Buscar

WEB AULAS COM GABARITO - DPP II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Estácio – Fib 2013.1 
Prof. Me Frederico Cattani 
 
WEB AULAS – DIREITO PROCESSUAL PENAL II 
 
Web aula 1 
1. (Magistratura Federal / 2 Região) Para provar a sua inocência, o réu subtraiu uma carta de terceira pessoa, juntando-a 
ao processo. O juiz está convencido da veracidade do que está narrado na mencionada carta. Pergunta-se: como deve 
proceder o magistrado em face da regra do artigo 5, LVI da Constituição Federal ? Justifique a sua resposta. 
 
2. (OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe sérias lesões no ombro 
direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal 
grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas 
testemunhas que também presenciaram o fato. 
Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para 
Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram 
que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. 
Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia 
ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de 
prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de 
legítima defesa. 
 
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. 
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente 
da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. 
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu 
completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. 
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a 
ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu. 
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a 
esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier 
a ser prolatada. 
 
 
Web aula 2 
1. (Exame de Ordem) O juiz criminal responsável pelo processamento de determinada ação penal instaurada para a 
apuração de crime contra o patrimônio, cometido em janeiro de 2010, determinou a realização de importante perícia 
por apenas um perito oficial, tendo sido a prova pericial fundamental para justificar a condenação do réu. 
Considerando essa situação hipotética, esclareça, com a devida fundamentação legal, a viabilidade jurídica de se alegar 
eventual nulidade em favor do réu, em razão de a perícia ter sido realizada por apenas um perito. 
 
2. (Ministério Público – BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar que: 
a) A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que tenham desaparecidos os 
vestígios do crime; 
b) A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do Juiz de Direito, fundado no exame 
das provas em conjunto; 
c) O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem; 
d) As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se, desobrigadas pela parte interessada, 
quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém, não deverão prestar compromisso legal; 
e) Todas as afirmativas estão incorretas. 
 
 
Web aula 3 
1. Mévio Araújo foi denunciado por crime de apropriação indébita de um computador de que tinha a precedente posse. 
No curso da instrução, restou provado que o computador pertencia a uma entidade central de direito público e que 
Mévio desempenhava função por delegação do poder público. A partir daí, o magistrado entendeu de sentenciar, com 
adoção do artigo 383, do CPP, concluindo por condenar Mévio nas penas do artigo 312 c/c art. 327, CP. Inconformada, a 
defesa interpôs recurso de apelação sustentando a violação aos princípios do devido processo legal, do contraditório e 
da ampla defesa (art. 5, LIV e LV da CF). Com base nisto, responda: O recurso da defesa deve ser julgado procedente? 
Fundamente a sua resposta. 
 
2. (Magistratura/PR-2008) Quanto aos atos jurisdicionais penais, assinale a alternativa correta: 
a) As decisões interlocutórias simples são aquelas que encerram a relação processual sem julgamento do mérito ou, 
então, põem termo a uma etapa do procedimento. São exemplos desse tipo de decisão a que recebe a denúncia ou 
queixa ou rejeita pedido de prisão preventiva; 
b) As decisões interlocutórias mistas não se equiparam as decisões interlocutórias simples, pois as primeiras servem 
para solucionar questões controvertidas e que digam respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação 
processual. Enquanto que as decisões interlocutórias simples trancam a relação processual sem julgar o meritum 
causae; 
c) A decisão que não recebe a denúncia é terminativa de mérito, por isso não pode ser considerada decisão 
interlocutória mista; 
d) As decisões interlocutórias simples servem para solucionar questão controvertida e que diz respeito ao modus 
procedendi, sem contudo trancar a relação processual; as interlocutórias mistas, por sua vez, apresentam um plus em 
relação àquelas: elas trancam a relação processual sem julgar o meritum causae. 
 
 
Web aula 4 
1. Proposta ação penal aonde se imputa a prática de crime de estupro a réu preso em outra unidade da federação, o juiz 
natural, analisando a inicial, recebe a mesma e determina a citação do denunciado para que o mesmo compareça a 
audiência de interrogatório designada para 30 dias após. A citação foi realizada considerando que o réu está em local 
incerto e não sabido, aplicando assim a Súmula 351, STF. Na data marcada, o réu não comparece e o juiz decreta a 
revelia, nomeando Defensor Público para defesa. Com base nisto, responda: O procedimento utilizado pelo juiz 
encontra-se em compasso com o ordenamento jurídico? Fundamente a sua resposta. 
2. Com relação ao tema CITAÇÕES, assinale a alternativa incorreta: 
a) No processo penal, o réu que se oculta para não ser citado poderá ser citado por hora certa, na forma estabelecida 
no Código de Processo Civil; 
b) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far-se-á por carta ou qualquer meio hábil de 
comunicação; 
c) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso 
do prazo prescricional; 
d) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de 
comparecer sem motivo justificado; 
e) A citação do militar dar-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço, respeitando assim à hierarquia militar 
bem como a inviolabilidade do quartel. 
 
