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Aulas de Paleontologia UFC

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UFC
Departamento de Geologia
Disciplina:Paleontologia
Curso: Ciências Biológica ( Lic/Bach )
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Origem da Vida
 H , H O
Teoria original UREY 1952 
 NH , CH
 MILLER, S. 1954. Testou em laboratório.
 Período Pré- Biológico: 4,5 a 3,5 bilhões de anos
 Período Biológico: 3,5 bilhões de anos até o presente.
 Vestígios- Resíduos inorgânicos ( atividade 
 metabólica.....Estromatolitos)
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Princípio do Atualismo
		O presente é a chave para o passado
É um método de pensamento e não um generalização empírica. Este princípio afirma que os mesmos processos e leis que são observados no presente operavam no passado. É princípio das causas naturais, hoje atuantes, e daí vem o seus nome de atualismo
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Estromatólitos
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Escala do Tempo Geológico
Escala do Tempo Geológico
      Fontes                     
		Eon 
		Era 
		Período 
		Época 
		Limite inferior 
de tempo(#)
		Fanerozóico 
		Cenozóica 
		
		
		
		
		
		Neogeno (*) 
		
		
		
		
		
		Holoceno (**) 
		11,5 ± 0 ka
		
		
		
		Pleistoceno(**) 
		1.806 ± 0 ka
		
		
		
		Plioceno
		5.332 ± 0 ka
		
		
		
		Mioceno
		23,03 ± 0 Ma
		
		
		Paleogeno(*) 
		Oligoceno
		33,9 ± 0,1 Ma
		
		
		
		Eoceno
		55,8 ± 0,2 Ma
		
		
		
		Paleoceno
		65,5 ± 0,3 Ma
		
		Mesozóica 
		Cretáceo 
		.
		145,5 ± 4,0 Ma
		
		
		Jurássico 
		.
		199,6 ± 0,6 Ma
		
		
		Triássico 
		.
		251,0 ± 0,4 Ma
		
		Paleozóica 
		Permiano 
		.
		299,0 ± 0,8 Ma
		
		
		Carbonífero 
		.
		359,2 ± 2,5 Ma
		
		
		Devoniano 
		.
		416,0 ± 2,8 Ma
		
		
		Siluriano 
		.
		443,7 ± 1,5  Ma
		
		
		Ordoviciano 
		.
		488,3 ± 1,7 Ma
		
		
		Cambriano 
		.
		542,0 ± 1,0 Ma
		Proterozóico 
(***) 
		Neoproterozóico 
		.
		.
		1,0 Ga
		
		Mesoproterozóico 
		.
		.
		1,6 Ga
		
		Paleoproterozóico 
		.
		.
		2,5 Ga
		Arqueano
(***) 
		Neoarqueano 
		.
		.
		2,8 Ga
		
		Mesoarqueano 
		.
		.
		3,2 Ga
		
		Paleoarqueano 
		.
		.
		3,6 Ga
		
		Eoarqueano 
		.
		.
		~3,85 Ga
		Hadeano
(***) 
		. 
		.
		.
		4,6(?) ~ 3,85 Ga
(*) Terciário: termo informal para período do Cenozóico correspondente ao Paleogeno e Neogeno juntos excluindo o Pleistoceno e Holoceno. 
(**) Quaternário: termo informal para período do Cenozóico mais recente, correspondente ao Pleistoceno e Holoceno, hoje incorporados ao Período Neogeno. 
(***) Precambriano: 88 % do tempo geológico e que corresponde ao Hadeano, Arqueano e Proterozóico juntos 
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Vida no Pré- Cambriano 
	Procariotes ( s/ núcleo, org. unicelulares ) Eucariotes ( c/ núcleo, org. uni e multicelulares)
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Registro Fóssil no Pré- Cambriano:
 3,5 a 3,2 bilhões de anos - África 						( bactérias )
Procariotes 2,0 bilhões de anos no Brasil - 						Estromatólitos
			 1,9 bilhões de anos - Canadá - 					Estromatólitos + algas e 							bactérias.		 1,0 bilhões de anos - Unicelular
Eucariotes 	 0,6 bilhões de anos - Fauna de 			 		 Ediacara
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A Fauna de Ediaca
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Vida no Cambriano:
- Aparecimento do exoesqueleto
- Aumento do O2 e O3
- Parazoa e Eumetazoa
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Fauna de Burgess Shale
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Condições para fossilização
Abundância (biologia)
Possuir uma estrutura rígida.
Ser soterrado rapidamente
		 quais os melhores locais
			(intensa sedimentação)
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O registro fóssil
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Principais Bacias Sedimentares do Brasil
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Tipos de fósseis
 
Fóssil Guia: é aquele que permite datar um determinado estrato fossilífero.
 ex: trilobita ( Paleozóico )
Fóssil Vivo: é aquele organismo que durante seu desenvolvimento 
 ontogenético manteve praticamente inalteradas suas características morfológicas. 
 ex: Limulus sp , Caranguejo Baioneta
Sub fóssil: são aqueles organismos que não tiveram tempo de serem incluídos na rocha.
 ex: sambaquis. Holoceno - Recente
Pseudo- Fóssil: todo aquele que lembra um fóssil, porém, não está ligado à Biologia.
 ex: Dendrites, concreções ( deposição de carbonato de cálcio 
 em torno de um núcleo ).
Fóssil Lazaro: todo aquele fóssil que teria sido extinto e reaparece desaparece novamente.
OBS: Condições a ser um fóssil guia:
 1ª fácil reconhecimento taxonômico
 2ª curta distribuição vertical ( geológica )
 3ª ter longa distribuição horizontal ( geográfica )
 4ª tamanho menor - é mais fácil de preservar as características e conseqüentemente sua identificação.
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FOSSILIZAÇÃO
FOSSILIZAÇÃO: é a soma dos processos através dos quais restos ou traços 
 de organismos são preservados nos sedimentos.
Fatores atuantes na fossilização:
 a) Natureza do organismo
 b) Bioestratonomia
 c) Diagênese 
 a) Natureza do Organismo:
 CaCO3
 Inorgânica CaPO4
Composição Química SiO2
 - celulose
 Orgânica
 - Quitina
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Inorgânica:
 CaCO3 pode ser encontrado: * Aragonita: forma instável, sendo 
 então a fossilização alterada.
 * Calcita: forma inalterada. Ex: 
 gastrópodes, arqueogastrópodes, 
 ostra, bivalves.
 CaPO : forma mais instável, sendo comum sua alteração. Ex: ossos de 
 vertebrados, algumas carapaças de artrópodes, braquiópodes.
 
