entrelace do aparecer e do desaparecer, do esconde-esconde de palavras a transformar 
sentidos. O brincar é o espaço/tempo das formas, o espaço corporal da transformação, nem dentro, 
nem fora. Escrever, como brincar, é criação de sentidos, de conteúdos e vivências, e de surpresas 
interessantes. Sendo o brincar um encontro de surpresa, implica encontrar a si mesmo, onde não se 
esperava. Certamente exige um exercício de observação, mas, antes, impõe sensibilidade e 
imaginação para entender, respeitar e viver, com a criança, a imensa alegria que ela pode 
experimentar por algo que tenha apenas descoberto e facilmente pode ser considerado por um 
adulto um evento sem importância. Mas será que pode um adulto reconquistar os ritmos e os 
tempos necessários para viver com a criança e seus ritmos, e seus tempos de descoberta e de 
experimentação, compreendendo que o conhecimento de um, implica a imaginação do outro. 
Para Moyles (2006), o brincar se tornou algo do qual já faz parte do cotidiano infantil, pois 
é por meio deste que a criança se desenvolve social e pessoalmente. É o momento o qual ela faz as 
interpretações de acordo com as suas vivências e experiências, sendo que o uso do brincar se tornou 
fonte principal para os primeiros passos do desenvolvimento da criança inserida na educação 
infantil. 
O Brincar é um comportamento e não deve ser entendido apenas como uma resposta a um 
estímulo, mas como uma relação estabelecida com um contexto social, implicado dentro de um 
sistema cultural. Ao se comportar, a criança está alterando o contexto e a si mesma. Assim, o 
comportamento de brincar precisa de um local para ocorrer, de certos estímulos anteriores e trará 
consequências a curto, médio e longo prazo para o sujeito que se comporta e para o ambiente em 
que o faz. Ao definir brincar e brincadeira, faz-se necessário compreendê-los dentro deste sistema 
de relações complexas em que estão inseridos. 
De acordo com Moyles (2006), o brincar sociodramático que é o brincar inicial, primário 
de interação social. É por meio dele e do faz-de-conta que professor/aluno, aluno/aluno se 
interagem, estabelecem comunicação e troca de conhecimento, passa a confiar em seus professores, 
a ter uma comunicação maior entre si. E, é através deste momento, que o professor ajuda o aluno 
em seu desenvolvimento com o brincar, mostra que é através do brincar com massinha, por 
exemplo, que poderá criar uma árvore, grande, pequena, alta ou baixa, gerando assim um momento 
de diálogo entre a turma. 
Moyles (2006, p.33) Afirma ainda que: 
17 
 
 a aprendizagem do brincar de faz de conta e sociodramatico é prazerosa para as crianças e 
para os professores e é uma maneira de promover um ativo envolvimento adulto-criança. 
Isso pode favorecer muitos aspectos do desenvolvimento infantil, mas provavelmente não 
mais do que outros tipos de envolvimento que não incluem o brincar da fantasia ou 
sociodramatico (MOYLES 2006, p.33). 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil afirma que: 
―Brincar é um das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da 
autonomia da criança, desde muito cedo, pode se comunicar por meio de gestos, sons e 
mais tarde ter determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua 
imaginação... A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança 
aprenda mais sobre a relação entre pessoas‖. (REFERENCIAL CURRICULAR 
NACIONAL PARA A EDUCAÇAO INFANTIL, vol. 2, p. 22) 
Inácio, (1995 p.25) afirma que o; 
 ―Brincar, para a criança, é tão importante e sério como trabalhar é para o adulto. Ou mais 
até, porque dificilmente encontramos um adulto tão dedicado ao seu trabalho como a 
criança o é à sua brincadeira. O trabalho é dirigido de fora, pelas necessidades e metas dos 
adultos. Brincar brota de dentro da criança. Brincando, a criança imita o trabalho, os gestos 
do adulto. Assim, ela descobre o mundo. Ela vivencia suas leis sem fazer conceitos lógicos 
sobre elas.‖ (Inácio, 1995 p.25) 
 
