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Avaliação discursiva PDF

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1 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE 
DISCIPLINA Ética e Bioética 
 
QUESTÃO 01 
O parágrafo único do artigo 45 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem permite, nos casos 
previstos em Lei, que o profissional decida participar ou não no ato abortivo. As situações previstas no 
Código Penal Brasileiro são aquelas em que: 
a) o aborto tem indicação eugênica, econômica ou social/sentimental. 
b) o aborto é terapêutico, eugênico ou por motivo social. 
c) a gestação é indesejada porque a mãe adquiriu, durante a gravidez, doença lesiva ao feto. 
d) a mãe corre risco de vida ou a gestação é decorrente de estupro. 
e) o feto é portador de anencefalia ou a mãe adquiriu rubéola durante a gravidez. 
 
QUESTÃO 02 
Uma das mais importantes - senão a mais importante - das finalidades da Bioética é a de: 
a) desenvolver um consistente trabalho conceitual em qualquer das áreas da medicina. 
b) desenvolver sempre mais a criatividade do médico-cientista. 
c) impor limites (sempre em favor do ser humano) a toda e qualquer atividade relacionada à pesquisa, à 
prática e à extensão médico-científicas. 
d) promover a confraternização entre médicos e cientistas. 
e) ultrapassar limites (sempre em favor do laboratório para o qual trabalha) que se oponham ao trabalho 
científico que o médico-cientista realiza. 
 
QUESTÃO 03 
De acordo com a Lei 7.498, de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da 
enfermagem, fica estabelecido em seu Art.11 - O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, 
cabendo-lhe como integrante da equipe de saúde: 
a) Assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera. 
b) Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto. 
c) Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; participação na elaboração, 
execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde. 
d) Prevenção e controle sistemático de infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral. 
 
 
 
 
 
2 
QUESTÃO 04 
Legalmente, o aborto poderá ser provocado em dois casos: quando tiver havido estupro ou quando a 
gravidez trouxer risco à vida da mãe. De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, 
é facultado aos enfermeiros, nestes casos: 
a) É proibido ao enfermeiro participar do ato abortivo. 
b) Orientar a gestante e participar do ato abortivo. 
c) Orientar a gestante sobre as complicações de um possível aborto. 
d) Decidir, de acordo com sua consciência, se participa ou não do ato abortivo. 
 
QUESTÃO 05 
Você está de plantão num hospital em bairro periférico de Goiânia e recebe um paciente de 20 anos, com 
grave reação alérgica, que provocou um edema de glote e insuficiência respiratória. Você e o médico 
fazem o possível para salvá-lo, mas as condições materiais são adversas (o laringoscópio está com a 
lâmpada queimada, não há lâmina de bisturi na bandeja de material cirúrgico - que você solicitara para 
fazer uma traqueostomia de urgência -, o respirador artificial está com defeito, à bala de oxigênio acaba 
em poucos minutos etc...), e o paciente vem a falecer. A mãe e o pai, que presenciaram seus esforços e 
seu desespero durante o atendimento, suspeitam que o paciente tenha morrido por falta de recursos 
adequados disponíveis. Querem acionar o hospital e - para tal - lhe pedem informações, além do seu 
depoimento em juízo. A família começa a lhe procurar, e ficam lhe oportunando. Qual sua conduta diante 
deste caso em relação à ética profissional? 
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QUESTÃO 06 
Uma paciente de 50 anos, com enfisema severo, é internada repetidas vezes em um mesmo hospital ao 
longo de vários anos, com piora progressiva do quadro. Numa ocasião, é trazida pelos filhos à emergência 
do hospital, com quadro gripal e dificuldade respiratória e é internada numa unidade convencional do 
hospital. No dia seguinte, seu quadro se agrava, com insuficiência respiratória grave necessitando do uso 
 
 
 
