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Guia de Estagio em Saúde Coletiva 2019.1

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�PAGE \* MERGEFORMAT�1�
Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS
Curso de Nutrição
Belém – Pará
2019.1�
Curso de Nutrição – CCBS - UNAMA
ESTÁGIO CURRICULAR EM SAÚDE COLETIVA
COORDENADORA DO CURSO
Prof M.Sc. Bruno Morais
bruno.morais@unama.br
COORDENADORA GERAL DE ESTÁGIOS DO CCBS
Profª Drª. Leilane Barreto
leilane.barreto@unama.br
SUPERVISORA DE ESTÁGIOS DO CURSO DE NUTRIÇÃO
Prof. Esp. Taciana Amim
nutritacianamim@gmail.com
PRECEPTORES DE ESTÁGIO
Profª. Esp. Andrezza Magalhães
andrezzamaga@hotmail.com
Profª. Esp. Márcia Haidée
marcia-hai-dee@hotmail.com
�
UNAMA - Universidade da
Amazônia.
�Guia de Atividades
[2019/1]
�
Área de Estágio: Saúde Coletiva
Locais:
UMS Icoaraci: Rua Manoel Barata, S/Nº, entre Tv. São Roque e Itaboraí – Cruzeiro.
Casa de Saúde do Idoso: Av. Governador José Malcher, 333, entre Benjamim Constant e Dr. Moraes – Nazaré.
Casa de Saúde da Mulher: Rua João Balbi, 1113, esquina com Avenida Alcindo Cacela – Umarizal.
ESF Eduardo Angelim: Rod. Augusto Montenegro, CJ. Eduardo Angelim, Av. 17 de abril, S/Nº - Eduardo Angelim.
Dias da semana: 2ª à 6ª Feira
Período das turmas: 
T1 – 18/02 a 29/03/2019
T2 – 01/04 a 10/05/2019
T3 – 13/05 a 19/06/2019
Período: matutino/ vespertino a depender da disponibilidade da unidade
Carga horária diária – 6h/dia
Vestimenta: Jaleco, calça comprida, blusa sem decote (roupas não necessariamente brancas), sapato fechado antiderrapante, preferencialmente tênis (o dorso do pé deve estar protegido).
�
SUMÁRIO
	1. APRESENTAÇÃO
	05
	2. OBJETIVOS
	06
	3. EMENTA
	07
	4. PÚBLICO ALVO
	07
	5. HORÁRIO DE ESTÁGIO
	08
	6. AVALIAÇÕES
	08
	7. DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS NAS UNIDADES DE ESTÁGIO
	08
	8. CAPACITAÇÃO ACADÊMICA
	08
	9. ROTEIRO DE ESTÁGIO
	09
	10. ATIVIDADES EDUCATIVAS
	09
	11. ORIENTAÇÕES
	10
	12. ATIVIDADES DIÁRIAS
	10
	REFERÊNCIAS
	10
	ANEXOS
	11
	APÊNDICES
	26
�
1. APRESENTAÇÃO
A Resolução CFN nº 380/ 2005 define Saúde Coletiva como atividades de alimentação e nutrição realizadas em políticas e programas institucionais, de atenção básica e de vigilância sanitária.
Ainda de acordo com a resolução CFN nº 380/ 2005, “compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições na área de Saúde Coletiva, prestar assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos sadios, ou enfermos, em instituições públicas ou privadas e em consultório de nutrição e dietética, através de ações, programas, pesquisas e eventos, direta ou indiretamente relacionados à alimentação e nutrição, visando à prevenção de doenças, promoção, manutenção e recuperação da saúde”.
Diante do exposto e considerando o disposto na Resolução CNE/CES nº5, de 7 de novembro de 2001 que trata sobre as diretrizes curriculares do curso de nutrição e estabelece que a Nutrição em Saúde Coletiva deve ser uma das áreas contempladas na carga horária de estágios curriculares, o presente guia foi elaborado com a finalidade de descrever os objetivos e a forma de organização do estágio curricular supervisionado na área de Saúde Coletiva no sentido de servir como instrumento didático e norteador de ações para alunos, preceptores e supervisores de estágio.
É um instrumento didático que busca aperfeiçoar a compreensão dos discentes sobre os aspectos centrais envolvidos na Atenção Básica, a partir da inserção dos mesmos na rotina da unidade e na execução de atividades direcionadas à compreensão de cada unidade de ensino, sempre associando a prática à uma teoria critica fundamentadas em Políticas e Programas vigentes, bem como em literaturas cientificas da área.
�
2. OBJETIVO
O Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva tem como objetivo principal proporcionar ao graduando de Nutrição da Universidade da Amazônia a vivência, no contexto real, das situações e problemas que permeiam a atuação prática do Nutricionista na Saúde Coletiva.
2. 1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar a relação de fundamentação teórica da atuação em Saúde Coletiva com ambiente prático;
Capacitar o aluno a realizar diagnósticos e intervenções na área de alimentação e nutrição, considerando a influência sociocultural e econômica de indivíduos e grupos populacionais;
Capacitar o aluno a atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância, alimentar e sanitária, visando a promoção da saúde em âmbito local, regional e nacional;
Capacitar o aluno a atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de alimentação e nutrição e de saúde;
Instruir o aluno a reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência. 
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3. EMENTA
Desenvolvimento de atividades práticas, sob supervisão, em serviço de Saúde para coletividades sadias e enfermas, com aplicação dos conhecimentos referentes a anamnese do paciente; avaliação antropométrica; solicitação e análise de resultados de exames bioquímicos; avaliação da queixa principal, antecedentes pessoais e familiares, permitindo a realização da evolução em prontuário; orientação nutricional; incentivo ao aleitamento materno; elaboração de plano alimentar individualizado e prescrição de suplementação nutricional. Propõe-se a discutir também a atuação em serviços de saúde no âmbito do SUS e em Programas e Políticas de Educação e Vigilância Nutricional e Segurança Alimentar; além de estruturar-se de modo a contribuir para a elaboração de atividades de educação nutricional em diferentes espaços.