2.3.2 O papel da ludicidade na educação infantil 
 
Este estudo traz a importância de atividades lúdicas exercida na escola, para trabalhar com 
a criança o aspecto psicológico. Ensinando a mesma a interagir com o próximo, respeitar regras, 
desenvolver a imaginação, cooperação e com isso promover uma boa auto-estima. Fazendo com 
que aprendam de forma simples e natural a resolver problemas, pensar, criar e desenvolver o senso 
crítico. Através da melhoria do entendimento sobre o efeito que os jogos podem trazer, 
enriquecendo interações humanas. 
A prática lúdica na infância num lar harmonioso, certamente, é o que de melhor e mais 
precioso uma criança pode levar consigo para sua vida futura. Para resolver essa tensão, a criança 
nesta fase se envolve num mundo ilusório e imaginário em que os desejos não realizáveis podem ser 
realizados. ―O mundo dos brinquedos‖. A imaginação é um processo psicológico novo para a 
criança, representando uma forma especificamente humana de atividade consciente, ela não está 
presente na consciência da criança muito pequena e está totalmente ausente em animais. Como 
todas as funções da consciência, ela surge originalmente da ação. É um caminho de realização que a 
criança encontra para resolver seus conflitos. 
Assim a construção lúdica carrega de afeto o processo de aprendizagem. São momentos de 
criação nas quais a criança tem a possibilidade de extravasar seu imaginário na construção do saber. 
É o que costumamos chamar de saber com sabor, com a liberdade de inventar, de aprender e de 
brincar. 
Logo assim devemos pensar que, por meio do trabalho lúdico, a criança desenvolve 
atitudes de alteridade e de respeito pelo outro, percebendo diferenças e individualidades culturais e 
18 
 
contextualizando situações pedagógicas que favorecem o desenvolvimento da imaginação, da 
observação, da memória e dos conhecimentos, associados a todo prazer que tal ludicidade 
proporciona. 
Antunes (2005) coloca que o lúdico se expressa desde os primitivos nas atividades de caça, 
dança, pesca, e nas lutas. Onde nesse período partiu a concepção de jogos e brincadeiras, na Grécia 
Antiga para de uma valorização, algo insignificante com o cristianismo. Isso nos remete a afirmar 
as palavras de que a cultura lúdica é historicamente construída. Expondo assim que foi a partir do 
século XVI, que os humanistas começaram a valorizar novamente o jogo educativo, percebendo a 
importância do processo lúdico na formação da criança. 
O lúdico se tornou um momento importante dentro da escola, onde se busca trabalhar com 
o que a criança traz consigo, faz com que a criança trabalhe cada vez mais a sua cognição, 
desenvolvendo a dimensão expressivada corporeidade. 
Segundo Moyles (2006), o lúdico é algo indispensável para a criança em fase de 
aprendizagem, pois é por meio deste que ela irá desenvolver o seu cognitivo e outras funções que 
ajudam na saúde emocional e intelectual da criança. 
Brougère (1998) ressalta ainda que "não se trata de fazer ressurgir a criatividade romântica 
atribuída à infância", pois a criatividade da situação lúdica corresponde àquilo que o indivíduo 
conhece de algum modo no seu contato com a cultura. Trata-se, em essência, de um espaço para 
ampliar o potencial de ação de habilidades já existentes e colocar novas em prática, passíveis de 
serem desenvolvidas. 
 
