RELATOS DIFERENTES, UMA NARRATIVA

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FACULDADE NORTE DO PARANÁ
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
CLEUBER JONES GOMES DE ASSIS
TITULO: PRODUÇÃO ACADEMICA BASEADA NO TEXTO RELATOS DIFERENTES, UMA NARRATIVA
MONTES CLAROS/MG
2014
CLEUBER JONES GOMES DE ASSIS
 TITULO: PRODUÇÃO ACADEMICA BASEADA NO TEXTO RELATOS DIFERENTES, UMA NARRATIVA
Trabalho apresentado ao Curso Administração de Empresas Bacharelado da UNOPAR VIRTUAL – Universidade Norte do Paraná, para disciplina Atividade Interdisciplinar.
Orientadores: Profs. Regina Lúcia, Malassisse, Ivan Campos Mônica Maria Silva, Rodrigo Trigueiro e Marcelo Viegas.
MONTES CLAROS
2014
SUMÁRIO
	
1
	INTRODUÇÃO..........................................................................................................
	04
	2
	DESENVOLVIMENTO.............................................................................................
	05
	2.1
	 O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO COM OS INVESTIDORES, REALIZADO
	PELA ORGANIZAÇÃO.....................................................................................................
	05
	2.2
	 QUAL FERRAMENTA DE GESTÃO IMPLANTARIA PARA PADRONIZAR 
	AS ATIVIDADES...............................................................................................................
	06
	2.3
	 POR QUE É IMPORTANTE PARA A SOCIEDADE A TRANPARÊNCIA E A 
	COERCIA ENTRE DISCURSO E PRÁTICA DAS EMPRESAS.....................................
	07
	3
	CONCLUSÃO............................................................................................................
	08
	REFERÊNCIAS...................................................................................................................
	08
INTRODUÇÃO:
Essa produção textual tem como referência o texto Relatos diferentes, uma narrativa de Roberto Rokermann dissertando sobre a importância da comunicação no relacionamento interpessoal, visando tanto a perspectiva dos clientes internos quanto externos, bem como a analise sobre o processo de comunicação da organização com os investidores e a escolha da ferramenta mais adequada de gestão a ser implantada e assim gerar a padronização das atividades. 
Vivemos num tempo de grandes transformações tecnológicas em que a informação ocorre de forma célere. É preciso saber se comunicar, buscar a informação e socializá-la. A comunicação é indispensável na vida das pessoas e não seria diferente nas organizações. Comunicar-se bem é um instrumento de grande importância para quem quer trabalhar com gestão corporativa. Uma comunicação eficiente e eficaz viabiliza a transmissão das informações necessárias em tempo hábil ao receptor final favorecendo para que a tomada de decisão ocorra forma oportuna e assertiva.
O presente trabalho aborda os conteudos das disciplinas do curso de administração: Microeconomia e Macroeconomia, Teorias da Administração II, Comportamento Organizacional, Metodologia Científica e Estatística.
DESENVOLVIMENTO
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO COM OS INVESTIDORES, REALIZADO PELA ORGANIZAÇÃO
	Comunicação é a forma como as pessoas se relacionam entre si, dividindo e trocando experiências, ideias, sentimentos, informações. Comunicar é tornar comum, podendo ser um ato de mão única, como transmitir, onde o emissor transmite uma informação a um receptor, ou de mão dupla, que podemos chamar de compartilhar, em que emissores e receptores constroem o saber, a informação, e a transmitem. Comunicação é a representação de uma realidade. Quem comunica é a fonte e, do outro lado, está o receptor. O que se comunica é a mensagem. Comunicação constitui um processo de diálogo, marcado pela interação, em que mensagens circulam entre emissores e receptores. É inquestionável a sua importância na construção de relações interpessoais. 
	No ambiente organizacional, esse tipo de relacionamento influi diretamente no direcionamento das ações da organização: bons relacionamentos geram bons resultados, ao passo que maus relacionamentos podem acarretar consequências danosas. Assim, os clientes internos podem ver, na comunicação, uma ferramenta para a obtenção de informações sobre tudo aquilo que pode afetar o seu posicionamento dentro da instituição; já os clientes externos têm na comunicação um meio de valorização, uma vez que, por meio dela, eles são observados como peças fundamentais a serem consideradas nas ações decorrentes do processo de gestão da empresa. 
	A comunicação facilita a motivação por esclarecer aos colaboradores o que deve ser feito, o seu desempenho e o que precisa ser melhorado. Os clientes internos se sentirão motivados e alinhados aos objetivos organizacionais. 
É preciso considerar que, antes de ser um empregado, o indivíduo é um ser humano, é um cidadão. Portanto, não pode ser visto apenas como alguém que vai servir o cliente, ele busca interagir em virtude dos objetivos gerais da organização. (KUNSCH, 2003, p. 155).
A forma de transmissão da informação desse ser adaptada a diferentes realidades e entendimento dos stakeholders. É relevante ressaltar a afirmação de Moscovici (1997), “A maneira de lidar com as diferenças individuais cria um certo clima entre as pessoas e tem forte influência sobre toda a vida em grupo, principalmente nos processos de comunicação, relacionamento interpessoal no comportamento organizacional e na produtividade.”
QUAL FERRAMENTA DE GESTÃO IMPLANTARIA PARA PADRONIZAR AS ATIVIDADES
Em plena era da informação, as organizações não podem restringir-se a fatos ocorridos no passado ou em experiências vivenciadas somente no presente para sua sobrevivência. Chiavenato (2004) esclarece que é necessário o constante renovo e atualização do conhecimento, obtenção de tecnologia e uma base sólida e estruturada de informação e comunicação interna.
