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Disciplina: Farmacotécnica II
Professora MSc. Edna Vieira 
svieira.edna@gmail.com
EMULSÕES FARMACÊUTICAS
EMULSÕES
Definição:
Forma farmacêutica ou cosmética composta por pelo menos um líquido imiscível que está que 
disperso (fase interna) em um outro líquido (fase externa) sob a forma de gotículas
Macroemulsões - tamanho das gotículas varia de 100 a 100.000 nm (brancas/opacas) 
Microemulsões – tamanho das gotículas varia de 10 a 100 nm (transparentes)
As emulsões são sistemas bifásicos 
Fase dispersa – fase interna ou descontínua
Fase dispergente – fase externa ou contínua
Fase aquosa
+
Fase oleosa
Agente emulsionante
(tensoativo)
CONSISTÊNCIA DAS EMULSÕES
As emulsões podem ter variadas viscosidades e sua consistência varia de: líquida a semi-sólida
Emulsões líquidas: uso oral, tópico ou parenteral 
Emulsões semi-sólidas: uso tópico
Muitas preparações farmacêuticas são emulsões e são denominadas como loções, cremes, unguentos, etc.
TIPOS DE EMULSÕES
Como seria o aspecto de cada uma? 
De acordo a predominância da fase e tipo de emulsificante temos: 
• Emulsões óleo em água (O/A) Óleo é a fase interna
• Emulsões água em óleo (A/O) Água é a fase interna
• Emulsões múltiplas:
APLICAÇÃO DAS EMULSÕES
USO INTERNO 
USO EXTERNO – Emulsões tópicas: cremes, loções...
• ↑ permeação cutânea do fármaco
• Efeito oclusivo das emulsões A/O (vantagem ou desvantagem)
• Capaz de veicular fármacos hidrofílicos e lipofílicos
• Mascara sabor e odor desagradável 
• Aumenta a absorção TGI
USO PARENTERAL 
• Administração IV de lipídeos (hospitalar)
FORMAÇÃO DAS EMULSÕES
A emulsão é um sistema termodinamicamente 
instável, portanto há necessidade de 
incorporar um agente emulsificante
Os EMULSIFICANTES são tensoativos que diminuem a "tensão interfacial" entre a fase interna e a externa fazendo 
com que as fases se misturem e a dispersão permaneça estável.
Estabilização do sistema
FORMAÇÃO DAS EMULSÕES
• TEORIAS DA FORMAÇÃO DAS EMULSÕES (emulsificação)
Como agentes emulsivos agem na formação e na estabilização das emulsões?
FORMAÇÃO DAS EMULSÕES
TEORIA DA TENSÃO SUPERFICIAL/INTERFACIAL:
• Todos os líquidos tendem a assumir a forma que produza
a menor área superficial.
• Quando juntamos dois líquidos imiscíveis, existe uma
força que faz com que cada um deles resista à
fragmentação em partículas menores chamada tensão
interfacial.
• Tensão superficial é um efeito físico que ocorre na
camada superficial de um líquido que leva a sua
superfície a se comportar como uma membrana elástica
• Os emulsificantes primários são substâncias que
reduzem a tensão interfacial entre os líquidos imiscíveis
e permitem a sua mistura dando estabilidade à
formulação.
FORMAÇÃO DAS EMULSÕES
TEORIA DA ORIENTAÇÃO DAS MOLÉCULAS:
• Propõe que os agentes emulsionantes se orientam na
superfície e no interior de cada fase, de acordo com sua
propriedades químicas.
• Os emulsionantes tem moléculas com porção lipofílica e
hidrofílica, mas vão penetrar na fase pela qual tem mais
afinidade.
• Dependendo da tamanho e forma da molécula ele formara
uma estrutura com formato de cunha, que circunda as
gotículas da fase dispersa estabilizando a emulsão.
FORMAÇÃO DAS EMULSÕES
TEORIA DO FILME INTERFACIAL:
• Propõe que os agentes emulsionantes se distribuem
na interface O/A, em volta das gotas da fase interna,
como fina camada de filme adsorvido na superfície.
• O filme evita o contato e a coalescência da fase
interna, e quanto mais resistente e flexível ele for
maior estabilidade da emulsão
COMPONENTES: FASE AQUOSA E OLEOSA
Fase aquosa:
Fase oleosa:
Adjuvantes:
Tipos de Aplicação: 
Via oral - óleo mineral; óleo de fígado de bacalhau; óleo de mamona
Via parenteral - óleo de semente de algodão; óleo de soja; óleo de amendoim; óleo de gergelim
Via tópica - óleo mineral; vaselina sólida; óleo de amêndoas; ceras (cera de abelha, cera de carnaúba); ácidos graxos 
(ácido esteárico; ácido palmítico, ácido mirístico); álcoois graxos (álcool estearílico e cetílico) 
FASE OLEOSA: 
• A seleção das substâncias graxas está ligada diretamente às características finais desejadas para 
o produto em função de sua aplicação.