― A criança expressa-se pelo ato lúdico e é através desse ato que a infância carrega consigo 
as brincadeiras. Elas perpetuam e renovam a cultura infantil, desenvolvendo formas de 
convivência social, modificando-se e recebendo novos conteúdos, a fim de se renovar a 
cada nova geração. É pelo brincar e repetir a brincadeira que a criança saboreia a vitória da 
aquisição de um novo saber fazer, incorporando-o a cada novo brincar‖. (DORNELLES, 
2001 p103) 
 
O brincar auxilia a criança na construção da autonomia, no convívio com outras pessoas, 
aprendendo a ceder o brinquedo e compartilhar objetos que gosta, ensina a expressar sentimentos e 
estados interiores, pois quando brinca a criança reflete seu estado de espírito, seus medos e suas 
dificuldades, além de ensinar a criança a conhecer o mundo onde vive, já que através da 
brincadeira, pode reproduzir e simular situações do seu cotidiano e interiorizar conceitos e modelos 
adultos. Mas o principal, o ato de brincar ensina regras e limites, como esperar a vez do outro, jogar 
sem trapacear, ceder, revezar na interpretação de papéis. 
Sobre isso, Negrine (2002) reforça que ―Portanto, o entendimento é de que a imagens com 
as quais a criança opera na ação do brincar, se constituem combustível da memória, da atenção, da 
percepção e do pensamento‖. Cada vez que a criança imita, brinca e ensaia situações do cotidiano 
que vivencia em suas observações como a mãe trabalhando, cozinhando, lidando com os problemas, 
19 
 
o pai dirigindo, contando uma história, ela busca interiorizar estes gestos e reproduzir em suas 
ações, aprimorando gradativamente suas habilidades motoras, cognitivas e psíquicas. 
Carvalho (1992 p. 28) afirma que: 
―[...] o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e 
afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de 
ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em 
jogo‖. 
O lúdico não pode ser considerado um elemento estranho no aprendizado da criança, ele 
deve ser apreciado como um elemento importante, pois contribui para seu melhor desenvolvimento. 
O jogo tem duas visões diferentes: primeiro, o jogo é visto como algo que é positivo e real, e na 
outra visão é visto como desnecessário e inútil. 
No entanto não devemos separar a ludicidade dos meios de ensino, pois os dois elementos 
devem unir-se um a outro para que se obtenha a concretização do aprendizado. Cabe evidenciar 
também que é direito da criança brincar, praticar esportes, diverti-se. Tal direito esta contemplado 
na lei 8069/90, em seu artigo 16, inciso IV. 
Na roda, na ciranda, no parque, na casinha de boneca, nos filmes e nas historias, a metáfora 
vive, realiza e revela novas formas de brincar, reinventa outros significados no jogar, no correr, no 
pular amarelinha, no brinquedo de casinha em que a criança transcende o ―eu‖, o ser, o estar e o 
sentir no embalo do prazer de brincar. Esse desvelamento do lúdico, como processo metafórico, 
permite-nos nova forma de interpretação das brincadeiras infantis. Interpretar no sentido de uma 
compreensão, de uma revelação de algo oculto, de um fenômeno. Da aparição e desvelamento de 
intenções que permeiam o pensar infantil. Interpretar no sentido de ler nas entrelinhas das 
expressões, falas, gestos, imagens, sucessões simbólicas que nos permitem olhar o universo da 
infância. 
A brincadeira tradicional infantil, filiada ao folclore, incorpora a mentalidade popular, 
expressando-se, sobretudo, pela oralidade. Considerada como parte da cultura popular, essa 
modalidade de brincadeira guarda a produção espiritual de um povo em certo período 
histórico. (KISHIMOTO 1999, p.38) 
 
 
2.3.3 A Importância dos Jogos e das Brincadeiras na socialização da criança 
 
Bettelheim (1984) coloca ainda que a brincadeira é uma ponte para a realidade e que nós, 
adultos, através de uma brincadeira de criança, podemos compreender como ela vê e constrói o 
mundo e quais são as suas preocupações, que problemas ela sente, como ela gostaria que fosse a sua 
vida. Quando brinca a criança expressa o que teria dificuldade de colocar em palavras. Ou seja, 
brincar é a sua linguagem secreta que devemos respeitar mesmo que não a entendamos, também não 
20 
 