 
3 
de respirador, o qual, nesse hospital é restrito aos pacientes internados na UTI, devido às instalações e 
pessoais especializados necessários. O diagnóstico médico é H1N1. Havia apenas um leito vago na UTI, 
que é reservado para o atendimento de casos de emergência, e este leito não é de isolamento. O médico 
providenciava a internação da paciente neste leito da UTI, quando é informado pela enfermeira que um 
homem de 45 anos, com quadro de infarto agudo do miocárdio, deu entrada da emergência do hospital. 
Que decisão você tomaria? 
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QUESTÃO 07 
Reginaldo, 46 anos, portador de doença renal crônica, vai iniciar hemodiálise três vezes por semana 
enquanto aguarda a chamada para se submeter a transplante renal. Ele foi encaminhado para receber o 
esquema de vacinação contra hepatite B, na Unidade Básica de Saúde próxima de sua residência, onde 
recebeu a primeira dose de 3 mL de vacina por via intramuscular profunda. A segunda dose foi 
administrada após intervalo de 30 dias, tendo sido agendada a terceira dose para 180 dias após a primeira, 
data em que Reginaldo se encontrava internado no hospital devido a uma intercorrência gastrintestinal. 
Sessenta dias após a data agendada compareceu à UBS e solicitou o reinício do esquema de vacinação 
porque havia ultrapassado os prazos estipulados no calendário. O enfermeiro que o atendeu percebe e fala 
que as doses que foram realizadas tinham sido administradas erradas. Qual a conduta e a orientação a 
serem oferecidas a Reginaldo? 
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QUESTÃO 08 
Sobre o papel desempenhado pela ética na mídia, nas sociedades de regime democrático, há várias 
tendências de avaliação com posiçõesdistintas. Vejamos duas delas: 
Posição I – A mídia é encarada como um mecanismo em que grupos ou classes dominantes são capazes 
de difundir ideias que promovem seus próprios interesses e que servem, assim, para manter o status quo. 
Desta forma, os contornos ideológicos da ordem hegemônica são fixados, e se reduzem os espaços de 
circulação de ideias alternativas e contestadoras. 
Posição II – A mídia vem cumprindo seu papel de guardiã da ética, protetora do decoro e do Estado de 
Direito. Assim, os órgãos midiáticos vêm prestando um grande serviço às sociedades, com neutralidade 
ideológica, com fidelidade à verdade factual, com espírito crítico e com fiscalização do poder onde quer 
que ele se manifeste. 
Leia o texto a seguir, sobre o papel da mídia na ética em sociedades democráticas da atualidade - exemplo 
do jornalismo. 
“Quando os jornalistas são questionados, eles respondem de fato: ‘nenhuma pressão é feita sobre mim, 
escrevo o que quero’. E isso é verdade. Apenas deveríamos acrescentar que, se eles assumissem posições 
contrárias às normas dominantes, não escreveriam mais seus editoriais. Não se trata de uma regra absoluta, 
é claro. Eu mesmo sou publicado na mídia norte-americana. Os Estados Unidos não são um país totalitário. 
(...) Com certo exagero, nos países totalitários, o Estado decide a linha a ser seguida e todos devem-se 
conformar. As sociedades democráticas funcionam de outra forma: a linha jamais é anunciada como tal; 
ela é subliminar. Realizamos, de certa forma, uma “lavagem cerebral em liberdade”. Na grande mídia, 
mesmo os debates mais apaixonados se situam na esfera dos parâmetros implicitamente consentidos – o 
que mantém na marginalidade muitos pontos de vista contrários.” Revista Le Monde Diplomatique 
Brasil, ago. 2012 - texto de entrevista com Noam Chomsky. 
Sobre o papel desempenhado pela ética na mídia na atualidade, faça, em no máximo, 6 linhas, o que se 
pede: 
a) Escolha entre as posições I e II a que apresenta o ponto de vista mais próximo do pensamento de 
Noam Chomsky e explique a relação entre o texto e a posição escolhida. 
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b) Apresente uma argumentação coerente para defender seu posicionamento pessoal quanto ao fato 
de a mídia ser ou não livre em relação ao contexto moral-ético. 
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QUESTÃO 09 
Considere os fragmentos do discurso de um paciente: "... a caminho do centro cirúrgico, a maca atravessa 
corredores gelados, porém o frio dentro de mim não tem a ver com a temperatura do dia. Entre o 
apartamento e a mesa de operação tenho um longo caminho... Luto contra cada instante, tenho que 
chegar intacto à mesa. Preciso vencer alguns metros de corredores. Conto a possibilidade de vida por 
metros. Não sinto dor, indisposição, náuseas, eu poderia ter caminhado, ir batendo um papo...". 
(Brandão apud Jouclas et al, 2012, p. 46) 
Essa narrativa revela a assistência em grande parte dos hospitais no país. Mas, existem iniciativas no 
âmbito da assistência humanizada que preconizam: 
I. Práticas mais flexíveis que atendam às necessidades dos pacientes, possibilitando, por exemplo, que 
caminhem até o centro cirúrgico. 
II. Valorização da dimensão subjetiva da assistência, como o conforto, o acolhimento e a escuta empática, 
possibilitando, por exemplo, várias opções de transporte. 
III. Priorização do cuidado interativo, da energia criativa, emocional e intuitiva, envolvendo, por exemplo, 
a inclusão da família no acompanhamento até a sala cirúrgica, desconsiderando aspectos técnicos e 
científicos. 
IV. Articulação do cuidado técnico e científico, constituído pela enfermagem, com o cuidado ético e 
relacional efetivo, explicando ao paciente os motivos da obrigatoriedade desse tipo de transporte. 
Considerando a assistência humanizada, está correto APENAS o que se afirma em: 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
 
 
 
 
6 
(C) II e III. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV. 
 
QUESTÃO 10 
No Pronto Socorro Municipal, a população que aguardava atendimento revoltou-se ao perceber que um 
homem de 40 anos, casado e com quatro filhos, que estava na sala de espera, aproximadamente há 4 horas, 
faleceu antes de ser atendido. Este acontecimento foi noticiado pela mídia e mobilizou os trabalhadores e 
o gestor do Pronto Socorro a discutirem propostas de melhoria do atendimento. Considerando os 
princípios norteadores da Política Nacional de Humanização, estiveram em pauta as seguintes ações: 
I. Acolhimento da demanda por meio de critérios de avaliação de risco. 
II. Garantia do acesso referenciado aos demais níveis de assistência. 
III. Organização da fila de espera, considerando a idade do usuário. 
IV. Definição de protocolos clínicos adequados. 
Estão corretas APENAS as ações propostas em: 
(A) I e IV. 
(B) I, II e III. 
(C) I, II e IV. 
(D) II, III e IV. 
(E) III e IV. 
 
QUESTÃO 11 
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (RESOLUÇÃO COFEN 311/2007) determina aos 
profissionais de enfermagem em relação a DIREITOS, RESPONSABILIDADES E DEVERES e 
Proibições. Um direito desses profissionais em relação às ORGANIZAÇÕES EMPREGADORAS é: 
a) estimular, propiciar aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos profissionais de Enfermagem sob 
sua orientação e sua supervisão. 
c) recusar-se a desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção 
individual e coletiva definidos na legislação específica. 
d) delegar suas atividades privativas a outro membro da equipe de enfermagem ou de saúde, que não seja 
enfermeiro. 
e) atender às normas vigentes para a pesquisa, envolvendo seres humanos, sem a especificidade da 
investigação. 
 
