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ESTADO GOVERNO SOCIEDADE CAP III IV-O QUE TODO CIDADAO PRECISA SABER SOBRE DEMOCRACIA

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FACULDADE KURIOS DE MARANGUAPE
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
JEISY ANNE NASCIMENTO DE ALENCAR PEIXOTO
FICHAMENTOS: OS CAPITULOS III, IV DO LIVRO
 ESTADO GOVERNO SOCIEDADE – NORBERTO BOBBIO 
O QUE TODO CIDADÃO PRECISA SABER SOBRE DEMOCRACIO –MARIA CRISTINA CASTILHO COSTA
	
MARANGUAPE
2015
JEISY ANNE NASCIMENTO DE ALENCAR PEIXOTO
FICHAMENTOS: OS CAPITULOS III, IV DO LIVRO
 ESTADO GOVERNO SOCIEDADE – NORBERTO BOBBIO 
O QUE TODO CIDADÃO PRECISA SABER SOBRE DEMOCRACIO –MARIA CRISTINA CASTILHO COSTA
	
Trabalho submetido à disciplina de Capitalismo e Questão Social da Faculdade Kurios, como parte dos requisitos para a composição de nota.
Professor Orientador: 
Lúcio Rocha
	
MARANGUAPE
2015
1 ESTADO, PODER E GOVERNO
Sabemos, pois que a origem do Estado tem um contexto histórico ligado às instituições políticas e as doutrinas políticas oriundas de cada momento vivido em sua época. Figuras como Hobbes e suas ideias e pensamentos sobre a ordem do Estado e seus territórios, como Rosseau e seus conhecimentos de novas democracias nos parecem movimentos complexos de serem entendidos. Esses estudos deixados por Hobbes, Locke, Rosseau, Hegel enfim... Possibilitaram um estudo da história mais compreendida e especifica trazendo um conjunto de leis e uma categoria chamado “Estado”
Este Estado possuidor de elementos que se ajuntam com inúmeras relações e constroem duas categorias nascidas de relatos de estudo de diversos filósofos políticos já citados e outros que o livro de Norberto aborda no campo da ciência política. Contextualizando o Estado historicamente percebemos o Estado passar por momentos de construção tanto e suas doutrinas seja em âmbito sociológico, seja em âmbito jurídico mas ambos em relação ao Estado. 
Essa vivencia possibilitou o Estado ter uma visão jurídica que tratava de que o Estado seria reconhecido e se aplicaria para o direito público. Partir disto organizaria a sociedade e estabeleceria as relações sociais e desapareceria o Estado de direito para se inserir o Estado Social. Os estudos da sociologia política trouxeram uma nova configuração complexa mais que contribuía no âmbito social como ponto constitutivo. 
Podemos citar duas visões sociológicas do Estado: 
1. O olhar marxista que tem sua base em um momento de desenvolvimento econômico que caracteriza as relações sociais dentro de uma superestrutura. 
2. O olhar funcionalista que caracteriza que as relações são iguais e possuem uma superestrutura equilibrada e com funções iguais. Para compreendermos melhor é preciso entender as duas concepções. 
“... a teoria funcionalista, especialmente na sua versão parsoniana, é dominada pelo tema hobbesiano da ordem, a marxista é dominada pelo tema da ruptura da ordem, da passagem de uma ordem a outra, concebida como passagem de uma forma de produção a outra através da explosão das contradições internas ao sistema, especialmente da contradição entre forças produtivas e relações de produção. Enquanto a primeira se preocupa essencialmente com o problema da conservação social, a segunda se preocupa essencialmente com a mudança social. (P.59)” 
O pensamento sociológico para o Estado tem sua grande divisão pois coloca os sistemas em conflitos como o caso do marxismo e o funcionalismo. Diante disto a economia exerce uma lógica a qual a sociedade civil participa obedecendo a uma ordem estabelecida. Ocorrendo assim conflitos entre a economia e a sociedade civil onde o mercado possui uma determinada vantagem e um jogo e interesses se é estabelecido para o Estado. Neste momento o Estado se torna sistêmico e possuidor de controle sobre as instituições políticas e sobre o sistema social determinando cada papel, no caso das instituições políticas determina que elas deem respostas às demandas sociais e essas demandas possuem um fluxo acelerado continuo onde constantemente e modificam. Por isso as instituições políticas não conseguem dar suporte as demandas e acaba sendo insatisfatório sua participação. 
E possível compreender a função do Estado dentro de sua perspectiva sistêmica assim se compreende como um todo o que funciona e o que não funciona dentro deste esquema complexo de teorias. 
