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1 FICHA CATALOGRÁFICA Bibliotecário: João Vivaldo de Souza CRB- 9-1679 C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância. NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; SCHMITT, Beatriz Dittrich; NOGUEIRA, Beatriz Ignatius; CARNEIRO, Marília Ignatius Nogueira. Libras. Clélia Maria Ignatius Nogueira; Marília Ignatius Nogueira Carneiro; Beatriz Ignatius Nogueira; Bea- triz Dittrich Schmitt. Reimpressão - 2019 Maringá - PR.: UniCesumar, 2018. 31 p. “Graduação - EaD”. 1. Libras 2. Língua de Sinais. EaD. I. Título. CDD - 370 CIP - NBR 12899 - AACR/2 ISBN 978-85-459-1123-4 3 Introdução Estudamos que a língua de sinais é imprescindível para o desenvolvimento do surdo. Por isso, é fundamental que a criança a adquira bem cedo a fim de favorecer seu desenvolvi- mento social e cognitivo. Contudo, sabemos que a maioria das crianças surdas são filhas de pais ouvintes que possuem conhecimentos restritos sobre a surdez e sobre a língua de sinais. Com base nessas considerações, este estudo visa a desvelar a língua de sinais me- diante a discussão das principais dúvidas sobre esses assuntos. Além disso, serão pro- postos diálogos contextualizados que favorecem a conversação. Para cada diálogo, es- tabelecemos o tema, o contexto, o vocabulário e o tipo de frases envolvidas. Você deve procurar pelo vocabulário e o tipo de frase, e se não tiver um colega para realizar a con- versação, treine sozinho, com auxílio de um espelho. Esses diálogos foram elaborados pelas autoras surdas citadas nas aulas e refletem a maneira surda de se relacionar. Vamos apresentar as frases escritas em português e, entre parênteses, em letras maiúsculas, como fica a construção da frase em Libras e, em itálico, eventuais comentários. Se você não se lembrar dos sinais, consulte sítios eletrô- nicos (alguns deles foram especificados nos materiais complementares). Uma observação: como na Libras não existe flexão de gênero, na transcrição de si- nais utilizamos o símbolo @. Ele é utilizado para representar sinais que, diferentemente do português, não possuem marca para gênero (masculino/feminino). Assim, o sinal tra- duzido por fei@, por exemplo, pode tanto ser usado para feio ou feia. Finalizamos este estudo abordando de maneira sucinta a forma como se estabelece a escrita de sinais utilizando o sistema Sign Writing. Discutir crenças sobre a Libras. Produzir sinais em Libras. Construir frases em Libras. Desconstruindo crenças sobre a Libras Diálogos em Libras Escrevendo em Libras – o sistema Sign Writing Objetivos de Aprendizagem Plano de Estudo Conversando e Escrevendo em Libras 5 Desconstruindo crenças sobre a Libras Você sabia que existem algumas crenças a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras) que precisam ser “destruídas”? Uma delas é a de que as línguas de sinais não possuem gramática. Isso não faz sentido, pois Libras tem gramática própria e se apresenta estruturada nos mesmos níveis das línguas orais, a saber, fonoló- gico, morfológico, sintático e semântico, portanto não pode ser considerada mí- mica. A seguir vamos desmitificar alguns dessas crenças sobre a língua de sinais. 6 Língua de Sinais não é mímica Para demonstrar que a língua de sinais não é mímica, foram realizadas diversas pesqui- sas com pessoas que não conheciam nenhuma língua de sinais e lhes foi solicitado para demonstrar, usando gestos, algumas palavras. A principal constatação foi a de que as mí- micas utilizadas pelos não sinalizadores eram muito mais detalhadas (porque pretendiam representar o objeto) do que os sinais que as representavam. “A pantomima quer fazer com que você veja ‘o objeto’, enquanto o sinal quer fazer com que você veja o símbolo convencionado para esse objeto” (GESSER, 2009, p. 21). Língua de Sinais não se resume ao alfabeto manual Sabemos que o alfabeto manual ou alfabeto digital é um recurso utilizado pelos sur- dos sinalizadores para soletrar manualmente as palavras (soletração e datilologia). Assim, apesar de possuir importante função na interação entre sinalizadores, o alfabeto digital não é uma língua, e sim apenas um código para a representação manual das letras alfabé- ticas. Detalhe importante: a soletração só é possível entre interlocutores alfabetizados. Gesser (2009) ressalta que crianças surdas em processo de alfabetização da escrita oral poderão apresentar dificuldades com essa habilidade. O alfabeto digital da Libras não é o mesmo utilizado pelos surdos-cegos que preci- sam pegar na mão do interlocutor para nela produzir o