 
 
 
7 
 
QUESTÃO 12 
João, dependente de drogas e contaminado pelo vírus HIV, é atendido pela enfermeira do ambulatório de 
saúde mental. Durante a consulta, revela que é enfermeiro da terapia intensiva da instituição e 
frequentemente injeta metade da droga prescrita aos pacientes (opiácio) em si próprio. Considerando a 
situação descrita e os aspectos éticos e legais, preconiza-se que a enfermeira: 
I. Esteja comprometida com a assistência de enfermagem a João, sem discriminação de qualquer natureza, 
abstendo-se de revelar esses informes confidenciais a pessoas que não estejam obrigadas ao sigilo. 
II. Assuma a assistência a João, cidadão pleno de direitos e deveres, e reflita que ele está sendo atendido 
como paciente e, como tal, independentemente de sua patologia, tem direito ao sigilo de suas informações 
e de seu diagnóstico. 
III. Garanta a assistência a João e comunique o caso à diretoria de enfermagem, considerando que ele 
pode cometer danos à própria vida, à de terceiros e ao patrimônio da empresa, por integrar o quadro 
funcional dohospital. 
IV. Comprometa-se com a assistência a João, mesmo sendo dilemática a situação, porém o denuncie ao 
Conselho Regional de Enfermagem, visando a cumprir os preceitos éticos e legais da profissão. 
Está correto APENAS o que se afirma em: 
(A) III e IV. 
(B) II e IV. 
(C) II e III. 
(D) I e II. 
(E) I e III. 
 
QUESTÃO 13 
M.G.S., masculino, 02 anos, chega ao hospital com politraumatismo. O ortopedista se recusa a operá-lo 
enquanto não for corrigida sua anemia, através de transfusão de hemácias. A mãe, por motivos religiosos, 
não aceita a transfusão e ameaça a equipe médica com processos legais caso o seu filho seja transfundido. 
Como enfermeiro responsável pelo caso, qual seria a sua conduta? Justifique a sua resposta a partir dos 
fundamentos dos princípios éticos e legais. 
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QUESTÃO 14 
M.P.S., 60 anos, sexo masculino, é portador de quadro de falência de múltiplos órgãos por uma 
pancreatite. Está recebendo tratamento apenas paliativo e de suporte, no hospital particular, e não 
consegue digerir sequer 100 ml de alimentação a cada 24 horas por uma sonda enteral (um cateter que 
entra pela narina e vai até o duodeno), não consegue deambular e está exausto do processo de doença. Está 
ciente de que seu fim está próximo e está conformada com a ideia. Pede aos filhos que retirem a sonda 
enteral e inclusive o acesso venoso (as veias estão frágeis e ele está sendo puncionadas várias vezes ao 
dia para manter um mínimo de hidratação). A família pede sua orientação como profissional 
acompanhante do caso, e pede que a você que não precisa ir mais ao quarto acompanhá-lo, pois já estão 
cientes que o “papai já está no fim da picada”. O que você faria neste caso? Justifique a sua resposta a 
partir dos fundamentos dos princípios éticos e legais. 
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 QUESTÃO 15 
 
 
 
 
9 
É um comerciante, 52 anos, casado, 3 filhos: uma menina de 12 anos, um filho de 20 anos, que estuda 
odontologia, e um de 30 anos, advogado. 
Até junho/96, data em que sofreu acidente automobilístico com secção de medula a nível cervical e 
consequente tetraplegia, era um homem que, segundo relato dos familiares, oscilava entre o pai e marido 
perfeito; vitorioso na profissão, e um ser "meio-despótico", meio "ditador", quando se tratava de relações 
familiares. 
Resumidamente, o quadro atual era de um homem que sempre tomou decisões quanto ao que fazer ou não 
fazer na sua vida, e agora estava impotente, tetraplégico, quase sem poder falar, sem nenhuma perspectiva 
de recuperação física e ligado a um respirador artificial. 
O neurocirurgião responsável por esse paciente desejava saber três coisas: 
1) Como lidar com um paciente mandão, agora praticamente sem movimentos, ora exigindo tanto da 
família, ora pedindo a morte, desligando o ventilador mecânico, que o deixassem morrer para parar de 
sofrer as dores e angústias. 
2) Como lidar com a família. A filha de 12 anos estava deprimida com o quadro clínico do pai e 
manifestava planos suicidas se o pai não se recuperasse. Ao mesmo tempo nutriam esperanças infundadas 
de recuperação e desejavam transferi-lo para o Hospital "x" de Brasília. Estes por sua vez não aceitos 
tetraplégicos que necessitem de respirador artificial. 
3) O que fazer com um paciente que não pode viver sem o respirador artificial, que não iria recuperar-se, 
sujeito a infecções, com tratamento oneroso e correndo o risco de sofrer uma parada cardio-respiratória? 
Deveria ressuscitá-lo? Deveria pedir permissão à família para não fazê-lo e permitir que morra? 
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QUESTÃO 16 
L.M., de um ano e oito meses de idade, tem diagnóstico de doença de Werdning-Hoffmam, está 
novamente com pneumonia grave necessitando de internação em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, 
antibioticoterapia e ventilação mecânica. Os pais da menina, durante a internação, demonstraram 
claramente o desejo de que, na eventualidade de a filha apresentar parada cardio-respiratória, não se 
recorresse a manobras de reanimação e que a deixassem seguir seu destino. Dois dias depois, a paciente 
apresentou parada cárdio-respiratória e o médico assistente não concordando com a posição dos pais 
reanimou a paciente que, após duas semanas de internação, teve alta hospitalar. 
Observação: 
A doença de Werdning-Hoffmam é uma enfermidade de causa desconhecida que resulta em progressiva 
degeneração das células nervosas motoras da medula espinhal. O portador da doença tem inteligência 
normal, mas a partir do primeiro ano de vida, por dificuldades motoras,começa a apresentar pneumonias 
e dependência de ventilação mecânica, seguindo-se, consequentemente, o óbito entre o segundo e terceiro 
anos de vida, por não haver terapêutica conhecida para a doença de base. O que você faria enquanto 
profissional responsável por este caso? 
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QUESTÃO 17 
Paciente de 60 anos, gari, de cor preta, 3 filhos de maior idade, portador de neoplasia maligna de bexiga, 
com metástases em linfonodos regionais e comprometimento do intestino delgado por contiguidade. 
Diagnósticos estes, comprovados por exames complementares, como tomografia computadorizada e por 
laparotomia exploradora com biópsia de material enviado à anatomia patológica, confirmando todas as 
suspeitas. 
 