 
Web aula 5 
1. Em denúncia pela prática de crime de homicídio culposo, que teve como base da materialidade o laudo de exame 
cadavérico, a acusada é citada e apresenta resposta através de seu advogado constituído, recebendo o juiz a inicial após 
esta fase. Como a acusada residia em outro estado da federação, o juiz expediu carta precatória para que a mesma 
fosse interrogada. Cumprido a precatória, designou audiência de instrução e julgamento que teve a participação de 
advogado dativo, ante a ausência da defesa, apesar de devidamente intimada e, ao final, o juiz condena a acusada 
considerando as provas testemunhais sobre a materialidade e autoria. Intimada da sentença, a acusadainterpõe 
recurso arguindo nulidade do procedimento a partir do recebimento da inicial. Com base nisto responda: O argumento 
da defesa deve ser julgado procedente? Fundamente a sua resposta, apontando eventuais violações a princípios 
constitucionais: 
2. (OAB-FGV) Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o advogado requer a absolvição 
sumária de seu cliente e não propõe provas. O juiz, rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa audiência 
de instrução e julgamento, destinada à inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público e ao interrogatório 
do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data 
para que sejam inquiridas. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. 
(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser feita até o encerramento da 
prova de acusação. 
(B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una causa nulidade absoluta. 
(C) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao momento da apresentação da 
resposta escrita se ficar demonstrado que a necessidade da oitiva se originou de circunstâncias ou fatos apurados na 
instrução. 
(D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa não ter sido feita no 
momento correto, em nenhuma hipótese do processo penal, o juiz deve indeferir diligências requeridas pela defesa. 
 
 
Web aula 6 
1. Daniele Duarte, fazendeira de vultosas posses, em virtude de uma viagem de longa data que fará para o exterior, 
resolve deixar, no terreno de seu vizinho Sandro Santos , sem o conhecimento deste, 2 (dois) cavalos da raça 
Mangalarga para que o vizinho os cuidasse. Todavia, Sandro Santos percebeu que os referidos animais acabaram 
danificando toda sua coleção de orquídeas raras, gerando assim evidente prejuízo econômico. Ante o exposto, Sandro 
comunicou o fato à autoridade policial circunscricional e uma vez lavrado o termo respectivo, foi encaminhado ao 
Juizado Criminal competente. Durante a primeira audiência, e presentes ambas as partes, não foi possível a conciliação 
entre as mesmas. Com base nos fatos apresentados, responda, de forma justificada: No caso em tela, é possível o 
oferecimento de transação penal ? 
 
2. Sobre o procedimento dos Juizados Especiais Criminais, considere as seguintes assertivas: 
I. A transação penal poderá ser ofertada em relação aos delitos cuja pena máxima não seja superior a 2 (dois) anos, e a 
suspensão do processo nos delitos cuja pena mínima for igual ou inferior a 1 (um) ano. 
II. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, admite-se a suspensão condicional do processo por 
crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a 
um ano. 
III. Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no 9.099/95 aos crimes previstos no Estatuto do Idoso nas 
hipóteses em que a pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse a 4 (quatro) anos, a transação penal e a 
suspensão do processo não lhes são aplicáveis. 
Quais estão corretas? 
a) I; 
b) I e II; 
c) III; 
d) I e III; 
e) II e III. 
 
 
Web aula 7 
1. Gisela Mocarsel está sendo processada por crime de calúnia praticado na presença de várias pessoas (artigo 138 c/c 
141 III, ambos do CP). O ofendido / querelante, regularmente intimado para audiência de conciliação (artigo 519 CPP), 
não comparece de forma injustificada. Pergunta-se: a) Qual a consequência da referida ausência injustificada do 
querelante? b) E se a ausência fosse da querelada ? 
2. Sobre os crimes contra a propriedade intelectual, assinale a opção INCORRETA: 
A) Nos crimes contra a propriedade imaterial de ação penal de iniciativa privada, o exercício do direito de queixa será 
precedido da medida cautelar de busca, apreensão e perícia dos objetos que constituem o corpo de delito; 
B) O exame de corpo de delito constitui verdadeira condição de procedibilidade; 
C) Nos crimes de ação privativa do ofendido, não será admitida a queixa com fundamento em apreensão e em perícia, 
se decorrido o prazo de 15 dias, após a homologação do laudo; 
D) Quando encerradas todas as diligências pertinentes, os autos deverão ser conclusos ao juiz para homologação do 
laudo. 
 
 
Web aula 8 
1. (OAB) Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente qualificado, guiava seu automóvel 
tendo Madalena, sua namorada, no banco do carona. Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o que 
faz com que Caio empreenda altíssima velocidade ao automóvel. Muito assustada, Madalena pede insistentemente para 
Caio reduzir a marcha do veículo, pois àquela velocidade não seria possível controlar o automóvel. Caio, entretanto, 
respondeu aos pedidos dizendo ser perito em direção e refutando qualquer possibilidade de perder o controle do carro. 
Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade empreendida, acaba se desgovernando, vindo a 
atropelar três pessoas que estavam na calçada, vitimando-as fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o 
excesso de velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado entre o casal, 
Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de homicídio na modalidade de dolo eventual, três 
vezes em concurso formal. Realizada Audiência de Instrução e Julgamento e colhida a prova, o Ministério Público 
pugnou pela pronúncia de Caio, nos exatos termos da inicial. 
Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater orais, responda aos itens a seguir, empregando os 
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso: a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) 
ser deduzidos em favor de seu constituinte? ; b) Qual pedido deveria ser realizado? ; c) Caso Caio fosse pronunciado, 
qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de interposição deveria ser dirigida? 
 
