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RESPONSABILIDADE CIVIL - Resumo ideal para estudo rápido

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RESPONSABILIDADE CIVIL - RESUMO 
HISTÓRIA EVOLUTIVA DA RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
* Vingança Privada 
 
* Autocomposição 
 
* Intervenção do Estado 
 
* A influência do Direito Romano 
 
* O código de Napoleão 
 
 
 
O QUE É O DANO 
 
* Tipos de danos: 
 
I. Patrimonial 
 
II. Pessoal 
 
III. Difamação 
 
IV. Calúnia 
 
V. Injúria 
 
VI. Lesão corporal 
 
 
 
FONTES DE DANO 
 
I. Ato lícito 
 
II. Ato ilícito 
 
III. Fato jurídico 
 
 
 
INDENIZAÇÃO E SEUS ASPECTOS FUNDAMENTAIS 
 
* Ação 
 
* Nexo causal 
 
* Dano 
 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
* Dano objetivo 
 
* Dano subjetivo 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA EVOLUTIVA DA RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
 
 
Primeiramente devemos ter em mente o que é responsabilidade civil. Conceito 
“é o Ramo do Direito Civil que estuda o fenômeno da reparação do dano, seja 
esse patrimonial ou não”. 
 
A evolução do homem, observada pelo aspecto social coletivo, demonstra 
muitas facetas interessantes que, tratadas de forma cientifica é usadas como 
pesquisa; aludem a novos conhecimentos a cerca do modo de vida atua. Pois 
bem, um aspecto muito importante da evolução do homem é o que demonstra 
como o ser humano trata o dano, causado por terceiro ou pela natureza, nos 
dias atuais. 
 
Para que possamos entender o hoje, devemos conhecer o passado e suas 
transformações a cerca de tal aspecto evolutivo. Façamos isso. 
 
Para facilitar o entendimento, separei a evolução da responsabilidade civil em 
tópicos ou pontos de referência, quais sejam: 
 
 
 
 
VINGANÇA PRIVADA. 
 
Nessa modalidade de reparação de dano, tudo era feito de forma emocional, 
pois, o que valia era o aspecto material e a perda sofrida, não levando em 
conta a reparação em sim. Não havia possibilidade de recomposição da perda 
sofrida ou acordo. 
 
Exemplo: Fulano ao perder o controle de sua carroça, derruba a cerca e o 
estábulo de Sicrano. Este por sua vez, não buscará uma recomposição de suas 
perdas, mas, causará os mesmos danos sofridos a seu patrimônio, conta 
Fulano. 
 
Notemos que esse sistema de “justiça” não é algo muito inteligente, uma vez 
que, não traz nenhum benefício às partes envolvidas, esse aspecto foi notado 
por nossos antepassados dando inicio a: 
 
COMPOSSIÇÃO CIVIL. 
 
Nessa modalidade de reparação de dano, o homem já passa a se preocupar 
com a perda sofrida e passa a buscar uma forma de recompor o dano sofrido. 
A partir de então, a razão passa a ganhar espaço em detrimento da emoção, 
pois, percebem que não é bom para as partes a perda mútua, aonde todos 
saem perdendo. O importante é a recomposição do dano sofrido. Então 
podemos dizer que, “com o dano sofrido surge para o credor o direito de 
indenização e para o devedor a obrigação de reparar”. 
 
Exemplo: Fulano ao perder o controle de sua carroça, derruba a cerca e o 
estábulo de Sicrano. Esse por sua vez, buscará uma recomposição de suas 
perdas, exigindo de Sicrano a reparação de seu dano. 
 
Não podemos nos esquecer que, nesse momento ainda não existia uma 
participação do Estado na busca de uma solução Justa às partes, sendo tudo 
resolvido na forma de autocomposição, ou seja, as partes interessadas na 
solução do conflito deveriam solucionar o mesmo, da forma mais justa possível. 
 
INTERVENÇÃO DO ESTADO 
 
Com o passar do tempo percebesse que a autocomposição não é a forma mais 
justa de resolver os conflitos, pois, são as próprias partes interessadas que 
chegam a um resultado, e claro, levando em conta os seus interesses e a sua 
visão pessoal do que é justo. 
 
Nessa modalidade de solução de conflito, o poder econômico, político e social, 
de uma das partes, pesavam muito em detrimento da outra, tornando-se muito 
provável um resultado injusto aos mais fracos. 
 