4. PÚBLICO ALVO
Durante cada período letivo de funcionamento (subturma) os locais de estágio disponibilizarão a oferta de vagas e a coordenação do curso organizará o preenchimento destas com os alunos matriculados no período. Os locais de estágio receberão os estagiários e serão informados sobre o roteiro de estágios.
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5. HORÁRIO DE ESTÁGIO
Os acadêmicos de nutrição matriculados neste estágio cumprirão uma carga horária total de 220h distribuídas da seguinte forma: 
	Atividade
	Carga horaria
	Prática em campo de estágio
	180h
	Atividades educativas
	40h
O trabalho final deve ser entregue ao preceptor de estágio no último de estágio. 
Os horários do estágio serão pela manhã de 07:30h às 13:30h ou à tarde de 13:00 às 18:50h. Os estágios serão supervisionados pelos supervisores do estágio. As faltas devem ser justificadas por meio de atestado médico. Não haverá sistema de reposição, pois os preceptores das unidades de estágio não possuem jornada em horário oposto (ao do estágio). O Atestado médico não abonará falta, apenas justificará o porquê de o aluno ter faltado.
6. AVALIAÇÕES
As avaliações acontecerão para cada unidade curricular, totalizando 10 (dez) pontos. A nota atribuída pelo preceptor nutricionista da unidade será 100% da nota na primeira nota intervalar. 
A segunda nota intervalar consistirá de 100% da nota atribuída pelos supervisores por meio da avaliação do Trabalho Final de Conclusão de Estágio baseado em um Projeto de Educação Nutricional produzido pela equipe de alunos que estiver no mesmo local e turno, cujo modelo está no apêndice 02.
O preceptor (nutricionista da unidade) avaliará o aluno diariamente conforme critérios estabelecidos no Apêndice 01 (ficha de avaliação final do aluno no estágio).
7. DISTRIBUIÇÃO ALUNOS NAS UNIDADES DE ESTÁGIO
Os alunos são distribuídos nas unidades de estágio através do preenchimento prévio da ficha de seguro de vida onde é sinalizada a intenção do aluno por início de estágio, turno e demais considerações, porém, levando em consideração a disponibilidade de locais e vagas e coeficiente de rendimento – nota global do aluno no curso.
8. ORIENTAÇÃO ACADÊMICA
A orientação acadêmica é um momento que precede asatividades desenvolvidas nos locais de estágio, e tem como objetivo nortear o discente quanto à prática nas unidades de alimentação e nutrição às quais serão direcionados. Fazem parte das atividades desenvolvidas durante a semana de orientação acadêmica:
 Apresentação do plano de ensino;
 Apresentação da lotação dos alunos nos locais de estágio;
 Orientação quanto às normas de conduta no local de estágio;
 Apresentação do Guia de Atividades de Estágio;
 Apresentação do cronograma de atividades avaliativas do preceptor;
	Apresentação dos critérios de avaliação dos alunos pelo preceptor de estágio.
09. ROTEIRO DE ESTÁGIO
O estágio seguirá os preceitos da lei do estágio (ANEXO 01), das atribuições prevista para área de Saúde Coletiva, conforme Res. nº 380/2005 - CFN (ANEXO 02) e da responsabilidade do nutricionista quanto às atividades desenvolvidas por estagiários de nutrição, conforme Res. Nº 418/2008 – CFN (ANEXO 03).
10. ATIVIDADES EDUCATIVAS
Ao longo das semanas de estágio, o aluno deverá planejar e desenvolver atividades de cunho educativo junto ao público-alvo da unidade de estágio. As atividades devem enfocar temas de interesse para a saúde tais como: Aleitamento Materno Exclusivo e Alimentação Complementar, Redução do consumo de sódio, açúcar e gordura, alimentação saudável para prevenção de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT’s).
Outros temas podem ser escolhidos conforme avaliação do grupo junto ao preceptor ou professor supervisor da unidade.
No apêndice 02 encontram-se as informações para elaboração do projeto.
11. ORIENTAÇÕES
Para o estágio em saúde coletiva todos os discentes deverão apresentar-se com vestimenta adequada e usar jaleco na cor branca com identificação nominal de cada discentes no bolso frontal do jaleco e sapatos fechados.
12. ATIVIDADES DIÁRIAS
Além das atividades referentes ao roteiro de atividades do estágio o aluno também poderá desempenhar as seguintes tarefas: Avaliação antropométrica, bioquímica e de consumo alimentar de pacientes e orientação nutricional e/ ou planejamento dietético especifico; entre outras demandas solicitadas pelo preceptor da unidade de estágio.
REFERÊNCIAS
BÁSICAS
CAMPOS, G. W. S et al. Tratado de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2006.
FISBERG, R. M. et al. Inquéritos alimentares: Métodos e Bases Científicos. Manole, 2007.
NACIF, M. de A. L.; VIEBIG, R. F. Avaliação Antropométrica dos Ciclos da vida. Editora Metha, 2008.
PHILLIPI, S. T. Pirâmide dos Alimentos: fundamentos básicos da nutrição. Barueri, SP: Manole, 2008.
VÍTOLO, M. Nutrição da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Reichmann & Autores Editores, 2008.
COMPLEMENTARES
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.210p.
