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Relatório 10 - Velocidade da Reação

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
MARANHÃO - CAMPUS ZÉ DOCA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VELOCIDADE DA REAÇÃO 
 
DHEMESON DE S. SILVA 
ANDRÉIA MOTA DE CARVALHO 
LUENY AMORIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ZÉ DOCA – MA 
2013 
2 
 
DHEMESON DE S. SILVA 
ANDRÉIA MOTA DE CARVALHO 
LUENY AMORIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VELOCIDADE DA REAÇÃO 
 
 
Relatório apresentado como requisito 
parcial para obtenção de nota na disciplina 
de Química Geral Experimental I, no Curso 
de Licenciatura em Química, 1º Período 
noturno, do Instituto Federal do Maranhão 
– Campus Zé Doca. 
Profª. MSc. Myrna Barbosa Guimarães. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ZÉ DOCA – MA 
2013 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1 OBJETIVO.....................................................................................................................4 
2 RESUMO........................................................................................................................4 
3 INTRODUÇÃO..............................................................................................................4 
4 PARTE EXPERIMENTAL............................................................................................5 
4.1 Materiais......................................................................................................................5 
4.2 Reagentes.....................................................................................................................5 
4.3 Equipamentos..............................................................................................................5 
4.4 Procedimentos Experimentais.....................................................................................5 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................6 
6 CONCLUSÃO................................................................................................................7 
REFERÊNCIAS................................................................................................................8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 OBJETIVOS 
Observar a velocidade de reação, usando reagentes com concentrações diferentes. 
Observar como a superfície de contato altera a velocidade de reação. 
Observar como a temperatura influência a velocidade de uma reação. 
2 RESUMO 
Diferentes reações ocorrem com diferentes velocidades; em algumas, o consumo 
dos reagentes e a formação dos produtos são tão rápidos que a reação é praticamente 
instantânea. Diante disso está prática foi realizada no intuito de analisar a velocidade 
das reações e os fatores que podem influenciar em sua velocidade. Ao final pode-se 
observar diante dos procedimentos submetidos, como se dá o comportamento da 
velocidade da reação em diferentes casos. 
3 INTRODUÇÃO 
Uma reação química ocorre quando certas substâncias sofrem transformações em 
relação ao seu estado inicial. Para que isso possa acontecer, as ligações entre átomos e 
moléculas devem ser rompidas e devem ser restabelecidas de outra maneira. Não existe 
uma velocidade geral para todas as reações químicas, cada uma acontece em sua 
velocidade específica. Algumas são lentas e outras são rápidas, como por exemplo: a 
oxidação (ferrugem) de um pedaço de ferro é um processo lento, pois levará algumas 
semanas para reagir com o oxigênio do ar. Já no caso de um palito de fósforo que 
acendemos, a reação de combustão do oxigênio ocorre em segundos gerando o fogo, 
sendo assim é uma reação rápida. 
A velocidade das reações químicas depende de uma série de fatores: a 
concentração das substâncias reagentes, a temperatura, a luz, a presença de 
catalisadores, superfície de contato. Esses fatores nos permitem alterar a velocidade 
natural de uma reação química, vejamos por que: 
Concentração de reagentes: Quanto maior a concentração dos reagentes, mais 
rápida será a reação química. Essa propriedade está relacionada com o número de 
colisões entre as partículas. Exemplo: uma amostra de palha de aço reage mais rápido 
com ácido clorídrico concentrado do que com ácido clorídrico diluído. 
Temperatura: De um modo geral, quanto maior a temperatura, mais rapidamente 
se processa a reação. Podemos acelerar uma reação lenta, submetendo os reagentes a 
uma temperatura mais elevada. Exemplo: se cozinharmos um alimento em panela de 
pressão ele cozinhará bem mais rápido, pois devido à elevação da pressão exercida 
sobre a superfície do líquido, a sua temperatura de ebulição irá também aumentar e será 
maior em relação às panelas comuns. 
Luz: Certas reações, as chamadas reações fotoquímicas, podem ser favorecidas e 
aceleradas pela incidência de luz. Trata-se de uma reação de fotólise, ou seja, da 
decomposição de uma substância pela ação da luz. Podemos retardar a velocidade de 
5 
 
uma reação diminuindo a quantidade de luz. Exemplo: A fotossíntese, que é o processo 
pelo qual as plantas convertem a energia solar em energia química, é uma reação 
fotoquímica. 
Catalisadores: São substâncias capazes de acelerar uma reação. Exemplo: alguns 
produtos de limpeza contêm enzimas para facilitar na remoção de sujeiras. Essas 
enzimas facilitam a quebra das moléculas de substâncias responsáveis pelas manchas 
nos tecidos. 
Superfície de contato: Quanto maior a superfície de contato dos reagentes, maior 
será a velocidade da reação. Exemplo: os antiácidos efervescentes quando triturados se 
dissolvem mais rápido em água do que em forma de comprimido inteiro, isto porque a 
superfície de contato fica maior para reagir com a água. 
4 PARTE EXPERIMENTAL 
4.1 Materiais 
 Tubos de ensaio 
 Béqueres 
 Palha de aço 
 Suporte universal 
 Tachinha 
 Provetas 
 Estante para tubos de ensaio 
 Conta-gotas 
 Espátula 
 Tela de amianto 
4.2 Reagentes 
 NaCl (sólido) 
 Gelo 
 Solução de KMnO4 acidulada 0,02 M 
 Solução de HCl 6 mol/L 
 Água oxigenada 20 volumes 
 Água destilada 
4.3 Equipamentos 
 Bico de Bunsen 
 Balança Semi-analítica 
4.4 Procedimentos Experimentais 
O procedimento foi dividido em três etapas, descritas minuciosamente a seguir: 
6 
 
