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Resumo receitas públicas

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Coisas de prova
COISAS DA LRF:
Q842417 A receita de tributos é uma receita orçamentária corrente cuja previsão pode ser alterada pelo Poder Legislativo, se comprovada ocorrência de erro ou omissão de ordem técnica ou legal. 
CORRETO. É o que a LRF diz:
LRF § 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
Q80441 A LRF veda, em qualquer caso, a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público no financiamento de despesas correntes.
FALSO. O via de regra é que não se use mesmo receita de capital para financiar despesa corrente, entretanto a LRF traz exceções:
Art. 44 da LRF. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, SALVO se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.”
IMPOSTOS E TRIBUTOS:
Q339934 Quando o poder de tributar e arrecadar tributos pertence a um ente, mas a aplicação dos recursos correspondentes pertence a outro, a classificação como receita tributária deve ocorrer no ente tributante. No ente beneficiário ou aplicador, deve ser registrado o recebimento dos recursos como receita tributária ou de transferência, conforme o caso
CORRETO. Aqui mostra a lógica das receitas tributárias.
I) Ente tributante vai contabilizar uma receita tributária no momento da arrecadação
II) Entretanto devido à obrigação de transferência, essa receita será transferida para outro ente. O ente beneficiário vai registrar essa receita tributária como Receita de Transferências Corrente, Ou receita tributária, conforme o caso.
Q862640 As parcelas do imposto sobre a renda retidas na fonte incidente sobre os rendimentos pagos pelos estados lhes pertencem, incorporando-se, desde logo, às respectivas receitas correntes.
 CORRETO. O imposto retido na fonte não precisa ser lançado como despesa em um ente para ser contabilizado como receita em outro , ele já entra DIRETO como receita no ente que arrecadar
Q289345 A receita, assim como a despesa, é executada de forma amplamente descentralizada, por meio de uma gama de unidades executoras.
FALSO. De fato as despesa são amplamente descentralizadas, mas as receitas são CENTRALIZADAS – uma vez que sua destinação final (ao final do recolhimento) é sempre a conta única do tesouro. 
Q560340 Se determinado órgão público precisar efetuar um empréstimo que tenha sido previamente autorizado, o produto dessa operação será incluído no orçamento tanto no que se refere à receita quanto no que se refere à despesa.
CORRETO. Acho que isso seria mais contabilidade. Ao pegar empréstimo, entra no caixa como receita de capital, mas também vai contabilizar uma despesa de capital também (vai precisar amortizar esse empréstimo depois)
SOC É DIFERENTE DE SUPERÁVIT FINANCEIRO. 
1- SOC- Será classificado como RECEITA DE CAPITAL embora não vá ser inserido na LOA do ano seguinte (por ser extraorçamentária)
3º – O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária”.
Pode ser usado para pagar despesas de capital SOMENTE, mas NÃO INTEGRA A LOA.
NÃO PODE usar SOC para abrir crédito adicional.
2- Superávit financeiro
Não é classificado como receita 
Não é inserido na LOA .
Serve como fonte de recursos para créditos adicionais (suplementares e especiais).
“Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas”.
3- Excesso de arrecadação:
Mesma lógica do superávit: não é item de receita, embora sirva como fonte para abertura de créditos adicionais.
Q393618 Eventual superávit financeiro apurado pelo governo federal, em determinado exercício, no orçamento fiscal não poderá ser reconhecido como receita no exercício financeiro subsequente.
CORRETO. O superávit financeiro não é inserido como receita no orçamento, embora sirva de fonte para abertura de créditos adicionais.
Lei seca – 4320
Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes CATEGORIAS ECONÔMICAS: Receitas correntes e Receitas de Capital. 
§ 1º - São Receitas correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. 
§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. 
§ 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária. 
§ 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema
RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Impostos.
Taxas.
Contribuições de Melhoria.
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
RECEITA PATRIMONIAL
RECEITA AGROPECUÁRIA
RECEITA INDUSTRIAL
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
OUTRAS RECEITAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMO
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades 
Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, RESSALVADOS a tarifa aduaneira e o imposto lançado por motivo de guerra.
Art. 52. São objeto de LANÇAMENTO os impostos DIRETOS e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Lançamento das receitas 
Art. 53. O LANÇAMENTO da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
Art. 54. Não será admitida a compensação da obrigação de recolher rendas ou receitas com direito creditório contra a Fazenda Pública.
Art. 55. Os agentes da ARRECADAÇÃO devem fornecer recibos das importâncias que arrecadarem.
§ 1º Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a soma arrecadada, proveniência e classificação, bem como a data a assinatura do agente arrecadador. 
§ 2º Os recibos serão fornecidos em uma única via.
Art. 56. O RECOLHIMENTO de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3. desta lei serão classificadas como receita ORÇAMENTÁRIA, sob as rubricas próprias, TODAS AS RECEITAS ARRECADADAS, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. 
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.   
Q489202 Na execução orçamentária, as receitas devem sercontabilizadas nas rubricas correspondentes à sua natureza, desde que estejam previstas em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de operações de crédito
FALSO. Ele trocou várias coisas. A lei diz “AINDA QUE NÃO previstas no orçamento” e diz “INCLUSIVE as provenientes de operações de crédito”
Lei seca - LRF
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os TRIBUTOS da competência constitucional do ente da Federação.
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos IMPOSTOS.
CUIDADO: é requisito essencial de responsabilidade a previsão e efetiva arrecadação de TRIBUTOS, mas note que depois a LRF veda que receba transferência voluntária quem não arrecadar IMPOSTOS (note que são duas coisas diferentes – só os impostos (espécie de tributo) é que faz com que o ente deixe de receber transferência voluntária.
Q354972 A União deixará de cumprir requisito essencial da responsabilidade fiscal, no que se refere a sua receita, se não instituir, prever e efetivamente arrecadar o imposto sobre grandes fortunas.
CORRETO. Imposto sobre grandes fortunas é competência constitucional da União !
Art. 12. AS PREVISÕES DE RECEITA observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão ACOMPANHADAS DE DEMONSTRATIVO de sua evolução nos últimos 3 anos, da projeção para os 2 seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
Q872028 É vedado ao Poder Executivo, para efeito de projeção das receitas orçamentárias, aplicar índices de reajustes de preços sobre as séries históricas de arrecadação.
FALSO. Um dos fatores que sera considerado na previsão da receita é justamente a variação do índice de preços! Projeção da receita= Base de Cálculo x índice de preço x índice de quantidade x efeito legislação.
§ 1o Reestimativa de receita por parte do PODER LEGISLATIVO só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
Q90702 O Poder Legislativo de cada ente não pode reestimar a receita prevista na proposta orçamentária encaminhada pelo Poder Executivo, salvo em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. 
FALSO. Somente por omissão de ordem técnica ou legal.
§ 3o O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo 30 dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.
Art. 13. No prazo previsto no art. 8o, AS RECEITAS PREVISTAS SERÃO DESDOBRADAS, pelo Poder Executivo, EM METAS BIMESTRAIS DE ARRECADAÇÃO, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa.
Esse prazo do Art. 8º é o do decreto da programação financeira e cronograma de execução mensal de desembolso – em até 30 dias da publicação do orçamento.
Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária DA QUAL DECORRA RENÚNCIA DE RECEITA deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos 2 seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a PELO MENOS UMA das seguintes condições:
CUIDADO: O que tem que ter em TODOS: estimativa do impacto 1+2 / Atender o que diz a LDO.
I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; 
“Demonstrativo da estimativa de renúncia da receita”
OU
II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. 
§ 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.