sinal. Língua de Sinais é inerente ao ser humano A comunicação manual existia entre os hominídeos pré-históricos – portanto, natural e inerente ao ser humano. Diz-se que uma língua é artificial quando é construída por um grupo de indivíduos com um objetivo específico, como o caso do esperanto, criada pelo russo Ludwik Zamenhof em 1887 com o objetivo de estabelecer uma comunicação internacional fácil. De maneira semelhante, foi criado o gestuno, com a intenção de ser uma língua de sinais universal; ele foi apresentado pela primeira vez em 1951 no Con- gresso Mundial da Federação Mundial dos Surdos, mas não conseguiu aceitação plena entre os surdos por ser inventada. Portanto, a língua de sinais não é artificial! 7 Língua Brasileira de Sinais A língua de sinais utilizada pelos surdos brasileiros teve origem na sistematização reali- zada por religiosos franceses, desenvolvida a partir de 1760, particularmente pelo abade De L’Épée, o primeiro a reconhecer a necessidade de usar sinais para o ensino. De L’Épée se interessou pelos surdos quando teve de dar prosseguimento à educação religiosa de duas irmãs gêmeas surdas que estavam sendo educadas por meio de gravuras. Optou por mudar a metodologia por julgar que dessa forma a compreensão das alunas ficaria restrita ao significado físico da imagem e se tornaria impossível transmitir por figuras o sentido mais profundo da fé. “ Resolveu ensinar linguagem pelos olhos, em vez de pelos ou-vidos, apontando os objetos com uma mão e escrevendo o nome correspondente numa lousa, com a outra. [...] logo as meninas estavam lendo e escrevendo os nomes das coisas. No entanto, esse sistema não permitia maiores avanços, porque não contemplava nenhuma gramática, nem sentidos abstratos, essenciais para o ensino religioso, restringindo-se à nomeação de objetos presentes, visíveis, perceptíveis pelos sentidos. [...] porém, deu-se conta de que as meninas já deveriam possuir um sistema gramatical, pois elas se comunicavam entre si com muita fluência (REILY, 2004, p. 115) 8 De L´Épée aprendeu os sinais com suas alunas surdas, adaptou-os e acrescentou outros, desenvolvendo um método para aproximar os sinais da língua francesa, os quais ficaram conhecidos como Sinais Metódicos. Em 1775, De L’Epée fundou uma escola para surdos, a primeira em seu gênero com aulas coletivas, na qual professores e alunos usavam os chamados sinais metódicos. A proposta educativa da escola era que os professores deve- riam aprender tais sinais para se comunicar com os surdos; eles aprendiam com os surdos e, com essa forma de comunicação, ensinavam o francês falado e escrito. Diferentemente de outros professores que escondiam seus métodos, De L’Epée di- vulgava seus trabalhos em reuniões periódicas e se propunha discutir seus resultados. Em 1776, publicou um livro no qual divulgou suas técnicas. Os alunos usavam bem a escrita, e muitos deles ocuparam mais tarde o lugar de professores de outros surdos. Nesse período, alguns surdos se destacaram e passaram a ocupar posições importantes na sociedade de seu tempo, além de escrever vários livros falando de suas dificuldades de comunicação e dos problemas causadospela surdez. A escolarização do surdo brasileiro teve início ainda no período imperial, em 1855, com a chegada do professor surdo francês Ernest Huet. Ele veio para o país a convite do imperador D. Pedro II a fim de iniciar um trabalho de educação de duas crianças surdas. Estas tinham bolsas de estudo pagas pelo governo (SABANAI, 2007). Em 26 de setembro de 1857, foi fundado o Instituto Nacional de Surdos-Mudos, atual Instituto Nacional de Educação do Surdo (INES), que adotava a língua de sinais. Essa língua de sinais que deu origem à LIBRAS constitui-se, naturalmente, pela interação da Língua de Sinais francesa (LSF), já constituída em seus aspectos gramaticais, com con- junto de sinais utilizados pelos surdos brasileiros. Segundo o Censo Escolar (INEP, 2012) o total de alunos surdos na Educação Bá- sica é de 74.547. Os dados indicam a fragilidade da oferta e, consequentemente, da matrícula na educação infantil (4.485); a dificuldade de acesso à educação pro- fissional (370), a predominância de matrículas no ensino fundamental (51.330); a queda das matrículas no ensino médio (8.751); a crescente evolução de matrícula na EJA (9.611). De acordo com o Censo da Educação Superior (INEP, 2011), há 5.660 estudantes matriculados em cursos superiores, dos quais 1.582 surdos, 4.078 com deficiência auditiva e 148 com surdocegueira. Fonte: Brasil (2014). fatos e dados 9 Diálogos em Libras Em uma língua oral ou escrita, sabemos que os fonemas dão origem aos morfemas que, combinados, constituem as palavras, as quais, por sua vez, constituem as frases que irão formar os parágrafos que compõem o texto ou discurso. Embora todas as línguas, sejam orais, sejam de sinais, apresentem a produtividade como característica possibilitando combinar fonemas, morfemas ou palavras de várias formas visando à produção de novos conceitos, para cada uma das etapas existem re- gras que determinam a posição que cada elemento pode ocupar. 