 Concentração e velocidade da reação 
Cortou-se metade de uma palha de aço em cinco porções, com massas 
praticamente iguais. 
Colocou-se em cinco tubos de ensaio as seguintes quantidades de ácido clorídrico: 
6 mol/L e quantidade suficiente de água destilada para completar 10 mL. 
Colocou-se, simultaneamente, as palhas de aço nos tubos de ensaio. Observou-se 
o ocorrido. 
 Superfície de contato e velocidade de reação 
Determinou-se a massa de um prego pequeno. 
Colocou-se na balança pequenos chumaços de palha de aço até atingir a massa do 
prego. 
Colocou-se 30 mL de HCl 6 mol/L em dois béqueres. 
Introduziu-se, simultaneamente, o prego e a palha de aço em cada um dos 
béqueres contendo ácido clorídrico. Observou-se durante alguns minutos o que ocorria. 
 Temperatura e velocidade de reação 
Colocou-se água até ¾ do volume de um béquer de 50 mL e aqueceu-se até ferver. 
Colocou-se água, uma espátula cheia de NaCl e gelo até ¾ do volume de um outro 
béquer de 50 mL. 
Colocou-se 3 mL de água oxigenada a 20 volumes em dois tubos de ensaio. 
Introduziu-se, simultaneamente, um tubo de ensaio na água gelada e outro na água 
quente. Observou-se o ocorrido. 
Adicionou-se uma gota de KMnO4 já acidulado em cada tubo de ensaio. 
Observou-se o ocorrido. 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃODiante do que foi realizado nesta prática experimental, pode-se observar a 
velocidade das reações sob a influência de alguns fatores, no qual os resultados serão 
descritos a seguir: 
 Resultados do item concentração e velocidade de reação: 
Tabela 1 – Mundanças ocorridas de acordo com a concentração e velocidade. 
Tubo CHCl % (6 mol/L) Mundanças observadas 
1º 10% Foi o 5º a reagir e obter desprendimento de gás. 
2º 40% Foi o 4º a reagir e obter desprendimento de gás. 
3º 60% Foi o 3º a reagir e obter desprendimento de gás. 
4º 80% Foi o 2º a reagir e obter desprendimento de gás. 
5º 100% Foi o 1º a reagir e obter desprendimento de gás. 
7 
 
Nota-se que a ordem da reação foi do de maior concentração do ácido clorídrico 
para o de menor concentração do mesmo ácido. Logo, a maior concentração de HCl no 
tubo 5 fez com que a reação acontecesse mais rápido do que nos outros tubos. 
 Resultados do item superfície de contato e velocidade de reação: 
Tabela 2 – Mudanças ocorridas decorrentes da superfície de contato e velocidade. 
Reação Mundanças observadas 
HCl + palha de aço Reação mais rápida, desprendimento de gás. 
HCl + tachinha Reação mais lenta, não houve desprendimento de gás (visível). 
 Resultados referentes ao item temperatura e velocidade de reação: 
Tabela 3 – Velocidade da reação em decorrência da temperatura. 
Procedimento Tubos Adição de KMnO4 Observação 
Água até ¾ do 
volume de um béquer 
de 50 mL e aqueceu-
se até ferver. 
TUBO 1: 3 mL de água 
oxigenada a 20 volumes em dois 
tubos de ensaio. Este tubo foi 
colocado na água quente 
1 gota 
Velocidade da 
reação: rápida. 
Água, uma espátula 
cheia de NaCl e gelo 
até ¾ do volume de 
um outro béquer de 
50 mL. 
TUBO 2: 3 mL de água 
oxigenada a 20 volumes em dois 
tubos de ensaio. Este tubo foi 
colocado na água fria. 
1 gota 
Velocidade da 
reação: lenta. 
Ao colocar os béqueres um na água quente e outro na água fria, não houve 
nenhum resultado que pudesse ser observado, mas, com a adição de uma gota de 
KMnO4 em cada tubo, se tornou possível observar que o tubo colcoado na água quente 
reagiu mais rápido do que o tubo que foi colocado na água gelada. 
Isso ocorre porque a temperatura é uma medida da agitação térmica das partículas 
que compõem uma substância. Isso significa que se aumentarmos a temperatura, a 
agitação das moléculas também aumentará; e o contrário também é verdadeiro: com a 
diminuição da temperatura, a agitação das moléculas também diminuirá. 
Um aumento na agitação das moléculas faz com que elas se movimentem mais 
rapidamente, aumentando a probabilidade de se colidirem de forma efetiva e com maior 
frequência. Como resultado, os reagentes atingirão mais rapidamente o complexo 
ativado que é o estado intermediário entre os reagentes e os produtos de uma reação. 
6 CONCLUSÃO 
Na execução desta prática experimental pode-se notar como alguns fatores podem 
alterar a velocidade de uma reação dentro de um determinado experimento, logo 
podendo depender da temperatura, superfície de contato e concentração, como analisado 
nesse experimento, certo de que outros fatores também podem influenciar nessa 
velocidade da reação. Conclui-se portanto, que o estudo da velocidade das reações, bem 
como a cinética química é de suma importância para compreender o funcionamento das 
reações, bem como a velocidade em que elas ocorrem, diferenciando uma das outras. 
8 
 
REFERÊNCIAS 
_____________. Velocidade das reações químicas. Disponível em: 
<http://www.marco.eng.br/cinetica/trabalhodealunos/CineticaBasica/velocidade.html>. 
Acesso em: 03 Jun 2013. 
DANTAS, T. Velocidade das reações químicas. Disponível em: 
<http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/velocidade-das-reacoes-quimicas.htm>. 
Acesso em: 03 Jun 2013.

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