§ 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
Q420918 São formas de renúncia fiscal: anistia, remissão, subsídio, crédito presumido e concessão de isenção em caráter não geral.
§ 3o O disposto neste artigo não se aplica:
I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º;
Importação de produtos estrangeiros / exportação para o exterior de produtos nacionais/ Produtos industrializados / operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários
II / IE / IPI / IOF.
II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança
Lei seca – Despesas (4320)
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos
CUIDADO: Obras de serviço de conservação são despesas de CUSTEIO.
Transferências Correntes
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
Salário Família e Abono Familiar
Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícolas
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras
Transferências de Capital
Amortização da Dívida Pública
Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Auxílios para Inversões Financeiras
Outras Contribuições.
RCL e Resultados
RECEITA CORRENTE LIQUIDA = Somatório das receitas CORRENTES Arrecadadas – deduções legais: 
Lei 4.320: Pertencem ao exercício financeiro:
As receitas neles ARRECADADAS
As despesas legalmente empenhadas.
A RCL É tomada no mês de referência e os 11 meses anteriores, por isso pode ser que englobe receitas arrecadadas em dois exercícios financeiros diferentes.
Salvo se for calcular a RCL de dezembro, ai é o único caso em que a RCL só vai utilizar receitas arrecadadas dentro do exercício)’
Q292180 A receita corrente líquida engloba todas as receitas correntes lançadas no mês de referência e nos onze meses anteriores. 
FALSO. São as receitas ARRECADADAS (e não lançadas, pois receita é regime de caixa).
LRF: § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas ARRECADADAS no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.
LRF IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:
a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucionalou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;
Contribuição dos servidores com o seu sistema de previdência social NÃO ENTRA TAMBÉM!
b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.
- Q313732 e receita intraorçamentárias TAMBÉM NÃO ENTRA NA RCL
Q336640 De acordo com a LRF, o conceito de receita corrente líquida não engloba venda de imóveis.
CORRETO. RCL só engloba receitas CORRENTES. Venda de imóvel seria uma receita de capital.
Q883453 A receita corrente líquida é apurada somando-se as receitas arrecadadas no exercício financeiro em curso até o mês de apuração, excluídas as duplicidades.
FALSO. LRF:  § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.
Q868555 As transferências recebidas de outros entes não integram a receita corrente líquida.
FALSO. Transferências correntes integram sim a RCL, quem não integra são as transferências “constitucionais”.
RESULTADO PRIMÁRIO: O Resultado Primário é obtido mediante o somatório das receitas primárias – excluindo-se as despesas com juros da dívida pública.
Resultado Primário = Receitas Primárias – Despesas primárias 
Ou então Receitas NÃO financeiras – Despesas NÃO financeiras
Ou seja: resultado primário não considera NADA financeiro, nada de Juros , Empréstimos , etc.
RESULTADO NOMINAL: O Resultado Nominal, por sua vez, inclui as despesas com juros e correção monetária (se houver). 
Resultado Nominal = receitas não financeiras + receitas de juros - despesas não financeiras - despesas de juros.
Dívida Ativa
Q420914 A dívida ativa é um crédito da fazenda pública, de natureza tributária ou não, exigível em virtude do transcurso do prazo de pagamento
DÍVIDA ATIVA: é um ativo financeiro que o Estado tem para com os contribuintes. É UM DEVER DE RECEBER que o Estado tem, e são fonte de fluxo de caixa com impacto positivo
São valores que a Fazenda Pública de um ente tem para receber de terceiros, sejam eles de natureza tributária ou não.
CUIDADO: Não confundir dívida ativa (um ATIVO do Estado) com a dívida pública (um PASSIVO do Estado)
Q339933 A dívida ativa é formada pelo conjunto de obrigações do Tesouro Nacional perante terceiros, desde que regularmente constituídas, formalizadas e reconhecidas
FALSO. É a pegadinha que sempre cai. É ao contrário:
I) Dívida Ativa são as obrigações dos terceiros perante o Tesouro Nacional
Separa-se a dívida ativa tributária da não tributária.
1- Dívida ativa tributária: refere-se a tributos, seus adicionais e multas decorrentes do seu não pagamento.
2- Dívida ativa não tributária representa os créditos a que faz jus a Fazenda Pública que não são oriundos de tributos, tais como os originários de foros, laudêmios, aluguéis, preços públicos, indenizações, dentre outros. 
Lei 4320 Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. 
§ 1º Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. 
§ 2º Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
Q287261 Incluem-se tanto na natureza tributária da dívida ativa quanto na não tributária os créditos da fazenda pública provenientes de obrigações legais relativas a tributos e respectivas multas
FALSO. De acordo com a 4320, as respectivas multas relativas ao tributos , e eventuais adicionais , são todos caracterizados como dívida ativa TRIBUTÁRIA. 
No caso da dívida ativa da União, é composta por todos os créditos desse ente, sejam eles de natureza tributária ou não tributária, regularmente inscritos pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, pela lei ou por decisão proferida em processo regular.
De acordo com o devido processo legal, a Procuradoria-Geral da Fazenda confere, a esses débitos, CERTEZA, LIQUIDEZ E EXIGIBILIDADE, o que lhes permite ingressar judicialmente contra o contribuinte, em processo de execução fiscal.
1- CERTO: é aquele crédito indubitável acerca de sua existência, capaz de evidenciar com exatidão todos os elementos da respectiva relação jurídica (sujeitos, vínculo jurídico e prestação);
2- LÍQUIDO: é o crédito certo quanto à sua existência e determinado quanto ao seu objeto. A liquidez é um “plus” em relação à certeza. Não há crédito líquido que não seja certo. A liquidez do objeto se evidencia pela possibilidade de se calcular o valor a ser cobrado mediante meras operações aritméticas;
3- EXIGÍVEL: é todo crédito vencido e não pago. Sua eficácia não fica mais subordinada a qualquer condição, termo ou encargo. É o crédito atual cujo cumprimento do pagamento já foi solicitado ao devedor ou esperado até o prazo limite e que, findo esse prazo sem adimplência, poderá ser exigido, ainda que contra a vontade do devedor, por intermédio do Estado, possuidor que é do monopólio da tutela jurisdicional
Q331177 A inclusão do contribuinte na dívida ativa tem como requisito a apuração da certeza e liquidez da dívida
Q243809 Após apurada a sua liquidez e certeza, os créditos da fazenda pública exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento devem ser inscritos em registro próprio como dívida ativa
CUIDADO: Não são fontes CERTAS de recurso, uma vez que a apuração de certeza e liquidez é relativa (Pois só vai entrar o recurso se quem está devendo pagar).
Q677642 Os créditos a receber da dívida ativa, que são classificados no ativo, representam uma fonte potencial de fluxo de caixa.
CORRETO. São ativos, que representam uma fonte POTENCIAL de fluxo de caixa. 
Q298624 A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de recursos
FALSO. PALUDO: “A dívida ativa abrange todos os créditos da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido pagos nas datas em que venceram. São créditos a receber classificados no ativo e representam uma fonte POTENCIAL de fluxo de caixa.”
Q840648 A inscrição de crédito em dívida ativa corresponde à representação contábil de um fato permutativo resultante da transferência de valor não recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio ativo.
Após inscrita a dívida em dívida ativa o termo de inscrição da dívida ativa é gerado, que autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente
1-O nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros; 
2- A quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; 
3- A origem enatureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado; 
4- A data em que foi inscrita; 
5- Sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
CUIDADO: a omissão de quaisquer dos requisitos previstos, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada
Com a inscrição, fica registrada publicamente a dívida, mas, para efetivar a cobrança judicial do crédito registrado, necessária se torna a emissão da certidão de inscrição da dívida ativa. CERTIDÃO é um ato de certificar, ou seja, de assegurar a verdade de um fato. 