 SiO2 : forma mais estável. Ex: radiolários, diatomáceas, espículas.
*
Orgânica:
 celulose vegetais
 lignina +
 troncos
 quitina - braquiópodes
 
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b) Bioestratonomia: fase da morte até seu recobrimento.
 
 Fatores atuais que ocorrem:
 deposição autóctona: deposição no mesmo local.
 - Transporte:
 ( tanatocenose) deposição alóctona: transporte e mistura.
 terrestre - recobrimento demorado.
 - Rapidez de recobrimento: 
 aquático - recobrimento rápido ( ótimo local)
 - Tipo de sedimento: Granulometria
 Plasticidade
 * Granulometria: tamanho - grande permeável.
 O calcário, silte, aragonita- são
bons sedimentos porque possuem pequena 
 granulometria.
 O arenito - ruim sedimento, pois, esborracha.
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c) Diagênese: a fase que se segue após a morte.
 águas frias ( calma ) - melhor para 
 fossilização
 * Temperatura:. 
 águas quentes ( distúrbio ) - 
 alterado
 OBS: A água de infiltração (percolação) atua no fóssil 
 permeável.
 * Pressão de compactação e tectonismo - o fóssil 
 pode ser alterado ( deforma )
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Tipos de Fossilização:
A - Restos Inalterados:
 * âmbar - fossilização intacta. Ex: Oligoceno da baviera
 * turfeira - antes de formar o carvão
 * Gelo – mamute
 * Calcário - Arqueoptery - Alemanha
 * SiO2 - não se altera
B - Restos Alterados:
 * Substituição ( Petrificação )
 - Silificação
 - Material substituido - Calcificação
 - Diolomitização
 - Piritização
 * Permineralização- ( material pesado)- ( com ou sem incrustação ) - 
 é o preenchimento de poros ou cavidades com material estranho ao fóssil.
 Ex: osso de vertebrados.
 * Carbonização - ( ou destilação) - perda dos elementos voláteis ( H, O, N) 
 ficando apenas uma película de carbono. Ocorre sob água.
 Ex: folhas.
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C - Indícios: Vestígio
 - Internos: apresentam um positivo. Convexo
 Moldes
 - Externos: apresentam um negativo. Côncavo
 
 Contra molde: a concha é dissolvida e o espaço vazio é preenchido com outro 
 material inorgânico.
 
 Molde Composto: molde externo e interno juntos.
 
 Réplica: artificial. Ex: látex ( contra molde ).
 Vertebrados - pegada
 Invertebrados - pista
 
 Coprólitos: excremento fossilizado.
 
 Cor dos fósseis:
 - Avermelhado: óxido de ferro
 - Amarelo claro: carbonato
 - Preto: carbonização ou ferro.
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ICNOFÓSSEIS (Paleoicnologia)
Icnofósseis é o resultado da atividade de um organismo
Possibilita o registro da presença de animais de corpo mole e que geralmente não se preservam.
Mostram a diversidade de comportamento (assembléia fóssil).
Grau de retrabalhamento do sedimento.
Auxiliam na interpretação paleoambiental/paleoecológica
Indicam o topo e a base da camada
Ocorrem in situ.
Ocorrem em silte/argila.
Na diagênese se tornam mais visíveis.
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TIPOS
	BIOTURBAÇÕES 
			* alimentação
			* habitação/descanso
			* invertebrados – aquáticos
			* vertebrados – vivem em local pouco 				 apropriados.
					 tubos de Dipnoi 
BIOEROSÕES
			* escavação mecânica ou quimica
			 (ouriço do mar = nível do mar)
COPRÓLITO (URÓLITOS)
			* excrementos fossilizados
				habito alimentar/relações ecológicas
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 Classificação:
	Descritiva (morfológica) Icnitos de locomação
	Preservacional Icnitos de habitação 
	Etológica 	 Icnitos de descanso
	Filogenética 		 Icnitos de alimentação
						 Icnitos de pastagem
						 Icnitos de escape
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Icnofósseis Continentais
	Lagos
	Planícies de inundação e margem de canal
	Dunas
Icnofósseis Marinhos
	
Aplicações: Comportamento do organismo
				 condições energéticas
				 tipo de substrato
				 disponibilidade alimentar
				 profundidade
				 granulometria
 
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Indicadores: diversidade de sps
			 densidade relativa
			 diversidade trófica
Geologia: condições deposicionais
 indicação de correntes
 consistência do substrato
		 salinidade
 temperatura > 1,0 ml/l conchas
 oxigênio dissolvido < 1,0 ml/l endofauna
 batimetria < 0,1 ml/l sem metazoários
	 
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TAPHONOMIA
Taphonomia – (gr) tafos=sepultamento
				 nomos= leis
“ É o estudo dos processos de preservação e como eles afetam o informação no registro fossilífero”.
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Tafonomia
A tafonomia do grego: tafos = sepultamento, nomos = leis, portanto de acordo com a moderna definição refere-se ao estudo dos processos de preservação e como eles afetam a informação no registro fossilífero, compreendendo duas amplas subdivisões: a bioestratinomia, que engloba a história sedimentar dos restos esqueletais até o soterramento, incluindo as causas de morte de um determinado organismo, decomposição, transporte e soterramento e a diagênese dos fósseis, reunindo os processos físicos e químicos que alteram os restos esqueletais após o soterramento (Seilacher, 1976).
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BIOESTRATINOMIA
	é a história sedimentar dos restos esqueletais até o soterramento.
		envolve os seguintes aspectos
			- causa de morte
			- decomposição
			- transporte
			- soterramento
DIAGÊNESE
 são os processos físicos e químicos que afetam os restos esqueletais após o soterramento
*
Segundo Seilacher:
	Retrato da morte: o fóssil é distorcido e repleto de tendenciamento introduzido pelos processos tafonômicos (pouco valor paleontólógico).
	Retrato de vida: meta da Paleontologia
*
Exemplo de alteração 
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Terminologia
	Assembléia fóssil: (tanatocenose, orictocenose)
		Qualquer acumulação relativamente densa de partes duras.
	Assembléia :
		Autóctome: os fósseis derivados de uma 	comunidade local, preservados em posição 	de 	vida.
		Parautóctone: formada por espécimes 	autóctones que não foram transportados 	para 	fora de seu habitat original
		Alóctone: composta por espécimes transportados 	para fora de seu habitat de vida.
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BIOESTRATINOMIA
	Modificações pós morte de restos esqueletais. É função de sua susceptibilidade à ação de um conjunto de processos, mais tempo de exposição a estes processos.
	