______. Ministério da Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de dois anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.152p.
______. Ministério da Saúde. Política nacional de alimentação e nutrição – 2. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 48p.
COSTA, M.J.C. Interpretação de exames bioquímicos para o nutricionista. São Paulo: Atheneu, 2009.
GALISA, M.S.; ESPERANÇA, L. M. B.; SÁ, N. G. de. Nutrição – Conceitos e Aplicações. São Paulo: Editora M. Books, 2007.
ORNELLAS, L.H. Técnica Dietética – Seleção e Preparo de Alimentos. 8 ed. (revisada e ampliada). São Paulo: Editora Atheneu, 2007
PACHECO, M. Tabela de Equivalentes, Medidas Caseiras e Composição Química. Rubio, 2006.
�
ANEXOS
�
ANEXO 1 – LEI DO ESTÁGIO
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de
integrar o itinerário formativo do educando.
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso,
cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
§ 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na
educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.
Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na
prevista no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.
§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação
final.
§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.
Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem,
a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação.
§ 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de
aperfeiçoamento do instituto do estágio:
I – identificar oportunidadesde estágio;
II – ajustar suas condições de realização;
III – fazer o acompanhamento administrativo;
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais; V – cadastrar os estudantes.
§ 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de
remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.
§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.
Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de
partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do
estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando;
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos
e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6o a 14 desta Lei.
Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração
do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3o desta Lei.
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE
Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus
respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis)
meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.
CAPÍTULO IV DO ESTAGIÁRIO
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos
períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem
periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.
§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
§ 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.
§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o
estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
CAPÍTULO V
 DA FISCALIZAÇÃO
Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
§ 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de
que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente.
§ 2o A penalidade de que trata o § 1o deste artigo limita-se à filial ou
agência em que for cometida a irregularidade.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. O termo de compromissodeverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer das partes.
Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco)
estagiários;
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento)
de estagiários.
§ 1o Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.
§ 2o Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou
estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.
§ 3o Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.
§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível
superior e de nível médio profissional.
§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.
Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.
Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 428
§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por
mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o
cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR)
Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.
Parágrafo único. (Revogado)” (NR)
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 22. Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e
8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de
20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.
Brasília, 25 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120o da
República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
André Peixoto Figueiredo Lima
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.9.2008
�
ANEXO 2 – ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA NA ÁREA DE SAÚDE COLETIVA CONFORME ESTABELECE A RESOLUÇÃO CFN Nº 380/2005.
1) POLÍTICAS E PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
1.1. Para realizar as atribuições definidas no item III, no âmbito de políticas e programas institucionais, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