Assim, a CDA – CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA é um documento em que se declara a verdade de um fato e, no caso, a existência de uma dívida, com função probatória de sua existência
CTB Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.
Parágrafo único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.
Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;
IV - a data em que foi inscrita;
V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.
Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.
Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
A Portaria MF n. 75/2012, no art. 1º, I, fixou em R$ 1.000,00 o limite mínimo para a inscrição de um crédito público em DAU. Caso a dívida apurada pelo órgão de origem seja inferior a esse limite, ele deverá mantê-la sob a sua administração, observando o devido quanto à atualização e incidência de juros, até que o valor da dívida atinja o referido limite.
Obs.: Esse valor não se aplica às dívidas oriundas de multa penal, as quais podem ser inscritas em DAU, independentemente de seu valor
PRESCRIÇÃO: durante o período em que a dívida não atinge o valor mínimo para inscrição, a prescrição correrá ou não de acordo com sua natureza. 
Para as dívidas não tributárias, a prescrição está suspensa pelo parágrafo único do art. 5º do Decreto-Lei n. 1.569/1977. 
Já no caso das dívidas tributárias, o prazo prescricional corre normalmente, conforme o fixado pela Súmula Vinculante n. 8 do Supremo Tribunal Federal.
Não seguem o mesmo regime contábil das receitas comuns: A receita da dívida ativa é reconhecida pelo regime de competência, pois reconhece a dívida ativa quando é inscrita. (As receitas no orçamento usam regime de caixa, isto é ,só é receita quando entra o dinheiro propriamente dito)
Se for inscrever na dívida ativa um crédito que O estado tem com alguém mas em moeda estrangeira:
O órgão público que disponha de crédito, em moeda estrangeira, que não tenha sido pago depois de transcorrido o prazo contratual deve inscrevê-lo na dívida ativa, convertendo o seu valor em moeda nacional à taxa de câmbio oficial para compra na data da notificação ou da intimação do devedor ou, à sua falta, na data da inscrição na dívida ativa.
A baixa da Dívida Ativa pode ocorrer por:
I – Recebimento em espécie, bens ou direitos; 
II – Abatimento ou anistia, mediante previsão legal; 
III – cancelamento administrativo ou judicial da inscrição;
IV – Compensação de créditos inscritos em dívida ativa com créditos contra a Fazenda Pública, mediante previsão legal.
Q883448 Os créditos classificáveis na dívida ativa devem ser registrados no ativo de longo prazo até o seu recebimento ou cancelamento
FALSO. A regra é que realmente é classificar no ativo não circulante. Entretanto caso haja estimativa razoável de recebimento em até 12 meses das datas das DC , pode-se reclassificar esse ativo no circulante.
MCASP: Os créditos referentes à dívida ativa devem ser inicialmente registrados como dívida ativa do ativo não circulante, tendo em vista que o inadimplemento torna incerto o prazo para realização do crédito. Caso o ente tenha condições de estimar com razoável certeza o montante de créditos inscritos em dívida ativa com expectativa de recebimento em até 12 meses da data das demonstrações contábeis, esta parcela poderá ser reclassificada para o ativo circulante.
Teoria
O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada, e representa o fluxo previsto dos ingressos e das aplicações de recursos em determinado período
Previsão legal – Lei 4.320 
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. 
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros. 
Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas ARRECADADAS, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.
Sentidos da Receita
MCASP: Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias
1) Receita em sentido AMPLO (INGRESSO): é qualquer receita que entra no cofre público, sendo dividida em Receitas orçamentárias (públicas) ou receitas extraorçamentárias.
Abrange todos os ingressos financeiros ao patrimônio público, não importa se tem caráter meramente devolutivo ou depositário
CUIDADO: Quando se fala de “ingressos” estamos falando de receita em sentido AMPLO, qualquer ingresso financeiro nos cofres públicos
2) Receita em seu sentido ESTRITO (Receita Pública) é considerado somente receita as receitas orçamentárias.
Doutrinariamente: Receita pública é a entrada que se integra ao patrimônio público SEM QUAISQUER reservas, condições ou correspondência no passivo, AUMENTANDO seu vulto, como elemento novo e positivo.
Engloba apenas os ingressos de caráter não devolutivo, aqueles que tem o fito de atender às despesas públicas. Por isso, acaba sendo equivalente às receitas orçamentárias.
CUIDADO: até as receitas de capital (orçamentárias) são sim receitas públicas (em sentido estrito).
Obs.: CESPE GERALMENTE quando coloca em prova “Receita Pública” é para interpretamos o sentido ESTRITO.
Q430696 Receita pública é um conjunto de ingressosfinanceiros, com fontes e fatos geradores próprios e permanentes, oriundos da ação e de atributos inerentes à instituição, e que, integrando o patrimônio na qualidade de elemento novo, lhe produz acréscimos, sem, contudo, gerar obrigações, reservas ou reivindicações de terceiros.
Q82978 Será considerada receita pública a prestação de caução, mediante depósito em dinheiro, realizada pelo contratado em licitação pública, como garantia ao cumprimento do contrato, quando, na hipótese de inadimplemento do contrato, for imposta sanção pelo ente licitante, com a decretação da perda integral do depósito.
CORRETO. Note que o CESPE quando fala de receita pública ele usa o sentido estrito (só as orçamentarias). Via de regra esse caução NÃO SERIA, mas na ocasião que ele deu, o caução sendo resgatado como sanção esse dinheiro vai incorporar os cofres públicos para financiar despesas SIM, portanto será uma receita pública (em sentido estrito)
Q33102 A caução exigida e arrecadada de um licitante corresponde a ingresso de valores aos cofres públicos e, portanto, é receita pública.
FALSO. Aqui o CESPE confundiu 2 conceitos: Realmente é um ingresso , MAS NÃO É receita pública
Q853020 Os ingressos de recursos no caixa do governo, que constem dos valores previstos no orçamento, têm caráter permanente.
CORRETO. As receitas de caráter transitório (emissão da papel moeda, garantias, ARO) são todas EXTRAORÇAMENTÁRIAS, portanto NÃO estão previstas no orçamento. 
I) Logo, se uma receita está no orçamento, é orçamentaria, e sendo tal, incorpora o caixa em caráter permanente.
Q801919 O ingresso de recursos derivados de empréstimos não se inclui na contabilidade da receita pública, embora seja incluído no orçamento anual.
CORRETO. Note a posição da banca:
I) Aqui mostra como o CESPE, quando fala sobre “receita pública”, é aquele conceito doutrinário ESTRITO: receita pública seria somente aquele ingresso que integra o patrimônio sem qualquer reserva no passivo. Um empréstimos, entretanto, gera um passivo, por isso, não deve ser entendido como receita pública. 
II) O final está correto, empréstimo é uma operação de crédito, e como tal, deve integrar SIM o orçamento anual (somente as ARO que não integram).
III) Podemos até levar para o lado da contabilidade pública: Empréstimos realmente NÃO são receitas patrimoniais (Pois não são VPA , e sim meros fatos permutativos).
REQUISITOS DE UMA RECEITA PÚBLICA
1- Integra-se ao patrimônio público de forma permanente (exclui as entradas meramente transitórias)
2- Não podem ter condição devolutiva.
3- Não pode ter como contrapartida uma baixa patrimonial (ex: venda de imóvel, entra receita mas deu baixa no imóvel)
4- Deve ser um elemento novo e positivo – aumentar efetivamente o patrimônio do Estado
Q274761 Define-se receita pública como a entrada que se integra ao patrimônio público com reservas, condições ou correspondência no passivo, acrescendo-se o seu volume como elemento novo e positivo.
