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III - a informação ade- quada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especifica- ção correta da quantida- de, características , composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresen- tem; O fornecedor às vezes possui uma estranha “mania” de querer induzir o consumidor ao erro, ocultando tais infor- mações para chegar no ato da aquisição do produto ou serviço informar que o valor é o superior ao que estava ex- posto, transferindo para você o ônus da péssima qualidade das informações, é seu direito BÁSICO, ter a informação clara e precisa. Art. 6º. São Direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança con- tra os riscos provocados por práticas no forneci- mento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; Tal inciso nos remete ao pen- samento da responsabilidade solidária, pois o fornecedor de produtos e serviços deve sem- pre zelar por todos os requisi- tos acima expostos, pois é através da confiança que depositamos no fornecedor que adquirimos os seus produ- tos e/ou serviços. II - a educação e divulga- ção sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contrata- ções; Sabe quando você compra um produto em algum estabeleci- mento comercial e ele não te ajuda a montar? Então lembre deste inciso, onde deixa claro que é seu direito BÁSICO a educação e a divulgação de como consumir tal produto ou serviço, lembrando que não é por que o fornecedor informa que os vícios que aparecerem por mau uso é de sua inteira responsabilidade, se o mes- mo não ensinou a utilizá-lo. Peça sempre o auxilio neces- sário, seja por manual de utilização ou o serviço de montagem ou assessoramento da utilização do produto ou serviço. DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos co- merciais coercitivos ou desleais, bem como con- tra práticas e clausulas abusivas ou impostas no fornecimento de produ- tos e serviços; Vale lembrar aqui que ser abordado na rua de forma ostensiva, abusiva e muitas vezes constrangedora , bem como não ser recepcionado de forma educada, e sim imposi- tiva não é uma boa prática de venda e sim um abuso ao Direito Básico do consumidor de ser protegido contra tais abusos, cabe ressaltar que tudo oferecido sem seu prévio consentimento e autorização expressa é visto como BRIN- DE., não sendo devida à sua cobrança posterior. V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam presta- ções desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessi- vamente onerosas; Não aceite a modificação de clausulas de contratos, seja eles de adesão ou não, que gere a você consumidor prejuí- zos financeiros ou morais. Não só aceite, mas lembre-se que todo o Direito é baseado na proporcionalidade das relações, não seja você o pre- judicado. Discutiremos sobre os ou- tros parágrafos e incisos do Código de Defesa do Con- sumidor - CDC nas próxi- mas edições. Nesta edição: Pág. Consumidor X Hotel 2 Consumidor X Bares 2 Consumidor X Restau- 2 Consumidor X Lancho- netes 3 Consumidor X Boates 3 Consumidor X Agên- cias de viagens 3 Você sabia? 4 Legenda da imagem ou do ele- mento gráfico. Consumidor Conectado DIREITOS DO CONSUMIDOR R IO DE JANEIRO, XX DE XX DE 2013. VOLUME I , EDIÇÃO 1 Ao se deparar com uma oferta de um hotel, ofere- cendo suas maravilhas, diá- rias em conta e tudo mais utópico possível, fique de olho, e siga as seguintes di- cas: - O que foi ofertado deverá ser cumprido. - No estabelecimento deverá conter todas as informações sobre a diária, como por exemplo, horário de inicio e termino da diária, valor co- brado se exceder ao que foi previamente estabelecido. - Se no quarto do hotel tiver um frigobar, não caia na “bobeira” de pensar que é de graça, pois o fornecedor nem sempre informa que será pago o que for gasto, e exija sempre o cardápio com os valores dos itens que o frigo- bar possuir, mas lembre-se se não tiver em contrato, anuncio, informativo, aviso, cardápio , tudo que o forne- cedor dispõe ao consumidor sem seu prévio consentimen- to é visto como BRINDE. - No caso de extravio ou dano a sua bagagem o hotel é sim responsável, lembrando que o “consumidor conecta- do” irá deixar um documen- to com a