Notando isso, o Estado, passou a intervir na solução do conflito, surgindo 
dessa evolução sistêmica, o Processo e a heterocomposição, ou seja, um 
terceiro, que não tem interesse pessoal no conflito, será o responsável por sua 
solução. 
 
Essa forma de solucionar os conflitos teve, até os dias de hoje, duas grandes 
influências: 
 
I. Do Direito Romano, que passou a considerar a possibilidade de culpa como 
fonte de dano, aplicado apenas no caso concreto. 
 
II. Do código napoleônico, que foi baseado na idéia de que; a ação ou a 
omissão geram dever de indenizar quando causam dano. Criaram a “Lex 
aquilia”, e passaram a aceitar a idéia de que existem fontes: 
 
a) Licitas: dentro da legalidade a ação ou omissão podem causar dano. 
 
b) Ilícitas: fora da legalidade a ação ou omissão podem causar dano. 
 
 
 
 
O QUE É O DANO 
 
A princípio, parece ser muito fácil definir o que é dano, mas dano não é apenas 
o prejuízo em si, pois, a perda pode ser causada de muitas formas; com a 
participação do homem, exteriorizando sua vontade (ação ou omissão), ou, 
sem nenhuma interferência humana, mas, com relevância jurídica. 
 
O dano a qual nos referimos é aquele que tem relevância jurídica e valor 
econômico aferível, por tanto, em síntese, podemos dizer que “é dano quando 
causa prejuízo a outrem, cujo resultado é aferível economicamente, e pode ser 
exigível ou não, de forma judicial”. 
 
Agora que sabemos o que é o dano, devemos analisar as possibilidades de 
ocorrência do mesmo: 
 
DANO PATRIMONIAL/MATERIAL: é aquele sofrido no patrimônio, e, que pode 
ser valorado deforma objetiva. 
 
* Exemplo 1: Jorge ao bater seu carro contra o automóvel de Luiz, causa-lhe 
dano material, e, por tanto, deve recompor o prejuízo material sofrido por Luiz. 
 
* Exemplo 2: Paulo atropela Catarina, causando a essa danos que a 
impossibilitem de trabalhar, Paulo dever recompor as perdas de Catarina, 
advindos de seu trabalho. 
 
DANO A MORAL: essa espécie de dano recai sobre o subjetivo da pessoa, ou 
seja, o que ela pensa de si mesma, ou o que os outros pensam dessa (visão 
objetiva). Esse se subdivide: 
 
* CALÚNIA: fazer afirmação falsa ou atribuir à pessoa ato ilícito (crime ou 
contravenção). 
 
Ex: Carlos roubou meu relógio 
 
* DIFAMAÇÃO: atribuir à pessoa, fato ou ato licito, mas, imoral ou que contrarie 
os bons costumes, e, que contrarie sua honra objetiva (que os outros pensam). 
 
Ex: Paula é garota de programa. 
 
* INJÚRIA: consiste em ofender verbalmente, por escrito ou fisicamente (injúria 
real), a dignidade ou o decoro de alguém, ofendendo a moral, abatendo o 
ânimo da vítima, ofendendo sua honra subjetiva ( o que a pessoa pensa de si). 
 
* LESÃO CORPORA: é aquela que se dá diretamente ao corpo da pessoa, 
visível ou não. 
 
O dano também pode ser exigível de forma Absoluta, isso é, contra todos que 
possam infringir-lo, ou de forma Relativa, ou seja, contra alguns (dano 
pessoal). 
 
 
 
 
FONTES DE DANO 
 
O dano pode ter varias fontes, mas todas devem se enquadrar no ordenamento 
jurídico, pois, como falamos anteriormente, esse deve ser passível de 
exigibilidade. 
 
FONTE ILÍCITA: Quando o ato causador do dano é contrário a lei. 
 
Exemplo: Carlos não deveria pegar o carro de José, sem o seu consentimento, 
mas o faz, tendo a sim, furtado o carro, e, em seguida colidido contra um poste. 
 
Carlos responderá: 
 
* Penalmente pelo crime de furto 
 
* Civilmente pelo dano causado a Carlos, ficando obrigado a indenizá-lo. 
 
FONTE LÍCITA: Quando o ato causador do dano não é contrário a lei. 
 
O Exemplo: Se a serviço, um policial, pega o carro de terceiro, e, por ventura 
vem a danificá-lo, fica o Estado, obrigado a indenizar o dano causado ao 
patrimônio do terceiro. 
 
FATO JURÍDICO – Essa outra fonte de dano difere da ação que é uma conduta 
humana, licita ou não. O fato é algo é normalmente ligado à natureza, tendo 
seu resultado gerado obrigação a terceiro. 
 