 
 
 
11 
Esse paciente, por ter um tempo de evolução maior que dois anos sem tratamento adequado, não mais 
responderia a radioterapia ou a quimioterapia local ou sistêmica. 
A terapêutica possível seria paliativa, consistiria basicamente em conter o sangramento e evitar anemia 
severa. 
A família foi reunida, sendo a situação apresentada. Optou-se por realizar apenas a redução da massa 
sangrante inicialmente com cirurgia e a seguir QT (quimioterapia) e RT (radioterapia), localizada. 
No decorrer da radioterapia surgiu uma fistula vesico-cutânea ocasionada por invasão tumoral. Foi 
recomendado suspender a radioterapia e fazer apenas curativos na área. Nova reunião familiar foi 
realizada, onde foram colocadas as dificuldades em realizar-se uma cirurgia para reduzir a fístula. O 
médico responsável contra indicava o procedimento, pois reduziria o tempo e a qualidade de vida do 
paciente, porque sairia da mesma com duas ostomias: uma derivação urinária e outra fecal cutânea, 
bastante desconfortável. Necessitaria de duas bolsas coletoras e às vezes poderia exalar mau cheiro. 
Outro médico foi consultado, sendo seu parecer semelhante ao primeiro. 
Por indicação de amigos da família, outro cirurgião examinou o paciente. Levou-o à mesa cirúrgica não 
uma, mas três vezes, deixando-o não com uma fistula, mas sim, com quatro ostomias, inclusive uma alta 
em jejuno por onde passou a sair alimento. 
Nutrição parenteral foi iniciada na tentativa de reduzir fluxo por estas e tentar eliminá-las; decorridos 
trinta dias sem resposta, esse cirurgião suspendeu a nutrição parenteral e literalmente deixou seu paciente 
morrer de inanição. Você concorda com esta conduta? Se não, qual seria a conduta ideal? 
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QUESTÃO 18 
O Código de Ética dos profissionais de enfermagem vigente estabelece, no capítulo I, os direitos, 
proibições, deveres e responsabilidades quanto às relações profissionais: 
I. Proibição: obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do Conselho Regional 
de Enfermagem. 
 
 
 
 
12 
II. Responsabilidade e dever: comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam 
dispositivos legais e que possam prejudicar o exercício profissional. 
III. Direito: exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e 
princípios legais, éticos e dos direitos humanos. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, II e III. 
b) II e III, apenas. 
c) I, apenas. 
d) II, apenas. 
e) III, apenas. 
QUESTÃO 19 
Um dos princípios fundamentais estabelecido no Código de Ética dos profissionais de Enfermagem 
vigente, entre outros, refere que o profissional de Enfermagem: 
a) participa, como integrante da equipe de saúde, da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde 
e ambientais. 
b) atuam na promoção, prevenção e recuperação da saúde, estando vedada a atuação na reabilitação da 
saúde. 
c) compromete-se com a saúde e a qualidade de vida da pessoa e família, estando vedada a atuação na 
saúde da coletividade. 
d) defende a hierarquização e a centralização político-administrativa dos serviços de saúde. 
e) atua em ações que garantam a participação da comunidade na atenção primária, estando vedada essa 
participação na atenção secundária e terciária. 
QUESTÃO 20 
Observadas as disposições da Lei n.° 7.498/1986, regulamentada pelo Decreto n.° 94.406/1987, incumbe 
privativamente ao enfermeiro a: 
a) assistência obstétrica em situação de emergência e execução do parto com distocia. 
 
 
 
 
13 
b) prescrição de vacinas e medicamentos. 
c) solicitação de exames diagnósticos para o controle das doenças transmissíveis. 
d) realização de episiotomia com aplicação de anestesia epidural. 
e) prescrição da assistência de Enfermagem. 
QUESTÃO 21 
Considerando os fundamentos e preceitos do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, assinale 
a opção correta. 
a) As situações que causem danos patrimoniais ou financeiros são consideradas gravíssimas, devendo 
aplicar-se ao funcionário que as cometer a pena máxima, que consiste na multa. 
b) Na assistência direta ao paciente, é pouco provável que haja crimes de contravenção penal que possam 
infringir postulados éticos e legais, pois a equipe de enfermagem dificilmente tem acesso irrestrito a 
recursos materiais dos serviços públicos que possam ser suprimidos. 
c) Se houver indícios de que a equipe de enfermagem está insatisfeita, o código permite a suspensão plena 
de penas ao técnico ou enfermeiro de plantão que tenha recebido rotineiramente gorjetas por familiares 
que desejem uma atenção preferencial desse perfil profissional. 
d) O segredo profissional poderá justificar a recusa do comparecimento do profissional de enfermagem 
para testemunhar quando requerido pela autoridade. 
e) Praticar ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato que infrinja postulados 
éticos e legais é uma proibição expressa pelo código de ética. 
QUESTÃO 22 
Os usuários da Unidade Básica de Saúde de Linha Rosa chegam às 5 horas da manhã para serem atendidos 
pelo médico a partir das 8 horas da manhã. Formam uma fila em frente ao posto e quem chega primeiro 
tem mais chance de ser consultado. Os graduandos em enfermagem da Faculdade Nightingale, em estágio 
curricular na Linha Rosa, questionaram a organização do atendimento referindo que era uma falta de ética 
os pacientes ficarem passando mal tanto tempo na fila a espera de um atendimento e sem nem sequer 
terem sidos passados por uma triagem. Você concorda com estes graduandos? Justifique a sua resposta 
em fundamentando-a a partir dos princípios éticos. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 23 
Um cliente informa que faz uso da auto-hemoterapia como recurso terapêutico e solicita a sua aplicação 
pelo profissional de Enfermagem. Considerando-se a Resolução COFEN nº 346/2009, essa prática é: 
a) permitida ao técnico de Enfermagem após autorização da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária). 
b) permitida, considerando-se a autorização pela Nota Técnica da ANVISA nº 01 de 13/04/2007. 
c) permitida aos profissionais de Enfermagem, quando realizada sob supervisão do enfermeiro especialista 
em terapias complementares. 
d) permitida ao enfermeiro especialista em terapias complementares e proibida aos demais profissionais. 
e) proibida aos profissionais de Enfermagem. 
QUESTÃO 24 
As penalidades a serem impostas pelos CORENs e COFEN, são as seguintes: 
a) advertência verbal; censura; suspensão do exercício profissional; privativa de liberdade; cassação do 
direito ao exercício profissional. 
b) censura; multa; suspensão do exercício profissional; privativa de liberdade; cassação do direito ao 
exercício profissional. 
c) multa; advertência verbal; suspensão do exercício profissional; privativa de liberdade; perda de bens e 
valores. 
d) advertência verbal; multa; censura; suspensão do exercício profissional; cassação do direito ao 
exercício profissional. 
e) censura; multa; cassação do direito ao exercício profissional; privativa de liberdade; perda de bens e 
valores. 
 