2. (OAB) Assinale a alternativa CORRETA à luz da doutrina referente ao Tribunal do Júri. 
a) São princípios que informa o Tribunal do Júri: a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos 
veredictos e a competência exclusiva para julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
b) A natureza jurídica da pronúncia (em que o magistrado se convence da existência material do fato criminoso e de 
indícios suficientes de autoria) é de decisão interlocutória mista não terminativa; 
c) O rito das ações de competência do Tribunal do Júri se desenvolve em duas fases: judicium causae e judicium 
accusacionis. O judicium accusacionis se inicia com a intimação das partes para indicação das provas que pretendem 
produzir e tem fim com o trânsito em julgado da decisão do Tribunal do Júri; 
d) Alcançada a etapa decisória do sumário da culpa, o juiz poderá exarar quatro espécies de decisão, a saber: 
pronúncia, impronúncia, absolvição sumária e condenação. 
 
 
Web aula 9 
1. Antônio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado por 4X3. Após o julgamento, descobriu-se que 
integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, que havia participado do julgamento de Pedro, corréu no mesmo 
processo, condenado por crime de roubo conexo ao delito pelo qual Antônio foi condenado. Pergunta-se: Qual a defesa 
que poderá ser apresentada pelo Defensor de Antônio em eventual recurso interposto? Justifique a sua resposta. 
 
2. (Magistratura/RS/2009) Acerca de processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, assinale a assertiva 
CORRETA: 
A) Diante das respostas aos quesitos, os jurados condenaram o acusadopor homicídio doloso qualificado. Ao proferir a 
sentença condenatória e fixar a pena, o magistrado não poderá reconhecer as agravantes que não foram objeto dos 
quesitos; 
B) Poderá haver recusa ao serviço do Júri, fundada em convicção religiosa, filosófica ou política; 
C) Os jurados poderão perguntar diretamente ao ofendido e às testemunhas, sem a intermediação do Juiz Presidente 
do Tribunal do Júri; 
D) Em um processo onde o réu foi pronunciado por homicídio consumado e tráfico de entorpecentes, após terem os 
jurados afastado o dolo direto e o dolo eventual, na votação dos quesitos acerca do homicídio consumado, serão 
questionados sobre o delito conexo de tráfico de entorpecentes; 
E) Durante os debates, no plenário do Tribunal do Júri, aos jurados é vedado, mesmo por intermédio do juiz-
presidente, pedir ao promotor de justiça que indique a folha do processo onde se encontra o depoimento da 
testemunha a que está fazendo referência em seu pedido de condenação. 
 
Web aula 10 
1. (Ministério Público – PR / 2008) Tício foi condenado à pena privativa de liberdade de 06 (seis) anos de reclusão por 
violação ao artigo 157, parágrafo 2, incisos I e II do Código Penal. Da sentença condenatória, Tício foi intimado em 
09/05/2008 (sexta-feira), oportunidade em que manifestou o interesse de não recorrer da decisão condenatória. O 
advogado de Tício, defensor devidamente constituído, fora intimado da decisão condenatória em 08/05/2008 (quinta-
feira). No dia 16/05/2008, o advogado de Tício interpôs recurso de apelação. O recurso é tempestivo ou não? Justifique 
a sua resposta. 
 
2. Quantos aos recursos em geral, dispõe o Código de Processo Penal, dentre outras hipóteses, que: 
a) no caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivo de caráter 
exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros; 
b) excetuando-se dentre outros o da sentença que denegar habeas corpus, hipótese em que deverá ser interposto, de 
ofício, pelo juiz, os recursos serão voluntários; 
c) salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro e se o juiz, desde 
logo, reconhecer a impropriedade do recurso interposto pela parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do 
recurso cabível; 
d) a qualquer tempo, o Ministério Público poderá desistir de recurso que haja interposto. 
e) interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por 05 a 60 dias, fará conclusos os autos ao juiz, 
até o quinto dia seguinte ao último do prazo. 
 
Web aula 11 
1. (OAB) Pedro, almejando a morte de José, contra ele efetua disparo de arma de fogo, acertando-o na região torácica. 
José vem a falecer, entretanto, não em razão do disparo recebido, mas porque, com intenção suicida, havia ingerido 
dose letal de veneno momentos antes de sofrer a agressão, o que foi comprovado durante instrução processual. Ainda 
assim, Pedro foi pronunciado nos termos do previsto no artigo 121, caput, do Código Penal. Na condição de Advogado 
de Pedro: 
I. indique o recurso cabível; 
II. o prazo de interposição; 
III. a argumentação visando à melhoria da situação jurídica do defendido. 
Indique, ainda, para todas as respostas, os respectivos dispositivos legais. 
 