FALSO. Receita pública para o CESPE NÃO PODE GERAR correspondente no Passivo!
Existem três tipos básicos de receitas públicas: 
1- Prestação de serviços
2- Venda de materiais 
3- Cobrança de tributos
CUIDADO: receitas de prestação de serviços não devem ser confundidas com as taxas pela prestação de serviços, que já estão incluídas nas receitas provenientes DA TRIBUTAÇÃO.
CUIDADO: RECEITA e RENDA (INGRESSOS) são duas coisas diferentes.
1- RENDA (INGRESSOS) seria o Gênero = qualquer financeiro que entra (inclui os valores compensatórios, etc.) 
2- RECEITA é a espécie = somente aquele elemento novo, que não tem caráter compensatórios, etc.
Q342406 Recursos arrecadados pelo ente público exclusivamente para fazer face às exigências contratuais pactuadas, a serem devolvidos no mesmo exercício financeiro, são considerados meros ingressos, e não receita orçamentária
CORRETO. Esses recursos são garantias/cauções contratuais, logo tem natureza devolutiva e não são considerados como receita orçamentaria mesmo não.
Q337478 Uma operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO) constitui em ingresso de recurso ao erário, devidamente classificado na modalidade compensatória.
CORRETO. ARO é uma receita extraorçamentária, então o correto é chamar ela de INGRESSO. 
I) INGRESSO = tudo que entrar no cofre público 
II) RECEITA = É mais restrito , seria os ingressos que são elementos novos , sem criação de contrapartida no passivo , que servem para financiar os gastos públicos.
5 FASES DA EVOLUÇÃO DA RECEITA PÚBLICA
1- Fase parasitária: nessa época, o Estado tinha como sua fonte principal de receita a extorsão exercida contra povos vencidos e a pilhagem; 
2- Fase dominial: nessa época, a maior fonte de receita do Estado era obtida por meio da exploração do patrimônio público. Guarde que, mesmo já existindo a tributação, não era relevante e tinha como característica a excepcionalidade; 
3- Fase regaliana: a fonte de receita pública principal era a cobrança de direitos realengos, da exploração de regalias e privilégios reconhecidos aos reis e príncipes. Um bom exemplo é a cobrança de pedágios. Nessa fase, a cobrança de tributos ainda era uma fonte secundária de arrecadação; 
4 - Fase tributária: agora sim! A cobrança de tributos passa a ser a principal fonte de arrecadação do Estado; 
5- Fase social: nesse quadrante, o Estado passou a dar à tributação também uma função extrafiscal, ou seja, para servir como solução para as questões nos campos econômico, social e político.
Tributação é usada além de mera fonte de receita, é usada também para distribuição de renda, etc.
Receita orçamentária / extraorçamentária / intraorçamentárias
1- RECEITA ORÇAMENTÁRIA: Essas receitas pertencem ao Estado, integram o patrimônio do Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro e, via de regra (tem exceção), por força do princípio da UNIVERSALIDADE, estão previstas na LOA.
São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA
Se houver parcelas da receita pública a serem restituídas, esse fato deverá ser tratado como dedução de receita orçamentária
Obs.: não confundir com o conceito receita pública em sentido estrito. Aqui na receita orçamentária basta sabermos que são TODAS as receitas correntes e de capital (só basta isso para classificar como orçamentária). 
CUIDADO: Operação de crédito via de regra é receita ORÇAMENTÁRIA e integra a LOA sim!
Só as ARO mesmo que são extraorçamentária, pois se destinam exclusivamente para cobrir insuficiências de caixa.
CUIDADO: Aqui tem uma diferença grande para as despesas orçamentarias. Nas receitas orçamentarias elas podem existir mesmo não tendo sido previstas na LOA. Já as despesas orçamentarias , devem necessariamente ter sido autorizadas na LOA.
Q337477 As receitas públicas pertencem ao Estado, aumentam o saldo financeiro do patrimônio do Poder Público e, por força do princípio orçamentário da anualidade, estão, em regra, previstas na lei orçamentária anual (LOA).
FALSO. Trocou “universalidade” por anualidade.
Q842411 A previsão de arrecadação na lei orçamentária anual é obrigatória e constitui condição para que uma receita seja classificada como orçamentária.
FALSO. Note que existem receitas que MESMO NÃO ESTANDO NA LOA serão orçamentárias. Receitas vindas de doações e programas de refisco por exemplo são orçamentárias, mas não estão inclusas na LOA.
Lei 4320: Art. 57 “Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadascomo receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, AINDA QUE NÃO PREVISTAS NO ORÇAMENTO”.
MCASP: Não devem ser reconhecidos como receita orçamentária os recursos financeiros oriundos de: 
a) Superávit Financeiro: a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de créditos neles vinculadas. Portanto, trata-se de saldo financeiro e não de nova receita a ser registrada. O superávit financeiro pode ser utilizado como fonte para abertura de créditos suplementares e especiais; 
b) Cancelamento de Despesas Inscritas em Restos a Pagar: consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de restos a pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício
2- Receita EXTRA ORÇAMENTÁRIA: Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos
extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.
Por exemplo: Restos a pagar (Inscrição de RP) , fianças, consignação em folha de pagamento, Depósitos em Caução, emissão de papel moeda, Fianças, Operações de Crédito por AROs, etc.
Obs.: É importante deixar registrado que as receitas extraorçamentárias poderão converter-se em receitas orçamentárias quando o Estado se beneficia das prescrições, insubsistências e decisões administrativas ou judiciais favoráveis. 
Por exemplo: uma caução perdida, vai posteriormente integrar o patrimônio publico como receita orçamentária.
CUIDADO: Operação de crédito normal vai ser receita orçamentária, pois ela incorpora o cofre para financiar alguma despesa (uma vez que para conseguir uma operação de crédito necessita de autorização legislativa, e só vai aprovar caso esse crédito seja para financiar algum programa de governo, logo esse crédito vai ser para financiar alguma despesa pública.
Já uma operação de crédito por ARO é extra orçamentaria, pois ela vai ser “devolvida ~~ descontada” em um futuro breve. (É caracterizada por um “adiantamento” de receita)
3- Receita INTRA ORÇAMENTÁRIA: Operações intraorçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social do MESMO ente federativo. 
Não representam novas entradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre seus órgãos 
Elas não representam novas entradas de recursos nos cofres do ente, apenas é um remanejamento de receita entre seus órgãos (vai apenas mudar os “limites” de gastos dos entes).
São orçamentarias, uma vez que elas integram o patrimônio público e vão ser utilizadas para financiar algum gasto do governo
CUIDADO: É valido apenas para transações a órgãos que pertençam ao MESMO orçamento FISCAL E SEGURIDADE. Se for transação entre um ente do orçamento investimento vai ser transferência NORMAL! 
Por exemplo: Transação entre um órgão do STM e a PETROBRAS. Neste caso seria uma compra normal , seria uma receita/despesa orçamentária e deveria constar na LOA normalmente.
Classificações 
Classificações das receitas orçamentárias:
CUIDADO: Todas essas classificações abaixo é só para receita orçamentária. Qualquer receita que seja extra orçamentaria (caução, garantias, etc.) Não sofrem classificação nenhuma.
MCASP: A classificação da receita orçamentária é de utilização obrigatória para todos os entes da Federação, sendo facultado seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades. Nesse sentido, as receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios: 
a. Natureza; 
b. Fonte/Destinação de Recursos; e 
c. Indicador de Resultado Primário. 