relação dos itens da bagagem com o ciente do hotel e no caso de extravio ou dano , possuir as teste- munhas do fato e a declara- ção dos itens para solicitar o ressarcimento do valor dos bens e/ou os danos morais sobre a perda da bagagem. Cabe ressaltar que objetos como joias e dinheiros deve- rão ser guardados no cofre do estabelecimento. fesa do consumidor, e claro que todas as informações da publicidade de seus produtos sejam transmitidos da forma mais clara e coesa possível. Quando você observar a cobrança de 10% na sua con- ta e ter a resposta que o valor refere-se a cobrança da gorjeta, que antes era forne- cido com o nosso consenti- mento, tenha a plena e real consciência que nada mudou, o valor no Rio de Janeiro ficou estipulado de 10% so- bre a conta, mas sempre Um avanço para as relações de consumo no Estado do Rio de Janeiro é a Lei que permite o acesso dos consu- midores a cozinha dos bares e restaurantes, para assim conferir a prestação adequa- da dos serviços. Quando o assunto é cardápio a legisla- ção é mais rigorosa ao exigir que o fornecedor coloque o mesmo na entrada do esta- belecimento , os dizeres “SE BEBER NÃO DIRIJA, o tele- fone da vigilância sanitária e do órgão de proteção e de- com a nossa autorização. Vale a pena deixar sempre “impresso” na mentes dos “consumidores conectados” que nenhum valor poderá ser cobrado se o mesmo perder a comanda, pois a comanda deverá ser emitida em duas vias, para que am- bos controlem o consumo, o fornecedor não pode jamais transferir o ônus do controle do consumo para seus con- sumidores, se você consumi- dor passar por isso, DE- NUNCIE ! Consumidor X Hotel Consumidor X Restaurantes ça de Couvert Artístico pelo fornecimento de som ambi- ente. Um fato curioso que deveria não ser mistério para a sociedade é que é um Di- reito do Consumidor ter a sua disposição água potável, filtrada e não mineral, gratui- tamente, para uso dos con- sumidores. Será que se você na próxima vez que solicitar um copo de agua para o for- necedor do serviço ele vai te oferecer gratuitamente ou querer te vender uma garrafa de agua? Consumidor X Bares É proibida a cobrança de consumação mínima, tal pra- tica é considerada abusiva pelo Código de Defesa do Consumidor e alguns casos vêm junto com outra pratica abusiva, a venda casada. A cobrança de Couvert Artísti- co é autorizada desde que o valor seja afixado na entrada do estabelecimento e seja um ambiente fechado. Vale lembrar que só é considerá- vel a cobrança do Couvert Artístico em apresentação ao vivo, sendo vedada a cobran- “Os estabelecimentos comerciais devem possuir cardápios em braile para eventuais solicitações” Página 2 DIREITOS DO CONSUMIDOR Legenda da imagem ou do elemento gráfi- co. Legenda da imagem ou do elemento gráfico. Um exemplo claro e bem ativo no nosso cotidiano é a historia de uma famosa rede de fast-food que vendia seus sanduiches com um brinque- do, foi através de uma deci- são judicial que a famosa rede em comento teve que fornecer aos consumidores a opção de adquirir apenas os brinquedos, pois tal pratica era extremamenteabusiva e caracterizada como venda casada. Lembre-se sempre consumidor que o estabeleci- mento que você frequentar deve ser sempre higiênico, em condições de uso e claro fornecer álcool em gel. Nun- ca é demais lembrar que não só em lanchonete, mas como em toda relação de consumo o fornecedor deve emitir uma nota fiscal, para fins de comprovação da compra pelo fornecedor, mas algu- mas empresas não fornecem a nota fiscal, além do forne- cedor esta praticando um crime contra o sistema finan- ceiro nacional, tal pratica é extremamente inaceitável e cabe a você, consumidor solicitar em TODAS as suas compras por mais mínima que seja a sua comprovação, através de nota fiscal. Todos os produtos expostos na lanchonete deve conter a informação da data de fabri- cação e data de validade, se não estiver no próprio pro- duto a informação deverá esta a disposição do consu- midor que levantar tal questi- onamento, além de ser uma regra do CDC é uma imposi- ção da vigilância sanitária . para que o fornecedor cum- pra com a oferta, forneça uma oferta igual ou similar ou então cancele a compra com todo o valor