Projeto de Intervenção I

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 JUSTIFICATIVA	4
3 OBJETIVOS.	5
4 METAS	6
5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS	 7
6 RECURSOS TÉCNICOS	8
7 AVALIAÇÃO............ ...............................................................................................9
8 CRONOGRAMAS....................................................................................................10
CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS	12
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INTRODUÇÃO
Este portfolio teve como base as disciplinas do 6º período do serviço social e a sua finalidade foi à produção de um projeto de extensão de acordo com a realidade do nosso município, sendo assim escolhemos o seguinte tema. A GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA. 
O município de Teresópolis está situado na região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. A assistência às gestantes é considerada uma ação prioritária. Na atenção básica, o programa de pré-natal encontra-se amplamente difundido em todas as dez unidades de saúde da família, além dos postos e do centro de saúde materno-infantil local. Foi realizado um estudo seccional através de coleta direta dos dados por questionário aplicado a uma amostra de gestantes que procuraram as unidades de saúde da família de Araras, Beira Linha e Rosário, localizadas na área urbana do município de Teresópolis e que foram atendidas em consultas pré-natais por médicos ou enfermeiros no período de 25 de setembro a 13 de novembro de 2003 perfazendo um total de 69 mulheres.
Utilizou-se como ponto de corte para a idade de adolescentes o recomendado pela RIPSA (2002), ou seja, mulheres com idade de 10 a 19 anos. Nesse período foram atendidas 22 gestantes desta faixa etária e 47, de 20 anos ou mais. Foram atendidas entre setembro e novembro de 2003, um total de 69 gestantes, nas unidades de saúde da família de Beira Linha, Araras e Rosário. Dentre essas gestantes, 22 (31,9%) eram adolescentes, dentre essas 7 (31,1%) tinham até 16 anos, idade considerada, pelo Ministério da Saúde, de risco para uma gestação. Mas a preocupação com essas gestantes não existe puramente pelo fato de serem adolescentes, é importante conhecer onde elas vivem e como elas vivem, o que faz parte do mundo delas. E assim com alguns dados foi possível criar um pequeno perfil da vida dessas gestantes.
Constatou-se que 26,1% das gestantes estudadas não possuíam em suas residências o fornecimento de água pela rede geral canalizada pela Prefeitura do município, e que esse valor era ainda maior entre as gestantes adolescentes chegando a 36,1%. O mesmo acontece com a rede de esgoto, enquanto novamente 26,1% do total de gestantes não têm o tratamento adequado de seu esgoto, esse valor aumenta quando apenas as adolescentes são avaliadas, chegando a 36,4%.
2. JUSTIFICATIVA
A falta de informação acaba acarretando uma gravidez indesejada que desestabiliza toda família, nesse contexto a atuação do serviço social do programa saúde família é fundamental, pois através de um trabalho de orientação é possível levar as adolescentes a uma reflexão profunda a respeito de risco de uma gravidez precoce.
	Consideramos de grande importância conhecer a problemática no Brasil, bem como identificar a população mais vulnerável aos efeitos negativos, que a gravidez possa acarretar, tanto para a mãe como para a criança. Assim devem ser estimulados os projetos e programas que visam à abordagem do tema, principalmente no que diz respeito a sua prevenção e também viabilizar publicações a esse respeito.
As tentativas de prevenção devem levar em consideração o conhecimento dos chamados fatores predisponentes ou situações precursoras da gravidez na adolescência, tais como: baixa autoestima, dificuldade escolar, abuso de álcool e drogas, comunicação familiar escassa, conflitos familiares, pai ausente e ou rejeitador, violência física, psicológica e sexual, rejeição familiar pela atividade sexual, e gravidez fora do casamento. 
Com este projeto pretendemos promover uma conscientização, sobre prevenções cuidados e consequências da gravidez precoce. Para este trabalho precisaremos da participação de profissionais do serviço social, psicólogos e a rede de saúde.
3. OBJETIVOS
Informar e conscientizar jovens e adolescentes sobre as prevenções, cuidados e consequências da gravidez precoce.