O detalhamento das classificações orçamentárias da receita, no âmbito da União, é normatizado por meio de portaria da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)
Classificações doutrinárias:
Procedência
(CESPE) A classificação das receitas e despesas públicas em originárias e derivadas, que não é normatizada pela legislação, restringe-se ao estudo acadêmico do orçamento, não sendo utilizada como classificador oficial da receita pública.
CORRETO. As classificações doutrinárias não são usadas mesmo não. Os classificadores oficiais estão em outras classificações (aquele da NATUREZA, etc., esses são OFICIAIS e obrigatórios!)
QUANTO A PROCEDÊNCIA (COERCITIVIDADE)
MTO: A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em originárias e derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo poder público
1- ORIGINÁRIAS (patrimoniais): São arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas da Administração pública. Geralmente vem de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos (tarifas, por exemplo tarifa para tirar passaporte), de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários
Desse modo, são receitas provenientes do capital das empresas estatais, que recebem recursos financeiros pela venda de bens e serviços por elas produzidos, sem exercer seu poder coercitivo.
Elas tem natureza BILATERAL – envolvem a vontade do particular.
Q287297 Serviços públicos de abastecimento de água é receita originária
2- DERIVADAS (não patrimoniais): São arrecadadas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de uma norma constitucional/legal, de caráter impositivo, como, receitas tributárias, multas, vindos da dívida ativa ou contribuições especiais. Elas têm origem no patrimônio privado.
IMPOSTOS + CONTRIBUIÇÕES + TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS.
Custas e emolumentos são derivadas!
(CESPE/TCE-RO/AUDITOR/2013) Acerca de classificações orçamentárias, julgue o item seguinte. De acordo com as categorias econômicas, a receita pode ser classificada em receita originária e receita derivada.
FALSO. Ele falou o nome da classificação errado. É quanto a PROCEDÊNCIA que elas podem ser originárias ou derivadas.
(CESPE/CNJ/TÉCNICO/2013) No que concerne à receita pública, julgue o item a seguir. A receita tributária, em relação à procedência, é classificada como derivada.
CORRETO. A classificação está correta – quanto a procedência pode ser derivada ou originária. Tributos são derivados pois decorrem do poder Extroverso do Estado.
Q298627 A receita tributária, em relação à procedência, é classificada como derivada.
CORRETO. Tributária deriva do poder coercitivo do Estado – É OBRIGADO pagar tributo – por isso é derivada.
Q274891 Para fins orçamentários, as receitas públicas classificam-se em originárias e derivadas. As originárias são aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas exercidas pelo Estado.
FALSO. Acredito que o examinador estava querendo dizer “para fins DOUTRINÁRIOS” a receita é classificada assim. Pois essa classificação não é normatizada e não é utilizada para fins orçamentários.
Afetação patrimonial
QUANTO A AFETAÇÃO PATRIMONIAL:
1- Efetivas: Receitas correntes. Elas aumentam o patrimônio público. Ex: dinheiro de aluguel, juros da dívida ativa, arrecadação de impostos, juros.
Aumentam a situação líquida patrimonial do Estado.
Receitas tributárias , patrimoniais , de serviços , etc.As receitas efetivas são aquelas em que os ingressos de disponibilidades de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes
2- Não efetivas (ou permutativa): Receitas de capital. 
Não alteram a situação do patrimônio líquido do Estado.
Alienações, operações de crédito, cobrança de dívida, etc.
As receitas não efetivas, ou por mutação patrimonial, são aquelas em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro de reconhecimento do direito.
CUIDADO: Recebimento de juros da dívida ativa é efetiva, mas somente receber dívida ativa é não efetiva, pois o patrimônio não é aumentado, vai trocar o direito de receber pelo dinheiro, só aumenta a “disponibilidade financeira”.
Q90426 As receitas correntes e de capital têm em comum o efeito positivo sobre o patrimônio líquido e se diferenciam em razão do efeito financeiro que provocam no patrimônio.
FALSO. 
I) Ponto em comum: ambos vão aumentar a disponibilidade financeira do Estado (entra dinheiro no caixa)
II) Diferença: na receita corrente tenho aumentos do PL , já na de capital nada muda , é apenas um fato permutativo.
Outras
QUANTO A OCORRÊNCIA (REGULARIDADE)
1- Ordinária: Entram com uma certa periodicidade. (Impostos, transferências constitucionais)
2- Extraordinária: Não entram com periodicidade. 
CLASSIFICAÇÃO DO LIVRO DO PALUDO:
1- Patrimoniais - receitas que provêm das rendas geradas pelo patrimônio do próprio Estado (mobiliário e imobiliário). Ex. receitas de aluguéis.
 2- Empresariais - receitas provenientes das atividades realizadas pelo Estado como empresário, seja no âmbito comercial, industrial ou de prestação de serviços.
QUANTO A FORMA DE REALIZAÇÃO
1- Próprias: quando seu ingresso é promovido pela própria entidade, diretamente, ou por meio de agentes arrecadadores autorizados.
Tributos, alugueis, rendimentos , multas , juros de mora recebidos , alienações , etc.
2- Transferências: a arrecadação se processa por meio de outras entidades, em virtude de dispositivos constitucionais ou legais, ou mediante acordos ou convênios
Valores recebidos por cota-parte de tributos federais para Estados e Municípios, repartição de arrecadação de tributos como ICMS , IPVA. 
3- Financiamento: decorrentes de operações de crédito realizadas com destinação específica, vinculadas à comprovação da aplicação dos recursos
Classificações legais:
Natureza
Introdução 
Q68700 A discriminação da receita e da despesa em todos os níveis de governo obedecerá à classificação funcional estabelecida na legislação federal referente às normas gerais de elaboração dos orçamentos, sendo vedada a adoção de códigos de âmbito local.
FALSO. Lei seca da 4320
4320 Art. 8º A discriminação da receita geral e da despesa de cada órgão do Governo ou unidade administrativa, a que se refere o artigo 2º, § 1º, incisos III e IV obedecerá à forma do Anexo nº 2.
(...) § 3° O código geral estabelecido nesta lei não prejudicará a adoção de códigos locais.
Q394180 Antes de proceder ao registro de uma receita extraorçamentária, o órgão público deve, em primeiro lugar, definir a categoria econômica em que o registro será feito.
FALSO. Em primeiro lugar , NÃO SE REGISTRA receita extraorçamentária , portanto não tem o que falar de usar “categoria econômica” para ela!
Essa classificação aqui se aplica SOMENTE para receitas orçamentárias.
Q369572 A classificação da receita quanto à natureza visa identificar a origem do recurso que ingressa nos cofres públicos segundo o fato gerador, servindo para análise do impacto dos investimentos governamentais na economia
A classificação orçamentária por natureza de receita é estabelecida pelo § 4º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964.
O § 1º do art. 8º da Lei nº 4.320/1964 define que os itens da discriminação da receita, mencionados no art. 11 dessa lei, serão identificados por números de código decimal. Convencionou-se denominar este código de natureza de receita 
No âmbito da União, sua codificação é normatizada por meio de Portaria da SOF, órgão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. 
A normatização da codificação válida para Estados e Municípios é feita por meio de Portaria Interministerial (SOF e STN).
Importante destacar que a classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da Federação e VISA IDENTIFICAR A ORIGEM DO RECURSO SEGUNDO O FATO GERADOR: acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres público
CONCEITO: As naturezas de receitas orçamentárias demonstram o fato gerador que originou o ingresso dos recursos aos cofres públicos, podendo ser considerada a menor célula de informação em termos de orçamento público no que diz respeitos às receitas públicas, de modo a permitir as necessárias vinculações.