10 Há muito se fala nos benefícios do uso de língua de sinais na escolarização do surdo, mas ainda há resistências quanto a isso, indicando que existe enorme distância en- tre o dizer e o fazer. Como professor, que educação defende e que papel pretende ocupar na educação de surdos das gerações futuras? reflita Em se tratando de frases, apesar de existirem inúmeras possibilidades de combinar as palavras que constituem o léxico de uma língua, essas combinações obedecem a regras que são específicas de cada língua. Por exemplo, observe as frases a seguir: 1. Os alunos vestiam seus uniformes. 2. Seus uniformes os alunos vestiam. 3. Os alunos seus uniformes vestiam. 4. Vestiam seus uniformes os alunos. 5. Seus alunos os vestiam uniformes. 6. Alunos os uniformes vestiam seus. Podemos falar ou escrever as quatro primeiras frases porque estão de acordo com as regras da língua portuguesa; já as duas últimas não podem ser ditas ou escritas, pois as normas não permitem. O mesmo acontece com a Libras. Vamos ver cada uma dessas frases. A de número 1 está construída obedecendo ao modelo Sujeito (S) Verbo (V) Objeto (O), que é resumido por SVO; na frase 2, a ordem é OSV; na terceira, o modelo é SOV; e na frase 4, VOS. Os dois primeiros modelos são os mais usuais na língua portuguesa, a ordem da frase 3 já não é tão usual, e a da frase 4 praticamente só é utilizada na língua culta. Em relação à ordem das frases na Língua Brasileira de Sinais, de acordo com Quadros e Karnopp (2007), a construção SVO (Sujeito – Verbo – Objeto) é a mais comum, embora sejam encontradas também construções do tipo SOV e OSV. Entretanto, há escritos de surdos que afirmam ser a ordem OSV a mais usual nas conversas cotidianas. Assim, para a frase “Você tem um gato?”, os surdos diriam: “GATO VOCÊ TER?”. Respeitamos essas peculiaridades na elaboração dos diálogos a seguir que compõem o conteúdo desta aula. Tema: Saudações cotidianas Contexto: Encontro de amigos Utiliza o alfabeto digital e números. Utiliza apontação. oi – boa tarde – tudo bem – qual – quem – nome – idade – sinal – meu – seu – dela – eu – você – ele – família – mãe – pai – irmão – irmã – surda – certo – verdade – ter – querer- conhecer – viver – morrer – mais – já – obrigado – Deus – que legal. Vocabulário Tipos de frases: interrogativa, afirmativa, exclamativa e negativa. 1. Boa tarde. Tudo bem? (BOA TARDE. TUDO BEM?). 2. Oi. Tudo bem. Qual é o seu nome? (OI. BEM. VOCÊ NOME?). 1. Meu nome é Paulo. (P-A-U-L-O). 2. Qual é o seu sinal? (VOCÊ SINAL?). 1. Meu sinal é (faz o sinal) – (SINAL – configuração de mão em B no ombro oposto). 2. Quem é ela? (QUEM? – apontação). 1. É a minha irmã, ela é surda e o nome dela é Silvia e o sinal dela é (faz o sinal). (MEU MULHER IRM@. SURDA. M-AR-I-A. SINAL – configuração de mão em M no queixo). 2. Quantos anos a Maria tem? (IDADE? – apontação). 1. Ela tem 29 ANOS. (29 IDADE). 2. Que legal. Você tem mais irmãos? (LEGAL. IRM@ TER?). 1. Sim, tenho mais três irmãos. (SIM 3 HOMEM IRM@). 2. Gostaria de conhecer sua família. (EU QUERER CONHECER SUA FAMÍLIA). 1. E você, tem família? Irmãos? (VOCÊ TEM FAMÍLIA? IRM@?). 2. Tenho mãe. Meu pai já faleceu. Tenho uma irmã e não tenho irmão. (MÃE (mulher^ben- ção) VIV@ PAI (homem^benção) MORT@ JÁ. TER UM IRM@ MULHER NÃO TER IRM@ HOMEM). 1. Certo, entendi. Que bom que você tem família. (CERT@. ENTENDER. BOM VOCÊ TER FAMÍLIA). 2. É verdade. Graças a Deus. (VERDADE. OBRIGADO DEUS). 1 Acesse o vídeo em: https://yo utu.be/kxHGCPsLJ2w Tema: Cores Contexto: Conversa na calçada Utiliza apontação. amarelo – cinza – preto – vermelho – branco – laranja – rosa – roxa – verde – marrom – prata – ouro – azul – escuro e claro – carro – portão – casa – blusa – xadrez – gostar – jaqueta – obrigado – pai – almoço – esposa – mulher – casar – fazer – macarrão – carne – molho – delicioso – atrasado – bolsa – material – escola – usar – trabalhar – morar – ter – quem – de quem – qual – aquela – seu – meu – eu – você – ela – irmã – essa – lá – já – agora – bonito – também – almoçar. Vocabulário Tipos de frases: interrogativa, afirmativa e negativa. 