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Aula 7 Adm e mercado

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Os avanços tecnológicos e as mudanças sociais
Novos tempos requerem novos parâmetros para que a administração possa enfrentar ambientes de imprevisibilidade e instabilidade exacerbados com a globalização dos negócios.
A mudança tecnológica
Microcomputadores, minicomputadores e supercomputadores, trabalho e produção assistidos por computador, sotwares complexos de gestão – como o ERP (Enterprise Resource Planning) ou de relacionamento com clientes e fornecedores – como o SCM (Supply Chain Management) e o CRM (Consumer Relationship Management) ou sistemas de informação e de decisão e outros desenvolvimentos tecnológicos fazem parte, de modo inexorável, do nosso local de trabalho e de nossas vidas.
Seja para melhor ou para pior, o fato é que o trabalho está sendo totalmente dominado por códigos de barras, sistemas automáticos, correio eletrônico, telemarketing e o crescente uso das supervias de informação, como Internet e intranet.
Alvin Tofler: Para criar riqueza, o novo sistema consiste em uma rede global em expansão de mercados, bancos, centros de produção e laboratórios em comunicação instantânea uns com os outros, intercambiando continuamente enormes e crescentes fluxos de dados, informação, conhecimento e capitais. Em um mundo onde a mudança acontece a uma velocidade crescente e vertiginosa, a informação e a tecnologia precisam ser plenamente utilizadas para obter a maior vantagem possível. Os complexos e variados desafios que preocupam as cúpulas das organizações hoje são:
como enfrentar competidores globais;
como investir em novos produtos/serviços;
como fazer alianças estratégicas com os concorrentes;
como se comportar na era das redes – como a Internet – e como utilizar a tecnologia.
Capital intelectual x capital financeiro
- Na economia em rede, tanto a propriedade física quanto a intelectual têm mais probabilidade de serem acessadas pelas empresas do que de serem trocadas. Dessa maneira, o capital físico – que foi o coração da vida industrial – torna-se cada vez mais marginal no processo econômico e passa a ser considerado mais como uma despesa operacional e não como um ativo, algo que é emprestado em vez de adquirido. O capital intelectual – e não mais o capital financeiro – passa a ser a principal força propulsora da nova era.
- Conceitos, ideias e imagens – e não coisas – passam a ser os verdadeiros itens de valor na nova economia. A riqueza não é mais investida só no capital físico ou contábil, mas na imaginação e na criatividade humana. É óbvio que o capital intelectual raramente é trocado. Em vez disso, é detido pelos fornecedores, alugado ou licenciado por terceiros por tempo limitado.
- As organizações de todos os tipos já estão a caminho da transição da propriedade para o acesso. Em um mundo de produção customizada, de inovação e de atualizações contínuas e de ciclos de vida de produto cada vez mais breves, tudo se torna quase imediatamente desatualizado. Assim, ter, guardar e acumular, em uma economia em que a mudança em si é a única constante, está fazendo cada vez menos sentido. Estamos passando de uma produção industrial para uma produção cultural.
- Como dizia Albert Einstein, “Os computadores são incrivelmente rápidos, precisos e burros. Os homens são incrivelmente lentos, imprecisos e brilhantes. Juntos seu poder ultrapassa os limites da imaginação”.
A maior pressão dentro das organizações está relacionada com o impacto do desenvolvimento tecnológico e das contínuas inovações, no sentido de proporcionar maior produtividade e qualidade no trabalho para proporcionar competitividade através de produtos melhores e mais baratos. Isso significa fazer cada vez mais e melhor com cada vez menos recursos. Em outros termos, com menos pessoas.
Em uma das pontas, há a redução do número de funcionários e consequente redução da oferta de empregos em cada organização. Mas, na outra ponta, temos o aumento do mercado e a consequente oportunidade para um maior número de organizações com mais empregos em uma economia eminentemente dinâmica e competitiva.

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