1.1.1. Participar de equipes multiprofissionais e intersetoriais, criadas por entidades publicas ou privadas, destinadas a planejar, coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar políticas, programas, cursos nos diversos níveis, pesquisas ou eventos de qualquer natureza, direta ou indiretamente relacionadas com alimentação e nutrição;
1.1.2. Participar da elaboração e revisão da legislação e códigos próprios desta área;
1.1.3. Coordenar e supervisionar a implantação e a implementação do módulo de vigilância alimentar e nutricional, do Sistema de Informação de Atenção Básica-SIAB;
1.1.4. Consolidar, analisar e avaliar dados de Vigilância Alimentar e Nutricional, coletados em nível local, propondo ações de resolutividade, para situações de risco nutricional;
1.1.5. Promover ações de educação alimentar e nutricional;
1.1.6. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
1.2. Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista na Área de
Saúde Coletiva – Políticas e Programas Institucionais:
1.2.1. Integrar fóruns de controle social, promovendo articulações e parcerias intersetoriais e interinstitucionais;
1.2.2. Contribuir no planejamento, implementação e análise de inquéritos e estudos epidemiológicos, com base em critérios técnicos e científicos;
1.2.3. Promover, participar e divulgar estudos e pesquisas na sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
1.2.4. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área;
1.2.5. Promover junto com a equipe articulação no âmbito intrasetorial (entre os níveis de atenção), intersetorial e interinstitucional, visando à implementação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição;
1.2.6. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista.
2) ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE
A - Em Promoção da Saúde
2.1. Para realizar as atribuições definidas no item III, no âmbito da Atenção Básica em Saúde, em Promoção da Saúde o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
2.1.1. Planejar e executar ações de educação alimentar e nutricional, de acordo com diagnóstico da situação nutricional identificado;
2.1.2. Coletar, consolidar, analisar e avaliar dados de Vigilância Alimentar e Nutricional, propondo ações de resolutividade, para situações de risco nutricional;
2.1.3. Identificar grupos populacionais de risco nutricional para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), visando o planejamento de ações específicas;
2.1.4. Participar do planejamento e execução de cursos de treinamento e aperfeiçoamento para profissionais da área de saúde;
2.1.5. Participar da elaboração, revisão e padronização de procedimentos relativos a área de alimentação e nutrição;
2.1.6. Promover, junto com a equipe de planejamento, a implantação, implementação e o acompanhamento das ações de Segurança Alimentar e Nutricional;
2.1.7. Integrar pólos de educação permanente visando o aprimoramento contínuo dos recursos humanos de todos os níveis do Sistema Único de Saúde;
2.1.8. Desenvolver, implantar e implementar protocolos de atendimento nutricional adequado às características da população assistida;
2.1.9. Discutir com gestores de saúde, em parceria com outros coordenadores/supervisores da atenção básica, a efetiva implantação de fluxos e mecanismos de referência e contra referência, além de outras medidas necessárias para assegurar o desenvolvimento de ações de assistência à saúde e nutrição;
2.1.10. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições.
2.2. Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista na Área de
Saúde Coletiva – Atenção Básica de Saúde, Promoção da Saúde:
2.2.1. Integrar fóruns de controle social, promovendo articulações e parcerias intersetoriais e interinstitucionais;
2.2.2. Participar da execução e analise de inquéritos e estudos epidemiológicos, em nível local ouregional, visando o planejamento de ações especificas;
2.2.3. Participar de equipes multiprofissionais destinadas à promoção e implementação de eventos direcionados à clientela assistida;
2.2.4. Promover, participar e divulgar estudos e pesquisas na sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
2.2.5. Avaliar o impacto das ações de alimentação e nutrição na população assistida; 
2.2.6. Realizar visitas domiciliares identificando portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição, promovendo o atendimento nutricional adequado;
2.2.7. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
B - Em Assistência à saúde
2.3. Para realizar as atribuições definidas no item III, no âmbito da Atenção Básica em Saúde, em Assistência à Saúde o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
2.3.1. Identificar portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição, para o atendimento nutricional adequado;
2.3.2. Identificar portadores de doenças crônicas não transmissíveis, para o atendimento nutricional adequado;
2.3.3. Prestar atendimento nutricional individual, em ambulatório ou em domicilio,
elaborando o diagnóstico nutricional, com base nos dados clínicos, bioquímicos,
antropométricos e dietéticos;
2.3.4. Elaborar a prescrição dietética, com base no diagnóstico nutricional, adequando-a a evolução do estado nutricional do cliente;
2.3.5. Solicitar exames complementares à avaliação nutricional, prescrição dietética e evolução nutricional do cliente, quando necessário;
2.3.6. Registrar, em prontuário do cliente, a prescrição dietética, a evolução nutricional;