	Transporte:
		- Reorganização
		- Desarticulação (separação dos restos esqueletais 				por decomposição)
		- Fragmentação ( quebra dos elementos esqueletais) 
		- Corrosão (abrasão mecânica mais corrosão 
 biogeoquímica)
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Desarticulação:retrabalhamento (processos físicos)
 O retrabalhamento diminui com o 
 decréscimo da energia.
 Esqueletos articulados : 
		 soterramento rápido.
					 anoxias
					 baixa energia
Fragmentação: origem hidráulico/biogênica
Corrosão: ocorre primeiro nos restos esqueletais 
 que permanecem expostos na interfases 
 água/sedimento.
			Águas Rasas – maior energia, maior abrasão, 
 maior qte areia.
			Águas Fundas – menor energia, menor abrasão, 
 maior qte argila.
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Dissolução: associada à atividade – das águas
intersticiais (percolação).
				 - organismos (bioerosão).
DESARTICULAÇÃO DE VERTEBRADOS
 Marinho/Úmido
1º Desconexão do crânio – devido à alta mobilidade da junção atlas-áxos.
2º Desarticulação das escápulas, dos membros, coluna vertebral caudal e por ultimo desarticulação dos coluna vertebral dorso-sacral.
	Clima Árido
	- Mumificação = preservação parcial das partes moles por desidratação
	- Necrófagos
	- Pisoteio
TRANSPORTE SELETIVO
	Depende:
		* Tamanho
		* Forma
		* Densidade do esqueleto
		* Energia do agente transportador
 
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EXEMPLO: 
	Transporte acentuado (dezena m/Km)
	Eventos de alta energia (tempestades)
	Bentônicos : correntes de tempestade
	Orientação : conchas de gastrópodes orientam-se com 
 o ápice da concha voltada contra o 
 corrente.
 ossos longos paralelos com a epífise maior 
 apontada para a corrente.
 
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FILO PROTOZOA:
FILO PROTOZOA:
Eucariotes unicelulares;
Tamanhos pequenos;
Habitat: variado
Nº se sp atuais: 15 a 20.000 sp
Bons indicadores paleoecológicos ( espécies de água rasa e funda ) e bioestratígrafos ( fósseis guias ).
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 Radiolários ( carapaça ou teca ):
- marinhos ( exclusivamente )
- planctônicos
- SiO3 ( vasas de radiolários )
- forma variada: *águas rasas: poros maiores, 
 espinhos longos.
 *águas fundas: o contrário.
*
Figura 3 - Radiolários da bacia de Sergipe-Alagoas: a) Nassellariina Dictyomitra ex gr. multicostata (Formação Riachuelo, Albiano superior) ; b) Spumellariina Crucella irwini Pessagno (Formação Cotinguiba, Cenomaniano inferior)4. Barra da escala igual a 100 m m.
*
Figura 1 - Radiolários: a) Phaeodaria; b) Polycystina: Spumellaria; c) Polycystina: Nassellaria1.. Barra da escala igual a 100 m m. 
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 Foraminíferos:
- Habitat: variado - água doce, mixohialino, mar
- Hábito: Bentônico - maioria
 Planctônico - minoria.
- Bons indicadores paleoecológicos.
 OBS: Algumas espécies do Pleistoceno:
 - Concha enrolada para esquerda: Idade 
 Interglacial.
 - Concha enrolada para direita: Idade Glacial.
*
Carapaça: 
- Composição Química: aglutinante (seletiva)
 calcária
 tectina ( mat. orgânica)
 água doce: fam. 
 Allogromeídeos
- Apresentam:
 * 1 câmara - unilocular (aglutinação) - pode ser 
 calcária.
 * Várias câmaras - plurilocular.
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Diferencias en las cantidades relativas de oxígeno-18 en el hielo continental y en el agua marina durante los períodos interglaciales y glaciales. Se produce una menor evaporación relativa de las moléculas de agua marina que contienen el isótopo pesado oxígeno-18 a medida que se agudiza el frío (el isótopo más normal es el oxígeno-16). El análisis isotópico del oxígeno contenido en la caliza de los foraminíferos fósiles depositados en el fondo del mar y en el agua del hielo recogido en los sondeos de los mantos de Groenlandia y de la Antártida, permite determinar la evolución pasada de la concentración de oxígeno-18 y deducir de ello la evolución térmica marina y atmosférica.
*
- Plurilocular:
 - Unisserial
 Disposição linear em série:
 - Bisserial
 - Trisserial
 
 - Planiespiral ( simétrica)
 Disposição Enrolada
 - Trocóide ( assimétrica)
 Disposição Angular
*
 - Involuto: só observa-se a última volta.
 Planiespiral
 - Envoluto: observam-se todas as voltas.
 - Bilocular
Disposição Angular: - Trilocular (3 lóculos)
 - Quinquelocular (5 lóculos)
 - Paleozóico - aglutinantes
 Importância Estratigráfica:
 - Mesozóico - calcário
*
FILO CNIDÁRIA
Formas:
 - Medusa ( livre ) - 98 % de água não deixa registro fóssil.
 - Pólipo ( fixo ): cilíndrico ou prismático. Inorgânico ( 
 araganítico )
 isolado
 colonial (recifes )
 Hábito: planctônico, bentônico
 Habitat: marinho ( predominante )
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Morfologia dos Anthozoários:
 
