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CC CCJ00405

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ALUNO: DR RAFAEL GOUVÊA DE AGUIAR 
MATRÍCULA:201608129225 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
Caso Concreto 5 
 
Descrição 
CASO 1 - João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Concluído o IP 
e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de João, silenciando quanto à José, que 
é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese de 
arquivamento implícito? Aplica-se a Súmula 524 do STF? 
 
A aplicação do arquivamento implícito no processo penal pátrio ainda não é pacífica 
na jurisprudência, e ainda não há norma legal que o regulamente. O fenômeno consiste 
na ocorrência em que o titular da ação penal pública se omite em face de um dos 
indiciados e passa a oferecer a denúncia somente com relação a um destes, sem qualquer 
justificativa no procedimento. Vislumbra-se assim, a ocorrência do arquivamento implícito 
subjetivo (quando a omissão se dá em relação aos autores do fato). No caso exposto, 
resta-se nítido a ocorrência do arquivamento implícito subjetivo, com isso, levando em 
consideração a efetiva aplicação do instituto, só se poderia iniciar novamente a ação 
penal, se novas provas se juntassem nos autos. Súmula 524 do STF: Súmula 524. Arquivado 
o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não 
pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. Contudo, é importante lembrar a 
segunda hipótese possível de aplicação ao caso exposto, qual seja, a possibilidade do 
juiz intimar o ministério público para que expressamente se manifeste acerca do 
indiciado omitido, podendo esta inclusão ocorrer até antes da prolação de sentença no 
processo (art. 569.CPP), de modo que se deixe claro as razões do arquivamento do 
feito em referência ao indiciado, nos termos do artigo 28 do CPP, e em consonância 
ao princípio da obrigatoriedade da ação penal. Ademais, saliente -se que o STF em 
decisão ao RHC[4] 95141/RJ pelo rel. Min. Ricardo Lewandowski, em 6.10.2009 
entendeu que o sistema de processo penal brasileiro não acatou o instituto do 
arquivamento implícito do inquérito policial. Nesse sentido: 
 
2- Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a 
possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme 
minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da 
apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor de 
Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, 
estaria prescrita. Nessa situação, o Promotor deverá 
 
 
 
a) arquivar os autos. 
b) oferecer denúncia. 
c) determinar a baixa dos autos. 
 d) requerer o arquivamento.Correto. Art. 28 do CPP 
 
3- A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário dos 
principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou 
conhecimento, através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da 
Carroça”, mais tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um delito de 
latrocínio. Diante da notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurou o regular 
inquérito policial, passando a investigar o fato. Após reunir inúmeras provas, concluiu 
que não houve crime. Nesse caso, deverá a autoridade policial: 
 
A) determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da 
ação. 
 
B) encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu 
arquivamento. 
 
C) relatar o inquérito policial, sugerindo ao Ministério Público seu arquivamento, o que 
será apreciado pelo juiz. 
D) relatar o fato a Chefe de Polícia, solicitando autorização para arquivar os autos por ausência 
de justa causa para a ação penal. 
 
E) relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando-o ao juízo 
competente.

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