2.3.7. Orientar o cliente e/ou familiares/responsáveis, quanto às técnicas higiênicas e dietéticas, relativas ao plano de dieta estabelecido;
2.3.8. Promover educação alimentar e nutricional;
2.3.9. Referenciar a clientela aos níveis de atenção de maior complexidade, visando a complementação do tratamento, sempre que necessário;
2.3.10. Integrar as equipes multiprofissionais nas ações de assistência e orientação, desenvolvidas pela Unidade de Saúde, em especial na prevenção, tratamento e controle das doenças crônicas não transmissíveis;
2.3.11. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições.
2.4. Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista na Área de
Saúde Coletiva – Atenção Básica de Saúde, Assistência à Saúde:
2.4.1. Prescrever suplementos nutricionais, bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, sempre que necessário;
2.4.2. Interagir com a equipe multiprofissional, quando pertinente, definindo os
procedimentos complementares na assistência ao cliente;
2.4.3. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
3) VIGILÂNCIA EM SAÚDE
3.1. Para realizar as atribuições definidas no item III, no âmbito da Vigilância Sanitária, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
3.1.1. Integrar a equipe de Vigilância em Saúde;
3.1.2. Participar na elaboração e revisão da legislação própria da área;
3.1.3. Cumprir e fazer cumprir a legislação de Vigilância em Saúde;
3.1.4. Promover e participar de programas de ações educativas, na área de Vigilância em Saúde;
3.1.5. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições;
3.1.6. Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional;
3.1.7. Efetuar controle periódico dos trabalhos executados.
3.2. Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista na Área de
Saúde Coletiva – Vigilância Sanitária:
3.2.1. Integrar comissões técnicas de regulamentação e procedimentos relativos a alimentos, produtos e serviços de interesse a saúde, inclusive saúde do trabalhador;
3.2.2. Desenvolver e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
3.2.3. Colaborar no aperfeiçoamento, atualização e especialização de profissionais da área da saúde, participando de programas de estágios, treinamento e capacitação;
3.2.4. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área, somente quando não estiver exercendo a função de autoridade sanitária;
3.2.5. Participar do planejamento, implantação e coordenação do Laboratório de Controle de Alimentos;
3.2.6. Integrar fóruns de controle social, promovendo articulações e parcerias intersetoriais e interinstitucionais;
3.2.7. Contribuir no planejamento, implementação e analise de inquéritos e estudos epidemiológicos, com base em critérios técnicos e científicos.
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ANEXO 3 – RESOLUÇÃO CFN Nº418/2008
DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIDADE DO NUTRICIONISTA QUANTO ÀS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR ESTAGIÁRIOS DE NUTRIÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
ART. 1º. Estabelece a responsabilidade do nutricionista quanto as atividades desenvolvidas por estagiário de nutrição.
§1º. É considerado estagiário de nutrição o estudante regularmente matriculado e com frequência efetiva no curso de graduação em nutrição, oferecido por instituição de educação superior, devidamente regularizada junto à autoridade competente, nos termos da legislação de ensino vigente, que tenha cursado ou esteja cursando os conteúdos necessários para as atividades práticas desenvolvidas no campo de estágio.
§2º. O estágio curricular, além de nutricionista orientador, deverá contar com a supervisão do docente vinculado a Curso de Graduação em Nutrição.
§3ºNas áreas de atuação privativas do nutricionista, os estágios não obrigatórios devem ser supervisionados pelo nutricionista do local de estágio. ART. 2º. É vedado ao nutricionista:
I) Delegar ao estagiário atividades privativas do nutricionista sem a sua supervisão direta;
II) Delegar ao estagiário atividades que não contribuam para o seu aprendizado profissional;
ART. 3º. O nutricionista orientador do local de estágio é o facilitador no processo de aprendizagem do estagiário, devendo contribuir para a formação e aperfeiçoamento técnico-científico do estudante, obedecendo aos princípios éticos que norteiam o exercício profissional.
ART. 4º. É dever do nutricionista, quando na função de orientador ou supervisor de estágios, orientar, esclarecer e informar os estagiários acerca da necessidade de observância aos princípios e normas contidas no Código de Ética Profissional quando no desenvolvimento de atividades práticas previstas para o estágio, bem como das normas usuais nos locais receptores dos estagiários.
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APÊNDICES
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APÊNDICE 01 - Critérios de Avaliação do Aluno Segundo Preceptor do Estágio.
Nome do (a) Aluno (a): ______________________________________________________
Unidade de Saúde: _____________________________________Período: ______________
Preceptor (a) em Serviço: ____________________________________________________
	ITENS A SEREM AVALIADOS
	I – ASPECTOS GERAIS
	PONTUAÇÃO
	1 - Assiduidade e pontualidade
	0 a 10
	