Exemplo: se cair uma árvore em cima de um carro, que tenha seguro contra tal 
fato, fica a seguradora (terceiro)obrigada a indenizar o dano, mesmo que ela 
(a seguradora) não tenha culpa ou dolo. 
 
INDENIZAÇÃO E SEUS ASPECTOS FUNDAMENTAIS 
 
A indenização é a recomposição do resultado jurídico do dano, mas para que 
realmente exista direito a mesma, alguns aspectos devem ser levados em 
consideração, quais sejam: 
 
AÇÃO: Como já mencionado anteriormente, essa pode ser licita ou ilícita, ter 
ou não reflexos jurídicos, por tanto, deve-se observar se realmente a ação é a 
causadora do dano. Isso é feito por meio do: 
 
NEXO CAUSAL: Esse mostra a relação entre ação e dano. Aqui é observado 
se o resultado seria o mesmo sendo a ação outra. Caso a ação seja fator 
determinante para a existência do dano, a indenização será certa e exigível. 
 
DANO: o próprio prejuízo sofrido, ou que venha a sofre, por conta do resultado 
da ação. É sobre o dano que se calcula a indenização. 
 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
Podemos focalizar a responsabilidade civil, para uma maior compreensão, 
observando o dano subjetivo e dano objetivo. 
 
O dano subjetivo é aquele decorrido do descumprimento de obrigação positiva 
(dar ou fazer) que cause dano a terceiro, devendo provar a culpa ou o dolo do 
agente com relação ao resultado alcançado. 
 
O dano subjetivo é a regra nas relações particulares, ou seja, fora da relação 
de consumo, pois, nesse a regra é o dano objetivo. 
 
Exemplo: Prestação de serviço de meio: quando um advogado, por meio de 
contrato de serviço ficar obrigado, face ao cliente, de prestar-lhe serviço técnico 
especializado (fazer-se valer dos meios próprios pra alcançar o resultado 
esperado pelo contratante), nasce, nesse momento, um direito subjetivo para o 
cliente, qual seja; a possibilidade de responsabilizar o advogado por maus 
serviços prestados (perda de prazo processual, erro na condução do processo, 
erro na escolha dos procedimentos, etc.), e, derivado desse fato, um pedido de 
indenização por perdas e danos, decorrentes da má prestação do serviço. 
 
Observemos que, o advogado não tem obrigação de efetuar o desejo de seu 
cliente, mas, deve fazer de forma profissional, esperada e satisfatória o melhor 
possível para tanto. 
 
Caracterizando-se um dando culposo (imperícia, negligência ou imprudência do 
agente). É o dano causado sem a intenção do agente. Ou doloso caso deixe de 
fazer algum procedimento processual, por pronta vontade. 
 
O dano também pode ser causado por descumprimento de obrigação de não 
fazer, ou seja, o direito subjetivo nasce no momento em que ocorre o 
descumprimento, ou seja, ao fazer o que não se deveria ter feito. 
 
Mas só existirá dever de indenizar, se, por nexo causal da ação ora citado 
resultar dano. Podendo ser culposa ou dolosa a intenção do autor. 
 
Exemplo: Carlos deixa um carro estacionado na porta de sua casa, que é 
declive, colocado no pneu dianteiro um causo para que o mesmo não venha a 
descer a rua, pois está com o freio de mão ruim. Carlos deixa uma placa no 
carro dizendo “atenção, perigo, não mexer no carro ou retirar o causo”. Se a 
alguém ignora o aviso e retira o causo, fazendo com que o automóvel desça a 
rua, causando dano, esse será obrigado a indenizar a quem se sinta 
prejudicado. Nesse caso será provavelmente uma ação dolosa, constituída 
pelo ato de causar dano com intenção, sendo provocado deliberadamente. 
 
O age, causador, com intenção clara de cometer o dano, causa o prejuízo à 
pessoa determinada ou indeterminada. 
 
Dano Objetivo: O dano objetivo é a exceção, pois, só é aplicado nas relações 
de consumo ou a prejuízo contra o meio ambiente. 
 
Nesse instituto não há necessidade de averiguar a existência de culpa ou dolo 
do agente, ficando esse obrigado a indenizar os danos causados. 
 
Exemplo: Se por ventura, um navio da Petrobras, carregado de óleo, tiver 
vazamento e causar dano ao meio ambiente, essa empresa ficará responsável 
pelos danos causados, independentemente de dolo ou da culpa.

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