Compreendermos a relação Estado e Sociedade talvez seja um pouco problemática sobre seu objeto que é vida social, vida do homem o homem e seu desenvolvimento no sentido social e político. Segundo Aristóteles o homem possui formas associativas de Estado o individuo se associa com a família, amigos e possui necessidades que se caracterizam como objetos através de fins próprio ou particulares até que tenha uma proporção maior de Estado. 
Segundo Hegel, permanece constante esta relação entre Estado e as sociedades menores ou parciais. Ou seja, o individuo possui relações familiares e em seu desenvolvimento aperfeiçoa suas relações até que se inclua na sociedade civil. Dando origem ao Estado onde o próprio desenvolve um poder sobre a sociedade civil e cria leis para que os homens possam viver harmoniosamente com suas necessidades e se organizem politicamente. 
Por interesses industriais que de certa forma trazem o desenvolvimento ao homem o Estado passa a ter interesse dentro de um sistema que até então caminhava sozinho. Este é o caso da sociedade capitalista que recorre ao Estado através de um tratado para que possa intervir nas relações de um todo. Isso pode definir como sistema político e seus subsistemas. 
A concepção que se tem de governante é daquele que manda, e de governado aquele que obedece ao que foi mandado. Quando trazemos essa questão em âmbito de Estado, de governo, de política é bom pensar de forma de um todo. É preciso saber como os dois lados caracterizam sua relação. Podemos citar o direito natural, ou seja, a sociedade natural, dentro disso temos a sociedade familiar, o individuo sem essas origem e de como se caminhou até que se tivesse a visão de instituir o governo. 
O homem passou por vários processos para conhecer ao certo o sentido de uma boa política, para que ter realmente a política e de como executar a política. “ Para Locke, o fim do governo civil é a garantia da propriedade que é um direito individual, cuja formação precede ao nascimento do Estado: para Spinoza e para Rousseau, é a liberdade, não a libertas que Hobbes lia sobre os muros das cidades fortificadas e interpretava justamente como independência em relação ás outras cidades (a auto-suficiência de que tinha falado Aristóteles). (P.64 e 65)”
Várias definições os grandes pensadores nos permite ver as diferentes reflexões políticas. Mas, é constante a ideia apresentada de mudança para cada pensador algo está faltando para que seja Estado possuidor de política. “É fora de discussão que a palavra “Estado” se impôs através da difusão e do Príncipe de Maquiavel. A obra começa, como se sabe, com estas palavras: “Todos os estados, todos os domínios que imperaram e imperam sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou principados”.(P.65)”. 
Após inúmeras discussões sobre o termo “Estado” teria que ser estado pelo fato do nome trazer uma visão de novo, um caráter moderno inovador. 
[...] Max Weber, que viu no processo de formação do Estado moderno um fenômeno de exploração por parte do poder público dos meios de serviço como as armas, fenômeno que caminha lado a lado com o processo de expropriação dos meios de produção possuídos pelos artesãos por parte dos possuidores de capitais[...] (P.69).
Desde modo o novo Estado trazia elementos inovadores que teriam função e setor como o exemplo administrativo para promover serviços coletivos. O Estado teve sua definição nas questões de organizar um sistema já existente institui-se Estado e conceitua-lo é compreender a complexidade trazida desde a sociedade feudal para se chegar à outra forma de governo. Governo este que precisava de mudanças em exemplo disto são as leis. E para se ter leis precisava instituir as próprias leis. 
“Não se explicaria esta contínua reflexão sobre a históriaantiga e as instituições dos antigos se a um certo momento do desenvolvimento histórico tivesse ocorrido uma fratura grande e suficiente para dar origem a um tipo de organização social e política incomparável com as do passado, tão incomparável que apenas ele merecia o nome de “Estado” [...] o Estado entendido como ordenamento político de uma comunidade nasce da dissolução da comunidade primitiva fundada sobre os laços de parentesco e da formação de comunidades mais amplas derivadas da união de vários grupos familiares por razoes de sobrevivência interna (o sustento) e externa (a defesa) [...] (P.71 e 73). 
A partir do momento que o individuo vive em seu ambiente familiar e tem a necessidade de querer algo, almejar o “ter” nasce a propriedade privada, temos um exemplo das tribos, a divisão do trabalho e o nascimento do poder político e depois se chaga a origem Estado. Onde o Estado começa a se definir e se ajustar nos parâmetros necessários para ser Estado ele precisa ter sua soberania, sua força, sua organização e enfim o controle das sociedades que existem dentro do Estado. 
