
Resumo lei processo administrativo federal 9784
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da tramitação dos processos assim de maneira ampla, mas somente dos processos EM QUE SE HABILITE como interessado. Q327957 O administrado pode acompanhar os trâmites de processo administrativo que o envolva, com exceção de processos que tramitem em segredo de justiça FALSO. Segredo de justiça significa que SOMENTE AS PARTES podem acompanhar o trâmite. Q835066 Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem direito a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se trate de processo classificado como sigiloso. Deu como CORRETO. Falaram que é pegadinha. O administrado não pode ver um processo sigiloso \u201cde outra pessoa\u201d, mas um processo meramente \u201csigiloso\u201d pode ser sigiloso porque tem DADO DELE MESMO , ai ele mesmo poderia ter vista do processo. III - formular alegações e apresentar documentos ANTES DA DECISÃO, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, POR FORÇA DE LEI. CUIDADO Q744371: Se a questão afirmar que é absolutamente desnecessário o advogado no processo ADM está errado, pois a lei pode tornar em alguns casos obrigatório. Deveres dos administrados Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade; II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; III - não agir de modo temerário; IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. Do início do processo Bem como o PAD da 8112, o Processo administrativo de uma maneira geral PODE SIM ser iniciado com base em denúncia anônima (é por causa do princípio da oficialidade, mesmo não acatando a denúncia anônima, a administração poderia por ela mesmo instaurar o processo administrativo \u201csem denuncia nenhuma\u201d) Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. Isso se chama princípio da oficialidade (poder de começar de oficio) que se contrapõe ao princípio da inércia do poder judiciário. Q351141 O princípio da oficialidade impõe à autoridade administrativa competente a obrigação de impulsionar os processos administrativos, para resolver adequadamente as questões, podendo essa autoridade, inclusive, produzir provas para proteger o interesse dos administrados. Requerimento inicial Art. 6o O requerimento inicial do interessado, SALVO casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado POR ESCRITO e conter os seguintes dados: Via de regra requerimento inicial por escrito, MAS PODE SER VERBAL. I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; II - identificação do interessado ou de quem o represente; III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações; IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; V - data e assinatura do requerente ou de seu representante. Parágrafo único. É VEDADA à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas DEVERÃO elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes. Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem CONTEÚDO e FUNDAMENTOS idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário. Legitimado como INTERESSADOS no processo Art. 9o São legitimados como INTERESSADOS no processo administrativo: I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; III - as Organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses COLETIVOS; O rganização c O letivo IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses DIFUSOS. C idadao ou associação D ifuso CUIDADO: Nenhum desses dois interesses tem \u201cinteresse individual\u201d de seus associados. Ou vai defender direito e interesse coletivo ou difuso, NUNCA INDIVIDUAL! Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de 18 anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. Competência Q301096 A competência administrativa pode ser transferida e prorrogada pela vontade dos interessados, assim como pode ser delegada e avocada de acordo com o interesse do administrador FALSO. Pela doutrina sabemos que a competência é INTRANSFERÍVEL E IMPRORROGÁVEL. A questão comete dois erros. a) Irrenunciabilidade: o agente público não pode renunciar à prática de ato que é de sua competência b) Inderrogabilidade: um agente (ou órgão público) não pode transferir a outro, por acordo ou por assentimento das partes da Administração envolvidas, atribuições típicas que são de sua exclusiva competência. c) Improrrogabilidade: o agente só pode praticar os atos para os quais a lei lhe conferiu competência, ressalvadas as hipóteses de delegação e avocação. d) Imprescritibilidade: As competências devem ser exercidas a qualquer tempo, salvo, é claro, nos casos em que a lei estabelece prazos para a Administração. Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Renúncia é somente nos termos DA LEI, se disser renuncia com base em interesse público ISSO NÃO PODE. Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. DICA: ET no STJ Q309083 A delegação de competência é uma forma de desconcentração derivada, resultante de um ato de autoridade delegante, em hipótese autorizada pelo ordenamento jurídico Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes. Órgãos colegiados podem delegar competências para seus presidentes, ou seja , o presidente , única pessoa , pode receber competência e representar todo o órgão colegiado. Q368582 MAS CUIDADO: Mesmo o presidente do órgão colegiado podendo receber delegação, ainda vale as 3 vedações aqui debaixo. (Questão contou uma história IMENSA, mas no final das contas o presidente do órgão colegiado recebeu por delegação a competência de decidir um recurso \u2013 FALSO, HOUVE NULIDADE! Q326903 Órgãos colegiados podem delegar a seus respectivos presidentes a edição de atos de caráter normativo FALSO. Por amis que possam delegar competências, as competências INDELEGÁVEIS continuam indelegáveis. Não podem delegar Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - A edição de atos de caráter normativo; II - A decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. No Re Ex) CUIDADO COM PEGADINHA: Se disser competência \u201cprivativa\u201d FALSO. Delegação e revogação Q801789 O prefeito de um município brasileiro delegou determinada competência a um secretário municipal. No exercício da função delegada, o secretário emitiu um ato ilegal. Nessa situação, a responsabilidade pela ilegalidade do ato deverá recair apenas sobre a autoridade delegada. CORRETO. E o STF diz mais: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial. (Se um terceiro for prejudicado pelo ato do secretário na função delegada , ele deve mover MS contra o próprio secretário) I) falamos que a autoridade COATORA vai ser a