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INTRODUÇÃO À ECONOMIA-2014

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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Prof. Juliana Delgado Martins
NECESSIDADES HUMANAS
Em nossa casa, através, da mídia, estamos constantemente recebendo informações e apelos para consumirmos determinados produtos. 
Fora de casa, a mídia também estimula o consumo através de outdoors, cartazes, carros de som, vitrines, luminosos, panfletos, etc.
Toda essa divulgação, veiculada através de diferentes meios de comunicação, baseia-se no estudo do mecanismo das necessidades humanas.
Como funciona esse mecanismo? Vejamos: 
Esse mecanismo é muito mais complexo do que parece. Na realidade, o que acontece em nossa sociedade, é que o ser humano, normalmente, não se satisfaz com o que consegue, estando sempre em busca de novas conquistas, realizações e experiências. 
Chegamos então à conclusão de que as necessidades humanas são ilimitadas. 
  
MOTIVAÇÃO 
Em seu sentido original, a palavra indica o processo pelo qual o comportamento humano é incentivado, estimulado ou energizado por algum tipo de motivo ou razão.
MOTIVOS INTERNOS E EXTERNOS 
Motivos Internos são as necessidades, aptidões, interesse, valores e habilidades das pessoas. Os motivos internos fazem cada pessoa ser capaz de realizar certas tarefas e não outras; sentir-se atraída por certas coisas e evitar outras; valorizar certos comportamentos e menosprezar outros. São os impulsos interiores, de natureza fisiológica e psicológica, afetados por fatores sociológicos, como os grupos ou a comunidade de que a pessoa faz parte. 
Motivos Externos são estímulos ou incentivos que o ambiente oferece ou objetivos que a pessoa persegue. Os motivos externos satisfazem necessidades, despertam sentimentos de interesse ou representam recompensas desejadas. São motivos externos o trabalho que a pessoa faz, o ambiente no qual o trabalho é feito, as recompensas, os padrões estabelecidos pelo grupo de colegas e os valores do meio social, além de outros. 
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES
Abraham Maslow (1908-1970) – Terceira força - Humanismo. Um psicólogo americano, conhecido pela proposta hierarquia de necessidades de Maslow. (comportamento motivacional).
A noção de que as necessidades humanas estão organizadas numa espécie de ordem ou hierarquia desempenha um papel importante no estudo da motivação. 
Uma necessidade em qualquer ponto da hierarquia precisa ser atendida antes que a necessidade de nível seguinte se manifeste. Se uma necessidade não for satisfeita, a pessoa ficará estacionada nesse nível de motivação.
Uma vez atendida, uma necessidade deixa de se fazer sentir. A pessoa passa a ser motivada pela ordem seguinte de necessidades.
1º) Necessidades primárias são as que fazem parte da existência humana. São indispensáveis e sem seu consumo, a vida não seria possível. São necessidades como comer, dormir, beber, ter moradia, agasalhar-se, ter contato com outros seres humanos e tantas outras.
2º) Necessidades secundárias são aquelas que passamos a ter depois de termos conseguido satisfazer as primárias. Essas últimas são, muitas vezes, supérfluas e podem ser dispensadas, como bebida alcoólica, ir ao teatro, usar roupas extravagantes, viajar de avião na primeira classe e tantas outras. Apesar de importantes, podem ser dispensadas, considerando apenas o que é suficiente para a sobrevivência humana.
Necessidades Fisiológicas: São relacionadas às necessidades do organismo, e são a principal prioridade do ser humano. Entre elas estão respirar e se alimentar. Sem estas necessidades supridas, as pessoas sentirão dor e desconforto e ficarão doentes.
Necessidades de Segurança: Envolve a estabilidade básica que o ser humano deseja ter. Por exemplo, segurança física (contra a violência), segurança de recursos financeiros, segurança da família e de saúde.
Necessidades Sociais: Com as duas primeiras categorias supridas, passa-se a ter necessidades relacionadas à atividade social, como amizades, aceitação social, suporte familiar e amor.
Necessidades de Status e Estima: Todos gostam de ser respeitados e bem vistos. Este é o passo seguinte na hierarquia de necessidades: ser reconhecido como uma pessoa competente e respeitada. Em alguns casos leva a exageros como arrogância e complexo de superioridade.
Necessidade de Auto Realização: É uma necessidade instintiva do ser humano. Todos gostam de sentir que estão fazendo o melhor com suas habilidades e superando desafios. As pessoas neste nível de necessidades gostam de resolver problemas, possuem um senso de moralidade e gostam de ajudar aos outros. Suprir esta necessidade equivale a atingir o mais alto potencial da pessoa.
 