	2 - Aparência pessoal
	0 a 10
	
	3 - Cumprimento de normas de biossegurança
	0 a 10
	
	4 - Relacionamento interpessoal
	0 a 10
	 
	5 - Visão crítica construtiva do serviço
	0 a 10
	
	6 – Conhecimento teórico na área de estágio
	0 a 10
	
	7 - Comportamento ético profissional
	0 a 10
	
	8 - Iniciativa 
	0 a 10
	
	9 - Aceitação positiva de críticas construtivas
	0 a 10
	
	10 - Interesse na aprendizagem
	0 a 10
	
	SUBTOTAL I
	0 a 100
	
	II – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	PONTUAÇÃO
	1 - Atuação em procedimento de rotina donutricionista
	0 a 10
	
	2 – Conhecimento e aplicação de legislações/condutas específicas
	0 a 10
	
	3 – Desenvolvimento de projetos na área do estágio
	0 a 10
	
	4 - Desenvolvimento de ações de intervenção nutricional (dieta, orientações nutricionais, palestras, etc)
	0 a 10
	
	5 – Desenvolvimento de materiais educativas (folders, cartazes, murais, cartilhas, etc)
	0 a 10
	
	6 – Desenvolvimento de ações em educação continuada
	0 a 10
	
	7 - Utilização e domínio de termos técnicos e científicos
	0 a 10
	
	8 - Relação científico teórico-prática
	0 a 10
	
	9 - Visão crítica da sistematização da nutrição 
	0 a 10
	
	10 – Seminário / Caso clínico (apresentação, conteúdo e referências utilizadas)
	0 a 10
	
	SUBTOTAL II
	0 a 100
	
	NOTA DO RELATÓRIO
	0 a 10
	
	DATA DE ENTREGA DO RELATÓRIO
	 / /
	SUBTOTAL I
	SUB TOTAL II
	NOTA FINAL
	
	
	