 Epiteca: exoesqueleto calcário ( parede )
 Septos: trabéculas ( característica fundamental dos corais )
 Coralio: colônia
 Coralito: cada indivíduo
 Cálice: extremidade oral reentrante.
 Cenênquima: massa calcária (distância entre dois coralitos )
 Septos: protoseptos ( os primeiros septos a se formarem ).
 metaseptos ( os segundos septos a se formarem ).
 Simetria: hexamera 6-12- ou múltiplo de 6
 tetramera 4-8-12...
 Fóssula ( corais paleozóicos ) - reentrância pelo não crescimento de um ou + septo.
 Columela: saliência central no coralito.
 Dissepimentos: reforço junto à parede externa de lâminas verticais arqueadas.
 Tábulas ( assoalho ) : lâminas transversais dentro do coralito.
 Costelas: saliências radiais na epiteca.
 Sulcos: reentrâncias radiais na epiteca.
 Enrugamentos: rugas transversais. ( crescimento não homogêneo ).
*
Sistemática:
 - Classes:
 * Hidrozoa ( medusa ) - ( Pré- C - R ) Ediacara
 * Scyphozoa ( Cm - R ) - Ordem Conularida
 Pólipo = quitino-fosfato – 
 instável - molde.
 * Anthozoa ( O - R ) - gr. flor
 - Ordem rugosa ( O -P )
 - Ordem tabulata ( O - P )
 - Ordem Scleractina ( Trm - R )
*
- Ordem Rugosa:( ou Tetracoralia )
 * epiteca com enrugamento.
 * predomina a forma isolada.
 * calcário.
 * simetria tetramera.
 * fóstula.
 * continuidade aos septos internos apresentam 
 sulcos na epiteca.
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- Ordem Tabulata:
 * septos pouco desenvolvidos ou não possuem.
 * calcária.
 * sempre coloniais.
 * presença de tábulas.
 Halysites ( elos, corrente ) O - P 
 Favosites ( favo ) O - P
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- Ordem Scleractina:
 * podem apresentar columela
 * colônias
 * calcário
 * simetria hexamera
 * costelas na epiteca
*
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Distribuição Estratigráfica ( Pré - C - R )
Import. Estrat. - paleozóico: - Conularida
 - Rugosa
 - Tabulata
 - mesozóico - Scleractina
*
Recifes requerem: * Águas claras, limpas e 
 agitadas
 * Substrato 
 * 19 metros - ideal
 * Hermatípicos - não suportam
variação de T ºC 
 - corais verdadeiros
 - águas quentes
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FILO BRACHIOPODA:
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Generalidades:
 * Exoesqueleto com concha bivalva
 * Habitat: marinho ( predominante) - zona nerítica
 * Hábito: bentônico fixo
A maioria dos exemplares são fósseis (existem 250 sp vivas)
 
 Inarticulada ( sem charneira) - 
 elemento de articulação
Divide em 2 classes
 Articulada ( com charneira) - se 
 abrem mais.
 ex: Magellania sp ( vivente)
*
 Morfologia Interna da Concha:
 Manto: tecido conjuntivo que recobre as vísceras e
 também secreta a concha.
A - Partes Moles
 Lofóforo: órgão bífido (2), ciliado que se prolonga a boca
 ( alimentação e oxigenação ).
 Pedúnculo: muscular, função: fixar a concha ao 
 substrato.
 Adultores ( fechar), didutores ( abrir) 
 Músculos 
 Pedunculares
 Braquióforo
 Braquide
 Braquídeo - em alça
 - em espiral nos + evoluídos
*
B - Partes Duras 
 
 Dentes ( valva pedundular )
 Charneira
 Alvéolos ( valva braquial )
OBS: Os dentes em uma valva correspondem aos alvéolos em outra.
*
*
Morfologia Externa da Concha:
 - Foramem ( abertura circular)
 - Deltério ( abertura triangular)
 - Linha cardinal - é a linha de contato entre 
 as duas valvas. ( curta ou longa)
 - Área cardinal
 costelas, estrias
 - Ornamentos
 dobras, sinus
- Umbo - onde a concha começa crescer.
*
Sistemática:
 Classe Inarticulada: quitino-fosfática
 - Ordem Atremata - não existe uma abertura definida, não existe diferença 
 entre as valvas. Ex: Lingula sp
 - Ordem Neotremata - apresenta uma abertura em fenda peduncular. 
 Ex:Orbiculoidea.
 Classe Articulada:
 - Ordem Strophomenida ( O - J )
 - Ordem Rhynchonelida ( O - R )
 - Ordem Spiriferida ( O - J )
 - Ordem Terebratulida ( D - R )
 