CONCLUSÃO:
Essas necessidades são as mais diversas e diferem de pessoa para pessoa, para cada classe social, tipo de renda familiar, faixa etária e outros atributos, caracterizando-se por uma quantidade ilimitada de possibilidades porque, à medida que ao sendo satisfeitas, outras necessidades vão aparecendo.
As estratégias para convencer o consumidor são conhecidas. As atitudes do consumidor que se referem ao processo de tomada de decisão e ao seu comportamento de compra podem ser controladas e analisadas. 
Isto significa que, para compreender o comportamento do homem e, portanto, a natureza efetiva do seu desejo por consumo, deve-se prestar atenção a esses hábitos, atitudes e estímulos.
FATORES QUE INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO DE COMPRA E SUAS VARIÁVEIS
	GEOGRÁFICA
	DEMOGRÁFICA
	PSICOGRÁFICA
	COMPORTAMENTAL
	País ou Região
	Idade
	Valores
	Ocasiões
	Porte de cada cidade
	Sexo
	Estilo de Vida
	Benefícios
	Área
	Tamanho da Família
	Personalidade
	Status do Usuário
	
	Renda
	
	Índice de Utilização
	
	Religião
	
	Status de Fidelidade
Para a satisfação das nossas necessidades, recorremos à obtenção de bens.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS 
Os bens podem ser materiais ou imateriais.
Bens materiais são aqueles que podem tocar. Exemplo: água, alimento, máquinas, veículos etc.
Bens imateriais são também chamados de bens de serviço. Estão centrados, principalmente, na ação de outras pessoas que contribuem para a satisfação das nossas necessidades. Exemplo: hospitais, escolas, transportes coletivos, programas de televisão etc.
Os bens podem ainda ser livres ou econômicos.
Bens Livres são os que existem em grande quantidade, podem suprir de maneira satisfatória as necessidades de todos os indivíduos e consequentemente não possuem valor econômico, A chuva, o sol e o ar são exemplos de bens livres. 
Bens Econômicos são aqueles que têm utilidade para a vida humana, mas são de certa forma escassos, limitados, e sua obtenção custa trabalho (em sua grande maioria). 
Esses bens estão divididos entre bens de consumo, bens de produção e bens raros.
Bens de Consumo são aqueles que satisfazem de forma direta e imediata as necessidades humanas. Estão classificados em duráveis (móveis, veículos particulares, imóveis etc.) e em não-duráveis (alimentos em geral, jornais, perfumes .
Bens de Produção são aqueles que não satisfazem as necessidades humanas de forma direta. São os chamados meios de produção, ou seja, aqueles que são utilizados na produção dos bens de consumo. Exemplo: fábricas, máquinas, ferramentas, matéria-prima, etc.
Bens Raros são aqueles que não têm uma utilidade imediata para o ser humano, embora não deixem de ter importância econômica, pois satisfazem as necessidades estéticas. Exemplo: concertos musicais, obras de arte, etc.
	