Doadores de consistência:
COMPONENTES: FASE ÓLEOSA
COMPONENTES: AGENTE EMULSIFICANTE
• Possuem afinidade com as interfaces de líquidos imiscíveis.
• Estrutura anfifílica - na mesma molécula - estrutura polar (solúvel em água - hidrófila) e apolar 
(insolúvel em água - hidrófoba).
• Garantem a estabilidade física das emulsões.
Características ideais de um emulsificante:
• Balanço adequado entre estrutura hidrófila e hidrófoba - para que se mantenham na interface
• Produzir emulsões estáveis (podem ser usados agentes emulsificantes secundários).
• Estáveis à degradação química e microbiológica.
• Inertes.
• Não-tóxicos.
• Inodoro; insípido; incolor.
• Custo baixo.
CLASSIFICAÇÃO EM FUNÇÃO DE SUA CONSTITUIÇÃO QUÍMICA:
A solução aquosa dos tensoativos pode, ou não, apresentar dissociação eletrolítica. Segundo este 
comportamento temos tensoativos iônicos e não-iônicos.
TENSOATIVOS ANIÔNICOS - radical hidrófilo é um ânion.
TENSOATIVOS CATIÔNICOS - radical hidrófilo é um cátion.
TENSOATIVOS ANFÓTEROS - comporta-se como aniônico ou catiônico em função do pH do meio.
TENSOATIVOS NÃO IÔNICOS
COMPONENTES: AGENTE EMULSIFICANTE
AGENTE EMULSIFICANTE
TENSOATIVOS ANIÔNICOS
• Compostos hidrocarbonados hidrófobos (C12 a C18) ligados a grupos aniônicos como carboxilato,
fosfato, sulfonato, sulfato.
• Aqueles contendo íons carboxilato são denominados de sabões.
COMPONENTES: AGENTE EMULSIFICANTE
AGENTE EMULSIFICANTE
TENSOATIVOS CATIÔNICOS
• Incluem sais de amina ou sais de amônio quaternários ligados a grupos hidrocarbonados hidrófobos.
COMPONENTES: AGENTE EMULSIFICANTE
AGENTE EMULSIFICANTE
TENSOATIVOS ANFOTÉRICOS
• Possuem cargas negativas e positivas em função do pH. Ex.: Betaínas.
COMPONENTES: AGENTE EMULSIFICANTE
AGENTE EMULSIFICANTE
TENSOATIVOS NÃO IÔNICOS 
• Grupos polares não iônicos ligados a grupos hidrocarbonados hidrófobos.
Ex.:
Ésteres do glicol e glicerol – MEG (monoestearato de glicerila); MOG (monooleato de glicerila); DEG (diestearato de glicerila);
MEPPG (monoestearato de propilenoglicol); MOPPG (monooleato de propilenoglicol).
Ésteres do Sorbitan - Monolaurato de sorbitan (Span 20); Monopalmitato de sorbitan (Span 40)
Polissorbatos - monooleato de polioxietilenossorbitan (Tween 80); monolaurato de polioxietilenossorbitan (Tween 20).
Álcoois graxos etoxilados: álcool laurílico; álcool cetílico; álcool estearílico.
COMPONENTES: AGENTE EMULSIFICANTE
O que impede que as gotas da fase dispersa possam se agregar novamente? 
• Tipo de estabilização das partículas:
Estabilização eletrostática
• Repulsão das cargas. 
Estabilização estérica
• Barreira estérica
ESTABILIZAÇÃO DAS GOTAS DISPERSAS
PREPARAÇÃO DAS EMULSÕES
FASE AQUOSA FASE OLEOSA EMULSIONANTE
Como isso acontece?
 Métodos de elevada energia: necessito de um aporte de energia para que ocorra a emulsificação
 Métodos de baixa energia
Como principio geral, o processo é realizado submetendo os líquidos a agitação violenta (ou outro processo
mecânico).
O tipo de agitação mais adequado para a emulsificação é aquele que submete uma grande gota da fase interna a
corte.
Por essa ação as gotas são deformadas e quebradas em pedaços menores, mais finamente dispersas enfim
gotículas.
PREPARAÇÃO DAS EMULSÕES
 Métodos de elevada energia: Processos que envolvem energia mecânica
CISALHAMENTO: Aplicação de uma força que promova o rápido deslizamento de finas camadas do líquido
Sonicador: gera energia ultra-sônica de alta intensidade
https://www.youtube.com/watch?v=FslcAiZMbMo&list=FLMsIlE7VRJ-1wmbZKnyXxJg&index=1PREPARAÇÃO DAS EMULSÕES
 Métodos de elevada energia: Processos que envolvem energia mecânica
HOMOGENEIZADOR DE ALTA PRESSÃO
 A mistura é forçada a passar em alta pressão e velocidade 
por um orifício estreito.