OBS.:_____________________________________________________________________
OBS.: Prezado (a) preceptor, quando não se aplicar alguma (s) atividade (s) acima, por favor, preencher com a sigla NA (Não se aplica) e calcular a média das notas incluídas em cada subtotal. 
	_____________________________ 		____________________________
Assinatura do Preceptor (a) Assinatura do Aluno (a)
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APÊNDICE 02 - Roteiro para a Elaboração do Trabalho Final de Conclusão de Estágio
O projeto elaborado para as atividades desenvolvidas deverá ser composto pelos seguintes itens:
1. Capa;
2. Folha de rosto;
3. Sumário;
4. Introdução: texto que articula conceitos área de atuação, problema detectado na atuação em campo, experiências de pesquisa pertinentes e relevantes à compreensão da proposta de pesquisa. Deve ser finalizada com a justificativa do trabalho mediante problema apresentado. A introdução deve ser objetiva e coerente com o tema proposto para a oficina. Não deve ser longa. No máximo 2 laudas e no mínimo 1.
5. Justificativa: texto que apresenta o problema de pesquisa (a questão/ pergunta que será investigada durante a pesquisa. Deve vir ao final da introdução).
06. Objetivos geral e específicos;
07. Material: Descrever o material a ser utilizado, equipamento (se necessário) para elaboração da atividade. . 
08. Método: Descrever como será realizada a atividade com data, horário, local onde será realizado o treinamento, público alvo, horária, recursos utilizados (ex: data show, cartazes, etc), abordagem pedagógica (ex: aula expositiva, aula prática, dinâmicas, etc..), formas de avaliação da oficina (Ex: testes, avaliação em grupo, planilhas de desempenho, etc. Caso seja pertinente, colocar em anexo o modelo da atividade de avaliação proposta para a oficina):
09. Resultados e Avaliação do projeto e discussão do resultado: a equipe deve apresentar os resultados alcançados conforme os objetivos traçados, bem como avaliar a oficina a partir da avaliação feita pelos participantes e também pela equipe de execução, discutir resultado com outras pesquisas e com a realidade vivenciada, colocando sua visão critica construtiva na discussão.
10, Conclusão: análise de uma forma completa do resultado da atividade e influência na realidade do local de atuação, colocada de forma critica e pessoal dos envolvidos.
 11 Referências: devem estar presente pelo menos 5 referencias diferentes e atuais no corpo do trabalho, de forma coerente e relacionada ao tema abordado.
12. Cronograma: quadro que apresenta a distribuição do tempo da pesquisa pelas atividades a serem realizadas e;
13. Apêndices e Anexos
OBSERVAÇÃO: Todos esses itens devem seguir as normas mais recentes propostas pela ABNT disponíveis no guia de normas que conta na página da biblioteca.
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A LÓGICA DO PLANEJAMENTO
Segundo os princípios definidos no Guia Metodológico de Comunicação Social em Nutrição propostos pela ONU4, o esquema para planejar as intervenções de educação nutricional deve basear-se em uma estrutura teórico-metodológica que consta de quatro fases: concepção; formulação; implementação e avaliação.
Concepção
A primeira fase do processo de planejamento consiste no estudo e análise dos problemas alimentares e nutricionais da comunidade na qual se pretende atuar, identificando os fatores causais que serão considerados pela intervenção.
Esta é a etapa identificada por Green como diagnóstico educativo. Ela mostra claramente os fatores sobre os quais se deve atuar para modificar as condutas em questão.
Finalmente, ao concluir-se esta fase de concepção, será necessário identificar os canais e meios de comunicação existentes, os grupos de referência e de apoio e, por último, as redes mediante as quais serão disseminadas as mensagens para a educação nutricional.
Formulação
Para planejar uma estratégia, é necessário antes de tudo definir claramente os objetivos gerais (objetivos de desenvolvimento) e os objetivos específicos. Estes objetivos devem ser definidos para o grupo alvo; e inclusive, para segmentos específicos de população dentro de cada grupo alvo.
A fase de concepção e a definição dos fatores que determinam as condutas a serem modificadas facilitam muito o desenho das mensagens e dos materiais de apoio.
Com os resultados da análise dos canais potenciais de comunicação realizada, procede-se a uma cuidadosa formulação de um plano de multimeios. Neste plano, todas as atividades de comunicação devem integrar-se num conjunto coerente para otimizar seus resultados.
Implementação
Nesta fase, os materiais de apoio, desenhados durante a fase de formulação, deverão ser produzidos em pequena ou grande escala, de acordo com a extensão e o alcance do projeto. A maior dificuldade nesta etapa consiste em assegurar um balanço ótimo entre qualidade e preço.
Esses meios serão de vital importância para o desenvolvimento do programa, qualquer que seja o enfoque do projeto, já que será sempre necessário e benéfico empregar materiais de apoio com os quais se poderá reforçar a comunicação interpessoal de forma muito mais efetiva.
A capacitação ou o treinamento dos “agentes de execução” é outra etapa essencial. É necessário estabelecer um sistema de treinamento contínuo, para assegurar que todas as pessoas envolvidas nas diversas atividades de comunicação, representando diferentes setores, desempenhem as funções determinadas de forma adequada. Os agentes de execução, sejam trabalhadores de saúde, professores, extensionistas rurais ou pessoas de outros setores, deverão estar familiarizados tanto com o conteúdo das mensagens, como com as técnicas a empregar para comunicá-las efetivamente. Eles também devem estar informados sobre suas responsabilidades individuais dentro da estratégia global. Esses aspectos serão importantes para a comunicação com a população, de acordo com as modalidades definidas nas etapas precedentes.
Avaliação
A avaliação é um instrumento indispensável para assegurar e reestruturar as atividades de comunicação. Avaliar significa efetuar uma análise crítica, objetiva e sistemática das realizações e resultados de um projeto ou de uma atividade, em relação aos objetivos propostos, às estratégias utilizadas e aos recursos alocados.
A avaliação deve ter um caráter participativo, isto é, será realizada com a participação ativa dos principais envolvidos na intervenção: os promotores da intervenção (reunidos pela Comissão de Planejamento), os comunicadores, os organismos patrocinadores e a própria população (pelos representantes da comunidade). A avaliação deverá responder a duas perguntas fundamentais:
 Os objetivos foram alcançados?
 	A implementação do processo satisfez às expectativas das diversas pessoas envolvidas e, principalmente, às da população afetada?
FASE 1: CONCEPÇÃO
 Identificação dos problemas nutricionais;
 Determinação das causas;
 Diagnóstico Educativo.
FASE 2: FORMULAÇÃO Estabelecimento de objetivos;
 Elaboração das mensagens;
 Seleção do plano multimídia.
FASE 3: ORGANIZAÇÃO
 Produção de material de apoio;
 Treinamento de agentes de execução;
 Execução da intervenção.
FASE 4: AVALIAÇÃO
 Cumprimento dos objetivos;
 Satisfação dos participantes
REFERÊNCIA
1. SANTOS L. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis. Rev Nutr. 2005; 18: 681-692
2. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A AGRICULTURA E ALIMENTAÇÃO – ONU. Guia metodológico de comunicação social em nutrição. Roma, 1999.
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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
Curso de Nutrição
Estágio Supervisionado de Saúde Coletiva do Curso de Nutrição
 NOME DOS ALUNOS
TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO (TITULO)
Belém-PA
2019
 NOME DOS ALUNOS
TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO (TITULO)
Belém-PA
2019
Apêndice 03 – Critérios de Avaliação do Trabalho Final de Conclusão de Estágio (aplicado pelos supervisores de estágio)
	