Quanto às relações entre si – eles podem ser vistos como complementares e sucedâneos. Bens complementares, como diz o próprio nome, são aqueles cujo emprego, quer como bens de produção, quer como bens de consumo, se dá conjuntamente. É o caso da terra e da semente, do automóvel e do combustível, do café e do açúcar.
Já os bens sucedâneos, como indica a denominação, são os passíveis de se substituírem no atendimento – direto ou indireto – de uma mesma necessidade. A gasolina e o álcool, como combustíveis; os alimentos, dentro de cada categoria – carnes, cereais, legumes, frutas etc. Claramente, os Sucedâneospodem ser mais ou menos perfeitos e isto também é uma questão cultural ou tecnológica.
OS RECURSOS OU FATORES DE PRODUÇÃO 
Como vimos, o homem tem necessidades que são saciadas através de bens e serviços.
Os bens somente são conseguidos ou produzidos através da utilização de recursos que estão divididos em três fatores de produção:
 
Natureza – representa todos os recursos naturais que podem ser utilizados e transformados pelo homem.
Capital – representa o dinheiro, a matéria-prima, instalações e equipamentos, aplicados na produção, de forma a gerar riquezas.
Trabalho- representa os recursos humanos aplicados nas atividades de transformação ou utilização dos recursos naturais destinados à produção de bens.
Analisando os três grupos de recursos que proporcionam a produção de bens, chegamos à conclusão de que os mesmos são limitados, assim como os serviços que também existem para satisfazer as necessidades humanas, são limitados.
O PROBLEMA DA ESCASSEZ 
A escassez é o problema econômico central de qualquer sociedade. Não houvesse escassez não haveria necessidade de se estudar Economia.
Mais, por que existe a escassez?
A escassez existe porque as necessidades humanas a serem satisfeitas através do consumo dos mais diversos tipos de bens (alimentos, roupas, casa, etc.) e serviços (transporte, assistência médica, etc.) são ilimitadas, ao passo que os recursos produtivos (máquinas, fábricas, terras, agricultáveis, matéria-prima, etc) à disposição da sociedade, e que são utilizados na produção dos mais diferentes tipos de produtos são insuficientes para se produzir o volume de bens necessários para satisfazer as necessidades de todas as pessoas.
O fenômeno da escassez está presente em qualquer sociedade, seja ela rica ou pobre. É verdade que para países como os Estados Unidos e a Suécia ela não é um problema tão grave como para a Somália e a Etiópia, em que sequer as necessidades básicas da população são satisfeitas. Mesmo assim, a escassez continua sendo um problema uma vez que as aspirações das pessoas por bens e serviços em geral superam a quantidade de bens e serviços produzidos pela sociedade.
Da dura realidade da escassez decorre a necessidade da escolha. Já que não se pode produzir tudo o que as pessoas desejam, devem ser criados mecanismos que de alguma forma auxiliem as sociedades a decidir quais bens serão produzidos e quais necessidades serão atendidas.
 
SUSTENTABILIDADE 
A sociedade altamente consumista dos dias atuais, ainda quando pela tecnologia consiga aproveitar-se de uma grande gama de recursos, já esbarra no problema da saturação ou exaurimento do meio ambiente, que passa a se revelar, ele também limitado e impotente para absorver ou reciclar os resíduos da civilização industrial. Quanto à preocupação da possibilidade de virem a se esgotar os recursos naturais do planeta em virtude do saque desordenado sobre eles praticado pela moderna sociedade industrial.
Boa parte dos recursos naturais componentes da biosfera, a se manter o ritmo de sua utilização, em um lapso de tempo variável entre 70 e 150 anos acabaria por se esgotar. Como é sabido, em sua maioria, tais recursos não são renováveis, ou seja, eles constituem um estoque fixo, não reponível. É o caso do petróleo e das jazidas minerais em geral.
Por outro lado, mesmo os bens renováveis ou recomponíveis acabam tendo a sua capacidade reciclagem ou de renovação comprometida pela utilização excessiva, gerando o fenômeno da poluição tanto atmosférica quanto aquática e até mesmo a dos solos pela aplicação maciça de agrotóxico.
Demonstra-se, no sentido de existirem limites ao crescimento econômico, impostos pelo suprimento dos próprios recursos naturais, das chamadas dádivas da natureza, elas também escassas e suscetíveis de serem atacadas pela atividade do homem
EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS 
	
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS?
	
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS PARA A SOCIEDADE ?
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 
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