 
 
 
15 
QUESTÃO 25 
Incube, privativamente, ao enfermeiro, de acordo com o Decreto 94.906, de 08/06/87: 
a) Prestar assistência à gestante. 
b) Desenvolver tecnologias assistenciais. 
c) Realizar consultas de enfermagem. 
d) Executar planos assistenciais. 
e) Assistir o paciente idoso. 
 
QUESTÃO 26 
CASO CLÍNICO: 
Foi atendida em Hospital de Porto Alegre, no Setor de Traumatologia, uma criança com 10 meses de 
idade, do sexo feminino, trazida pela mãe que contou que o bebê havia caído da cama e que "estava 
chorando muito e que poderia ter quebrado algum osso”. Examinada pelo traumatologista de plantão, foi 
constatada equimoses generalizadas e o exame clínico indicava fratura no braço esquerdo e na coxa direita. 
Foi encaminhada ao setor de radiologia e retomando com as radiografias havia uma observação do 
radiologista alertando para a possibilidade de "maus tratos", pois além das fraturas já mencionadas, foi 
constatada fraturas em fase de consolidação e fraturas consolidadas em arcos costais! O plantonista 
resolveu conversar mais com a mãe e mostrou sua surpresa quanto às fraturas apresentadas buscando que 
a mãe esclarecesse melhor o caso. A mãe contou que quando chegou em casa encontrou a criança chorando 
e no chão, e que por isso achava que ela havia caído da cama. Além da criança, só estava em casa seu 
companheiro, que não era o pai da criança, mas que dormia profundamente e ela ficou com medo de 
acordá-lo, pois era muito violento quando bebia. Embora as evidências de maus-tratos, o traumatologista 
não queria se incomodar, cuidou em tratar as fraturas e liberar a paciente. NA SUA MANEIRA DE VER, 
O TRAUMATOLOGISTA AGIU CORRETAMENTE? 
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QUESTÃO 27 
De acordo com a resolução COFEN n0. 311/2007: “Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem”, 
coloque Verdadeiro (V) ou Falso (F): 
(V) É responsabilidade e dever exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade, 
dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade. 
(V) É proibido promover e ser conivente com a injúria, calúnia e difamação de membro da equipe de 
enfermagem, equipe de saúde e de trabalhadores de outras áreas. 
(V) É proibido administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem se certificar da 
possibilidade de riscos. 
(F) É dever se recusar a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde não conste a assinatura e 
o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e emergência. 
(F) É proibido prestar informações escritas e verbais, completas e fidedignas, necessárias para assegurar 
a continuidade da assistência. 
A sequência correta é 
a) V, V, V, F e F. 
b) V, V, V, F e V. 
c) F, V, V, F e F. 
d) F, V, F, V e V. 
e) V, V, V, V e V. 
 
QUESTÃO 28 
Esta secção destina-se a discutir os aspectos éticos envolvidos em condutas adotadas em casos clínicos 
reais. Faz-se a descenição de um caso cínico, solicitando-se a opinião de profissionais reconhecidamente 
competentes. Para garantir a utilidade social e acadêmica da secção, os responsáveis solicitam e 
agradecem a contribuição dos leitores. 
Espera-se que o leitor faça uma real discussão, comentários relativos às posições dos profissionais 
selecionados e informações que possibilitem o encarne ético dessas mesmas posições. 
Observação: Este caso foi encaminhado pelo Dr. Jacyr Pasternak (Médico Infectologista de São Paulo - 
SP). 
Histórico 
 
 
 
 
17 
Paciente com sorologia positiva para o vírus de imunodeficiência humana (HIV) e sem qualquer 
manifestação clínica procurou o consultório de um médico para orientação a respeito do que fazer nesta 
situação. Era um senhor de 45 anos de idade, heterossexual, extremamente promíscuo. Referia ter uma 
noiva que ignorava seu estado e foi orientado para expor à mesma sua situação. Concordou, disse que o 
faria e não voltou mais ao consultório. Oito meses depois, o mesmo médico foi procurado por jovem do 
sexo feminino, com perda de peso e adenopatia generalizada: a sorologia para HIV foi positiva, 
confirmada pelo Western Blot. No interrogatório a moça se mostra certa de ter adquirido a contaminação 
há três ou quatro anos, na sua fase promíscua. Perguntada, diz que o noivo - e cita o nome do paciente 
anterior - não está contaminado, pois ele lhe disse ter exame negativo. 
Um ano depois, ainda no seu consultório, o médico recebe outra moça de 18 anos, com queixas ligadas a 
um corrimento vaginal. Interrogada sobre sua vida sexual, diz ser monogâmica, com relação apenas com 
um único homem, que vem a ser - ela o nomeia espontaneamente - o mesmo cidadão já referido. Informa 
que ele rompeu um noivado recentemente e que agora está com ela. Mais uma vez interrogada, diz que 
não utilizaqualquer proteção tipo preservativo na relação sexual, e diz, espontaneamente, que o 
companheiro já foi testado várias vezes e é HIV negativo. 
Dúvidas do médico e do enfermeiro: 
a) Cabe a imediata revelação do segredo profissional à senhorita? Justifique a sua resposta. 
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b) Cabe procurar o referido senhor e pedir, mais uma vez, que ele revele sua situação à moça? 
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QUESTÃO 29 
Em..., instituição de saúde do Brasil, foi proposta uma pesquisa em leishmaniose visceral (Calazar), com 
o propósito de verificar se a punção de baço não identificaria mais leishmânias do que a punção 
convencional de medula óssea. No decorrer da pesquisa, realizada em 12 pacientes, três apresentaram 
hemorragia intra-abdominal (todas as crianças), das quais duas foram ao óbito. 
 