 Ordem Strophomenida:
 - concha plano- convexa, côncavo- convexa ou convexo - côncava.
 - finalmente estriada.
 - área cardinal pequena ( ou ausente ).
 - linha cardinal longa.
 - abertura deltídio.
 - pode apresentar espinhos.
*
 Ordem Rhynchonelida:
 - Biconvexa
 - linha cardinal curva
 - pequeno foramem- superfície com forte costela.
 Ordem Spiriferida:
 - Biconvexa
 - linha cardinal alongada
 - área cardinal pode estar bem desenvolvida
 - apresentam dobras ( valva braquial )
 - costela desenvolvida na posição central
 - sinus - valva peduncular, reentrância
 - deltério.
 Ordem Terebratulida:
 - sempre bicôncavo
 - forame bem desenvolvido
 - linha cardinal curva
 - superfície lisa.
*
*
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FILO MOLLUSCA: partes moles
- corpo não segmentado
- são todos semelhantes na forma geral 							- coração 						- estômago
Generalidades:
-Semelhantes na morfologia fundamental
- Variados na morfologia externa
*
- Divididos em 7 classes:
 * Amphineura ( Polyplachophora )
 * Scaphopoda
 * Monoplacophora
 * Gastropoda
 * Pelecypoda ( Bivalva )
 * Cephalopoda
 * Aplacophora
OBS: Não são tão importantes do ponto de vista estratigráficos.
*
40.000 spp fósseis
120.000 viventes ( estão predominando )
Tamanho variado ( 1º filo a sair da água )
Habitat variado
Hábito também - Planctônicos
 - Bentônicos
 - Nectônicos
Corpo: - cabeça - porção anterior ( centralização nervosa )
 - massa visceral - 2 gônodas, rins, brânquias.
 - pé.
*
A) Classe Amphineura ( tem rádula - com 
 dentes p/ triturar alimentos ):
 - concha dorsal ( lórica )
 - composta por 8 placas ( preservam separadas )
 - calcários calcíticos ( inalterado )- marinhos ( 
 rochas banhadas- noturnos. )
 - fundo de pedra
 - C - R
 - Ex: Chiton
*
B) Classe Scaphopoda ( o próprio hábito de vida já 
 facilita a fossilização ):
 - concha tubular
 - calcária aragonítica - pode dissolver e ficar só o 
 molde - alterado
 - marinhos ( praia arenosa )
 - fundo arenoso ( parcialmente enterrado )
 - O – R
 - Ex: Dentalium
*
C) Classe Monoplacophora:
 - concha cônica
 - impressão muscular aos pares
- O - R
- Gênero Neopilina galathae
*
D) Classe Gastropoda: C - R
- Habitat - aquático e terrestre ( único invadir a terra )
- Hábito - planctônico, bentônico
- concha - CaCO - aragonita ( molde ), > quantidade e calcita
- enrolamento: - cônica
 - Helicoidal - abertura dextrogira
 - Planiespiral - abertura levógira
*
E - Classe Bivalva: ( Pelecypoda ou 
 Lamellibranchia )
 - fóssil 11.000 sp
 - importância: alimentação
 pérola
 “cupim da madeira”
 - é a única classe que não possi cabeça.
 - tamanho variado ( m.m até 1,50 m )
 - habitat: aquático ( água doce, mixohialina, 
 marinha )
 - hábito: bentônico vagil - epifauna
 - infauna ( enterrado )
 bentônico fixo - cimentação das valvas pelo bissus.
 - Corpo:
 - massa visceral
 - manto
 - pé
 - sifões
*
Classe Cephalopoda: “ É mais avançado - olho tridimencional”
 Habitat- marinho( caracterizam ambiente marinho - plat. 
 interna )
 Hábito - nectônicos
 Corpo: - cabeça
 - massa visceral
 - pé ( hiponoma )
 Concha Externa
 CaCO ou
 Aragonita Interna
*
*
Cefalópodes Fósseis
*
*
*
Partes do corpo:
 - olhos
 - mandíbulas
 - capuz - anáptico: sem divisão ( quitino-fosfato )
 - áptico: 2 placas ( CaCO )
 Partes Internas da Concha:
 - fragmocone - parte do animal onde vão ocorrer as trocas gasosas.
 - câmara de habilitação - onde vive o animal.
 - sinfúculo( contém o sifão - anel conectivo
)
 pescoço septal - prossifonado ( voltado para fora ) - amanoidea
 - retrossifonado ( voltado p/ dentro ) - nautiloidea
 - suturas - só observa com o molde interno.
 convexidade voltada para a abertura - Sela
 convexidade voltada para a protoconcha - Lobo
*
Tipos de Suturas: ( concha externa )
 a) Ortoceratítica ou nautiloide
 b) Goniatítica: sela lisa e lobo pontiagudo( D - 
 Tr )
 c) Ceratítica: sela lisa e lobo crenulado ( D - Tr )
 ?
 d) Amonítica: lobos e selas crenulados ( - K )
O repregiamento permitiu o animal ocupar um habitat mais profundo. Por quê? 
 Concha Interna:
 Gên. - Spirula
 Gên. - Belemnitida - rastro
 - fragmocone
 - pro-ostraco ( lâmina )
*
Sistemática:
 - baseado: estrutura do sinfúculo
 - variações tipos septo e sutura
 - forma da concha, estrutura da superfície.
*
a- Subclasse Nautiloidea ( C - R )
 - mais simples
 - não existe ornamento
 - concha reta ou enrolada
 - sutura nautiloidea
 - sinfúculo reto e sifonado
 - Ex: gen. Nautilus
 Orthoceras
*
b- Subclasse Ammonoidea ( D - K )
 - mais importantes estratigráficos
 - todos fósseis
 - sutura goniatítica, ceratítica, amonítica
 - Ex: Goniatites
 Ceratites
 Amonites
 - concha enrolada - planiespiral
 - concha desenrolada com suturas ( final 
 Mesozóico)
*
c- Subclasse Coleoidea ( concha interna ) ( J - R )
 4 ordens:
 1- Belemnitida ( J - K ) - fósseis guias do J
 - concha interna: - rastro
 - fragamocone
 - pro-ostraco
 2- Sepiida ( J - R ) - forma concha modificada, 
 rastro reduzido
 3- Teutidida ( J - R ) - 10 tentáculos, só existe pro- 
 ostraco
 4- Octopodida ( K - R )
*
FILO ARTROPODA: ( Introdução )
Dist. Estrat. ( Pré- C - R )
Apêndices articulados:
 - asas
 - patas
 - antenas
 - quelíceras ou mandibulas
Corpo Segmentado - somitos ( metâmero )
 - cabeça, tórax, abdome ou cefalotórax e abdome.