2. (Magistratura PR – 2010) Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: 
I. Que pronunciar ou impronunciar o réu; 
II. Que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; 
III. Que absolver sumariamente o réu; 
IV. Da decisão que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem. 
Dadas as assertivas acima, escolha a alternativa CORRETA: 
a) Apenas a assertiva I está correta; 
b) Apenas a assertiva II está correta; 
c) Apenas as assertivas I e IV estão corretas; 
d) Todas as assertivas estão corretas. 
 
 
Web aula 12 
1. Em 11/1/2008, Celso foi preso em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 213, CP. Regularmente 
processado, foi condenado a uma pena de 6 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Somente a defesa 
recorreu da decisão e, logo após a interposição do recurso, Celso fugiu da prisão. Considerando essa situação hipotética, 
mencione a) qual foi o recurso interposto pela defesa (mencionar também dispositivo legal pertinente) e b) qual a 
possibilidade de conhecimento e julgamento do recurso interposto em face da fuga de Celso. 
 
2. (Magistratura DF/2007) Técio, submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri de Brasília, foi condenado, por incursão 
no artigo 121, § 2º, II, do Código Penal (homicídio qualificado por motivo fútil), à pena privativa de liberdade mínima, 
vale dizer, de 12 (doze) anos de reclusão. Com fundamento no artigo 593, III, "d", do Código de Processo Penal, interpôs 
recurso de apelação para uma das Turmas Criminais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, limitando-se a sustentar 
que a decisão dos jurados, no que concerne ao motivo fútil, foi manifestamente contrária à prova dos autos. A posição 
prevalente é a de que, reconhecendo que, efetivamente, a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova dos 
autos, que não ampara o motivo fútil, a Turma Criminal: 
a) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de Técio a novo julgamento 
pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri 
por homicídio qualificado por motivo fútil, não se admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação; 
b) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de Técio a novo julgamento 
pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri 
por homicídio qualificado por motivo fútil, se admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação; 
c) deve dar provimento ao recurso para anular a sentença condenatória do juiz presidente do Tribunal do Júri, 
determinando que ele profira nova, excluído o motivo fútil; 
d) deve dar provimento ao recurso, excluindo o motivo fútil, desde logo condenando Técio por incursão no artigo 121, 
caput, do Código Penal, homicídio, fixando a pena mínima privativa de liberdade de 6 (seis) anos de reclusão. 
 
 
Web aula 13 
1. Mefistóteles foi condenado a 20 anos de reclusão pela prática de latrocínio. Na sentença condenatória, o juiz 
demonstra clara contradição entre as razões de sua fundamentação com sua decisão, principalmente ao acolher os 
depoimentos favoráveis das testemunhas de defesa bem como ao considerar boa a tese de desclassificação 
apresentada em alegações finais orais sob o argumento de violação de princípio constitucional (prova obtida por meio 
ilícito). Sabendo que a decisão foi prolatada em AIJ (audiência de instrução e julgamento), dia 03/06/2011 (sexta-feira), 
pergunta-se: 
a) Qual o instrumento cabível, no caso em tela, para obter o esclarecimento da contradição? 
b) Qual o último dia para interposição do instrumento citado na questão anterior? 
c) Sendo uma decisão condenatória, qual a data máxima para interposição de recurso de apelação, considerando a 
interposição do instrumento citado no item a acima? 
 
2. (Juiz – TO/Cespe) Com relação aos embargos infringentes, assinale a opção CORRETA: 
a) Tais embargos são cabíveis em relação a decisão não unânime proferida em habeas corpus.; 
b) Esses embargos têm caráter pro et contra, isto é, podem ser interpostos pela defesa ou pela acusação, no prazo de 
10 dias; 
c) A divergência nesses recursos pode ser apurada tanto em relação à conclusão do voto quanto em relação à sua 
fundamentação; 
d) O relator e orevisor de tais embargos não podem ter participado do primeiro julgamento do réu. 
 
Web aula 14 
1. Aristóteles foi condenado à pena de 9 anos de reclusão pela prática do crime de estupro (artigo 213, caput, CP). Após 
o trânsito em julgado da sentença condenatória, Aristóteles, através de seu advogado, ajuíza pedido de revisão criminal 
da sentença que lhe fora desfavorável, sustentando vício processual insanável consistente na ausência da intimação de 
seu então patrono para a apresentação de resposta preliminar obrigatória (art. 396, CPP). O Tribunal de Justiça 
competente acolhe o pleito de revisão criminal, anulando o referido processo. Nesta hipótese, pergunta-se: Seria 
juridicamente possível que, após a anulação, por meio de revisão criminal, do primeiro julgamento de Aristóteles, seja 
proferida, em um segundo julgamento pelo juízo de primeiro grau, sentença condenatória com imposição de sanção 
penal mais gravosa do que aquela que lhe fora anteriormente imposta? Justifique a sua resposta. 
 
2. (CESPE) Assinale a opção correta em relação ao instituto da revisão criminal. 
a) O pleito de revisão criminal pode constituir mera reiteração de recurso de apelação anteriormente interposto pelo 
condenado; 
b) Não cabe revisão criminal para rever sentença proferida contra pessoa que, em momento posterior, se sabe não ter 
cometido o crime objeto da condenação. É parte ilegítima para ajuizá-la a pessoa que tem seu nome lançado como réu 
na sentença condenatória proferida com erro na identificação do agente do delito; 
c) Aplicando-se o princípio da fungibilidade entre o habeas corpus e a revisão criminal, é possível desconstituir decisão 
transitada em julgado por meio de habeas corpus, se verificada a existência de flagrante ilegalidade; 
d) O ajuizamento de revisão criminal obsta a execução da sentença condenatória transitada em julgado, tendo em vista 
que o pedido revisional possui efeito suspensivo. 
 