 
 
 
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O projeto de pesquisa não teve a aprovação de um Comitê de Ética, que a Instituição nem sequer possuía. 
São três os principais aspectos éticos que merecem consideração especial: 
1. Pesquisa realizada em pacientes "não-autônomos". 
2. Teria sido adequada a metodologia empregada? 
3. Inexistência de Comitê de Ética e de Pesquisa na instituição. 
De acordo com a ética em pesquisa com seres humanos, como deveria proceder a conduta do caso 
apresentado acima? 
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QUESTÃO 30 
Paciente do sexo masculino, de 16 anos, apresentou-se na Emergência com grave anemia. Feito o exame 
físico e um hemograma, chegou-se à conclusão de que se tratava de leucemia aguda. Logo se informou a 
família da gravidade do caso e necessidade de uma transfusão de sangue, que não é aceita pelos pais por 
serem testemunhas de Jeová. 
Internado no hospital, o paciente é submetido a novo exame que confirma o diagnóstico. Novamente se 
tenta com os familiares a autorização para a transfusão, na previsão de quimioterapia com conseqüente 
piora da anemia. Os pais negaram outra vez. 
A cada dia que passava, a anemia foi aumentando. Foi quando a equipe médica discutiu para ver se não 
era melhor chamar o Conselho Tutelar, pois que o paciente era menor de idade; assim o Conselho poderia 
tomar a si o caso e realizar o tratamento necessário. 
Decidiram também continuar a dialogar com os pais; estes demonstraram certa fragilidade em suas 
relações, pois são separados, e a mãe não é muito fiel às normas de sua religião. O paciente piora. a cada 
dia, e a hemoglobina chega as 3 g/dl, nível que põe em risco a vida. A equipe torna a pressionar, e descobre 
novo detalhe importante: o paciente não é testemunha de Jeová, bem como primos seus, da mesma idade, 
os quais também insistem para que o próprio paciente decida e se manifeste a favor da transfusão. 
 
 
 
 
19 
Naturalmente os pais fizeram todo um drama ao saberem da primeira transfusão realizada com o filho, 
sendo que a mãe chegou a necessitar de atendimento na Emergência do hospital. 
O que você enquanto profissional enfermeiro deve agir diante desse caso apresentado acima? Quais 
são os princípios éticos e morais que devem ser preservados? 
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QUESTÃO 31 
Compareceu ao estabelecimento de saúde uma gestante solicitando informações sobre a possibilidade de 
realizar um abortamento, porque recentemente apresentou rubéola e teme que o desenvolvimento fetal foi 
prejudicado.” Na discussão desse caso hipotético, o docente apresenta aos alunos algumas ponderações 
sobre o tema. Para resolução do caso, com base no Código de Ética dos profissionais de Enfermagem, o 
abortamento: 
a) é eticamente aceito por ser considerado terapêutico. 
b) possui respaldo no Código de Ética dos profissionais de Enfermagem por apresentar risco de vida à 
gestante. 
c) é eticamente aceito por ser considerado eugênico. 
d) não possui respaldo no Código de Ética dos profissionais de Enfermagem. 
e) é aceito, com algumas restrições, no Código de Ética dos profissionais de Enfermagem. 
QUESTÃO 32 
O técnico de enfermagem administrou a medicação ao cliente e, em seguida, solicitou a outro técnico para 
checar esse procedimento na prescrição médica. De acordo com o Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem esse ato pode ser considerado: 
 
 
 
 
20 
a) um dever, porque todos os membros da enfermagem trabalham em prol do cliente e, por isso, cada um 
tem por obrigação colaborar com os colegas. 
b) uma proibição, porque é vedado ao profissional de enfermagem assinar ações que não executou, bem 
como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional. 
c) uma responsabilidade, porque os profissionais de enfermagem são responsáveis pelos cuidados 
prestados ao cliente. 
d) um trabalho em equipe, porque a contribuição de cada profissional de enfermagem na execução das 
tarefas propicia uma assistência ao cliente livre de danos. 
e) uma colaboração, porque enquanto um profissional de enfermagem executa o procedimento, o colega 
finaliza com a anotação. 
QUESTÃO 33 
Em sigilo, um trabalhador relata, ao auxiliar de enfermagem, que é homossexual. Mediante esta 
informação, a conduta ética sobre sigilo profissional, conforme o Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem permite ao auxiliar: 
a) relatar ao médico para acrescentar as informações no prontuário do trabalhador. 
b) aproveitar a amostra de sangue coletado e solicitar o teste ELISA. 
c) declarar o impedimento de revelar o segredo diante de autoridade, quando intimado como testemunha 
se for o caso. 
d) contar ao familiar para quea informação possa ser de conhecimento de todos. 
e) compartilhar a informação com o enfermeiro, porque necessita dividir essa responsabilidade. 
QUESTÃO 34 
Conforme o capítulo I do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, sobre as responsabilidades 
e deveres nas relações profissionais, analise: 
 
I. Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na solidariedade e na diversidade de 
opinião e posição ideológica. 
 