Revestimento - quitinoso ou calcário. Algumas formas crescem por ecolise.
*
*
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*
Subfilo Trilobitomorfa 
*
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*
Corpo dividido longitudinalmente: - 1 lóbo axial
 - 2 lóbos pleurais
Dividido transversalmente: - céfalo, tórax e pigídeo.
Habitat: exclusivamente marinhos ( águas rasas )
Hábito: bentônico ( livres e enterrados )
 nectônicos e planctônicos ( formas espinhentas )
Exoesqueleto: cutícula de calcita + mat. orgânico.
Tamanho: mm até 65 cm ( + ou - ).
*
*
Região Cefálica:
- Glabela: porção mediana convexa alongada
- Faces ou Genas
- Suturas Faciais: - Propárica: divide o céfalo do bordo anterior até o bordo 
 ( importantes na lateral.
 sistemática )
 - Opristopárica: vai do borda anterior até ao bordo
 posterior.
 - Gonatopárica: divide o bordo anterior até o limite do bordo 
 lateral.
- Olhos: presentes ou ausentes. Pode ser uma característica secundária.
- Ângulos genais
- Cranídeo: glabela + gena fixa.
*
*
*
Região Toráxica: - 2 a 40 somitos
 - lisos ou ornamentados
Região Abdominal: 2 a 29 somitos c/ apêndices.
 Apêndice Articulado: - exopodito: lâminas 
 imbricadas. Ajudavam p/ 
 oxigenação.
 - endopodito: 7 segmentos articulados. Ajudavam na locomoção.
*
*
Sistemática:
7 Ordens:
 * Agnostida ( C inf. - Ord. sup. ) ex: Agnostus.
 * Redlichiida ( C ) ex: Olenelluis.
 * Corinexochida ( C ) ex: Olenoides.
 * Ptychopariida ( C inf. Perm. ) ex: Asaphus.
 * Phacopida ( Ord. inf. - Dev. sup. ) ex: 
 Phacops, Dalmanites.
 * Lichiida ( Ord. inf. - Dev. sup. ) ex: Terataspis.
 * Odontopleurida ( Cm - Dev. sup. ) ex: 
 Odontopleura.
*
*
EVOLUÇÃO DOS TRILOBITAS
*
Parvancorina unsegmented simple metamorphosis 
Primicaris incipient cephalization simple metamorphosis 
Naraoia clear cephalization undifferentiated body 
Kuamaia clear cephalon pygidium & thorax 
Redlichia cephalon, pygidium, thorax additional trilobite features 
*
Filogenia
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Distribuição Estratigráfica
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PALEONTOLOGIA DE VERTEBRADOS
FILO CHORDATA: possui notocorda.
Em alguns chordatos a notocorda permanece ( 
 Protocordatos ).
Vertebrados: ao longo da notocorda ocorre a deposição de tecido ósseo (coluna vertebral ).
 * Esta estrutura seriada permitiu a flexibilidade 
 e sustentação.
 * Coluna Vertebral: estrutura óssea sequencial que se forma a 
 partir da notocorda dos vertebrados. 
 * A coluna vertebral ocupa o plano de simetria e é flexível para melhor 
 executar sua ação.
*
Vértebra:
Processo: qualquer ponta de osso que sai para ligar a um outro osso.
Na flexibilidade da vértebra tem que haver uma estrutura para encaixe (zigapófise ).
*
Divisão do Corpo:
- Crânio
- Pós Crânio:
* Esqueleto axial: - vértebras
 - costelas
* Esqueleto apendicular: - membros
 - cinturas: - Pélvica ( bacia )
 - Escapular: 
 clavículas
 escápula
 esterno
*
As cinturas servem para vincular, ancorar os membros à coluna vertebral.
Escápula: surge ao nível da 1ª vértebra.
 CG: cavidade gleinóide
 AC: acetábulo
 CO: coracóide ( bico de corvo )
 u: úmero
 r: rádio
 un: ulna
OBS: Nos répteis as vértebras são mais difíceis de zonear.
 Os mamíferos não possuem costela cervical.
*
O passo nos répteis primitivos:
 - A implantação do úmero faz um ângulo reto com o eixo de simetria. Então todo o peso da gravidade vai ficar sobre ele, exigindo assim poderosos ossos e músculos.
Nos mamíferos:
 - O úmero e fêmur se acham em planos paralelos aos planos de simetria. Em mamífero: cotovelo para trás, joelho para frente.
 - A implantação continua a mesma mas o osso sofre uma rotação.
*
FILO CHORDATA 
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Placoderme
Placoderme: viveram
quase que exclusivamente no devoniano. O Devoniano foi um tempo crucial = início do desenvolvimento dos tetrápodas.
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Artróderos: articulação pescoço. Cabeça e mandíbula 
 se articulam. 
*
 Renonídeos: possível representante do grupo que deu 
 origem às raias. 
*
Petolictídeos: possível representante do grupo que teria dado origem aos Chondrichthyes ( tubarões ).
 Obs: ancestrais ( origem ) dos peixes ósseos. 
*
*
Para supor que os Chondrichthyes foram os ancestrais ( ósseos ) deveriam existir fósseis mais antigos que os do Devoniano ( Placoderme ), mesmo que seja os dentes, difícil é supor que os cartilaginosos fossem sem dentes ( ? ) o que não deixaria registro. Portanto, o mais viável é supor uma origem a partir dos Placodermes para os peixes ósseos e cartilaginosos.
*
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Arco Branquial
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Evolução da mandibula
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Classe Chondrichthyes:
Def: - esqueleto cartilaginoso
 - fendas branquiais separadas
 - fecundação interna
 - não possui bexiga natatória
Obs: As formas avançadas dos tubarões uma cúspide bem desenvolvida.
*
Ordem Cladoselachii: ( Dev)
- A base da nadadeira peitoral era maior que a pélvica = pouca mobilidade.
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Ordem Pleuracanthodii 
- Foi encontrado espinho de Pleuracanthodii na Bacia do Maranhão 
*
Ordem Selachii:
Sub ordem: Hybodontoidea
 