1. De quem é esse carro? (QUEM CARRO ESSE? – apontação). 2. É o carro do meu pai. (CARRO MEU PAI). 1. Você tem carro? (VOCÊ TER CARRO?). 2. Sim. Eu tenho. (SIM TER). 1. Qual é a cor do seu carro? (SEU CARRO COR?). 2. É amarela. (AMAREL@). 1. Achei bonita sua camisa xadrez, azul e branca. (BONITA CAMISA SUA XADREZ, AZUL, BRANCA) 2. Obrigado. Essas são as minhas cores favoritas. (OBRIGADO. COR MINHA GOSTAR MAIS) Vamos almoçar na minha casa? (VAMOS COMER CASA MINHA?) 1. Vamos. Sua esposa fez macarrão à bolonhesa? (VAMOS. ESPOSA SUA FAZER MA- CARRÃO JUNTO CARNE MOLHO?) 2. Sim. Fez. Vamos! (SIM. FAZER. VAMOS) 2 Acesse o vídeo em: https://yo utu.be/BHlhZsd4rIg Tema: Família Contexto: Conversa sobre família Utiliza o alfabeto digital e números. Utiliza apontação. legal – chato – bom – ruim – gostoso - quieto – bagunça – educado – triste – coragem – medo – alegre – feliz – mágoa – zangado – sério – gentil – honesto – falso – inteligente – burro – estudioso – trabalhador – cuidar – ensinar – estudar – solteiro – casado – curto – comprido – paciência – nervoso – preocupada – alto – baixo – gordo – magro – bonito – feio – cabelo (liso, enrolado, crespo, curto, branquinho) – avô – avó – neto – namorado – sentir – jeito – tudo bem – onde – restaurante – conhecer – ok – conversar – bate-papo – convidar – duração – obrigado – gêmeos. Vocabulário Tipos de frases: interrogativa, afirmativa, exclamativa e negativa. 1. Você tem irmãos? (VOCÊ TER IRMÃO?) 2. Sim. 2 irmãs. (SIM. TEM 2 IRMÃ) 1. Como elas são? (EL@S COMO?) 2. Uma tem cabelo liso e curto. A outra tem cabelo enroladoe é magra. (PRIMEIRO CA- BELO LISO CURTO. SEGUNDO CABELO ENROLADO MAGRA) 1. Eu também tenho um irmão. Ele é gentil e corajoso. (TAMBÉM TER IRMÃO. ELE GEN- TIL CORAJOSO) 2. Que legal. Chama ele para sair com a gente. (LEGAL. CHAMA ELE PASSEAR JUNTO) 1. Tudo bem. Vou chamar também a esposa dele, porque ele é casado. (BOM. CHAMAR JUNTO ESPOSA PORQUE CASADO) 2. Tudo bem, pode chamar. (“Tudo bem” – expressão fácil. PODE CHAMAR) 3 Acesse o vídeo em: https://yo utu.be/nM9lXjw0QWY Tema: Profissões Contexto: Agência de trabalho procurar – emprego – sentar – vaga – por favor – marcar – entrevista – professor – substituto – técnico de informática – matemática – secretária – bancário – telefonista – produção – auxiliar – administrativo – banco Itaú – empresa – entrevista – perto – boa sorte. Vocabulário Tipos de frases: interrogativa, afirmativa, exclamativa e negativa. 1. Bom dia. Estou procurando emprego, tem alguma vaga para mim? (BO@ DIA EU PRO- CURAR EMPREGO, TER VAGA EU?) 2. Sim, temos. Sente-se, por favor. Vou consultar aqui no computador e já lhe informo. Aguarde um pouco. (SIM TER. SENTAR POR FAVOR EU OLHAR COMPUTADOR AVI- SAR VOCÊ, ESPERAR POUCO). 1. Tudo bem. (TUDO BEM). 2. Temos vagas para técnico de Informática, professor, auxiliar administrativo, secretária, telefonista e bancário. (TER VAGA VOCÊ TRABALHAR INFORMÁTICA PROFESSOR AJUDAR ADMINISTRATIVO SECRETÁRIA TELEFONISTA BANCO). 1. Que bom! Por favor, marque entrevista para mim. Gostaria de trabalhar como auxiliar administrativo ou no banco. (LEGAL! VOCÊ MARCAR ENTREVISTA MIM QUER AD- MINISTRATIVO OU BANCO. POR FAVOR.) 2. Sim, já marco para você. Sua entrevista será amanhã às 13:30 no Banco Itaú e às 16:00 para auxiliar administrativo na empresa Tupã, que fica perto do banco. Boa sorte! (SIM EU MARCAR ENTREVISTA VOCÊ 1:30 TARDE HS BANCO ITAÚ AMANHÃ 4 HS TAR- DE ADMINISTRATIVO EMPRESA T-U-P-Ã PERTO BANCO. BO@ SORTE.) 1. Obrigado. (OBRIGAD@.) 2. De nada. (DE NADA.) 4 Acesse o vídeo em: https://yo utu.be/w0lzsJzbK3I Tema: Sistema e espaço físico escolar Contexto: Conhecendo a nova escola Utiliza apontação. Observação: Nessa situação temos dois diálogos diferentes: o primeiro se dá na escola, entre o aluno e a coordenadora. Representamos a coordenação da escola por C e o aluno por A. Na segunda parte, o aluno retorna para casa e conversa com seu pai. Representa- mos o pai por M e o filho por F. sala de professor – banheiro – biblioteca – cantina – sala de aula – sala de reunião – reunião – coordenador – diretoria – estacionamento – quadra – campo de futebol – faculdade – universidade – formar – reprovar – aprovar – ensinar – aprender – professor – aluno – mensalidade – privada – pública – estudar – estudos – sempre – amar – pagar – lutar – futuro – até – doutorado – esforçar – gostar – conhecer – querer – espaço – escola – grande – bonita – verdade – orgulho – nunca – mãe – filho. Vocabulário Tipos de frases: afirmativa, negativa, exclamativa e interrogativa. 