 
Web aula 15 
1. (OAB) Caio, na qualidade de diretor financeiro de uma conhecida empresa de fornecimento de material de 
informática, se apropriou das contribuições previdenciárias devidas dos empregados da empresa e por esta 
descontadas, utilizando o dinheiro para financiar um automóvel de luxo. A partir de comunicação feita por Adolfo, 
empregado da referida empresa, tal fato chegou ao conhecimento da Polícia Federal, dando ensejo à instauração de 
inquérito para apurar o crime previsto no artigo 168-A do Código Penal. No curso do aludido procedimento 
investigatório, a autoridade policial apurou que Caio também havia praticado o crime de sonegação fiscal, uma vez que 
deixara de recolher ICMS relativamente às operações da mesma empresa. Ao final do inquérito policial, os fatos ficaram 
comprovados, também pela confissão de Caio em sede policial. Nessa ocasião, ele afirmou estar arrependido e 
apresentou comprovante de pagamento exclusivamente das contribuições previdenciárias devidas ao INSS, pagamento 
realizado após a instauração da investigação, ficando não paga a dívida relativa ao ICMS. Assim, o delegado encaminhou 
os autos ao Ministério Público Federal, que denunciou Caio pelos crimes previstos nos artigos 168-A do Código Penal e 
1º, I, da Lei 8.137/90, tendo a inicial acusatória sido recebida pelo juiz da vara federal da localidade. Após analisar a 
resposta à acusação apresentada pelo advogado de Caio, o aludido magistrado entendeu não ser o caso de absolvição 
sumária, tendo designado audiência de instrução e julgamento. Com base nos fatos narrados no enunciado, responda 
aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Qual é o meio de impugnação cabível à decisão do Magistrado que não o absolvera sumariamente? 
b) A quem a impugnação deve ser endereçada? 
c) Quais fundamentos devem ser utilizados? 
 
2. (MP-PR) Sobre habeas corpus, analise as assertivas abaixo e responda: 
I. O habeas corpus destina-se apenas a proteger a liberdade de locomoção, o direito de ir e vir, não se presta à tutela de 
outros direitos. 
II. Não cabe habeas corpus para trancamento de inquérito policial, pois não se trata de direito de locomoção. 
III. O habeas corpus requer prova pré-constituída, pois não admite dilação probatória. Assim, fundamentada na 
inocência do paciente a ordem de habeas corpus somente pode ser concedida quando a alegada inocência estiver 
comprovada de plano e cabalmente. 
IV. O habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, ainda que sem capacidade postulatória, ou pelo próprio 
Ministério Público. 
a) Todas estão corretas; 
b) Apenas I, II e IV estão corretas; 
c) Apenas I, III e IV estão corretas; 
d) Apenas II, III e IV estão corretas; 
e) Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Web aula 16 
1. (OAB) Em 22 de julho de 2008, Caio foi condenado à pena de 10 (dez) anos de reclusão, a ser cumprida em regime 
inicialmente fechado, pela prática, no dia 10 de novembro de 2006, do crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33 
da Lei 11.343/2006. Iniciada a execução da sua pena em 7 de janeiro de 2009, a Defensoria Pública, em 10 de fevereiro 
de 2011, requereu a progressão do cumprimento da sua pena para o regime semiaberto, tendo o pedido sido indeferido 
pelo juízo de execuções penais ao argumento de que, para tanto, seria necessário o cumprimento de 2/5 da pena. 
Considerando ter sido procurado pela família de Caio para advogar em sua defesa, responda aos itens a seguir, 
empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Qual(is) o(s) meio(s) de impugnação da decisão que indeferiu o pedido da Defensoria Pública? 
b) Qual(is) argumento(s) jurídico(s) poderia(m) ser usado(s) em defesa da progressão de regime de Caio? 
 
2. (Defensor Público – SP) De acordo com a redação dada ao art. 112 da Lei de Execução Penal pela Lei nº 10.792, de 1º 
de dezembro de 2003: 
a) a pena privativa de liberdade não será mais executada de forma progressiva; 
b) para progredir de regime de cumprimento de pena é necessário, se primário, cumprir 1/3 e se reincidente, cumprir 
1/2 da pena no regime anterior; 
c) para progredir de regime de cumprimento de pena é necessário cumprir 1/6 da pena no regime anterior e ter bom 
comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento prisional; 
d) para progredir de regime de cumprimento de pena, é necessário cumprir 1/3 da pena no regime anterior e ter 
mérito que indique a progressão; 
e) as regras para obtenção de livramento condicional, inclusive os prazos, são as mesmas que para a obtenção de 
progressão de regime de cumprimento de pena. 
 