“Antes do aparecimento e do uso corrente do termo “Estado”, o problema da distinção entre ordenamento político e Estado nem mesmo se pôs. Mas a identificação entre a esfera da política e a esfera do Estado continua bem além do aparecimento do termo “Estado”. (P.76) Na realidade não existe Estado sem política, e nem política sem Estado, dentro do Estado deve existir diversos poderes que torna o Estado soberano. O Estado precisa possuir o poder legislativo, poder executivo e o poder judiciário. Basicamente isto é a gênese da filosofia política. 
Segundo Hobbes o poder de um homem consiste nos meios de que presentemente dispõe para obter qualquer visível bem futuro [1651, trad. It. P.82]. “Típica interpretação subjetivista do poder é a exposta por Locke [1694, 	II, XXI], que por “poder’’ entende não a coisa que serve para alcançar o objetivo mas a capacidade do sujeito de obter certos efeitos, donde se diz que “o fogo tem o poder de fundir os metais” do mesmo modo que o soberano tem o poder de fazer as leis e, fazendo as leis, de influir sobre a conduta de seus súditos” (P.77). 
Desta maneira é preciso que o Estado seja Poderoso, tenha o poder e estabeleça uma política contemporânea. Segundo Aristóteles, onde são distinguidos três tipos de poder com base no critério da esfera em que é exercido: o poder do pai sobre os filhos, do senhor sobre os escravos, do governante sobre os governados. Aristóteles acrescenta que os três poder também podem ser diferenciados com base no especifico sujeito que se beneficia com o exercício do poder: o poder paterno é exercido n interesse dos filhos, o senhorial ou despótico no interesse do senhor, o político no interesse de quem governa e de quem é governado (donde as formas corruptas de regimento político, onde o governante, tornado tirano, governa apenas em seu próprio beneficio) (P.78). 
É preciso saber que a sociedade antiga tem uma noção de sociedade perfeita, para ela o Estado responde as necessidades tanto de uma sociedade menor e uma sociedade medieval. Sociedade esta que se define Estado e igreja uma forma de poder político, são dois poderes em âmbito de sociedade. A religião permite modificar a visão do homem através de sua doutrina, e o Estado nesta relação tem função de protetor do território. Define seu poder pela força física e quem usa este poder se torna soberano e detentor de fronteiras a diferença de Estado e Igreja é a prática da força. 
Segundo Jean Bondin estes vários conceitos vão se formulando para contextualizar o Estado e sua força física de acordo com sua política. Segundo Mar Weber a força física legitima é o fio condutor da ação do sistema político. Para se ter o poder é preciso ter uma força e através dela estabelecer condições para usar o poder. Para exercer o poder é preciso possuí-lo de forma conjunta. Ou seja, estabelecer que exista uma tipologia dos poderes, possuindo o poder econômico, poder ideológico e o poder político. Esses poderes são articulados dentro de um sistema social, onde ele detém as forças produtivas, detém o poder do consenso e o poder coativo. A teoria marxiana nos norteia da existência do sistema econômico dentro de uma superestrutura e esses dois elementos vão se apropriando e se caracterizando como a relação Estado e sociedade civil.
O primado da política surge dos diferentes pensadores podemos citar aqui Maquiavel e Hegel como os principais filósofos políticos a tratar do primado político. Apontam a rivalidade do poder Igreja x Estado. Surge um mundo capitalista e uma determinado poder que possui o poder econômico. O Estado traz um posicionamento, ou melhor, uma teoria moderna com uma política não ligada ao juízo mora. O Estado moderno trás ao homem a consciência de homem livre, onde ele pode seguir seu próprio destino, trás a ideia de o novo homem. 
O poder não pode ser construído somente sobre a força se não se torna um problema para sua legitimidade. Isso seria limitar o poder, o poder não pode se tornar obrigação política. O Estado precisa ser legitimo, soberano, precisa ser distinto sem tornar-se tirano. Os princípios da legitimidade são: a vontade, a natureza, a história. A vontade vem de Deus para com os homens e seus governantes; A natureza vem do homem sua capacidade de comandar e os outros obedecerem; A história traz a legitimidade do poder. 
O poder se mostra com a base adquirida e se constrói legitimo exercendo sua soberania, Edmund Burke enunciou a teoria da prescrição histórica que justifica o poder dos reis (donde não por acaso nascem as pretensões subversivas dos revolucionários. Enquanto a referencia á história passada constituído, a referencia á história futura constitui um dos critérios para a legitimação do poder que se está constituindo (P.90). 