Para que essa comunicação seja eficaz, torna-se indispensável a disseminação das informações por parte de todos os colaboradores da organização, seja ele membro da cúpula ou da base. O conhecimento precisa partir e cativar todas as extremidades da pirâmide. Para que isto seja efetuado, é necessário que a organização utilize meios (canais) de comunicações formais para que não ocorram ruídos e nem que mensagens indevidas circulem. Pimenta (2009) relata que os canais ou veículos são recursos empregados pela organização para que ocorra o ato comunicativo. 
É necessário ter ciência de que uma organização não obtém sucesso pleno se relacionar-se somente com o mundo externo. É preciso ter controle e administrar o ambiente interno. E nele encontram-se os membros de toda e qualquer posição que faz com que a organização atinja seus objetivos, trace metas e estratégias. Meios de relacionamento com o colaborador, entre colaboradores e com a sociedade: algumas ferramentas antes utilizadas somente na vida pessoal dos membros da instituição, a cada dia mais fazem parte do mundo corporativo com considerável adaptação, facilidade e relevância. Chamamos de ferramentas da comunicação tudo que esta dentro da gestão do setor de Comunicação Organizacional. Robbins (2011) elenca algumas dessas ferramentas, são elas: e-mails, mensagens instantâneas, redes intranet e extranet, Videoconferência. Desse modo, as empresas estão utilizando técnicas gerenciais de comunicação e as ferramentas usadas envolvem desde boletins informativos, comunicação eletrônica, ao uso da imprensa. 
A comunicação organizacional deve ser conduzida por um centro de coordenação responsável pelas pesquisas, as estratégias, as táticas, as políticas, as normas, os métodos, os processos, os canais, os fluxos, os níveis, os programas, os planos, os projetos, tudo isso apoiado por técnicas que denotem uma cultura e uma identidade organizacional. (Rego, 1986, p. 105) 
POR QUE É IMPORTANTE PARA A SOCIEDADE A TRANSPARÊNCIA E A COERCIA ENTRE DISCURSO E PRÁTICA DAS EMPRESAS
Para a organização seguir um estilo de gestão por confiança é simples,vivenciando seu discurso pela prática, adequando os princípios definidos pela mesma na sua concepção de vida e planejamento. É adotar comportamentos diários baseado em valores. A efetivação desse estado será marcada pelo comportamento constante, ligado aos seus valores e princípios. Os comportamentos e opiniões devem ser estáveis, considerando as atitudes alinhadas com um histórico de condutas passadas, ou seja, alguém que sempre respeitou os prazos estabelecidos para conclusão do trabalho (valor pessoal), tende a fazer o mesmo em diversas situações vivenciadas, devido ao seu histórico de pessoa responsável, cumpridora das suas obrigações. A consistência, portanto, está relacionada à sua credibilidade, resultado do seu histórico profissional e das suas relações pessoais e profissionais. 
É essencial na construção das relações da organização com seus stakeholders, a transparência na comunicação, como por exemplo, falar a verdade, não ocultar informação, compartilhar decisões, deixar todos muito bem informados e seguros. Vivenciar a cultura de diálogo e não somente a cultura da informação, propiciando um ambiente em que todos os funcionários são considerados e respeitados no momento da comunicação. Não podemos fazer um discurso quando não há garantia de cumprimento do que está se prometendo, é preciso calcular o alcance das nossas palavras, ver o quanto são significativas para quem as ouve. 
Paulo Nassar (2006) ressalta que
Em um mundo cada vez mais rápido, competitivo, impessoal e desconfiado das mensagens dos gestores, não basta criar jornais, revistas internas, vídeos e intranets bem feitas e repetir à exaustão, o mantra do foco no cliente para os empregados. O momento, especialmente no relacionamento com os empregados, é de examinar como anda a comunicação interpessoal dos gestores e de ouvir a própria boca. (NASSAR, 2006, p. 21)
Quanto a evolução da organização em alcançar suas metas, é necessário adequar seus colaboradores a um mercado cada vez mais complexo, instável e competitivo, onde a responsabilidade social, ambiental, ética e transparência, são considerados essenciais pela sociedade, tornando um diferencial para quem as possuiu. Portanto, é vital que a organização implante ações de forma a elevar os princípios morais positivos (tais como, responsabilidade, compromisso, cooperação, solidariedade, dedicação, etc) em seus colaboradores, com o objetivo de estimular a integração entre a equipe e meios (sendo eles reuniões, campanhas e trabalho em equipe) que favoreçam não apenas a circulação da informação para o alcance das metas estabelecidas, mas que também desperte em seus stakeholders a necessidade de envolvimento nas questões foco da sociedade. 
CONCLUSÃO
A comunicação é fundamental à ação individual e ao esforço conjunto. É o sistema nervoso da liderança, trabalho em equipe, cooperação e controle. Ela determina a qualidade dos relacionamentos, os níveis de satisfação e a medida de nosso sucesso ou fracasso. Sua ruptura é uma das principais causas de discórdia ou conflito, mas sendo eficaz é o veículo fundamental para resolver dificuldades.
Conclui-se então que a organização tem o papel incentivar e protagonizar a comunicação no cotidiano de seus stakeholders visando inseri-los nos acontecimentos e envolvê-los nos processos organizacionais. Assim, inicia-se um relacionamento contínuo e de credibilidade entre as partes envolvidas.
REFERÊNCIAS
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Relações Públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional. São Paulo:Summus, 1997.
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 7 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997. 
http://www.aberje.com.br/monografias/TCC Karen Aline Nogueira - Comunica Empresarial acessado em 13 de maio de 2014.
http://rprh.blogspot.com.br/2010/02/consistencia-transparencia-e-coerencia.html acessado em 13 de maio de 2014.
NASSAR, Paulo. Tudo é Comunicação. São Paulo: Lazulli, 2006. 
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 8 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,2009.