5 C. Bem-vindo à nossa escola! Vou apresentar nossa escola a você. (BEM VIND@ ESCO- LA AQUI! EU MOSTRAR VOCÊ ESPAÇO ESCOLA) C. Aqui tem biblioteca, cantina, estacionamento, quadra, campo de futebol e mais. (AQUI TEM BIBLIOTECA CANTINA ESTACIONAMENTO QUADRA CAMPO FUTE- BOL TUDO.) A. Nossa, como é grande e bonita! (NOSSA (expressão facial) GRANDE BONITA (“mui- to”: grau expressão facial)). A. Como são os professores? (PROFESSOR BO@ RUIM QUAL?) C. Os professores são sérios e bons para ensinar. (PROFESSORES SERI@S BO@ ENSI- NAR.) A. Então, obrigado. Amanhã eu volto para começar a estudar e ficar por aqui até me formar. (VERDADE. OBRIGAD@. AMANHÃ EU VOLTAR COMEÇAR ESTUDAR ATÉ FORMAR FUTURO.) C. De nada. Qualquer coisa é só me chamar. (NADA. QUALQUER VOCÊ CHAMAR ME.) A. Pode acreditar. Eu vou ser sempre aprovado, nunca reprovado. Um dia vou me formar na universidade e fazer até o doutorado. (EU SABER VOCÊ ACREDITAR. EU APROVAR SEMPRE. NUNCA REPROVAR. EU FORMAR UNIVERSIDADE ATÉ DOUTORAR.) C. É? Que maravilha! Então continue se esforçando. (BOM. CONTINUAR ESFORÇAR ESTUDOS SEMPRE.) 5 Acesse o vídeo em: https://yo utu.be/WAGHs2uBB8U Tema: Animais – classificadores sobre animais em geral Contexto: Visita ao zoológico e ao aquário Utiliza apontação. animais domésticos – cavalo – boi – vaca – porco – cachorro – gato – aves – tucano – papagaio – pato – arara – beija-flor – animais selvagens – leão – onça pintada – onça preta – tigre – elefante – rinoceronte – hipopótamo – zebra – búfalo – veado – alce – macaco – gorila – jacaré – cobra – urso –– aquário – tubarão – golfinho – baleia – foca – pinguim – polvo – siri – caranguejo – tartaruga. Vocabulário Tipos de frases: afirmativa, negativa, interrogativa e exclamativa. 1. Você já foi ao zoológico? (ZOO IR JÁ?) 2. Sim, eu já fui. Gostei muito. Aqueles animais eu nunca tinha visto. (SIM, GOSTAR MUITO. ANTES ESPAÇO ANIMAIS NUNCA VER) 1. Qual animal você mais gostou? (ANIMAL ESCOLHER GOSTAR?) 2. Os mais bonitos são a arara e o tucano, e os mais fortes são o hipopótamo e o elefan- te. Mas o que mais gostei foi a onça. (ARARA, TUCANO, BONITO. TAMBÉM HIPO- PÓTAMO, ELEFANTE, FORTES. MAS, EU GOSTAR ONÇA MAIS) 1. Eu nunca fui ao zoológico, mas já fui a um aquário. (ZOO NUNCA, MAS AQUÁRIO SIM) 2. O que você mais gostou no aquário? (LÁ, VOCÊ GOSTAR QUAL?) 1. Do tubarão e do golfinho. Também achei os pinguins muito bonitos. (TUBARÃO, GOLFINHO... PINGUIM BONITO MAIS) 2. Animais são muito legais. Eu gosto de todos menos dos insetos. (TODOS LEGAL MUI- TO. EU GOSTAR TODOS, INSETO NÃO) 1. Eu gosto de insetos, mas tenho medo de cobra e sapo. (EU INSETO GOSTAR, MAS COBRA SAPO MEDO TER) 6 Acesse o vídeo em: https://yo utu.be/xbzxoPoxdyY Tema: Números, horas, dias da semana. Contexto: Dia do seu aniversário. anos – ano – hora – horas – ontem – hoje – amanhã – fim de semana – semana – 2 semanas – 3 semanas – 4 semanas – 8 semanas – mês – 1 mês – 2 meses – 3 meses – 4 meses – 5 meses – 6 meses – segunda-feira – terça-feira – quarta-feira – quinta-feira – sexta-feira – sábado – domingo – todos dias – fevereiro. Vocabulário Observação: Existem diferentes sinais para ano (idade), ano (duração), ano determinado (por exemplo ano de nascimento, este ano); ano que vem, ano passado. Também os sinais para hora mudam, quando o sentido é duração (viagem de 4 horas) ou hora determinada (4 horas da tarde). Tipos de frases: afirmativa, negativa, interrogativa e exclamativa. 1. Qual o dia do seu aniversário? (DIA ANIVERSÁRIO SEU QUAL?) 2. Meu aniversário é no dia 09 de fevereiro. (MEU 09 FEVEREIRO) 1. Em que ano você nasceu? (VOCÊ ANO NASCER?) 2. Nasci em 1995. (1995.) 1. Quantos anos você tem? (IDADE SUA QUANTOS?) 2. 23 anos de idade. (23 IDADE.) 1. Que horas são, por favor? (HORAS? POR FAVOR.) 2. São 16:45. (4:45 TARDE) 1. Já?! Preciso ir. Tenho um encontro às 18h. Tchau. (“Já” expressão facial. IR PRECISO. 6 HORA TARDE ENCONTRO) 2. Tchau! (TCHAU) 7 Acesse o vídeo em: https://yo utu.be/JXFnVoErLrE 19 Escrevendo em Libras – o Sistema Sign Writing A escrita de qualquer língua verbal é um sistema de representação, uma convenção da realidade extremamente sofisticada, que se constitui em um conjunto de sím- bolos e de regras, conforme ensina Gesser (2009). Durante muito tempo, a língua de sinais foi considerada ágrafa, isto é, sem escrita, porém vários estudos têm sido feitos a fim de comprovar sua possibilidade e validade como código de registro. 