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30/9/2011 1 CAMPUS CATALÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Estruturas de Madeira Tópico: Ações e Segurança em Projetos de Estruturas de Madeira Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 1 CONTEÚDO: 1. Introdução 2. Hipóteses Básicas de Segurança 3. Ações nas Estruturas de Madeira 4. Carregamentos 5. Situações de Projetos a Serem Consideradas 6. Combinações de Ações 7. Exemplos de Aplicação 2Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 30/9/2011 2 1- Introdução • Memorial justificativo; • Desenhos (devem atender o Anexo A); • Plano de execução, quando há particularidades do projeto que interfiram na construção (seqüência de execução e juntas de montagem). Composição do Projeto de Estruturas de Madeira (NBR 7190/1997): 3Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 1- Introdução Memorial Justificativo: • Descrição do arranjo global tridimensional da estrutura; • Ações e condições de carregamento admitidas, incluídos os percursos de cargas móveis; • Esquemas adotados na análise dos elementos estruturais e identificação de suas peças; • Análise estrutural; • Propriedades dos materiais; • Dimensionamento e detalhamento esquemático das peças estruturais; • Dimensionamento e detalhamento esquemático das emendas, uniões e ligações. 4Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 30/9/2011 3 2- Hipóteses Básicas de Segurança Estados Limites - estados a partir dos quais a estrutura apresenta desempenhos inadequados às finalidades da construção. Estados Limites Últimos - estados que por sua simples ocorrência determinam a paralisação, no todo ou em parte, do uso da construção. São caracterizados por: • Perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura como corpo rígido; • Ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais; • Transformação da estrutura, no todo ou em parte, em sistema hipostático; • Instabilidade por deformação; • Instabilidade dinâmica (ressonância). 5Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade Estados Limites de Utilização - estados que por sua ocorrência, repetição ou duração causam efeitos estruturais que não respeitam as condições especificadas para o uso normal da construção. São caracterizados por: • Deformações excessivas, que afetem a utilização normal da construção, comprometam seu aspecto estético, prejudiquem o funcionamento de equipamentos ou instalações ou causem danos aos materiais de acabamento ou às partes não estruturais da construção; • Vibrações de amplitude excessiva que causem desconforto aos usuários ou causem danos à construção ou ao seu conteúdo. 6Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 2- Hipóteses Básicas de Segurança 30/9/2011 4 2- Hipóteses Básicas de Segurança Condição de Segurança: • Sd - solicitação de cálculo; • Rd - resistência de cálculo; • Rk – resistência característica ou resistência estimada; • Kmod – coeficiente de modificação; • γk– coeficiente de ponderação. 7Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 3- Ações nas Estruturas de Madeira Ações São as causas que provocam esforços ou deformações nas estruturas (NBR 8681). Ações Permanentes Ações Variáveis Ações Excepcionais Ações Permanentes Pequena variabilidade durante a vida de construção Ações Variáveis Variabilidade significativa durante a vida de construção Ações Excepcionais Duração extremamente curta, com baixa probabilidade de ocorrência, durante a vida da construção 8Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 30/9/2011 5 Cargas usuais nas estruturas de madeira • Peso próprio da estrutura; • Peso próprio dos materiais e acessórios (aço, revestimentos, piso, telhas, etc.); • Sobrecarga de utilização (uso do ambiente, classe da ponte, etc.); • Sobrecargas de construção e/ou transporte (içamento, etc.); • Vento; • Terremotos, nevascas, etc.; • Impactos vertical e lateral (ferrovias); • Forças longitudinais (frenagem e aceleração) e centrífugas (curvas); • Cargas no guarda-corpo e no guarda-rodas. 9Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 3- Ações nas Estruturas de Madeira • É constituída pelo peso próprio da estrutura e o das partes fixas não estruturais; • Os elementos devem ser considerados com um teor de umidade igual a 12%; • Na falta de determinação experimental, adotar a densidade aparente estipulada para a classe de resistência a que pertence a madeira utilizada; • O peso próprio real da estrutura não pode diferir em mais de 10% do peso próprio inicialmente admitido no cálculo. Carga Permanente: 10Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 3- Ações nas Estruturas de Madeira 30/9/2011 6 • NBR 6120/1980 – Cargas para o cálculo de estrutura de edificações; • NBR 7187/2003 – Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido - Procedimento ; • NBR 7188/1982 – Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestres; • NBR 7189/1983 – Carga móvel para projeto estrutural de obras ferroviárias. Cargas Acidentais Verticais: 11Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 3- Ações nas Estruturas de Madeira • NBR 6123/1988 – Forças devidas ao vento em edificações; • NBR 7190/1997 – Item 5.5.8 (ação do vento sobre veículos e pedestres, no caso de projetos de pontes e passarelas. Vento: 12Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 3- Ações nas Estruturas de Madeira 30/9/2011 7 4- Carregamentos Classe de Carregamento • É definida pela duração acumulada prevista para a ação variável principal Carregamento • Conjunto de ações com probabilidade não desprezível de ocorrência simultânea. • As ações devem ser combinadas de diferentes de maneira, a fim de se determinar os efeitos mais desfavoráveis para a estrutura. 13Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade Tipos de Carregamento Normal - Classe Especial Excepcional de Construção Carregamento Normal Inclui apenas ações decorrentes do uso previsto para a construção. Ex: peso-próprio + vento Carregamento Especial Ações variáveis de natureza ou intensidade especiais, superando os efeitos para um carregamento normal. Ex: transporte de equipamento sobre ponte. Carreg. Excepcional Ações de efeitos catastróficos. Ex: terremoto. Carreg. de Construção Procedimentos de construção podem levar a estados limites últimos. Ex: içar uma treliça. 14Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 4- Carregamentos 30/9/2011 8 Normal – Classe de Carregamento: longa duração. Especial – Classe de Carregamento: definida pela duração acumulada prevista para a ação variável especial. Excepcional – Classe de Carregamento: duração instantânea. Carregamento de Construção – Classe de Carregamento: determinada pela duração acumulada da situação de risco. 15Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 4- Carregamentos 5- Situações e Projeto Duradouras Devem ser consideradas em todos os projetos Duração igual ao período de referência da estrutura EL Último – Combinações Últimas Normais EL de Utilização Verificar TransitóriasSituações Duradouras Excepcionais Combinações de Longa Duração Combinação de Média Duração 16Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 30/9/2011 9 Transitórias Verificar Considerar se houver carregamento especial Duração muito menor que o período de vida da estrutura EL Último – Combinações Últimas Normais EL de Utilização Combinações de Média Duração Combinação de Curta Duração 17Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 5- Situações e Projeto Excepcionais Estados Limites ÚltimosVerificar Situações com duração extremamente curta 18Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 5- Situações e Projeto 30/9/2011 10 6- Combinaçõesde Ações Combinações para ELU Comb. Últimas Normais Comb. Últimas Especiais ou de Construção Comb. Últimas Excepcionais Combinações para ELS Comb. de Longa Duração Comb. de Média Duração Comb. de Curta Duração Comb. de Duração Instantânea 19Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade Comb. Últimas Normais Comb. Últimas Especiais ou de Construção Tendo em vista que a condição de segurança é para uma situação duradoura, portanto classe de carregamentos de longa duração e que a resistência de projeto leva em conta um tempo grande de atuação da solicitação, as ações variáveis FQ1,k e/ou FQj,k deverão ser reduzidas pelo fator de 0,75. Onde: ψ0,j,ef é igual ao fator ψ0j adotado nas combinações normais, salvo quando a ação principal FQ1,k tiver um tempo de atuação muito pequeno, caso em que ψ0,j,ef pode ser tomado como correspondente a ψ2. 20Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 6- Combinações de Ações 30/9/2011 11 Comb. Últimas Excepcionais Comb. de Longa Duração Comb. de Média Duração 21Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 6- Combinações de Ações Comb. de Curta Duração Comb. de Duração Instantânea 22Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 6- Combinações de Ações 30/9/2011 12 Coeficiente de ponderação para ações permanentes de pequena variabilidade. Coeficiente de ponderação para ações permanentes de grande variabilidade. 23Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 6- Combinações de Ações Coeficientes de ponderação para ações permanentes indiretas (incluem os efeitos de recalque de apoio e de retração dos materiais). Coeficientes de ponderação para ações variáveis. 24Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 6- Combinações de Ações 30/9/2011 13 Fatores de combinação 25Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 6- Combinações de Ações 7- Exemplos de Aplicação 01- A treliça da figura está submetida a carregamentos permanentes (grande variabilidade) e variáveis causados pelo efeito do vento. Os esforços causados nas barras por esses carregamentos estão indicados Tabela a seguir. Determinar os esforços de cálculo para o estado limite último, na situação mais crítica (tração ou compressão axiais) em cada uma das barras. 26Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 30/9/2011 14 Barra Ação Permanente Ação Variável (vento) Sobrepressão Sucção kgf Kgf Kgf 1-2 -2649 -1267 6731 1-10 2386 1235 -6558 3-4 -2156 -1129 5994 4-5 -1830 -965 5126 4-11 404 234 -1243 4-12 -350 -197 1041 5-12 507 285 -1513 5-13 0 0 0 12-13 1401 662 -3522 (+) Tração Compressão 27Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 7- Exemplos de Aplicação 2) A viga da Figura está submetida a carregamentos permanentes de grande variabilidade (g), cargas acidentais (q) de longa duração e pressão do vento (w). Sabe-se que as ações valem g = 40 kgf/m, q = 10 kgf/m e w = 20 kgf/m. Pede-se: a) a avaliação das combinações para estado limite de utilização; b) a determinação do valor do momento de cálculo (MB,d) na seção B, para estado limite último. 28Estruturas de Madeira – Prof. Wellington Andrade 7- Exemplos de Aplicação
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