	GRUPO SER EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
- CURSO DE NUTRIÇÃO -
FICHA DE AVALIAÇÃO FINAL
	
Nome do (a) Aluno (a): _______________________________________________________
Unidade de estágio: _________________________Período: ____________________
	ITENS A SEREM AVALIADOS NO RESUMO EXPANDIDO
	I – Aspectos Gerais
	Pontuação
	1 – Fundamentação teórica
	1,0
	
	2 - Percurso metodológico
	1,5
	
	3 – Apresentação dos resultados relevantes
	1,5
	
	4 – Discussão dos dados com visão crítica construtiva
	2,0
	
	6 - Coesão e coerência textual
	1,0
	
	8 - Adequação as normas indicadas para elaboração do relatório pela IES.
	1,0
	
	9 – Cumprimento das Normas da ABNT
	1,0
	
	10 – Referência bibliográfica
	1,0
	
	• SUB – TOTAL I
	0 a 10
	
___________________________________ ______________________________
Assinatura do Supervisor Assinatura do Aluno (a)
Guia Prático para Estágio Supervisionado
Área: SAÚDE COLETIVA
Trabalho apresentado como requisito obrigatório para obtenção de nota final em Estagio Supervisionado em Saúde Coletiva.
Orientador: Nut. Esp
Centro de Ciencias Biologicas e da Saúde
Curso de nutrição

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