20 A ideia de representar graficamente as línguas de sinais teve origem num sistema para escrever passos de dança, criado pela coreógrafa americana Valerie Sutton,que acabou despertando, em 1974, o interesse de pesquisadores da língua de sinais dinamarquesa que estavam procurando uma forma de escrever os sinais. Gesser (2009) reitera que estudos de Valeria e de pesquisadores da Universidade de Copenhagen deram origem à escrita dos sinais por meio do sistema de Sign Writting. Embora não tenha sido pioneiro no sistema de escrita para línguas gestuais, o Sign Writing foi a primeira que conseguiu representar adequadamente as expressões faciais e as nuances de postura do gestuante ou a incluir informações como, por exemplo, se a frase é longa ou curta. É o único sistema usado em base regular, por exemplo, para publi- car informações universitárias em ASL (Língua Americana de Sinais). História do Sign Writting Na década de 1980, Sutton apresentou um trabalho, no Simpósio Nacional em Pesquisa e Ensino da Língua de Sinais, intitulado “Uma forma de analisar a ASL e qualquer outra língua gestual sem passar pela tradução da língua falada”. Depois disso, Sign Writing se desenvolveu cada vez mais. De um sistema escrito a mão, passou a ser possível de ser feito no computador – dessa forma se tornou mais popular nos Estados Unidos. O sis- tema evoluiu ao longo dos anos e não tem mais a forma como foi criado, em 1974. Em Portugal, faz parte do programa escolar da Escola Superior de Educação de Coimbra, do curso de LGP (Língua Gestual Portuguesa), vertente de formação. No Brasil, também existe essa disciplina no curso de Letras-Libras, na Universidade Federal de Santa Catarina. O Sign Writing pode registrar qualquer língua de si- nais do mundo sem passar pela tradução da língua falada (STUMPF, 2004). Cada língua de sinais vai adaptá-lo a sua própria ortografia. Segun- do Quadros ([S.d.]), a escrita de sinais é um sistema de representação gráfica das línguas de sinais que permite, utilizando símbolos visuais, representar as configu- rações das mãos, seus movimentos, as expressões faciais e os deslocamentos cor- porais. Dessa mesma forma, os símbolos do 21 alfabeto Sign Writing também podem ser utilizados para escrever diferentes línguas de sinais. Atualmente, o sistema se encontra em uso em vários países, como Dinamarca, Irlanda, Itália, México, Nicarágua, Holanda, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e Brasil (CAPOVILLA; RAPHAEL, 2008). atenção No Brasil a Libras é considerada ágrafa porque sua escrita não foi reconhecida oficialmente. Fonte: as autoras. Além disso, o Sign Writing possui um alfabeto que pode ser comparado àquele usado para escrever qualquer língua verbal que seja expressa no alfabeto romano. Os primeiros estudos brasileiros sobre a escrita da língua de sinais, mais precisa- mente sobre o Sign Writing, tiveram início com Antônio Carlos da Rocha Costa, Marianne Stumpf (surda) e a professora Márcia Borba, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, em 1996. 22 Orientações para a Escrita em Libras Para exemplificar como se processa essa escrita, reproduzimos informações que se ba- seiam nos slides utilizados em uma aula de Marianne Stumpf sobre Escrita da Língua de Sinais (ELS), ministrada no curso de Licenciatura em Letras/Libras da Universidade Fede- ral de Santa Catarina, em 2008, do qual participou uma das autoras. Sendo assim, a seguir você verá algumas indicações e exemplos de como se repre- sentam as configurações de mão, a orientação das palmas das mãos, a maneira de toque e o movimento. CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DAS MÃOS Punho Fechado Pão Aberto Mão Plana Mão Indicadora Mão - D Mão Aberta Figura 1 - Configurações Fonte: Stumpf (2008). 23 Para representar a adição de dedos ao punho fechado, as pontas dos dedos tocam uma na outra, no punho fechado. Se um dedo se estende, uma linha é estendida a partir do quadrado. Se dois dedos se estendem, duas linhas são estendidas a partir do quadrado. Essa informação pode ser observada na ilustração a seguir, juntamente com a imagem referente ao ponto de vista de sinais que utilizam a palma da mão, o dorso da mão ou a(s) mão(s) esquerda ou direita como referência. ADICIONAR DEDOS AO PUNHO FECHADO Um dedo para cima com o punho fechado Dois dedos para cima com o punho fechado Palma da Mão Dorso da Mão Mão DireitaMão Esquerda Lado da Mão Figura 2- Adições e ponto de vista Fonte: Stumpf (2008). 