1 Direito de Familia

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CURSO: 
 DIREITO - 
TUPÃ 
DISCIPLINA: DIREITO 
CIVIL - DIREITO DE 
FAMÍLIA 
ROTEIRO: 
 AULA 
01 
 
TEMA: DIREITO DE FAMÍLIA – NOÇÕES GERAIS 
 
TÓPICOS 
A) Noção de Direito de Família. B) Conteúdo. C) Objeto. D) 
Interesse Estatal. 
E) Entidade Familiar ( União Estável). 
 
 
REFERÊNCIA DOUTRINÁRIA 
AUTOR (A) (ES) - SILVIO 
RODRIGUES 
OBRA (AS)- DIREITO DE 
FAMÍLIA 
Constitui o direito de família o complexo de normas que regulam a 
celebração do casamento, sua validade e os efeitos que dele 
resultam, as relações pessoais e econômicas da sociedade conjugal, 
a dissolução desta, as relações entre pais e filhos, o vínculo de 
parentesco e os institutos complementares da tutela e da curatela. O 
objeto do direito de família é a própria família. O direito de família 
abrange três grandes temas: o casamento, as relações de parentesco 
e os institutos de direito protetivo. 
A família pode ser considerada em sentido amplo(tronco ancestral 
comum abrangendo todos os consangüíneos), em sentido mais 
limitado( abrange os consangüíneos até o 4ºgrau) e em sentido mais 
restrito( pais e filhos). 
Dentro do direito de família o interesse do Estado é maior que o 
individual. Existem normas cogentes, direitos 
intransferíveis(contestação de paternidade) e direitos irrenunciáveis( 
alimentos).É assim o Direito de Família ordenado por grande 
número de normas de ordem pública. A ordem pública prepondera 
dispondo sobre as relações pessoais dos cônjuges, relações entre 
pais e filhos, regimes matrimoniais, celebração e dissolução do 
casamento, etc. O Direito de Família disciplina a relação básica 
entre cônjuges, se casados, ou entre companheiros, na ausência de 
núpcias. 
Uma das características presentes no Direito de Família diz respeito 
à sua natureza personalíssima. Alguns direitos são, em sua maioria, 
intransferíveis, intransmissíveis por herança e irrenunciáveis. 
Assim, o poder familiar e o estado de filiação são irrenunciáveis . 
Ninguém pode ceder o direito de pedir alimentos, assim como 
ninguém pode renunciar ao direito de pleitear o estado de filiação. 
A C.Federal(art. 226) reconhece a união estável como entidade 
familiar.- É reconhecida como entidade familiar a união estável 
entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, 
contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição 
de família ( art. 1723). 
 
 
 
REFERÊNCIA LEGAL 
Código Civil- arts. 1511 a 1783 e C. Federal. 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
Maria Helena Diniz, Curso de Direito Civil, Direito de Família. 
Silvio de Salvo Venosa, Direito Civil, Direito de Família, vol. VI.