Características: - nadadeiras estão mais próximas.
 - nadadeiras tipo heterocerca.
*
- Sub ordem Heterodontoidea { - formas intermediárias entre Hybodontoidea 
*
- Sub ordem Hexanchoidea - e Galeoidea.}
*
- Sub ordem Galeoidea: tubarões propriamente ditos. Surgiu no K ( dentes ).
*
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- Sub ordem Squaloidea: formas menos avancadas que os tubarões.Tinham a forma ( hábito bentônico )
 Chlamidoselachi
*
Ordem Blatoidea: arraia ( forma bentônica )
*
*
Ordem Chimaeriformes: químeras.
*
*
*
Classe Osteichthyes:
 - Sub Classe Acanthodii
 - Sub Classe Actinopterygii
 - Sub Classe Sarcopterygii
Obs: * Nadadeira dos Actinopterygii
 
 
 * Nadadeira dos Sarcopterygii
*
Sub Classe Acanthodii
*
Infra - Classe:
A transição dos Chondrostei para Teleostei:
 escamas + delgadas
 esqueleto + ósseo
 - Chondrostei ( parcialmente ossificado )
 - Holostei ( totalmente ossificado 90 % )
 - Teleostei ( “para lá de ossificado”)
Obs: 1º Actinopterygii ( Devoniano )
 Chondrichthyes, Osteichthyes -----------Placoderme 
 ( provavelmente originou os dois ).
*
Infra - Classe Chondrostei 
- Ordem Acipenseriformes: esturjão
*
- Ordem Polypteriformes: exemplar vivo - África
 peixe com pulmão
*
- Ordem Palaeonisciformes: - escamas abundantes 
 no Gonduana
 - nadadeira heterocerca
 - extintos
*
Infra - classe Holostei 
- Ordem Semionotiformes ( Jurássico ):
* escamas ganoide tipo 2
* nadadeira heterocerca abreviada
* representante atual - Garpike ( Mississipe )
*
- Ordem Amiiformes - representante vivo baw- fin
*
- Ordem Aspiudorhynchiformes - ocorre na 
 chapada do Araripe
*
- Ordem Pholidophoriformes.
*
Infra - classe Teleostei :
*
Sub Classe SARCOPTERYGII:
- Ordem Dipnoi
- Ordem Crossopterygii: - Sub ordem Rhipidistia
 - Sub ordem Coelacanthini
*
* Ordem Dipnoi:
 A - Protopterus sp ( África )
 B - Lepidoseren sp ( Brasil )
 C - Neoceratodus sp ( Austrália 
 Estivação - reduz o metabolismo e passa a 
 respirar por pulmões.
*
*
*
*
*
No período da seca ( falta de comida ) o peixe entra em estivação se incistando na lama.
Já no Devoniano ( 345-395 ) já se encontram estes tubos por onde o Dipnoi entrava em estivação, mostrando que este período foi marcante à estação de seca, e para sobreviver a estas “secas” o aparecimento dos pulmões era definitivo.
Obs: O pulmão é uma estrutura plesiomórfica compartilhada, pois, também se verifica em outros peixes ( Actinopterygii ).
No Brasl o Dipnoi ( Lepidosirem sp ), é o mais adaptado ao incistamento.
*
Os Dipnois de um modo geral sofreram ( modificações para melhor se incistar ):
 - redução das nadadeiras pares
 - modificação da cauda
 - esqueleto menos ossificado (condrificação- volta a ser cartilaginosa) esqueleto + flexível, 
 melhor enterrar.
Obs: O Dipnoi Neoceratodus sp apresenta suas nadadeiras mais desenvolvidas para melhor se 
 arrastar pelas algas.
Então por que os candidatos aos precursores dos anfíbios não podem ser os Dipnois?
 - Porque os Dipnois possuem as nadadeiras bem reduzidas ( anfíbios possuem patas então são os 
 Crossopterygii ).
- Apresentam uma crescente perda do esqueleto ossificado. Os Dipnois de um modo geral 
 sofreram ( modificações para melhor se incistar ):
 - redução das nadadeiras pares
 - modificação da cauda
 - esqueleto menos ossificado (condrificação- volta a ser cartilaginosa) esqueleto + flexível, 
 melhor enterrar.
Obs: O Dipnoi Neoceratodus sp apresenta suas nadadeiras mais desenvolvidas para melhor se 
 arrastar pelas algas.
Então por que os candidatos aos precursores dos anfíbios não podem ser os Dipnois?
 - Porque os Dipnois possuem as nadadeiras bem reduzidas ( anfíbios possuem patas então são os 
 Crossopterygii ).
 - Apresentam uma crescente perda do esqueleto ossificado.
*
Latimeria ( parente plesiomorfo )
 - não está na linha direta dos anfíbios.
 - Não existe pulmões [ então não viveram no continente e sim no 
 mar ].
 - a morfologia do crânio e vértebras diferentes dos anfíbios.
Os anfíbios são continentais, um peixe sem pulmão não pode ser candidato ao ancestral.
A Sub ordem Coelacanthini foi datada como extinta no Cretáceo, mas é que a partir deste período, os representantes passaram para o habitat profundo. Este habitat torna difícil de se fossilizar:
 - difícil de aparecer fóssil ( só por elevação )
 - aumento da profundidade, aumento da solubilidade do carbonato. 
*
Eusthenopteron : ( saída da água, complementar a alimentação ).
 - continental
- nadadeira Sarcopterygia muito bem desenvolvida.
 - pulmões
 - estruturas das vértebras semelhantes a dos 1ºs anfíbios.
 -ossos do crânio ( apomorfo ) só encontrados nos anfíbios, 
 outros peixes não têm.
 Dente - estrutura compartilhada
 Dentes laberitodontes:
 - não existe Actinopterygii
 - existe nos anfíbios e Rhipidistia
*
Eusthenopteron “peixe” { o paleoambiente 
 favoreceu }
 * Crânio: - apresenta a linha lateral
 - narinas
 - pequena região pré orbital
Ichthyostega “anfíbio”
 * Crânio: - maior região pré orbital
 - resquícios da área opercular.
Vértebras: Ichthyostega ( anfíbio mais primitivo do Devoniano 
 superior - Groelândia )
*
Por que a fragmentação do centro?
 - Na água o “peixe” não precisa de uma coluna 
 vertebral muito forte.
- Já na terra: - a coluna vertebral se tornou mais 
 forte.
 - aproximação para sustentação.
 - flexibilidade ( articulação 
 zigapófise )
Surgiram poucas modificações pós crânio
 Ichthyostega anfíbio
*
Modificações dos Anfíbios para Conquista da Terra: 
 * respiração: pulmão
 * ressecação: não possuíam escamas
 ovo anamniótico ( não tem amnion - responsável pela
 captação de sais para a casca ).
 não possui casca
 ovo tem que ser posto em água ou lugar fresco e a larva é 
 aquática.
 * audição:
 Sensível - pequeno comp. onda 
 - alta freqüência produzem choque: mexer c/ as 
 partículas do meio.
Sistema Sismosensorial
Opaco - para ondas longas
Transparente - para ondas baixas
*
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Nanofósseis Calcários
Minúsculas placas calcárias de protistas cocolitoforídeos.
Cocosfera = inúmeras plaquinhas justapostas e unidas por uma substância orgânica.
Nanolítos = placas provenientes de outros organismos (incertae sedis) e dinoflagelados
Cocolitoforídeos = organismos marinhos fotossintéticos, biflagelados e marinhos.
*
Distribuição Estratigráfica e Paleobiogeográfica
Origem Triássica
Abundantes no K e no Terciário.
No Brasil se instalararm no Albiano quando Atlântico Sul adquiriu condições de mar aberto (condições para a maioria das espécies de nano)
Apenas 17 gêneros sobreviveram a extinção K/T
Registro de nanofósseis no limite K/T Bacia Pernambuco/Paraíba e Bacia de Santos
*
Aplicações
* úteis na Bioestratigrafia
* permite reconhecer – discordância (erosão ou 
 hiato)
 _ correção
 * Na correlação estratigráfica observam-se semelhanças nos topos e bases das Biozonas definidas pelos principais bioeventos e abundância ao longo do tempo geológico, o que permite identificar possíveis ausência de registro, ajudando a mapear e caracterizar a natureza e a extensão das acumulações petrolíferas
*
 * nanofósseis calcários, aliados a outras ferramentas, são portanto, fundamentais para o reconhecimento da arquitetura, sequencia deposicional, histórico sedimentar e fáceis de uma bacia sedimentar e seu potencial petrolífero.
* São importantes para a exploração de petróleo, definições dos locais de perfuração e profundidade final, avaliação na distribuição do reservatório (extensão da bacia) reconhecimento de trapas e rocha-fonte, migração e acumulo de óleo.
*
Paleoecologia e Paleocenografia
Sensíveis às variações de luz, nutrientes e temperaturas, aumentando ou diminuindo o números de indivíduos.
Picos de abundância de certas espécies (ACME) auxiliam na correlação de estratos nos níveis regional e global.
 Bacia de Santos
Modificações paleoclimáticas no linite Pleistoceno/Holoceno 
*
 movimentos orbitais da Terra em relação ao Sol, modificaram à qte de radiação solar absorvida pelos oceanos derretendo as calotas polares, elevando o nível do mar e interferindo na espessura da zona fótica acarretando mudanças quantitativas expressivas nas associações de nanofósseis , limite bioestratigráfico do Pleistoceno/Holoceno.
 mudanças orbitais da Terra em relação ao Sol 
 aumento do nível do mar maior aquecimento das águas superficiais. 
*
Acritarcos
Acritarcos = gr arkritos = incerto
 arche = origem
Um grupo convertido de organismos reunidos numa categoria informal.
 considerados vegetais, eucariontes unicelulares
 relacionados a cistos de algas microscópicas extintas.
*
Possuem uma camada de esporopolenina.
 Def. microfósseis unicelulares constituídos de carapaça de substancia orgânica envolvendo a cavidade central.
 Formas : esférica
 elipsoidal
 discoidal
 alongada
 poligonal
*
Superfície: lisa
 granulada
 pontilhada
 perfurada
 espinhos
 cristas
 abas
* A maioria dos acritarcos não possuem as afinidades biológicas conhecidas, alguns podem ter vinculação a parte o material às algas verdes. 
 