CARACTERÍSTICAS: A codificação das Naturezas de Receita em vigor para a União aplica lógica integralmente voltada para a gestão das receitas orçamentárias. Os códigos são estruturados de forma a proporcionar extração de informações IMEDIATAS, a fim de prover celeridade, simplicidade e transparência, SEM A NECESSIDADE de qualquer procedimento paralelo para concatenar dados. Essa é a premissa que pauta a estrutura de codificação da classificação orçamentária
A classificação por natureza é a de nível MAIS ANALÍTICO da receita; por isso, auxilia na elaboração de análises econômico-financeiras sobre a atuação estatal.
Obs.: Entrará em vigor para o exercício de 2018 , uma nova estrutura de codificação da natureza da receita , que possibilita associar , de forma imediata , a receita principal com aquelas dela originadas: Multas e Juros , Dívida Ativa , Multas e juros Da dívida ativa.
É importante ter em mente que a estrutura da nova codificação cria possibilidade de associar, de forma imediata, a receita principal com aquelas dela originadas: multas e juros, dívida ativa, multas e juros da dívida ativa.
Codificação quanto a natureza: São 8 dígitos numéricos:
Os dígitos representam:
1º: categoria econômica
2º: origem
3º: espécie
4º até 7º: desdobramento para identificação de peculiaridade da receita
8º: tipo:
 C O E DDDD T
I) Categoria econômica: se é corrente ou de capital
II) Origem: Identificar a procedência das receitas no momento que ingressam no cofre público. Detalhamento das categorias econômicas Receitas Correntes e Receitas de Capital, com vistas a identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos. 
III) Espécie: Permite qualificar com maior detalhe o fato gerador. A espécie, nível de classificação vinculado à origem, permite qualificar com maior detalhe o fato gerador das receitas.
IV) Desdobramento: Identificar peculiaridades de cada receita, caso seja necessário
V) Tipo: identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza.
OBS.: COMO ERA ANTES:
OBS.: A classificação para Estados / DF e Municípios que foi substituída (Vai parar de viger em 2018) era assim:
Já no âmbito dos Estados, DF e Municípios, permanece vigente até 2018 a classificação por natureza formada por um código numérico de 8 dígitos, que é subdividida em seis níveis: categoria econômica, origem, espécie, rubrica, alínea e subalínea
Categoria econômica
Geral
Q737969 A receita oriunda da privatização de empresa pública estadual não pode ser utilizada em obras de conservação de imóveis pertencentes ao estado-membro, mas não há óbice à sua utilização para a aquisição de imóvel necessário à realização de obra pública.
CORRETO. Aqui é no sentido de Receitas de capital só financiam despesas de capital. Como foi uma privatização de uma empresa pública, gerou uma receita de capital. 
I) Despesa de conservação de imóvel é uma despesa corrente, via de regra não se financia despesa corrente com receita de capital. 
II) Entretanto, para aquisição de um imóvel (uma despesa de capital) nada impede queseja usada essa Receita de capital que foi arrecadada com a venda da empresa.
Q581708 A legislação brasileira permite a aplicação de receitas oriundas da fruição de bens públicos no pagamento de juros da dívida pública e a utilização da receita da venda de bens e direitos do Estado para amortizar dívida pública.
CORRETO. 
I) Receita de fruição de bens = Receita CORRENTE / Pagamento de juros da dívida pública é uma despesa CORRENTE (transferências correntes) 
II) Receita de venda de bens e direitos = Receita de CAPITAL / Amortização da dívida pública é uma despesa CAPITAL (Transferência de capital)
Classificação quanto a natureza – CATEGORIA ECONÔMICA: (Correntes vs Capital)
Esse nível da classificação por natureza obedece ao critério econômico. É utilizado para mensurar o impacto das decisões do Governo na economia nacional (formação de capital, custeio, investimentos etc.).
Sobre a adição das operações intraorçamentárias nessa categoria econômica: 
MTO: Operações intraorçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes dos ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL do mesmo ente federativo. 
CUIDADO Não representam novas entradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre seus órgãos. Também cuidado pois se envolver entidade integrante do orçamento DE INVESTIMENTO não será considerado operação intraorçamentárias. 
As receitas intraorçamentárias são contrapartida de despesas classificadas na modalidade de aplicação 91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes do Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social, que, devidamente identificadas, EVITAM a dupla contagem na consolidação das contas governamentais.
Assim, a Portaria Interministerial STN/SOF nº 338, de 26 de abril de 2006, que alterou a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 2001, INCLUIU as Receitas Correntes Intraorçamentárias e Receitas de Capital Intraorçamentárias representadas, respectivamente, pelos códigos 7 e 8 em suas categorias econômicas. 
CUIDADO: Essas classificações não constituem novas categorias econômicas de receita, mas apenas especificações das categorias econômicas Receitas Correntes e Receitas de Capital.
Corrente
(#1) AS RECEITAS CORRENTES são arrecadadas dentro do exercício, aumentam a disponibilidade financeira do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e são utilizados para financiar despesas de programas e ações de políticas públicas.
§ 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.         
CUIDADO: Possuem caráter efetivo ou modificativo (salvo a inscrição da dívida ativa , que é receita corrente mas é permutativo)
Não confundir efeito modificativo (que é algo BOM) com efeito permutativo que seria um efeito “neutro”.
MTO: são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas. De acordo com o § 1º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); e demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes).
Q287300 As transferências da União para os estados, municípios e Distrito Federal decorrentes da repartição das receitas tributárias constituem, obrigatoriamente, receitas correntes.
CORRETO. Receita tributária é receita corrente – não tem como você repartir a arrecada o de tributos e usar isso como receita de capital.
Q274882 As receitas recebidas por ente público, originárias de outras pessoas de direito público ou privado, são classificadas como correntes ou de capital, de acordo com a categoria econômica da despesa que visam atender.
CORRETO. São as transferências , que podem ser transferência de capital ou transferência corrente , vai depender da despesa que ela visa atender!
Q337472 As contribuições e as doações realizadas por pessoas físicas à administração pública podem ser classificadas como receitas correntes ou de capital, de acordo com sua destinação
CORRETO. 
Capital
(#2) AS RECEITAS DE CAPITAL aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, porém, de forma diversas das receitas correntes, elas não provocam efeito sobre o Patrimônio líquido. É uma alteração qualitativa do patrimônio, por exemplo, alienação de imóvel, vai deixar de ter imóvel para ter o dinheiro do imóvel.
Lei 4320 § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.         
- Possuem caráter permutativo ou mutativo patrimonial (salvo quando alienação por preço superior ao registro contábil).
Vender bens públicos em leilão por exemplo.
MTO: As receitas de capital aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, entretanto, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. De acordo com o § 2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, com redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de Capital são as provenientes de: realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas; conversão, em espécie, de bens e direitos; recebimento de recursos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinados a atender Despesas de Capital; e, superávit do Orçamento Corrente.
Q90426 As receitas correntes e de capital têm em comum o efeito positivo sobre o patrimônio líquido e se diferenciam em razão do efeito financeiro que provocam no patrimônio
FALSO. 
I) Receita corrente: aumentam a disponibilidade financeira do Estado, com efeito positivo no patrimônio líquido.
II) Receita de capital: aumentam as disponibilidades financeira do Estado, mas NÃO PROVOCAM efeito sobre o patrimônio líquido
Q255444 As receitas orçamentárias de capital que financiam os programas e as ações orçamentárias necessárias à consecução das finalidades públicas estabelecidas no orçamento de investimento elevam as disponibilidades financeiras do Estado.