 
 
 
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II. Ter conhecimento acerca do ensino e da pesquisa a serem desenvolvidos com as pessoas sob a sua 
responsabilidade profissional ou em seu local de trabalho. 
III. Comunicar ao COREN, e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais e que possam 
prejudicar o exercício profissional. 
IV. Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício 
profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo. 
É correto o que consta em: 
a) I e II, apenas. 
b) I, II, III e IV. 
c) II e III, apenas. 
d) II e IV, apenas. 
e) I e III, apenas. 
QUESTÃO 35 
A quebra do sigilo profissional prevista no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem pode ocorrer 
quando o enfermeiro: 
a) for questionado pela chefia imediata para prestar esclarecimento aos familiares. 
b) franquear as informações na realização de atividades de pesquisa. 
c) relatar sobre casos ou fatos ocorridos em instituições públicas prestadoras de serviços ambulatoriais de 
saúde. 
d) for citada em casos previstos em lei, ordem judicial ou com consentimento escrito da pessoa envolvida 
ou de seu representante legal. 
e) publicar trabalho com elementos que identifiquem o sujeito participante do estudo sem sua autorização. 
QUESTÃO 36 
O artigo 121 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem determina que “As infrações serão 
consideradas leves, graves ou gravíssimas, segundo a natureza do ato e a circunstância de cada caso”. São 
consideradas infrações: 
 
 
 
 
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I. Leves: as que ofendam a integridade física, mental ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade, 
ou aquelas que venham a difamar organizações da categoria ou instituições; 
II. Graves: as que provoquem perigo de vida, debilidade temporária de membro, sentido ou função em 
qualquer pessoa ou as que causem danos patrimoniais ou financeiros; 
III. Gravíssimas: as que provoquem morte, deformidade permanente, perda ou inutilização de membro, 
sentido, função ou ainda dano moral irremediável em qualquer pessoa. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, II e III. 
b) II e III, apenas. 
c) III, apenas. 
d) II, apenas. 
e) I, apenas. 
QUESTÃO 37 
Conforme o Código de Ética dos profissionais de Enfermagem, registrar no prontuário, e em outros 
documentos próprios da enfermagem, informações referentes ao processo de cuidar da pessoa 
corresponde: 
a) aos princípios. 
b) aos direitos. 
c) às responsabilidades. 
d) aos deveres. 
e) às obrigações. 
QUESTÃO 38 
RELAÇÃO MÉDICO – ENFERMEIRO - PACIENTE - 
CASO CLÍNICO: 
G.S.S, sexo masculino, 16 anos de idade, estudante do segundo grau, nasceu em Salvador, Bahia, e vive 
há 5 anos em Porto Alegre. É usuário do ambulatório de pacientes externos de um serviço de Assistência 
a Adolescentes de um Hospital Universitário há 1 ano, onde realizou 2 consultas de supervisão de saúde 
 
 
 
 
23 
neste período, sem apresentar intercorrências. 
Em maio de 1999 vem consultar por perda de peso nos últimos 2 meses: relata tosse seca que progrediu 
para produtiva, com secreção esbranquiçada, sem dispneia. Há 15 dias iniciou com febre vespertina, de 
intensidade mediana (37,5 - 38ºC), acompanhada de sudorese, astenia, anorexia e aumento de volume na 
região cervical direita indolor, sem drenagem espontânea de secreções. Refere dor em hemitórax direito, 
respiratório dependente. 
ANTECEDENTES: assistência pré-natal e gestação sem particularidades, nasceu de parto vaginal, a 
termo, Apgar 8 no 1 minuto; 9 aos 5 minutos, desenvolvimento psicomotor em épocas fisiológicas, 
calendário de imunizações completo segundo sua mãe. Nega enfermidades anteriores importantes ou 
alergias. Apendicectomia aos 10 anos, sem complicações pós-operatórias. Nega antecedentes familiares 
de diabetes, hipertensão arterial, tuberculose, cardiopatias, enfermidades mentais e convulsões. 
HISTÓRIA SOCIAL: Vive com seus pais e 2 irmãos (5 e 9 anos), saudáveis, num apartamento alugado. 
O pai é segurança em um banco, a mãe é costureira. Tem amigos na escola, gosta de frequentá-la e seu 
desempenho escolar é bom. Refere ter começado sua vida sexual ativa há 1 ano, teve relações com 3 
parceiras, suas colegas de escola, sem utilização de preservativos. Parece ajustado na escola e família. 
Relata que o pai é muito rígido e a mãe não conversa sobre assuntos sensíveis. 
EXAME FÍSICO: Regular estado geral; emagrecido, mucosas coradas, hidratado. PA:110x70mmHg. 
T.Ax:37,2°C 
Peso atual: 45.200g em Janeiro: 48.000g) Altura: 1,62m 
Gânglios aumentados de volume na região cervical anterior direita, fusionados, indolores, medindo cerca 
de 5x4cm. 
Ap. respiratório: FR: 35 mrpm. Expansibilidade diminuída em base de HTD, frêmito tóraco-vocal e 
murmúrio vesicular abolidos no local, maciez a percussão. 
Ap. cardiovascular: FC: 85 bpm, ritmo em 2 tempos, sem sopros. 
Abdome: sem megalias. 
Avaliação de puberdade (Tanner): G4 P4 
Restante do exame sem particularidades. 
Foi internado para investigação diagnóstica em unidade de pacientes adultos por causa de sua idade, sob 
supervisão da equipe multidisciplinar do Serviço de Assistência ao Adolescente. 
EXAMES REALIZADOS: 
RX tórax: Derrame pleural localizado em base pulmonar direita; pequena cavidade e zonas de infiltrado 
no ápice do lobo superior direito; linfonodos hilares de volume aumentado bilateralmente, sugestivos de 
tuberculose de reativação, 
 
 
 
 
24 
PPD (Mantoux):16mm 
Cultura de escarro: negativa; 
Lavado gástrico (3): duas amostras negativas; uma positiva para BK. 
Biópsia de gânglio linfático: processo inflamatório com predomínio de linfo-monócitos; cultura negativa 
para BK. 
DIAGNÓSTICO: tuberculose pulmonar de reativação + Tbc extra-pulmonar (linfonodal) 
Iniciou tratamento: Isoniazida 300mg/dia + Rifampicina 600mg/dia + Pirazinamida 1,5g/dia. Como em 
todo processo tuberculoso extra pulmonar, hoje, se exclui a infecção por HIV, se solicitou permissão para 
realizar o teste. (Como estava numa enfermaria de adultos por 18 dias, a solicitação se fez diretamente ao 
paciente sem consultar seus pais. Ele concordou com o exame.) 
À tarde, quando veio a psicóloga (com quem havia feito um bom relacionamento desde o ambulatório), 
G. pediu-lhe que falasse com os médicos da equipe para que mantivessem em segredo o resultado do 
exame porque não acreditava que sua família pudesse entender um resultado positivo. Neste momento, 
começou a chorar e relatou a ela que tinha um relacionamento homossexual há cerca de um ano com um 
primo de 20 anos de idade e que seus pais jamais aceitariam este fato e que perderia o amor e respeito de 
sua família com a revelação. Perguntado sobre a possibilidade do primo ser HIV positivo disse que não 
sabia mas que não havia sinais que fizessem suspeitar de qualquer enfermidade. 
 