*
Gêneros-formas
Distribuição Estratigráfica
 Pré-Camb ao R
Apogeu ocorreu no Paleozóico
Não desempenham papel importante no fitoplâncton atual.
Depois do J-Inf. os acritarcos espinhosos se tornaram raros.
Para o Brasil são excelentes fósseis guia para o 
Ordoviciano, Siluriano e Devoniano.
*
Tintinídeos e Calpionelideos
Tintinídeos = são protista ciliados que possuem carapaça orgânica, muito delicada constituída de proteínas e polissacarídeos que podem ser reforçada pela aglutinação de pequenas partículas como cocolítos ou frústulas de diatomáceas.
* Únicos representantes dos protistas ciliados que possuem interesse geológico
*
A maioria vive na zona fótica dos oceanos polares se alimentando de nanoplâncton, nos oceanos tropicais e temperados são raros.
Habitam tb estuários e lagos de água doce.
Enquistamento = quando as condições do meio ficam adversas
Exquistamento = quando as condições do meio voltam a ficar favorável.
Carapaça = lórica.
Distribuição Estratigráfica a partir do Pré-C
*
Aplicações
 - a sensibilidade à temperatura e salinidade permite serem utilizados como indicadores de paleotemperaturas.
 - formas que habitam estuários permite o estudo de paleossalinidade e de e de ambientes marinhos próximos.
*
Calpionelídeos (incertae sedis)
Todos extintos
Posição incerta = carapaça calcária
Mar profundo do J Sup – K Inf.
Bons indicadores biocronoestratigráficos
Marinho planctônicos.
*
Quitinozoários
Testa semelhante a quitina.
Grupo extinto de organismos marinhos.
Dotados de testas orgânicas de natureza quitinoide.
Formas de pequenas garrafas.
Podem ser encontrados formas isoladas ou agrupadas.
Ord.Inf Dev. Sup (130ma)
*
Afinidades com protozoários, graptozoários, fungos e ovos de metazoários.
Morfologia
 * Ordem
Família
 OPERCULATIFERA DESMOCHITINIDAE
 O-D 
PROSOMATIFERA CONOCHITINIDAE
 O-D LAGENOCHITINIDAE
*
Ordoviciano Inferior = grandes, paredes lisas
Ordoviciano Médio-Superior = formas com ornamentação, espinhos, simples, ramificados, bifurcados, espinhos em fileiras.
Ordoviciano-Siluriano = testas diminuem de tamanho, delicados e inteiramente ornamentadas.
Bioestratigrafia
 * Importantes no Paleozóico Marinho
* O-S-D abundantes(Qualitat/Quantitat.)
*
Resistentes à maceração.
*
Diatomáceas
Algas ? (eucariontes, unicelulares e sem flagelo)
5.500 sps vivas
 4.500 sps fósseis
Encontradas em todos os ecossistemas da Terra.
Produção da biomassa oceânica = altas tx de reprodução.
Um dos grupos mais bem estudados
*
* Não há uma forma básica, uma vez que apresentam uma notável variabilidade.
* Parede celular impregnada por sílica hidrata
 FRÚSTULA = 2 TECAS Epiteca (maior)
 Hipoteca (memor)
Origem Mesozóica = Eojurássico – disponibilidade de nichos pela grande extinção P/T.
* Neocretáceo = maior radiação adaptativa.
Vasas – depósito formado por bioclastos silicosos - Diatomitos
*
ECOLOGIA/PALEOECOLOGIA
Todos ambientes aquáticos onde existem luz e nutrientes.
* planctônicos quanto bentônicos.
* termoclima, zonas de resurgência, afluxos continentais
* maioria autotrófica mas podem ocorrer formas parasitas.
* a biomineralização de silica é menos dispendiosa em termos energéticos que a 
*
 biomineralização de carbonatos, formam o principal grupo produtor da cadeia trófica aquática e um dos mais importantes agentes dos ciclos biogeoquimicos globais.
* Eficiência fotossintética = elevada produção de biomassa, elevadas tx globais de fixação de CO2
*
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