 
 
GABARITOS 
 
 
Web aula 1 
1. RESPOSTA SUGERIDA: Em homenagem à tutela da correspondência, veda-se o lançamento aos autos das cartas 
particulares interceptadas ou obtidas por meios criminosos (art. 233, CPP). Ademais, a interceptação da 
correspondência caracteriza PROVA ILÍCITA, impedindo a utilização para fins processuais. TODAVIA, conforme leciona 
Nestor Távora (in Curso de Direito Processual, Ed. JUSPODIUM), a prova em questão deverá ser RECEPCIONADA PELO 
JUIZ em virtude do Princípio da Proporcionalidade ou Razoabilidade (balancing test como é chamado pelo Direito 
judicial estaduniense). O conflito entre bens jurídicos tutelados pelo ordenamento leva o intérprete a dar prevalência 
àquele bem de maior relevância. Nesta linha, se de um lado está o jus puniendi estatal e a legalidade na produção 
probatória, e o do outro o status libertatis do réu, que objetiva demonstrar a inocência, este último bem deve 
prevalecer, sendo a prova utilizada, mesmo que ilícita, em seu benefício. Como assegura Ada Pellegrini, Scarance 
Fernandes e MagalhãesGomes Filho (in Princípio constitucional da proporcionalidade no processo penal, Ed. Atlas, 
2007), ?não deixa de ser manifestação da proporcionalidade a posição praticamente unânime que reconhece a 
possibilidade de utilização, no processo penal, da prova favorável ao acusado, ainda que colhida com infringência a 
direitos fundamentais seus ou de terceiros. 
Jurisprudência Sugerida: HC 52.995, rel. Min. Og Fernandes, j.19/09/2010 (Info 447), STJ. 
 
2. C 
 
 
Web aula 2 
1. RESPOSTA SUGERIDA: Não há nulidade no caso. Com o advento da Lei n.º 11.690/2008, que alterou dispositivos do 
Código de Processo Penal, o artigo 159 passou a ter a seguinte redação: 
“O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. 
§ 1.º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso 
superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do 
exame.” 
A inovação legislativa dispensou a antiga exigência de dois peritos no mínimo para a produção do laudo pericial, pois, 
com a alteração na redação do art. 159, caput, basta agora que a perícia seja realizada por "perito oficial". Tendo sido a 
expressão empregada no singular, resta clara a intenção do legislador de se contentar, de agora em diante, com a 
perícia realizada por apenas um perito. Nesse contexto, passa a ser regra o que era exceção. 
Jurisprudência Sugerida: AgRg no REsp 978445/ MS; rel. Min. Jorge Mussi; j. em 15/02/2011, STJ. 
 
2. E 
 
 
Web aula 3 
1. RESPOSTA SUGERIDA: No caso em tela, o recurso da defesa deve ser julgado procedente pois o juiz deveria ter 
aplicado o procedimento previsto no artigo 384, CPP, a chamada mutatio libelli. Havendo necessidade de conferir uma 
nova definição jurídica à conduta imputada ao réu, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou 
circunstância da infração penal não contida na acusação, é imprescindível o aditamento acusatório. Registre-se que a 
necessidade do aditamento independe do fato da nova tipificação a ser dada à conduta imputada ao réu representar, 
ou não, majoração da pena. Logo, no caso em exame, a defesa tem razão porque, inequivocamente, houve violação aos 
princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. 
Jurisprudência Sugerida: HC 145470/MA, rel. Min. Gilson Dipp, j. em 09/11/2010, STJ. 
 
2. D 
 
Web aula 4 
1. RESPOSTA SUGERIDA: Preliminarmente, o fato do réu estar preso em unidade diversa da comarca do juiz do feito não 
desobriga o Estado a realizar a citação pessoal, na forma do artigo 360, CPP; logo, conclui-se que a Súmula 351, STF não 
teria aplicabilidade pois, uma vez analisada a contrario sensu, induz a uma interpretação errônea. Ademais, se o Juiz 
tinha considerado que o réu estava em local incerto e não sabido, a citação deveria ser realizada por edital. O não 
comparecimento do réu acarretaria na aplicação do artigo 366, CPP. Finalmente, a citação não visa o comparecimento 
para audiência de interrogatório. Tratando-se de procedimento ordinário (artigo 394, parágrafo 1, inciso I), a citação 
completa a formação processual e abre-se prazo para o réu apresentar resposta preliminar obrigatória (artigo 396, CPP). 
Jurisprudência Sugerida: HC 65744/MS; rel. Min. Laurita Vaz; j. em 24/03/2009; STJ. 
2. B 
 
 
Web aula 5 
1. Com o advento da Lei 11.719/2008, que alterou o procedimento comum, reforçou-se a natureza de meio de defesa 
do interrogatório. Isto porque a nova reforma processual penal instituiu, no procedimento ordinário e sumário, a 
audiência única (art. 400, CPP), em que se concentram todos os atos instrutórios (tomada de declarações do ofendido, 
inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, etc.), passando o interrogatório a ser realizado após 
todos os atos da instrução probatória. Caso esta ordem de realização dos atos seja invertida/alterada, estará 
prejudicando a defesa do réu; afinal , como poderia o réu exercer a sua autodefesa sem ter acesso as demais provas dos 
autos. Assim, vislumbra-se, no caso concreto, violação aos princípios constitucionais da ampla defesa e do devido 
processo legal. Importante destacar que, em alguns procedimentos especiais, o interrogatório continua a constituir o 
primeiro ato de instrução (Exemplos: Leis n. 8038/90 e 11343/2006). Entretanto, em face do disposto no artigo 394, 
parágrafo 5, CPP que prevê a aplicação subsidiária do procedimento ordinário ao rito especial, “haverá quem sustente 
que nos procedimentos especiais o interrogatório também deverá ser posterior à instrução probatória” (in Curso de 
Processo Penal, Fernando Capez, 18 edição, 2011, Ed. Saraiva). 
Jurisprudência Sugerida: HC 83513/MS, rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, STJ 
 