 Pela alta pressão e velocidade a mistura pode atingir 
valores próximos a pressão de vapor – surgindo bolhas de 
vapor ou gás (cavitação).
 A implosão dessas bolhas juntamente com o 
cisalhamento e colisão com uma barreira provoca a 
quebra e o rompimento das gotas, gerando a formação 
de novas gotas com tamanhos menores
PREPARAÇÃO DAS EMULSÕES
 Métodos de baixa energia
EMULSIFICAÇÃO ESPONTÂNEA
 A fase orgânica é vertida sobre a fase 
aquosa sob constante agitação 
mecânica.
 Ocorre a rápida difusão do solvente 
orgânico na fase aquosa.
 Nesse momento ocorrem instabilidades 
na interface O/A reduzindo a tensão 
superficial promovendo a formação de 
gotículas.
PREPARAÇÃO DAS EMULSÕES
 Métodos de baixa energia
INVERSÃO DAS FASES – PIT (phase inversion temperature)
 Uma emulsão é formada pela mistura das fases 
juntamente com um tensoativo etoxilado.
 A solubilidade desse emulsificante depende da 
temperatura.
 Quando o sistema é aquecido acima da 
temperatura PIT ocorre a inversão da emulsão –
se era A/O vira O/A – devido a mudança de 
afinidade do emulsionante pelas fases.
 Resulta em emulsões finas mais estáveis.
Emulsionantes não iônicos etoxilados
ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA: 
O que devemos considerar:
• Características físicas (cor, odor, aspecto).
• Degradação química (reações de oxirredução, hidrólise, incompatibilidades).
• Contaminação microbiana.
SOLUÇÃO - Seleção adequada dos adjuvantes
Lembrar da incompatibilidade química que pode haver entre tensoativos e conservantes.
ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
FÍSICA: 
O que devemos considerar:
• Aspecto visual
Fenômenos de instabilidade observados:
• a) Cremagem: movimentação das partículas dispersas para cima (ação da gravidade).
• b) Sedimentação: movimentação das partículas dispersas para baixo (ação da gravidade).
• c) Floculação: união das partículas dispersas - causada pelas forças de atração de Van der Waals.
• d) Coalescência: fusão das gotas dispersas, separação de fases – causada pelo rompimento do filme 
da interface O/A. Irreversível.
SOLUÇÃO - Seleção adequada do tipo e concentração do emulsificante e 
aumento da viscosidade da fase externa.
ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
Fatores que podem levar à instabilidade das emulsões: 
ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DAS EMULSÕES:
 Submeter a formulação à diferentes condições: exposição à luz (claro/escuro), diferentes temperaturas 
(ambiente/geladeira/estufa), etc.
 Depois avaliar os parâmetros:
EMULSIFICANTES 
Classificação segundo à composição hidrofílica e lipofílica da molécula
SISTEMA EHL (Equilíbrio Hidrófilo-Lipófilo)
SISTEMA EHL
Os emulsionantes/tensoativos também podem ser classificados em função de sua composição 
hidrofílica e lipofílica - relacionada com a polaridade: 
 Tensoativos mais polares (hidrofílicos) e mais apolares (lipofílicos)
 Essa classificação inclui apenas os tensoativos NÃO IÔNICOS e auxilia na escolha dos tensoativos 
e suas concentrações para se obter uma emulsão com a máxima estabilidade (GRIFFIN, 1954). 
O SISTEMA EHL - GRIFFIN (1954) esta baseado: 
 Toda molécula de tensoativo apresenta uma parte lipofílica e outra hidrofílica.
 Estabeleceu que a porcentagem da fração hidrofílica da molécula do tensoativo dividida por 5 
representa o valor de EHL daquele tensoativo.
 Ex. álcool estearílico etoxilado (PM = 700). Sua fração hidrofílica (PM = 430). 
A porcentagem da fração hidrofílica = 430x100/700 = 61,43%
Portanto, EHL = 61,43/5 = 12,3
Ou de forma direta:
700 ----- 100%
430 ------ x
x= 61,43%
SISTEMA EHL
 Nesse esquema cada tensoativo é classificado por um número que varia de 1 a 20 
 Números atribuídos pelo sistema EHL indicam a polaridade do tensoativo.
 Tensoativos altamente polares (hidrofílicos) são atribuídos números mais elevados do que àqueles 
de caráter mais lipofílico.
 Um certo balanço entre estas partes é necessário para determinar a função ou tipo de aplicação 
dos tensoativos.
SISTEMA EHL
SISTEMA EHL
EHL requerido – indica qual EHL que 
será necessário para que a fase oleosa 
seja emulsificada efetivamente 
gerando máxima estabilidade
SEMPRE BASEADO NO TENSOATIVO E 
FASE OLEOSA 
SISTEMA EHL
COMO CALCULAR?????