Promover uma interação entre adolescentes e suas famílias;
Estimular e articular um conjunto das redes de saúde e de assistência social com abertura de programas do planejamento familiar, voltadas às adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Analisar a importância da atuação do assistente social do programa saúde da família na prevenção da gravidez na adolescência
4. metas
Consolidar o serviço de atendimento ao adolescente na nos PSF Postos da Família 
Redução do índice de grávidas de adolescentes 
Maior sensibilização dos adolescentes para os riscos e consequências de uma gravidez precoce.
Maior adesão dos (das) adolescentes ao serviço de atenção a ser criado para o atendimento especifico do (da) adolescente.
Maior oferta de contraceptivos por parte da gestão da saúde
5. procedimentos metodológicos
O assistente social poderá diagnosticar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam a problemática social no campo educacional e, consequentemente, trabalhar com um método preventivo destes, no intuito de evitar que o ciclo se repita novamente. 
	O assistente social deverá trabalhar com ações educativas e não só com soluções de problemas, entendendo que a educação se constitui em uma política social que tem como compromisso garantir os direitos sociais, consequentemente podendo apresentar uma ampliação do conceito de educação impregnado na sociedade atual.
Através de palestra a psicóloga Simone Rosenberg informará aos jovens com técnicas não basta, à família é fundamental, os pais precisam esforçar-se para deixar de lado o medo de ser taxado de careta e autoritário, ou de ser acusados de estar invadindo a vida pessoal de seus filhos, conversando e orientando-os não apenas sobre reprodução e sexualidade humana, mas também sobre valores como afeto, amizade, amor, intimidades e respeito ao corpo e à vida permitirão que se sintam mais preparados para assumir as alegrias e responsabilidade inerentes a vida sexual.
	A assistente social Sandra Mara Raposo Pimentel fará um grupo de ajuda familiar que possa unir pais e adolescentes, sensibilizando e levando-os a perceberem a necessidade de ajudar, orientar e mudar o rumo de suas vidas a partir de si mesmas. Para isso, serão realizadas reuniões ás quartas-feiras a noite, com o grupo, durante as quais os pais serão informados, e orientados através de conversas, palestras e dinâmicas a ter um bom convívio familiar.
	Desenvolver um trabalho em conjunto das redes de saúde e de assistência social como os Postos de Saúde da Família – PSF, e o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS a implantar programas especiais à disposição dos jovens para informá-los e cuidar se caso seja necessário. Os adolescentes não precisam sentir vergonha, pois além de ser um direito, os profissionais de saúde têm prazer em recebê-los e através dos serviços oferecidos, possibilitarem informação a respeito dos vários métodos anticoncepcionais existentes. É bom lembrar que desde a primeira relação será necessário se proteger.
5. recursos técnicos
Os recursos além de físicos e humanos, através de funcionários e profissionais, serão utilizados também materiais já existentes como cartazes ilustrativos, representativos e explicativos, todas as cartilhas serão cedidas pelos postos de saúde 
Para elaboração deste projeto contaremos com recursos vindos das instituições, sendo o espaço da escola para palestras, onde já temos sala reservado e todo material para projeções.
 Em relaçãoaos encaminhamentos aos PSF contaremos com agendas já existentes de acordo com cada posto, esta parceria irá funcionar em rede com a Saúde do Adolescente, projeto já existente no município de Teresópolis.
6. avaliação
Será realizada de forma que do processo de desenvolvimento das atividades, levando em conta o que foi planejado, realizado e alcançado.
7. CRONOGRAMA
	Atividade
	Período
	Identificação do Local / Pesquisa sobre gravidez na adolescência 
	Agosto
 2014
	Sensibilizar as famílias e a comunidade local / Convite aos profissionais palestrantes
	Setembro 2014
	Encontros do Grupo de Ajuda Familiar 
	As quartas-feiras do mês de Novembro
	Desenvolver em conjunto abertura de programas: PSF e CRAS 
	Outubro
2014
	 Execução do projeto
	Novembro 
2014
CONCLUSÃO
	
	A adolescência é a fase de transição entre a infância e a idade adulta, caracterizada por transformações físicas e psicossociais. Nessa fase, o jovem assume mudanças na imagem corporal, de valores e de estilo de vida, afastando-se dos padrões estabelecidos por seus pais e criando sua própria identidade. O desenvolvimento da sexualidade faz parte do crescimento do indivíduo, em direção a sua identidade adulta.