O poder segue o movimento histórico o bom poder é aquele que dura, em uma visão revolucionaria o bom é o poder que muda conforme os movimentos. Há uma diferença entre as duas posições uma é aceitar a outra é antecipar a aceitação. O problema da legitimidade é a obrigação política, é o principio da obediência por meio da obrigação se ter o poder legitimo. 
A legitimidade possui uma determinada posição sobre o poder ser inserido e sustentado por uma ética. As teorias positivistas definem que o poder para ser efetivo precisa ser legitimo. A legitimidade parece algo fácil quando na verdade ele é um ordenamento exigido que trás uma concepção que o direito seria para as autoridades. Segundo Weber o problema não é de possuir vários modos como as classes políticas procurou justificar seu poder e seu próprio poder e como se legitimou poder possuindo sua força e de como isso influenciou para que governa se determinados grupos sociais (P.92). Weber o âmbito histórico das relações entre o povo e o poder político que se termina e novamente se inicia. 
 Para se construir o Estado é necessário que se tenha povo território e soberania. Dentro desse Estado existem sujeitos subordinados e pertencentes ao Estado. O Estado tem seu território, suas fronteiras e suas normas para os cidadãos do Estado. O Estado precisa se conservar no poder mantendo a ordem e é preciso possuir uma constituição onde estabeleça os direitos e deveres. Posso usar a expressão “desde que o mundo é mundo as leis são criadas para que alguém as siga” e normalmente quem governa dita as leis. É necessário que Estado tenha seus limites onde a formulação de uma constituição limita o Estado em sua prática e teoria do poder. Assim se garante a cidadania e a qualificação para o reconhecimento de um Estado. 
Dentro dos limites do Estado sabe-se que ele não está sozinho ele está inserido na convivência com outras naturezas de leis, dentro do Estado existe inúmeros indivíduos o papel do Estado é garantir o direito de cada uma controlando seus limites como forma de governo. Para exercer este controle é necessário está presente de seus súditos para que se ganhe força através da confiança. O Estado moderno é um exemplo desteprocesso de unificação da legitimidade e soberania. Se refletirmos no caminhar do Estado desde a sociedade medieval para os dias atuais perceberemos este processo dentre tantas formar de governo, ou melhor, teorias sobre Estados. 
As tipologias são formas de como governar e de como se estruturar o governo estabelecendo, relações com instituições e determinando um sistema que tem características ideológicas, sociologias e históricas. Quando tratamos de tipologias clássicas trazemos as visões de governo de Aristóteles, Maquiavel e Montesquieu estes filósofos políticos estabelecem e classificam as formas de governo de acordo com suas visões e pensamentos: Monarquia, democracia e aristocracia. 
Algumas dessas nos últimos anos não deram certo em âmbito de governo. Ou seja, não respondia as sociedades em quais eram inseridas e nessa perspectiva que se insere o Estado territorial moderno, outras reflexões sobre este fato por alguns filósofos são descritos como progresso onde o Estado é capaz de se adequar. Quando se começa a caracterizar o poder de governar vão se estabelecendo condições e as novas configurações são postas pelo progresso. Em exemplo disto é a Republica em sistema de governo que não governa sozinho, possui uma diversa estrutura interna e critérios nas separações das ações e na criação de leis. As tipologias determinam as condições de governo, e de tudo que se estabelece para governar, e para se inicia as eleições, determinam até o sistema político e multipartidário. 
A forma historia de Estado são diversas com uma proporção de Estado menos, Estado em expansão e de Estado em grande expansão. Algumas tipologias foram: Estado feudal, Estado estamental, Estado absoluto, e Estado representativo. A construção de um Estado que se adquire com a sociedade, muitas formulações, hipóteses e corrente foram pensadas. 
 O Estado foi caracterizado e interpretado de acordo com os governos e os pensadores políticos. O Estado permaneceu sempre vivo, defino Estado como um ciclo de poder que vai se iniciando e mudando sua forma de governar de acordo com a historia, o tempo e o momento. Para se existir fim do Estado é impossível, pois sempre existira o poder, o poder que detém o Estado e todos os Estados presentes e futuros. A crise do Estado é a parte existente da existência do Estado. Para se ter Estado temos as concepções, teorias e argumentos ideológicos, políticos, religiosos e sociais. 