existiriam os brinquedos, uma vez que eles parecem ser inventados justamente quando as crianças 
começam a experimentar tendências irrealizáveis. 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL,1998 
p.37). As brincadeiras e os jogos envolvem a descoberta e a exploração de capacidades físicas e a 
exposição de emoções, afeto e sentimentos. Além de alegria e prazer, algumas vezes a exposição de 
seu corpo e de seus movimentos podem gerar vergonha, medo ou raiva. Isso também precisa ser 
considerado pelo professor para que ele possa ajudar as crianças a lidar de forma positiva com 
limites e possibilidades do próprio corpo. 
Antunes (2003, p. 18) ressalta que: 
A criança que brinca está desenvolvendo sua linguagem oral, seu pensamento associativo, 
suas habilidades auditivas e sociais, construindo conceitos de relação, classificação, 
seriação, aptidões visuo-espaciais e muitas outras. ulto. Assim sendo, o jogo busca mostrar 
para a criança que na vida há momento para tudo, seja o de ganhar ou perder. É através 
deste que a criança aprenderá a valorizar o respeito, a suas habilidades e a sua capacidade 
de se desenvolver e de aprender, com as suas frustrações, ou emoções (ANTUNES 2003, P. 
18). 
 
Vygotsky (1991) enfatiza que o prazer da brincadeira não é suficiente para definí-la. Ou 
seja, isso significa dizer que a diversão, ou prazer de brincar, é uma dimensão importante do 
fenômeno brincadeira, mas que, no entanto, não é a central. Para a criança, o prazer gerado pela 
brincadeira constitui-se como mais importante, mas para os estudiosos este não deve ser o ponto 
principal, mas a constituição de uma situação imaginária e das regras. 
Nesse sentido, a construção de regras é um ponto central para definir brincadeira. Assim 
como Vygotsky (1991) e outros autores (Kishimoto, 1999; Volpato, 2002), no brincar a criança 
constrói regras para o funcionamento da brincadeira, regras que advêm do ambiente em que a 
criança está inserida e da cultura em que se encontra. As regras, em maneiras de como agir ao 
brincar, são construídas pelas próprias crianças brincando, interagindo com outras crianças e 
observando a realidade. 
Segundo Vygostsky atribui importante papel do ato de brincar na constituição do 
pensamento infantil. E através da brincadeira o educando reproduz o discurso externo e o 
internaliza, construindo seu pensamento. "A brincadeira e a aprendizagem não podem ser 
consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são, por si só, uma 
situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança comportamento alem dos 
habituais. Nos jogos e brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, é isto 
inegavelmente contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento.(VYGOSTSKY 
apud QUEIROS, MARTINS, 2002,p.6.) 
"Enfim, é preciso deixar que as crianças e os adolescentes brinquem, é preciso aprender 
com eles a rir, a inventar a ordem, a representar, a imitar, a sonhar e a imaginar. E no 
encontro com eles, incorporando a dimensão humana do brincar, da poesia e da arte, 
21 
 