24 Carro Lavar Sábado Um Surdo Não Figura 3- Orientação da palma – plano da parede (visão de frente) Fonte: Stumpf (2008). Eventualmente os sinais requerem o uso de ambas as mãos. Assim, os sinais são repre- sentados de forma gráfica e, para tanto, utilizam o símbolo de asterisco (*) no local pró- ximo onde as mãos se tocam, conforme consta na ilustração a seguir. Sinal de tempo (futebol) Sinal de casa Sianal de aplaudir (ouvinte) Figura 4- Sinais Fonte: Stumpf (2008). Carro Lavar Sábado Um Surdo Não 25 A Libras também utiliza movimentos para cima e para baixo (paralelo à parede) ou ainda para frente e para trás (paralelo ao chão). A seguir apresentamos algumas palavras e sua representação gráfica. Quadro 1- Tipo de movimento e símbolo Tipo de movimento para cima e para baixo Símbolo Reto para cima e para baixo Diagonal para baixo Para o lado e para baixo Para o lado e diagonal para baixo Para o lado e para baixo e para o lado Para o lado e diagonal e para o lado Diagonal para cima e para baixo Reto para frente ou pra trás Para o lado e para frente Para o lado e para frente e para o lado Para o lado e diagonal e para o lado Diagonal e para trás. Tipo de movimento para cima e para baixo Símbolo SímboloTipo de movimento para frente e para trás Símbolo Fonte: Stumpf (2008). 26 Apesar do esforço de pesquisadores e da comunidade surda que permitiu todos esses avanços, a Libras ainda é considerada ágrafa no Brasil. Além disso, um número ainda restrito de pessoas utiliza esse sistema de escrita. Entretanto, a publicação do Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira, de autoria de Fernando César Capovilla e Walkiria Duarte Raphael, em 2008, pela Editora da Universidade de São Paulo, já apresenta a transcrição dos sinais no sistema Sign Writing, o que caracteriza a grafia da Libras. O dicionário é trilíngue por apresentar as palavras em Português, Inglês e Libras, com as respectivas grafias. De acordo com Stumpf (2004), a introdução de uma escrita para a língua de sinais nas escolas de surdos acarretaria uma mudança ainda mais significativa do que aquela de introduzir a Libras como língua oficial de comunicação dos surdos brasileiros, pois exigiria, entre outras providências, a total reformulação dos currículos. “ A adoção dessas diretrizes na educação dos surdos está ape-nas começando a ser implementada, algumas vezes pela falta de compreensão ou decisão dos responsáveis pela educação, outras pela falta de pessoal com todos esses conhecimentos necessários, muitos dos quais são novos e ainda não estão in- cluídos na preparação exigida para um profissional que irá atuar em uma escola ou classe para surdos (STUMPF, 2004, p. 153). Podemos dizer que a inserção da referida escrita nesse tipo de escola exige, entre outras providências, a total reformulação dos currículos, com vistas a atender a tal mudança. A o longo destes encontros esperamos que alguns preconceitos em rela-ção à Libras tenham sido derrubados. Apresentamos uma sequência de diálogos redigidos em língua portuguesa e apontamos, para cada frase, os sinais a serem utilizados para traduzi-la para a Libras. Abordamos também noções básicas sobre a escrita de sinais. Mais do que simplesmente mostrar a estrutura gramatical dessa língua, objetivamos,com os diálogos aqui mostrados, destacar um pouco da cultura surda, a maneira como os surdos conduzem as conversas e, mais do que tudo, inserir você nesse contexto. A Libras tem ganhado espaço na sociedade em função da contínua luta dos movi- mentos surdos em prol de seus direitos. É uma batalha de muitos anos pelo reconheci- mento de que o povo surdo possui cultura e língua própria. Atualmente, ele conquistou o direito de usar sua língua que possibilita não só a comunicação, mas também a efetiva participação na sociedade. O momento agora é de luta pelo reconhecimento de que a Libras não é mais uma língua ágrafa, que a escrita de sinais, ou gestografia como está sendo chamada atualmen- te, possibilita o registro escrito das línguas de sinais. Alguns pesquisadores importantes como Fernando Capovilla, professor da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador da área de neurolinguística e um dos autores do Dicionário Trilíngue (Libras, Português e In- glês), defendem que o letramento dos surdos deva ser feito inicialmente em Sign Writing. Afinal, para o surdo, a alfabetização utilizando o alfabeto latino, que está intimamente ligado aos sons, não faz nenhum sentido. Para o surdo, falar em Libras e ser alfabetizado em língua portuguesa é o equivalente para nós ouvintes, que falamos a língua portugue- sa, não aprendermos escrever em português, mas em chinês, ou, pior ainda, representar os sons de nossa fala utilizando notas musicais! Mas, para que essa mudança se efetive, é necessário que cada vez mais pessoas co- nheçam e utilizem a Libras, o Sign Writing, bem como o mundo surdo. 