Atendendo as demandas visualizadas e solicitações de escolas este projeto ainda tem um grande caminho a percorrer para termos sucessos gradativos. A escola muitas vezes não dispõe de estrutura adequada para acolher uma adolescente grávida. O resultado é que a menina acaba abandonando os estudos durante a gestação, ou após o nascimento da criança, trazendo consequências gravíssimas para o seu futuro profissional.
Os riscos de complicações para a mãe e a criança são consideráveis quando o atendimento médico pré-natal é insatisfatório. Isto ocorre porque, normalmente, a adolescente costuma esconder a gravidez até a fase mais adiantada, impedindo uma assistência pré-natal desde o início da gestação. É muito comum também o uso de bebidas alcoólicas e cigarros o que aumenta os riscos de surgimento de problemas.
A vulnerabilidade desta faixa etária é outra questão que faz com que ela necessite de um cuidado ainda mais amplo e sensível. Essa maior vulnerabilidade aos agravos, determinada pelo processo de crescimento e desenvolvimento, pelas características psicológicas peculiares dessa fase da vida e pelo contexto social em que está inserido, coloca o adolescente na condição de maior suscetibilidade às mais diferentes situações de risco, como gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis (DST), acidentes, diversos tipos de violência, maus tratos, uso de drogas, evasão escolar.
Consideramos este projeto muito significativo pois além de trabalhamos a gravidez propriamente dita, mediamos também este embate a sensibilizar escola, família e comunidade, para a responsabilidade de cada um no papel de educador. Propomos ações para amenizar o problema relatando a importância do serviço social na política de educação e demonstrando de que maneira o assistente social pode está intervindo frente à essa demanda.
REFERÊNCIAS
Coisas de Velho - População de Teresópolis envelheceu diz pesquisa http://coisadevelho.com.br/?p=4080
Despask – Dados Públicos de fontes oficiais <http://www.deepask.com/>
InfoEscola – Gravidez na Adolescência < http://www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia/>
Monografias Brasil Escola - Atuação do Enfermeiro do Programa Saúde da Família na Prevenção e Controle da Gravidez Precoce <http://monografias.brasilescola.com/enfermagem/atuacao-enfermeiro-programa-saude-famIlia-na-prevencao-controle.htm>
Web Artigos – Gravidez na Adolescência: Um estudo da incidência no município de Teresópolis entre 200/2006 < http://www.webartigos.com/artigos/gravidez-na-adolescencia-um-estudo-da-incidencia-no-municipio-de-teresopolis-entre-2000-2006/4194/>
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
CRISTIANE MONSOUR MILLER
ELIZaNGELA DE SIQUEIRA PEREIRA
LÍVIA BRANCO DE BARROS
LUSIANE SANTOS DA SILVA�Raphaela da silva faria
SUELI moura da silva martins�viviane da silva freitas de moraes
projeto de intervenção: 
gravidez na adolescencia
Teresópolis RJ
2014
CRISTIANE MONSOUR MILLER
ELIZaNGELA DE SIQUEIRA PEREIRA
LÍVIA BRANCO DE BARROS
LUSIANE SANTOS DA SILVA�raphaela da silva faria
SUELI moura da silva martins�viviane da silva freitas de moraes
projeto de intervenção: 
gravidez na adolescencia
Produção textual interdisciplinar em grupo, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Oficina de Formação: Projeto de Intervenção, A Realidade Regional e o Serviço Social, Planejamento Social e Estágio Curricular Obriatório ll
Orientador: Prof. Amanda Boza Gonçalves, Clarice da Luz Kernkamp, Rosane Ap. B. Malvezzi e Valquiria A.Dias Capeioli
Teresópolis RJ
2014