construir o percurso da ampliação e da afirmação de conhecimentos sobre o mundo." 
(BRASIL, 2006, p.44). 
É brincando que a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social 
e a respeitar a si mesmo e ao outro. Por meio do universo lúdico que a criança começa a expressar-
se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo 
liderados e compartilhando sua alegria de brincar. Em contrapartida, em um ambiente sério e sem 
motivações, os educandos acabam evitando expressar seus pensamentos e sentimentos e realizar 
qualquer outra atitude com medo de serem constrangidos. Zanluchi (2005, p. 91) afirma que ―A 
criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia‖, portanto, as 
crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar 
suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no 
desenrolar da sua vida. 
Já Vygotsky (1989), diferentemente de Piaget, considera que o desenvolvimento ocorre ao 
longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não 
estabelece fases para explicar o desenvolvimento como Piaget e para ele o sujeito não é ativo nem 
passivo: é interativo. 
Segundo Vygotsky, a criança usa as interações sociais como formas privilegiadas de 
acesso a informações: aprendem à regra do jogo, por exemplo, através dos outros e não como o 
resultado de um engajamento individual na solução de problemas. Desta maneira, aprende a regular 
seu comportamento pelas reações, quer elas pareçam agradáveis ou não. 
Enquanto Vygotsky fala do faz-de-conta, Piaget fala do jogo simbólico, e pode-se dizer 
segundo Oliveira (1989), que são correspondentes. O brinquedo cria uma Zona de Desenvolvimento 
Proximal na criança. (Oliveira, 1989), lembra que ele afirma que a aquisição do conhecimento se dá 
através das zonas de desenvolvimento, a real e a proximal. A zona de desenvolvimento real é a do 
conhecimento já adquirido, é o que a pessoa traz consigo, já a proximal, só é atingida, de início, 
com o auxílio de outras pessoas mais capazes, que já tenham adquirido esse conhecimento. 
Cordazzo e Vieira (2007, p. 93) apontam outras características: "uma atividade não 
estruturada que gera prazer, que possui um fim em si mesma, e que pode ter regras implícitas ou 
explícitas". Partindo dessas caracterizações, a brincadeira parece constituir um fenômeno cujo 
objetivo está no processo de brincar mais do que em um produto final para quem está brincando, ou 
seja, o brincar pelo brincar, a brincadeira possuindo um fim em si mesma. 
 
 
2.3.4 A Importância da Formação Continuada na Educação Infantil 
 
22 
 
Uma educação infantil de qualidade exige profissionais qualificado e comprometido com a 
educação especialmente, sendo capaz de romper com a ideia de que para atuar nessa área basta 
gostar de criança, ser paciente e ter bom senso. 
Para que isso ocorra, os profissionais da educação devem buscar uma formação continuada 
e empenhar-se sempre no aperfeiçoamento da prática, pois trabalham com conteúdos diversos e 
abrangentes, devendo estar comprometidos com a formação de seus alunos. ―O professor não 
ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas." (Jean Piaget). 
No que se refere a Educação Infantil, em tempos atuais, o aprimoramento da formação de 
professores requer muita ousadia e criatividade. 
Tal formação deve considerar que a diversidade está presente nas creches e pré-escolas não 
só em relação às faixas etárias das crianças e ao número de horas semanais em que ocorre o 
atendimento a elas, mas também em relação aos objetivos defendidos e às programações de 
atividades efetivadas em seu cotidiano (OLIVEIRA, 2011, p. 24-25 
 
Segundo Gattie Barreto (2009), o processo de formação é definido como um movimento 
orientado a responder diversos desafios que se sucedem e que se poderiam identificar nas diferentes 
fases da vida profissional: o início da carreira, o processo de desenvolvimento e os tempos mais 
avançados em que o professor consolida sua experiência profissional. 
Nessa perspectiva, a formação continuada precisa ter uma atenção voltada para os estudos 
da realidade educacional dando ênfase aos problemas concretos do cotidiano escolar, com ações 
integradas dos educadores, visando à construção de novas alternativas de ação pedagógica. 
Como vimos, a formação de professores em sua complexidade é demarcada por diferentes 
trajetórias formativas, seja no campo pessoal ou profissional, sempre possibilitando aos professores 
caminhos para a construção de novos saberes que possam levá-los a ressignificar a sua prática 
existente. 
 Rego e Mello (apud GATTI; BARRETO, 2009, p.203) salientam que: 
A expectativa é que novos modelos de formação continuada sejam gestados, os quais 
orientam e apóiam o professor no desenvolvimento de uma postura crítico- reflexiva sobre 
sua ação docente e, ao mesmo tempo, dêem condições para que ele possa construir 
conhecimentos e acumular um cabedal de recursos que lhe permitam desenvolver 
iniciativas para enfrentar seus desafios profissionais (REGO E MELLO APUD GATTI; 
BARRETO, 2009, P.203) 
 