A psicóloga se reuniu com a equipe médica e decidiram manter o fato confidencial enquanto G. estivesse 
internado, iniciando uma terapia de apoio para ele e sua família (somente a mãe compareceu às duas 
consultas marcadas) para tentar seu consentimento para contar aos pais, visando seu melhor beneficio. 
O teste para HIV foi positivo ele começou a utilizar as drogas do "coquetel"; se fezuma ampla 
investigação para descartar outros sítios de infecção (LCR, TC de crânio, provas de função hepática e 
renal), sendo todas negativas. 
Aos 27 dias de internação, a equipe o considerou com condições de continuar o tratamento em regime 
ambulatorial. Ele persistia negando-se a contar à família, estava deprimido por sua condição e porque não 
poderia voltar de Imediato à escola (Bacilífero +). 
A psicóloga não estava certa de que a família seria muito receptiva, depois de ter avaliado as posições 
maternas. Como você deveria conduzir a equipe multiprofissional em resolver este caso baseados em ética 
profissional sendo você o supervisor geral dessa unidade? 
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QUESTÃO 39 
Um casal procurou uma clínica por infertilidade há 15 anos. Atualmente ela tem 45 e ele 47 anos. 
Iniciaram a investigação há 10 anos, após 5 anos do casamento; não usaram nenhum método contraceptivo 
durante esse tempo. No período de investigação foram tratadas uma infecção seminal e endometriose. 
Quando a paciente tinha 38 anos, foi constatada obstrução tubária irreversível. Na ocasião foi-lhes dito 
que não haveria nenhuma possibilidade de gravidez e foi indicada adoção. Houve pressão familiar contra, 
e o casal acabou decidindo não adotar. Procuraram a clínica hoje por ter sido informados, recentemente, 
sobre a possibilidade de gestação através de "bebê-de-proveta”. O casal foi informado sobre todos os 
passos da fertilização in vitro, seu custo e foi-lhes colocado, claramente, a baixa chance de gravidez e a 
grande possibilidade de abortamento devido à idade materna. O casal questionou quais seriam as chances 
se fossem usados óvulos de doadora e receberam a informação de que teriam maior chance de gravidez, 
com menor chance de abortamento. Ficaram entusiasmados com os resultados da doação de oócitos e 
decidiram solicitar à irmã mais nova da paciente que os doasse. Perguntaram também se poderiam 
escolher o sexo da criança. Antes, porém, se aconselharão com o pároco do seu bairro, uma vez que são 
católicos. Esta conduta é correta? Justifique. 
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QUESTÃO 40 
Mulher de 38 anos, casada há 2 anos, engravida sem planejar, por falha do método contraceptivo. A 
gestação não é bem aceita. Preocupado com o risco de malformação, principalmente em função da idade 
materna e por causa do surto de zika vírus o casal decide fazer amniocentese para diagnóstico pré 
gestacional. O exame foi realizado com 14 semanas de gestação e 15 dias após eles são informados de 
que o feto é portador de síndrome de Down (mongolismo). 
O casal decide interromper a gravidez e te pede ajuda, lhe oferecendo 100 mil reais. Qual a sua conduta? 
 
 
 
 
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QUESTÃO 41 
ASPECTOS ÉTICOS AOS TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS 
Uma paciente de cinco anos de idade com insuficiência renal progressiva não tem conseguido se adaptar 
bem à hemodiálise crônica. A equipe médica está considerando a possibilidade de realizar um transplante 
renal, mas a sua probabilidade de sucesso, neste caso, é "questionável". Contudo, existe uma 
"possibilidade clara" de que o rim transplantado não seja afetado pela doença existente. Os pais da 
paciente concordam com a possibilidade de realizar o transplante, mas um obstáculo adicional é 
apresentado: a paciente tem características de histocompatibilidade difíceis de serem encontradas em um 
doador. A equipe médica não cogita a possibilidade de utilizar os rins das duas irmãs, pois tem dois e 
quatro anos, respectivamente, sendo muito pequenas para doarem seus órgãos. A mãe, quando testada, 
demonstrou que não é histocompatíveI. O pai, além de ser histocompatível, possui características 
anatômicas circulatórias que favorecem o transplante. 
Em uma consulta, realizada apenas com a presença do pai, o nefrologista dá a conhecer os resultados dos 
exames e comenta que o prognóstico da paciente é "incerto". Após refletir, o pai decide que não deseja 
doar seu rim à filha. Ele tem várias razões para isto, tais como: medo da cirurgia de retirada do rim; falta 
de coragem; o prognóstico "incerto", mesmo com o transplante; a possibilidade, ainda que remota, de 
obter um rim de doador cadáver; e o sofrimento que sua filha já passou. O pai solicitou ao médico que 
"diga a todos os demais membros da família que ele não é histocompatível". Ele tem medo de que se os 
membros de família souberem a verdade, o acusarão de intencionalmente deixar a sua filha morrer. Ele 
acredita que contar a verdade poderá provocar a desestruturação de toda a sua família. O médico, que 
ficou em uma situação incômoda, após ter rendido sobre os pontos envolvidos, concordou em dizer à 
esposa que "por razões médicas, o pai não podia doar o rim". Ética Aplicada aos Transplantes de Órgãos. 
Qual é a conduta em relação aos aspectos éticos aos transplantes de órgãos? 
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BOA PROVA!

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