MÉTODOS ELETROANÁLITICOS

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FACULDADE DE IMPERATRIZ- FACIMP/WYDEN
BACHARELADO EM FARMÁCIA
	
HELCIO JADER BORGES MONTEIRO JÚNIOR
MÉTODOS ELETROANÁLITICOS
Imperatriz
2018
HELCIO JADER BORGES MONTEIRO JÚNIOR
	
MÉTODOS ELETROANALÍTICOS
Trabalho apresentado para a obtenção parcial de notas a disciplina de Análise Instrumental do curso de Bacharelado de Farmácia da Faculdade de Imperatriz- FACIMP/ WYDEN.
Professor: Me. Joaquim Paulo de Almeida Júnior
Imperatriz
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 MÉTODOS ELETROANÁLITICOS	5
3 CONCLUSÃO	7
REFERÊNCIAS	8
1 INTRODUÇÃO
Com a criação da política nacional de medicamentos, e consequentemente com a implantação dos genéricos no Brasil, o acesso aos medicamentos pela população tornou-se mais amplo e intenso, acarretando em maiores preocupações para os órgãos sanitários, que passaram a exigir cada vez mais dos fabricantes farmacêuticos a comprovação da qualidade de seus produtos, em termos de segurança e eficácia.
Desta forma, é visível a crescente demanda por produtos farmacêuticos e como consequência há uma necessidade de elaboração de novos procedimentos analíticos que, via de regra, apresentem características como: elevada frequência analítica, simplicidade, ausência de substâncias altamente tóxicas, e com baixo custo para o controle de qualidade dos fármacos lançados no mercado. 
2 MÉTODOS ELETROANÁLITICOS
A eletroanalítica é a parte da química analítica voltada para estudar as propriedades elétricas, tais como diferença de potencial, corrente elétrica, resistência e carga elétrica, para determinações qualitativas ou quantitativas de substâncias químicas de interesse. A eletroanalítica compreende um grupo de métodos analíticos baseado nas propriedades elétricas de um analito em solução. 
As propriedades elétricas monitoradas através dos métodos eletroanalíticos, na maioria das vezes, são a corrente, resistência, diferença de potencial e carga. Em alguns casos, essas propriedades elétricas são medidas em função do tempo. Apresentando vantagens, como baixos limites de detecção, especiação química e instrumentação barata. 
Dependendo da configuração ou propriedade estudada, os métodos eletroanalíticos podem se dividir em: interfaciais (voltametria, amperometria, impedantometria e potenciometria), ou não interfaciais (condutometria). 
Os métodos eletroanalíticos se baseiam em reações de oxidação-redução. As reações de oxidação e redução envolvem transferências de elétrons de uma espécie molecular ou iônica para outra. Os dois processos ocorrem simultaneamente e não podem coexistir independentemente. A redução ocorre quando uma espécie ganha elétrons enquanto a oxidação ocorre quando uma espécie perde elétrons. Uma reação de oxidação-redução envolve a reação de um redutor com um oxidante. O redutor ou agente redutor é o reagente que perde elétrons e então é oxidado. O oxidante ou agente oxidante ganha elétrons e então é reduzido.
Uma célula eletroquímica consiste em dois condutores chamados eletrodo, cada um deles imerso em uma solução eletrolítica. Na maioria das células, as soluções nas quais os eletrodos estão imersos são diferentes e precisam ser mantidas separadas para evitar a reação direta entre os reagentes. Os eletrodos recebem nomes especiais: aquele onde ocorre a oxidação é denominado de ânodo e onde ocorre a redução é o catodo.
Os métodos eletroanalíticos voltados as análises químicas são aplicados na esquematização das reações em análises buscando aumentar ou potencializar as reações de eletrodos desejáveis e a inibir os indesejáveis, através da alteração do material do eletrodo ou desenvolvendo novos materiais; bem como, estudar sistemas complexos em que ocorrem simultaneamente ou consecutivamente em muitas reações do eletrodo. 
Para análise metodológica eletroanalítica baseada na voltametria de um composto eletroativo utilizam-se celas eletroquímicas de dois ou três eletrodos. O sistema mais utilizado é o de três eletrodos, em que além do eletrodo de referência e trabalho, é acrescido o eletrodo auxiliar com função de melhorar a resistência do eletrodo de referência. Várias técnicas são utilizadas na eletroquímica, mas a voltametria é a mais difundida por basear em fenômenos que ocorrem na interface entre a superfície do eletrodo de trabalho e a camada fina da solução adjacente a essa superfície, podendo ser útil para fins qualitativos e quantitativos. 
3 CONCLUSÃO
Os métodos eletroanalíticos apresentam uma significativa importância nas análises químicas laboratoriais. Sua aplicabilidade em ensaios influencia na comprovação e qualidade dos resultados obtidos nas experiências. 
As propriedades elétricas dos analitos atuam na validação dos resultados almejados. Sendo assim, é essencial a compreensão dos conceitos relacionados a atuam na química analítica. 
REFERÊNCIAS
DIAS, Silvio Luis P. [et al.]. Química analítica: teoria e prática essenciais [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Bookman, 2016.
REZENDE, Stefani G. Métodos eletroanalíticos e ensaios de atividade antioxidante no controle de qualidade de mel. 2015, 68 f. Dissertação (mestrado em Ciências Farmacêuticas), Universidade Federal de Goiás, Faculdade Farmácia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Goiânia, 2015.