Se ao profissional que atua na Educação Infantil, ao longo de sua história, foi lhe atribuída 
as mais diferentes funções, este fato pode ser a causa da indefinição do verdadeiro papel do 
professor nessa faixa etária. 
Kishimoto (2011, p.113) salienta para o fato de que é preciso, ―pensar em outra 
modalidade de formação que respeite a organização da área da infância, uma pedagogia da infância 
com novos pressupostos e formas alternativas de organização curricular‖. Pois enquanto não houver 
formação continuada adequada para quem atua na Educação Infantil, teremos diversos perfis de 
profissionais. Dessa maneira, pensar em uma identidade para o professor infantil, nos permite 
23 
 
pensar em currículo e práticas que garantam condições adequadas ao desenvolvimento infantil de 
forma integrada nos mais diferentes aspectos. 
A definição de uma profissionalidade para os educadores infantis deverá considerar o 
fundamental da natureza da criança que é a ludicidade, entendida na sua perspectiva de 
liberdade,prazer e do brincar enquanto condição básica para promover o desenvolvimento 
infantil, promovendo uma articulação possível entre o cuidar e o educar. [...] a 
profissionalidade dos educadores infantis deverá estar fundamentada na efetivação de um 
cuidar que promova educação, e de uma educação que não deixe de cuidar da criança, de 
atendê-la em suas necessidades e exigências essenciais desde a sua mais tenra idade em 
atividades, espaços e tempos de ludicidade (ANGOTTI, 2010, p. 19). 
 
De acordo com Nóvoa (1995, p. 28), a formação de professores, ―passa pela 
experimentação, pela inovação, pelo ensaio de novos modos de trabalho pedagógico e por uma 
reflexão crítica sobre a sua utilização. A formação passa por processos de investigação, diretamente 
articulados com práticas educativas‖. 
As discussões referentes à formação docente, no contexto atual, nos fazem refletir sobre a 
necessidade de considerar os professores como sujeitos de seu próprio processo educativo, em que 
na sua prática educativa possam envolver -se em situações formais de aprendizagem. 
Nóvoa (1995, p. 27) em seus estudos acerca daprofissão docente afirma que 
a formação pode estimular o desenvolvimento profissional dos professores no quadro de 
uma autonomia contextualizada da profissão docente. Importa valorizar paradigma de 
formação que promovam a preparação de professores reflexivos, que assumam a 
responsabilidade do seu próprio desenvolvimento profissional e que participem como 
protagonistas na implementação das políticas educativas. (NÓVOA 1995, p. 27) 
 
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A realização deste TG sobre a importância dos jogos na educação infantil tendo o jogo e a 
brincadeira no desenvolvimento integral da criança na educação infantil, foi de fundamental 
importância, podendo assim, perceber a importância dos jogo para a aprendizagem das criança na 
educação. Pois o professor tem um papel muito importante como mediador das brincadeira que se 
torna um fonte rica no aprendizado das crianças Assim as pesquisa referente a estas concepções nos 
deu base e subsídio para se aprofundar no tema e a tudo que se referia ao jogos brinquedo e as 
brincadeira para a aprendizagem da criança através do brincar. 
Assim o papel do professor é de fundamental importância para este desenvolvimento pois 
trabalhar com jogos não e simplesmente deixar a criança brincar por brincar o professor deve ter um 
olhar voltado para a aprendizagem e desenvolvimento das criança agindo como mediador e não 
como o centro do brincar. Para trabalhar com a criança de maneira lúdica é necessário 
planejamento, pois não é uma simples brincadeira; há conceitos a serem aprendidos e objetivos a 
serem alcançados. Por isso, o profissional que irá atuar na educação infantil deve ter consciência do 
que é importante para a criança, planejar como ele irá aplicar atividades lúdicas e o significado que 
estas deverão ter para as crianças. 
Os jogos devem ser sempre dirigidos, não se pode deixar a criança brincando sozinha sem 
uma observação observando o seu convívio com as outra criança sendo preciso o máximo de 
atenção a este brincar, respeitando a faixa etária de cada criança para cada tipo de brincadeira. 
Podendo se aplicar os jogos apropriados de acordo com as necessidades e capacidades de cada 
criança. 
 
 
24 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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