2 O QUE TODO CIDADÃO PRECISA SABER SOBRE DEMOCRACIA 
Ao longo dos séculos o poder vem se titulando democrata este contexto se faz presente em todas as historias de sociedade e seus movimentos de desenvolvimento. “Da herança grega interessa-nos a forma de organização social e política que deu origem ao que hoje chamamos democracia, pois foi na reinterpretação desse conceito, próprio de um curto período da historia grega, que os homens da atualidade procuraram dar forma e nome ao confronto político [...] (P.18)”. 
	“Como vemos, a diferença é sutil e, geralmente, os termos democracia e república tem sido usados indistintamente, mas república tem sido a mais presente entre os teóricos e idealizadores de modelos de gestão política, como Platão e Comte. Na Revolução Francesa, apenas Robespierre referia-se á democracia, os demais lutavam pela república. Kant, que mostrou as diferenças inconciliáveis entre os dois modelos, preferia a república á democracia, por considerar esta ultima o monopólio do poder por meia dúzia de pessoas (P.28 e 29).”
 A democracia é algo que não é tão inovador, os povos da antiguidade já traziam a discussão de democracia e republica temas presente em suas sociedades. “Entretanto, os romanos, ao chamarem de república essa forma de governo que dá crescente força ao Estado ou á coisa pública e que em nome dele, submete os interesses particulares, foram mais fieis ao espírito político da antiguidade – aquele que aceitava a escravatura, que estabelecia a hierarquização da sociedade e que pretendia a ela sobrepor objetivos que, princípios, eram unanimes, legítimos e universais [...] a Antiguidade conheceu e criou foi à república e não a democracia (P.29).” 
	A democracia estabelecia as ordens das políticas e os grupos que poderiam se titular cidadãos, a autora nos remete a diferença entre republica e democracia e um fato histórico de que a democracia sempre esteve em favor de uma cúpula que usava a democracia em favor de um beneficio oriundo do povo que estava inserido dentro de uma sociedade que se titulava democrata “ [...] a sociedade burguesa, que expandia o capitalismo através da Revolução Industrial, criou um conjunto de leis que reconhecia o poder do Estado e sua soberania, mas que tornava-o, ao menos hipoteticamente, submisso aos interesses de expansão desse capitalismo. Decretava a igualdade dos homens quanto a raça, cor e origem; igualdade perante as leis e não quanto á distribuição de poder ou riqueza (P.49)”. 
	É constante os tipos de modificações no âmbito do poder construídos na historia, um exemplo disto é o poder da Igreja que pode se equilibrar como um grande império através de sua doutrina estabeleceu um Estado que absorvia o ser humano as suas praticas cristãs e que sempre se manteve viva na sociedade. A Igreja se manteve no centro por muitos anos, participou de guerras, apoiou, e manteve em posições contrarias. Uma dessas posições era a visão moral que a Igreja trazia para a sociedade, até que não cabia mais dentro da sociedade, pois a sociedade estava em desenvolvimento às cidades estavam cada vez mais crescendo. 
O surgimento de classes com o fim dos feudos que também era um tipo de poder, o crescimento do comercio, os surgimentos das cidades e as rivalidades entre camponeses x comerciantes a disputa pela economia. Instaurava-se uma divisão econômica onde o Estado da época não amparava a todos um publico diversificado. É perceptível que o curso das relações traz um Estado laico e liberto das visões cristãs que a Igreja pregava. 
A partir do momento que se chega o desenvolvimento econômico e Industrial onde há uma presença de constante produção, exemplo disto a Revolução Industrial, desenvolveu-se também um conjunto de leis que estabelecia o poder que do Estado, historicamente o Capitalismo detinha um poder econômico, depois de ficar “quebrado” economicamente o Estado passa a intervir na economia e a responder as questões postas pelo novo sistema. 
Novas dimensões políticas se inserem na sociedade com esta expansão decreta-se que os homens sejam livres para venderem sua força para o trabalho. Diante disto a democracia se torna em favor das condicionalidades que se usem o favor a alguém, ou grupo que esteja no poder. A sociedade sempre é desfavorecida e iludida na existência de “democracia” diante de um governo, historicamente isso é colocado de forma escondida para a sociedade de que todos somos iguais perante a lei.
Então a democracia que se tem é uma democracia não democrática. Ele é a favor da minoria que detém o poder e se volta contra a maioria que nela acredita. 