2. C 
 
 
Web aula 6 
1. O crime em tela é o do artigo 164, CP (Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia); crime este cuja 
ação penal é privada. Assim, a discussão no caso é quanto à possibilidade de transação penal nos crimes que autorizam 
queixa-crime. Embora haja entendimento minoritário no sentido de interpretar literalmente o artigo 76, Lei 9099/95, 
não admitindo a transação penal nos crimes de ação privada ( in Lei dos Juizados Especiais Criminais anotada, Damásio 
de Jesus, Ed. Saraiva), o entendimento majoritário é pela aplicação analógica do artigo 76 aos crimes de iniciativa 
privada pois se deve permitir "que a faculdade de transacionar, em matéria penal, se estenda ao ofendido, titular da 
queixa-crime (...)", isso porque "como somente deste é a legitimidade ativa à ação, ainda que a título de substituição 
processual, somente a ele caberia transacionar em matéria penal, devendo o Ministério Público, nesses casos, limitar-se 
a opinar" (in Juizados Especiais Criminais, Ada Pellegrini Grinover, Editora RT). Importante destacar posição do STJ de 
que "Na ação penal de iniciativa privada, desde que não haja formal oposição do querelante, o Ministério Público 
poderá, validamente, formular proposta de transação que, uma vez aceita pelo querelado e homologada pelo Juiz, é 
definitiva e irretratável" (RHC n. 8.123/AP, rel. Min. Fernando Gonçalves, j. em 16.4.1999, DJ de 21.6.1999). 
Jurisprudência Sugerida: HC 34085/SP, rel. Min. Laurita Vaz, j. em 8-6-2004, STJ. 
 
2. D 
 
 
Web aula 7 
1. 
A) Para entendimento majoritário, a ausência neste caso importará em extinção da punibilidade pela perempção 
(artigo 60, III, CPP). Em sentido contrário, há entendimento de que não haverá consequências processuais tendo em 
vista que o querelante, em tal caso, não quer a reconciliação, desejando a instauração do processo. 
B) A querelada, ao não comparecer a audiência de reconciliação, apenas manifesta o seu desinteresse em se conciliar 
com o querelante. A ação deve ser instaurada, não havendo qualquer sanção. 
 Jurisprudência Sugerida – REsp 605871/SP, rel. Min. Felix Fischer, j. em 14/06/2004, STJ 
 
2. C 
 
 
Web aula 8 
1. 
a) Incompetência do juízo, uma vez que Caio praticou homicídio culposo, pois agiu com culpa consciente, na medida em 
que, embora tenha previsto o resultado, acreditou que o evento não fosse ocorrer em razão de sua perícia. 
b) Desclassificação da imputação para homicídio culposo e declínio de competência, conforme previsão do artigo 419 do 
CPP. 
c) Recurso em sentido estrito, conforme previsão do artigo 581, IV, do CPP. A peça de interposição deveria ser dirigida 
ao juiz de direito da vara criminal vinculada ao tribunal do júri, prolator da decisão atacada. 
Jurisprudência Sugerida: REsp 1224263, rel. Min. Jorge Mussi, j. em 12/04/2011, STJ 
 
2. B 
 
 
Webaula 9 
1. A defesa poderá alegar a nulidade do julgamento, com base na Súmula 206, STF, que dispõe: “É nulo o julgamento 
ulterior pelo júri com a participação de jurado que funcionou em julgamento anterior do mesmo processo.”. Ainda que 
se considere essa nulidade como relativa, no caso apresentado, a nulidade será absoluta porque réu foi condenado por 
4X3 e o prejuízo está evidente. Sendo assim, não pode servir no Conselho quem tiver tomado parte, como jurado, em 
anterior julgamento do mesmo feito, inclusive de co-réu. 
Jurisprudência Sugerida: RE 105481/MT , rel, Min. Aldir Passarinho, STF 
 
2. B 
 
 
Web aula 10 
1. Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, em observância ao Princípio Constitucional da ampla defesa, a 
intimação deve ser feita em face do réu e também de seu defensor constituído, contando-se o prazo a partir daquela 
que ocorreu em último lugar. Assim, no caso em tela, se a última intimação se deu em 09/05 (sexta-feira), o prazo final 
para o oferecimento da apelação (prazo: 5 dias) seria em 16/05 (sexta-feira), sendo tempestivo o recurso. 
Jurisprudência Sugerida: HC 71228/RJ, rel. Min. Néri da Silveira, STF 
2. C 
 