CORRETO. De fato ela aumenta a disponibilidade financeira, embora não provoque alteração no patrimônio líquido.
Q627587 A incorporação de recursos financeiros ao erário público proveniente da constituição de dívidas deve ser classificada como uma receita de capital
CORRETO. Isso vem da 4320 , está ali em cima
Q381807 A alienação de bens móveis acima do preço de aquisição constitui resultado positivo patrimonial caracterizado como receita corrente
FALSO. Neste caso, mesmo vendendo acima do preço de aquisição, esse resultado positivo continua sendo uma receita de capital (é porque a RECEITA INTEIRA da venda vai ser uma receita INTEIRA de capital, pois foi proveniente da alienação de um ativo do patrimônio público).
1) Vai ser uma receita de capital que é exceção à regra de que as receitas de capital não impactam positivamente o PL. 
Q587400 A alienação de bens em que o valor da venda é superior ao valor contabilmente registrado no patrimônio do ente público alienanteé uma exceção à regra de que receitas de capital nada acrescem ao patrimônio público.
CORRETO. Note que essa aqui confirma a questão anterior – vai continuar sendo receita de capital, entretanto é uma EXCEÇÃO àquela regra de que receita de capital não aumenta o patrimônio público, sendo apenas modificativas.
Q587399 Na classificação por categoria econômica das receitas, o superávit do orçamento corrente, compreendido como valor excedente entre receitas e despesas correntes, deve ser classificado como receita corrente.
FALSO. O SOC é uma receita de CAPITAL e ela é EXTRAORÇAMENTÁRIA, por mais que seja receita de capital ela não será inclusa na LOA.
Q326426 Receitas correntes são recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão em espécie de bens e direitos, em situações permitidas pela legislação.
FALSO. Isso é exatamente o que a 4320 diz sobre receitas DE CAPITAL.
Q254945 Apesar de não constituir item de receita orçamentária, o superávit do orçamento corrente deve ser considerado no cômputo da receita de capital.
CORRETO.
Origem
Geral
Classificação quanto a natureza – ORIGEM
CUIDADO: Se perguntar quanto a categoria econômica é só o primeiro digito – corrente x capital (não é para detalhar mais do que isso não)
Só se ele pedir origem, ai é o segundo digito , que detalhamos conforme aqui em baixo.
A origem é o detalhamento das categorias econômicas Receitas Correntes e Receitas de Capital, com vistas a identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos. 
A atual codificação amplia o escopo de abrangência do conceito de origem e passa a explorá-lo na sequência lógicotemporal na qual ocorrem naturalmente atos e fatos orçamentários codependentes. Nesse contexto, considera que a arrecadação das receitas ocorre de forma concatenada e sequencial no tempo, sendo que, por regra, existem arrecadações inter-relacionadas que dependem da existência de um fato gerador inicial a partir do qual, por decurso de prazo sem pagamento, originam-se outros, na ordem lógica dos acontecimentos jurídicos:
a) Primeiro, o fato gerador da Receita Orçamentária Propriamente Dita, que ocorre quando da subsunção do fato, no mundo real, à norma jurídica; 
b) Segundo, a obrigação de recolher multas e juros incidentes sobre a Receita Orçamentária propriamente dita, cujo fato gerador é o decurso do prazo estipulado por lei para pagamento, sem que isso tenha ocorrido. (Esse fato gerador depende, fundamentalmente – na origem –, da existência da Receita Orçamentária propriamente dita); 
c) Terceiro, a obrigação de pagar a dívida ativa referente à Receita Orçamentária propriamente dita e às multas e aos juros dessa receita, cujo fato gerador é a inscrição em dívida ativa, que decorre do transcurso de novo prazo e da permanência do não pagamento da receita e das multas e juros que lhe são afetos. (Novamente, ao remetermos para o início do processo – a origem – há dependência do fato gerador primeiro, inicial: a existência da Receita Orçamentária propriamente dita); e 
3) Quarto, a obrigação de recolher multas e juros incidentes sobre a dívida ativa da Receita Orçamentária propriamente dita, cujo fato gerador é o decurso do prazo estipulado por lei para pagamento da dívida ativa, sem que o pagamento tenha ocorrido. (Ao buscar-se o marco inicial dessa obrigação, conclui-se, novamente, que, na origem, há dependência da existência da Receita Orçamentária propriamente dita).
Corrente
Classificação quanto a natureza – ORIGEM – Receitas CORRENTES: (Tributa Com P A I S T O )
1.1.0.0.00.0.0 Receitas Tributárias: Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria: são decorrentes da arrecadação dos tributos previstos no art. 145 da Constituição Federal.
Q449639 As receitas tributárias são os ingressos provenientes da arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhoria e são privativas das entidades investidas do poder de tributar, quais sejam: União, estados, Distrito Federal e municípios
1.2.0.0.00.0.0 Receitas de Contribuições: são oriundas das contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, conforme preceitua o art. 149 da CF.
COFINS e CIDE.
Q327427 As contribuições sociais destinam-se ao custeio da seguridade social e são classificadas como espécie de receita tributária.
FALSO. Essa pegadinha sempre cai! A receita tributária engloba as contribuições DE MELHORIA. Se for contribuições sociais isso é receita de CONTRIBUIÇÃO! 
Q338523 A receita tributária engloba as contribuições sociais e econômicas. 
FALSO. Mesma pegadinha!
1.3.0.0.00.0.0 Receitas Patrimoniais: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.
Exemplos: Concessões / Permissões / Compensações financeiras/ Aluguéis / Laudêmios / Foros / Royalties/ dividendos recebidos / juros sobre aplicação financeira (é o único juros que é patrimonial ou “Rendimentos sobre aplicações de mercado.”
“Receitas patrimoniais, aquelas oriundas de compensação financeira provenientes da fruição de recursos minerais, hídricos e florestais para recompor financeiramente os prejuízos ou danos causados pela atividade econômica na exploração desses bens.” 
Ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes
FCC já usou como exemplos: 
 Remuneração de Depósitos Bancários
 Aluguéis de imóveis de propriedade do ente público
Arrecadação referente à Concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos
Arrecadação referente à Cessão do Direito de Operacionalização da Folha de Pagamento de Pessoal
 As receitas provenientes de foro de terreno de marinha
 Juros e dividendos de ações de sociedade de economia mista.
1.4.0.0.00.1.1 Receitas Agropecuárias: receitas de atividades de exploração ordenada dos recursos naturais vegetais em ambiente natural e protegido. Compreende as atividades de cultivo agrícola, de cultivo de espécies florestais para produção de madeira, celulose e para proteção ambiental, de extração de madeira em florestas nativas, de coleta de produtos vegetais, além do cultivo de produtos agrícolas.
1.5.0.0.00.1.1 Receitas Industriais: são provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente público, tais como a extração e o beneficiamento de matérias-primas, a produção e a comercialização de bens relacionados às indústrias mecânica, química e de transformação em geral.
Q348741 Receitas derivadas da extração mineral são classificadas como receitas industriais.
1.6.0.0.00.0.0 Receitas de Serviços: decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais, etc. Tais serviços são remunerados mediante preço público, também chamado de tarifa.
Serviços financeiros, transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, de inspeção e fiscalização, judiciário, processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes a atividades da entidade entre outros; 
Pedágios são serviços!
MTO: Embora a amortização do empréstimo seja origem da categoria econômica Receitas de Capital, OS JUROS RECEBIDOS associados ao empréstimo são classificados em Receitas Correntes / de Serviços /
Q557743 Quando entidade da ADM vende produto inerente a sua finalidade principal é uma receita de serviços.