O que também devo saber:
 No Sistema EHL são atribuídos valores requeridos de EHL para os óleos e substâncias semelhantes. 
 Os emulsificantes a serem empregados devem ter o EHL mais próximo ao da fase oleosa da 
emulsão pretendida.
Ex: óleo mineral - EHL = 5 (A/O) e EHL = 12 (O/A)
O valor de EHL da fase oleosa varia de acordo com o tipo de emulsão
SISTEMA EHL
ETAPAS PARA O CÁLCULO DO EHLreq FASE OLEOSA:
1. Determinar a quantidade total de 
fase oleosa 
2. Calcular a fração de cada 
componente oleoso na fase oleosa 
3. EHL necessário para cada 
componente (tabelado) x fração do 
componente na fase oleosa
4. EHL final igual a soma de cada valor 
obtido 
5. Selecionar o tensoativo c/ valor de 
EHL mais próximo do obtido
FÓRMULA (O/A):
Óleo mineral.................35,0 g 
Lanolina..........................1,0 g 
Álcool cetílico.................1,0 g 
Emulsificante..................5,0 g 
Água.........qsp..........100,0 mL
1) Somatório da fase oleosa e seus componentes e determinar a 
sua % na formulação:
35+1+1= 37g = 37%
Nesse caso é 37% porque o volume final da formulação é 100mL.
*% = *g a cada 100mL
2) Fração decimal de cada componente:
Óleo mineral = 35/37 = 0,946 
Lanolina = 1/37 = 0,027 
Álcool cetílico = 1/37 =0,027
3) Valor de EHL requerido pela fórmula: 
Óleo mineral = 0,946 x 12 = 11,4 
Lanolina = 0,027 x 10 = 0,3 
Álcool cetílico = 0,027 x 15 = 0,4
Soma = 11,4+0,3+0,4 = 12,1
EHL requerido da formulação = SOMA = 12,1
Geralmente se escolhe 2 tensoativos um de baixo e 
outro de alto valor de EHL. A média de seus valores 
deve ser próxima ao valor de EHLreq da fase oleosa.
Span 80 (EHL = 4,3) e Tween 80 (EHL = 15)
4,3 + 15 = 19,3 / 2 = 9,65
SISTEMA EHL
CÁLCULO PARA A QTDADE DOS TENSOATIVOS:
FÓRMULA (O/A):
Óleo mineral.................35,0 g 
Lanolina..........................1,0 g 
Álcool cetílico.................1,0 g 
Emulsificante..................5,0 g 
Água.........qsp..........100,0 mL
Foi dado que o sistema emulsificante será 
formado por uma mistura de:
 A = Span 80 (EHL = 4,3)
 B = Tween 80 (EHL = 15)
EHL requerido = 12,1
Porcentagem = 5 g
A e B são frações dos emulsificantes
A + B = 1 (ou 100%)
2 variáveis, então:
A = B -1 
Sabemos que EHL requerido (já conhecido) tem que 
ser igual a soma dos EHL dos tensoativos, logo:
(A x EHLA ) + (B x EHLB ) = EHLreq
Quantidade, fração (que é o que eu quero saber)
(1 - B) x 4,3 + B x 15 = 12,1
B = 0,73 (3,64 g)
A = 0,27 (1,36 g)
EXERCÍCIOS
1.Calcule o EHL resultante da mistura de 45 g de Span 80 (EHL= 4,3) e 55 g de Tween 80 (EHL=15).
Resposta: 10,1
2. Calcule o EHL necessário para a fase oleosa da seguinte emulsão (O/A) 
Resposta: EHL=12,1
3. Um creme necessita de 5% (5g a cada 100g ou mL) de uma mistura de emulsificantes constituída de 
Span 60 (EHL= 4,7) e Tween 20 (EHL= 16,7). O EHL necessário para fase oleosa é de 14.
Quantos gramas de cada emulsificante serão necessários para preparar 500 g de creme?
R: T = 19,5g e S = 5,25g
PARA A PRÓXIMA AULA:
1. Resolver a lista de exercícios. (Questão 1 esta com um numero errado, olhem a versão corrigida da 
lista de exercícios).
2. Fazer um resumo dos métodos de produção de emulsões: método continental ou da goma seca; 
método inglês ou da goma úmida; métododo frasco ou de Forbes; método do sabão in situ; método 
da garrafa; método do gral. Entregar manuscrito. 
Bibliografia:
ANSEL, Howard C. Farmacotécnica: Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. 8. ed. 
Porto Alegre: Artmed
Thompson, J. E. A prática Farmacêutica na Manipulação de Medicamentos Ed Artmed. 2006 
Aula prática: Emulsões

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