 
Web aula 11 
1. Recurso em Sentido Estrito, nos termos do artigo 581, IV, do Código de Processo Penal. Prazo para interposição: 5 
dias, nos termos do artigo 586, do Código de Processo Penal. Argumentação adequada: deveria ser requerida a 
desclassificação de crime consumado para tentado, já que a ação de Pedro não deu origem a morte de José. Trata-se de 
hipótese de concausa absolutamente independente pré-existente. Artigo 13, do Código Penal. 
Jurisprudência Sugerida: HC 100067/SP, rel. Min. Ayres Brito, j. em 02/03/2010, STF 
 
2. B 
 
Web aula 12 
 
1. A questão em debate consiste na vigência (ou não) da regra contida no artigo 595, CPP. A previsão de pressuposto 
recursal relacionado à exigência da prisão do condenado para poder apelar se revela violadora dos princípios 
constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa eis que somente se admite a prisão 
cautelar quando houver a presença dos pressupostos e condições da prisão preventiva (artigo 312, CPP); tanto que o 
artigo 594, CPP foi revogado. O mesmo raciocínio é válido na leitura interpretativa do art. 595, CPP eis que, se 
reconhecida a inconstitucionalidade da exigência de recolhimento do condenado à prisão para poder apelar, também o 
será a norma que repute a fuga como causa para a deserção da apelação interposta. 
Jurisprudência Sugerida – HC 91945/SP, rel. Min. Ellen Gracie, STF 
 
2. A 
 
Web aula 13 
1. 
a) Embargos de Declaração (art. 382, CPP). A doutrina entende que não cabe efeito infringente ou modificador da 
decisão salvo quando a modificação figure consequência inarredável da sanação de vício da omissão, obscuridade ou 
contradição do ato embargado; 
b) Prazo de 2 dias. Sendo a intimação no dia 03/06, o prazo máximo seria em 07/06 (terça-feira); 
c) Deve ser questionado se a interposição dos embargos de declaração suspendem ou interrompem o curso do prazo 
para interposição de apelação. Há divergência na doutrina quanto à aplicação analógica do artigo 538, CPC (interrupção 
– STJ) ou artigo 83, parágrafo 2 da Lei 9.099/95 – suspensivo). 
 
2. D 
 
Jurisprudência Sugerida – Ext-Qo-Ed 775 (Emb. Decl. na questão de ordem na extradição); Relator Min. Cezar Peluso; j. 
em 14/02/2008; STF. 
 
 
Web aula 14 
 
1. A vedação constante no parágrafo único do artigo 626, CPP diz respeito tanto à reformatio in pejus como também a 
reformatio in pejus indireta, de sorte que, se depois de declarada nula a sentença em sede de revisão criminal, por 
algum vício insanável, é vedado que o juiz prolate nova decisão com pena exasperada, isto é, com pena mais grave, mais 
exacerbada do que a fixada anteriormente, no juízo da condenação. Há entendimento diverso (Magalhães Noronha) no 
sentido de que no novo processo, poderá o juiz aplicar uma pena superior à primeira, sustentando que o parágrafo 
único do artigo 626 impede é que a pena seja aumentada no juízo de revisão, e que, portanto, pode ser aumentada no 
juízo revisado. 
2. C 
Jurisprudência Sugerida – HC 65409-SP, Min. Laurita Vaz, j. em 28/11/2006, STJ. 
 
Web aula 15 
1. 
a) Habeas Corpus, uma vez que não há previsão de recurso contra a decisão que não absolvera sumariamente o 
acusado, sendo cabível a ação mandamental, conforme estabelecem os artigos 647 e seguintes do CPP. No caso, não 
seria admissível o recurso em sentido estrito, uma vez que o enunciado não traz qualquer informação acerca da 
fundamentação utilizada pelo magistrado para deixar de absolver sumariamente o réu, não podendo o candidato 
deduzir que teria sido realizado e indeferido pedido expresso de reconhecimento de extinção da punibilidade; 
b) Ao Tribunal Regional Federal; 
c) Extinção da punibilidade pelo pagamento do débito quanto ao delito previsto no artigo 168-A, do CP, e, após, 
restando apenas acusação pertinente à sonegação de tributo de natureza estadual, incompetência absoluta – em razão 
da matéria – do juízo federal para processar e julgar a matéria. Quanto à Súmula Vinculante nº 24, o enunciado não traz 
qualquer informação no sentido de que a via administrativa ainda não teria se esgotado, não podendo o aluno deduzir 
tal fato. 
 
2. C 
 
Jurisprudência Sugerida – HC 81929-RJ; Min. Sepúlveda Pertence; STF 
 
 
Web aula 16 
1. 
a) Habeas Corpus e agravo em execução penal; 
b) Tendo em vista que a norma que alterou as regras relativas à progressão de regime possui natureza penal e é mais 
gravosa ao réu, não pode retroagir de modo a abarcar fatos que lhe são anteriores. No caso, o delito foi praticado antes 
da edição da lei, devendo, em consequência, ser aplicada a fração de 1/6 para a progressão de regime. 
2. C 
Jurisprudência Sugerida: HC 92.477-8/SP; Min. Relator Gilmar Mendes; j. em 17.09.2007; STF.

Outros materiais