pago res- sarcido, atualizado e eventu- ais perdas e danos. Outra dica é entrar em contato com o hotel que a agência contratou para verificar se realmente existe uma reser- va em seu nome, para evitar qualquer tipo de aborreci- mento posterior. É bom sempre solicitar a agência de viagens com dias de antece- Todo cuidado é pouco nesse tipo de contratação, uma vez que nunca o valor que você poderá ganhar de Dano Mo- ral por eventuais sinistros vão fazer o tempo voltar. Vale lembrar que é iniciativa de um “consumidor conecta- do” verificar junto a Embra- tur se tal agência possui o registro e devidamente regu- larizado, para assim formali- zar qualquer tipo de contra- to. Todo o material publicitá- rio deverá ser guardado pelo “consumidor conectado” dência a copia ou original do comprovante da reserva de ônibus ou avião , compro- vante de reserva de carro, se for o caso, roteiro da via- gem, guia da programação turística ofertada e adquirida, para assim o “consumidor conectado” possuir maior clareza na aquisição do servi- ço e aproveitar da forma mais saudável possível, sendo assim todos os princípios básicos do Direito do Con- sumidor estarão sendo res- peitados. Consumidor X Lanchonetes Consumidor X Agências de viagens PROCON (151) que ele irá lhe orientar na hora e infor- mar o endereço mais próxi- mo para registrar sua recla- mação. O guarda volume da Boate é de total responsabili- dade do estabelecimento, pois como definido no pró- prio Código Civil o possui- dor da Guarda de bem mó- vel ou imóvel deverá preser- var suas condições iniciais e todo e qualquer dano causa- do pelo estabelecimento ou seu preposto deverá ser ressarcido ao consumidor, sem deixar de ter Direito a reparação de sua perdas e danos. Observe também os valores as vezes cobrado absurdamente nas Boates, não é por que o estabeleci- mento é privado que ele poderá criar sua própria Lei, deve ser sempre respeitado os limites fixados em Lei ou da razoabilidade dos preços ofertados e no caso da supe- rioridade do valor de merca- do os reais motivos e escla- recimentos de tal. Consumidor X Boates É de extremo valor que o consumidor saiba que as boates não podem cobrar valores distintos para a aqui- sição de produtos os servi- ços se for em cartão ou di- nheiro, caso isto ocorra, solicite o seu Direito de ter o valor igual para ambas for- mas de pagamento, se não resolver, solicite falar com o gerente ou qualquer outro responsável pelo estabeleci- mento, se mesmo assim não for realizado o seu DIREITO, entre em contato com o “Se perder a comanda você irá pagar o valor de R$ 500,00 à titulo de multa” Não aceite tal prática ! Página 3 VOLUME 1, EDIÇÃO 1 Legenda da imagem ou do elemento gráfi- co. Legenda da imagem ou do elemento gráfi- co. Autor: Diego Xavier Contato: (21) 8271-3097 diegoxaviermariano@gmail.com C O N S U M I D O R C O N E C T A D O A evolução histórica das rela- ções de consumo está che- gando no mais alto nível de civilidade, pois na época do Código de Hamurabi existia o seguinte Artigo: “Se um arquiteto constrói para alguém e não o faz solidamente e a casa que ele construiu cai e fere de morte o proprietário, esse arquiteto deverá ser MORTO”. Graças à Deus evoluímos neste aspecto, agora só devemos seguir no cami- nho que nossos direitos sejam respeitados SEM- PRE! Você sabia? Página 4 “O consumidor é o elo mais fraco da economia. E nenhuma corrente pode ser mais forte do que o seu elo mais fraco” Henry Ford Consumidor Conectado é uma iniciativa de um Estudante de Direi- to que vê a real necessidade de transmitir informações sobre o Direito do Consumidor para os demais da Sociedade, uma vez que tal ramo do Direito está inteiramente ligado ao nosso dia-a-dia, pois não existe cidadão se não for consumidor nos dias atuais. O Consumidor Conectado possui diversas mídias, para poder orientar, auxiliar, dar assistência a seus leitores e colaboradores, sempre buscando à justiça em todas as relações consumeristas. Informação ao seu alcance. Estamos na WEB ! Facebook: h�ps://www.facebook.com/ consumidorconectado Site: h�p://consumidorconectado.wix.com/ home Twitter: h�ps://twi�er.com/ consumidorconec
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