3 DEMOCRACIA E DITADURA
“Da idade clássica a hoje o termo “democracia” foi sempre empregado para designar uma das formas de governo, ou melhor, um dos diversos modos com que pode ser exercido o poder político. Especificamente, designa a forma de governo no qual o poder político é exercido pelo povo (P,135)”. Para entender a democracia é preciso saber que ela está dentro das tipologias, pois a forma como se governa e a ação do Estado dentro da sociedade se define também por democracia. Falar de democracia é estabelecer diversos conceitos sobre a mesma e isso é abrangente por ser complexa em base de Estado e governo.
Entre inúmeras definições da democracia sabemos pois que se trata de política e de coisa social, e nessas interpretações podemos citar o uso da mesma. Sendo descritiva, prescritiva e histórica. Em uma visão descritiva se caracteriza como governo onde o poder é executado por todo o povo, pelo maior número de pessoas, podendo seraristocracia ou monarquia. Em uma visão prescritiva a democracia é definida como uma boa política recomendada ao povo como boa ou ruim, possuindo valores positivos e negativos. Causando criticas e deixando o poder em balanços pois sempre estará a lembrança do velho governo e a sociedade sempre estará insegura de forma prescritiva. Na visão histórica acompanha-se pelo desenvolvimento que a humanidade pode vivenciar a democracia de forma de progresso, constitutiva de leis, e os tipos de governos que a mesmo trouxe para a sociedade em diferentes épocas e de como ela vai se construindo como democracia. 
Quando passamos pela democracia dos grandes Estados e de enormes territórios com ações centralizadas e unificadas percebe-se que também temos pequenos Estados e a democracia é implantada de que forma? Na visão de Rousseau a democracia jamais existiu pois para se ter a democracia é preciso conhecer, juntar o povo, conhecer facilmente os cidadãos, para Hegel a democracia de um Estado tinha que ser forte, grande e suficiente para chamar atenção dos demais povos amedrontados pelo poder que o grande Estado possuía. Mais para se reconhecer como Estado é preciso possuir soberania, e isto é muito forte pois para se possuir é preciso recebe-lá do próprio povo. 
Democracia é tão complexa de defini-lá que precisamos compreende-lás nos âmbitos representativos e diretos. “[...] a complexa tipologia das tradicionais formar de governo será pouco a pouco reduzida e simplificada na contraposição entre os dois campos opostos das democracias e das autocracias [...] (P.153)”. O Estado representativo tem como principal papel exercer a soberania de um povo no qual se é reconhecido publicamente e aprovado em assembleia constituinte. A democracia direita ela é ideologicamente radical e mantida por pequenos grupos, possui um caráter exigente em âmbito de governo na pratica de eleitores para políticos. 
“[...] democracia na sociedade contemporânea ocorre apenas através da integração da democracia representativa com a democracia direita, mas também, e sobretudo, através da extensão da democratização [...] (P.155)”. 
Neste ponto se percebe uma democracia coletiva onde o individuo passa a ser cidadão democrata, e está em seu direito social, assim desenvolve-se a democracia dentro da sociedade, e o individuo toma consciência de que é necessária sua participação compondo assim a sociedade civil. 
“O discurso sobre o significado de democracia não pode ser considerado concluído se não se dá conta do fato de que, além da democracia como forma de governo de que se falou até agora, quer dizer, democracia como conjunto de instituições caracterizadas pelo tipo de respostas que é dada ás perguntas “Quem governa?” e “Como governa?”, a linguagem política moderna conhece também o significado de democracia como regime caracterizado pelos fins ou valores em direção aos quais um determinado grupo político tende e opera (P.157)”. 
A democracia possui significas inúmeros e bastantes complexos mais para defini-los é preciso termos consciência de sua origem e de como foi construída o seu conceito e para que, para quem, a democracia está. Basicamente de que lado ela opera. E de que lado se mantém. Surgem termos dentro da democracia política, e se é ditadura não faz parte de uma democracia? “A denominação de ditadura aplicada a todos os regimes que não são democracias [...] (P.158)”. O ditador possui o poder na forma de obrigação imposta a sociedade que aceita a ditadura que dura por muito tempo, até que se termine e outro poder retome o seu lugar. A ideia de ditadura possibilitou caracterizar vários tipos de ditaduras onde o poder possui um domínio sobre algo. E ela estabelece uma ordem a qual precisa ser obedecida e cria coisas que possam serem impostas. Segundo a teoria marxiana todos os Estados são ditaturas, pois possuem o domínio sobre a sociedade e impõem seu governo da forma que se favorecem e classificam como governo democrata. Onde usam a filosofia política para os que estão no poder e se afastam da sociedade a qual se inserem. 
	
 	 
	
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