1.7.0.0.00.0.0 Transferências Correntes: são provenientes do recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento que não impliquem contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Por outro lado, a utilização dos recursos recebidos vincula-seà determinação constitucional ou legal, ou ao objeto pactuado. Tais transferências ocorrem entre entidades públicas de diferentes esferas ou entre entidades públicas e instituições privadas.
Englobam também as TRANSFERÊNCIAS DE PESSOAS FÍSICAS: Compreendem as contribuições e doações que pessoas físicas realizem para a Administração Pública.
1.9.0.0.00.0.0 Outras Receitas Correntes: envolvem diversas outras receitas não enquadradas nas classificações anteriores – multas, juros de mora, indenizações, cobranças da dívida ativa e receitas diversas (rendas de loterias, receitas de cemitérios etc.). Indenizações, Restituições (Que são recebidas pelos Órgãos) / Multas, juros / RECEBIMENTO DA DÍVIDA ATIVA.
MCASP 8: Constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas administrativas, contratuais e judiciais, previstas em legislações específicas, entre outras.
MCASP 8 não diz NADA sobre dívida ativa e multas e juros da dívida ativa como sendo outras receitas.
Mas se falar “multa” de maneira geral, como aquela aplicada pela ADM, vai ser outras receitas sim.
CUIDADO: Tem o lance agora de que dívida ativa ficaria sobre o mesmo grupo da receita original (Devido ao último dígito da classificação – TIPO), somente sendo diferenciada no ultimo digito (TIPO) , mas não vi nada caindo sobre isso. As questões mais antigas consideram ainda dívida ativa como outras receitas correntes.
Obs.: Comentário de prova resolvida de 2018 (https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-e-recursos-tce-pb-auditor/)
b) As contribuições sociais e de melhoria, assim como as multas decorrentes do não pagamento de impostos, classificam-se como receitas tributárias.
FALSO. Tem um erro evidente que é falar que contribuição social é receita tributária. Mas olha o que o professor comenta sobre as multas decorrentes de não pagamento de impostos
JÁ AS MULTAS DE IMPOSTOS, classificam-se, segundo a nova classificação da receita, COMO RECEITA TRIBUTÁRIA, IDENTIFICADAS PELO TIPO.
Q906549 O ingresso de determinado recurso é definido como receita agropecuária na classificação da receita pública por (...) Ai tinha nas respostas () categoria econômica / () origem / () espécie....
ORIGEM!
Q46101 Receitas próprias dos órgãos da administração pública, como tarifas e preços públicos, têm registro na LOA.
CORRETO. As duas são receitas CORRENTE – SERVIÇOS. 
Q68701 As transferências de recursos intergovernamentais podem constituir, para o ente beneficiário, receitas correntes ou receitas de capital.
CORRETO. São as receitas de transferências – pode ser tanto transferência corrente ou de capital.
Q269483 O produto da arrecadação de multas resultantes das atividades exercidas pela ANCINE integra a receita corrente dessa agência
CORRETO. Multa são “outras receitas correntes’.
Q868694 A concessão de um serviço público para um particular representará uma receita de capital caso implique cessão de patrimônio imobiliário do Estado a terceiro
FALSO. Cessão é diferente de alienação. Cessão é tipo um aluguel do bem público para o particular. Ora , se é um aluguel , temos uma receita corrente de origem patrimonial. 
Q351282 Receitas provenientes da dívida ativa da União devem ser classificadas como outras receitas correntes
CORRETO. É uma questão de 2013 na classificação antiga. Se a prova vier perguntando SECO responde que receita da divida ativa é outras receitas correntes PORQUE ESTÁ NO MTO 2018 EXPRESSAMENTE ASSIM. 
CUIDADO: Alienação de bens, APREENDIDOS OU CAUCIONADOS, será receita corrente (pois não está alienando ativo e sim alienando algo que ela apreendeu – que não era patrimônio seu)
CUIDADO: Recebimento da dívida ativa “de amortização de empréstimos” seria receita de CAPITAL.
Porque quando usamos o termo “amortização de empréstimos” falando de receita , seria receber a amortização de um empréstimo , ou seja , a entidade que forneceu o empréstimo. E receber amortização é uma mera receita de capital.
RESUMO DOS JUROS:
1- Juros sobre aplicações financeiras ou aplicação de disponibilidade em operações de mercado 
RECEITA CORRENTE – PATRIMONIAL (pois é um juros sobre um rendimento de um ATIVO permanente)
2-Juros sobre empréstimos concedidos 
RECEITA CORRENTE - SERVIÇOS
3- Juros da dívida ativa 
OUTRAS RECEITAS CORRENTES (pela classificação antiga)
Diferença entre tarifa e taxa:
Súmula 545 STF: Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que a instituiu
Capital
Classificação quanto a natureza – ORIGEM – Receitas CAPITAL: (OP A T O A )
2.1.0.0.00.0.0 Operações de Crédito: recursos financeiros oriundos da colocação de títulos públicos OU da contratação de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas.
Q330883 As receitas advindas de operações de crédito são oriundas da venda de títulos públicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos internos ou externos, auferidos junto a entidades estatais ou privadas, e devem ser classificadas como receitas de capital
2.2.0.0.00.0.0 Alienação de Bens: ingressos financeiros provenientes da alienação de bens móveis, imóveis ou intangíveis de propriedade do ente público. O art. 44 da LRF veda a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, SALVO se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.
2.3.0.0.00.0.0 Amortização de Empréstimos: ingressos financeiros provenientes da amortização de financiamentos ou empréstimos que o ente público haja previamente concedido. Embora a amortização do empréstimo seja origem da categoria econômica Receitas de Capital, OS JUROS RECEBIDOS associados ao empréstimo são classificados em Receitas Correntes / de Serviços / Serviços e Atividades Financeiras / Retorno de Operações, Juros e Encargos Financeiros, pois os juros representam a remuneração do capital.
Sempre lembrar que amortização de empréstimos CONCEDIDOS (amortizar o principal) é uma receita de capital. Já amortização de empréstimo OBTIDOS seria uma despesa de capital. 
Os JUROS desses empréstimo concedidos serão receitas correntes – SERVIÇOS.
2.4.0.0.00.0.0 Transferências de Capital: recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas com investimentos ou inversões financeiras, independentemente da contraprestação direta a quem efetuou essa transferência. Por outro lado, a utilização dos recursos recebidos vincula-se ao objeto pactuado. Tais transferências ocorrem entre entidades públicas de diferentes esferas ou entre entidades públicas e instituições privadas.
2.9.0.0.00.0.0 Outras Receitas de Capital envolvem as receitas de capital não classificáveis nas outras fontes, como, por exemplo, 
Indenização que a Petrobras paga aos Estados e Municípios pela extração de petróleo, xisto e gás. 
Resultado positivo do BACEN. 
Remuneração dos recursos da Conta Única do Tesouro. 
Superávit do orçamento corrente (MAS O SOC é extraorçamentária)
MCASP 8: São classificadas nessa origem as receitas de capital que não atendem às especificações anteriores. Enquadram-se nessa classificação, a integralização de capital social, a remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional, resgate de títulos do Tesouro, entre outras.
VI EM PROVA: - “Remuneração de depósitos bancários” é receita de CAPITAL!
Q337473 As receitas decorrentes da dívida ativa da amortização de empréstimos são classificadas como receita de capital
CORRETO. Questão muito estranha. Mas de fato receber amortização de empréstimos é receita de capital, receber uma dívida ativa desta amortização também deve ser receita de capital. 
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