1. Demonstre seus conhecimentos acerca das línguas de sinais e auxilie a desconstruir crenças sobre essa temática. Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta. a) A língua de sinais não possui gramática. b) A língua de sinais consiste em um conjunto de mímicas. c) A língua de sinais é composta unicamente pelo alfabeto manual. d) A língua de sinais é inerente aos seres humanos. e) Nenhuma das alternativas anteriores. 2. A língua de sinais se caracteriza por ser visual-espacial. Contudo, é possível repre- sentar-se por meio da escrita. No que se refere à grafia da língua de sinais, assinale a alternativa correta. a) Todos os surdos alfabetizados nas línguas orais sabem escrever também a língua de sinais. b) A escrita da língua de sinais obedece às mesmas regras gramaticais das línguas orais. c) As línguas de sinais possuem poucas características gramaticais, por isso é difícil representá-las de forma escrita. d) A escrita da Libras é reconhecida oficialmente no Brasil. e) Nenhuma das alternativas anteriores. 3. A partir dos estudos estudados, nos quais abordamos aspectos históricos e caracterís- ticas da Libras, bem como o sistema Sign Writing, leia atentamente as frases a seguir. I - Atualmente se considera que a língua de sinais é ágrafa. II - O primeiro sistema de escrita para línguas gestuais foi denominado Sign Writting. III - Utilizam-se imagens de setas para representar de forma escrita os movimentos das mãos. É correto o que se afirma em: a) I e II apenas. b) II e III apenas. c) II apenas. d) todas as afirmações. e) nenhuma das afirmações. BRASIL. Ministério da Educação. Relatório sobre a Política Linguística de Educação Bilíngue – Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SECADI, 2014. Disponível em: <www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=56513>. Acesso em: 24 abr. 2017. CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. R. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira. Volume II: sinais de M a Z. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 2008. DANESI, M. C. Reflexões sobre dúvidas, sentimentos e recomendações dos pais de crianças surdas, adolescentes e adultos surdos. In: ______ (Org.). O admirável mundo dos surdos: novos olhares dos fonoaudiólogos sobre a surdez. Porto Alegre: EDIPECRS: 2007. Cap. 2, p. 67-80. FURTADO, R. S. S. Surdez e a relação pais-filhos na primeira infância. Porto Alegre: Editora da ULBRA, 2008. GESSER, A. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009. QUADROS, R. M; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007. QUADROS, R. M; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. REILY, L. Escola Inclusiva: linguagem e mediação. Campinas: Papirus, 2004. SABANAI, N. L. A evolução da comunicação entre e com surdos no Brasil. História do ensino de línguas no Brasil, ano 1, v. 1, p. 1-4. jan. 2007. STUMPF, M. R. Sistema Signwriting: por uma escrita funcional para o surdo. In: THOMA, A. da S.; LOPES, M. C. A Invenção da surdez: cultura, alteridade, identidades e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. Cap. 9, p. 143-159. ______. Importância da escrita de língua de sinais para a Comunidade Surda. Florianópolis: Uni- versidade Federal de Santa Catarina, 2008. LIVRO Surdez e a Relação Pais-Filhos na Primeira Infância Autor: Rita Simone Silveira Furtado Editora: ULBRA Sinopse: No livro, originado da monografia de especialização da autora, ela descreve a investigação realizada com nove casais que possuíam pelo menos um filho surdo (um casal possuía dois filhos surdos) procurando compreender como ocorre a chegada de um bebê surdo na família e quais as reações dos pais ao saberem que o filho não ouve. Mas talvez o princi- pal mérito da obra seja descrever com detalhes como ocorre a construção do vínculo afetivo entre pais ouvintes e filhos surdos nos três primeiros anos de vida da criança. NA WEB Descrição: Para estudar mais sobre a linguagem de sinais e procurar por sinais específicos, há materiais muito interessantes na web, entre eles o disponibilizado na organização Acessibilidade Brasil e aquele que pode ser encontrado no Dicionário Libras. Muitos sinais podem ser procurados em dicionários on-line, disponíveis em: <www.acessobrasil.org.br/libras> e <http://www.acessibilidadebrasil. org.br/libras_3/>. 1. d) A língua de sinais é inerente aos seres humanos. 2. e) Nenhuma das alternativas anteriores. 3. b) II e III apenas.
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