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Direitos da Personalidade

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DIREITOS DA PERSONALIDADE
Sugestões de Leitura: Livro de Adriano de Cupis, Os Direitos da Personalidade (trechos disponíveis no moodle)
Texto de Danilo Doneda, também disponível no moodle.
Texto do professor, sobre o direito fundamental à integridade e confidencialidade nos sistemas de informática no direito alemão (disponível no moodle)
Parte Introdutória
Conceito de Paulo Lôbo acerca dos direitos da personalidade: “direitos subjetivos não patrimoniais inerentes à pessoa, compreendidos no núcleo essencial de sua dignidade”. “Conjunto de atributos inerentes à condição humana”.
Exemplos de direitos de personalidade: privacidade, imagem, vida, integridade física e psíquica, honra, nome. 
- Código Civil de 1916 não os contemplava.
- Foram positivados na CF 1988 e no Código Civil de 2002. Isso mostra a mudança do patrimonalismo do código revogado para o personalismo do novo código.
- CF art. 5˚, X (são espécie do gênero direito fundamental).
“X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;”
 e art. 1˚, III (dignidade da pessoa humana) => fundamento dos direitos da personalidade
-No Código Civil de 2002 constam na Parte Geral, arts. 11 a 21. Lá estão previstos os seguintes direitos da personalidade: integridade física (art. 13, 14, 15), nome (arts. 16 a 19), imagem e honra (art. 20), privacidade (art. 21). 
Tanto o Código Civil quanto a Constituição Federal não apresentam um rol taxativo de direitos da personalidade (lembrar da distinção entre numerus apertus e numerus clausus). Outros direitos da personalidade possíveis: funeral digno, integridade de sistemas informáticos (tal qual no direito alemão), origem biológica, etc.
Quanto ao direito ao conhecimento da origem biológica ou direito à busca da ancestralidade, há que se destacar o julgamento do Superior Tribunal de Justiça, Recurso Especial 807.849, que reconheceu o direito de os netos, cujo pai falecera, buscarem o reconhecimento da relação de parentesco com o avô. 
Nesta matéria há uma intensa comunicação entre a Constituição Federal e o Código Civil, bem como com outras leis, como o Código Penal. Ocorrem colisões de direitos fundamentais, como o da liberdade de imprensa versus honra, que devem ser solucionados por técnicas como a da ponderação.
Características ou atributos dos direitos da personalidade:
Todas as características abaixo consistem em regra geral, mas ver abaixo, pois existem exceções.
- intransmissibilidade- a pessoa não transmite os direitos da personalidade a herdeiros.
- indisponibilidade - a pessoa não pode dispor acerca dos direitos da personalidade (não pode, ceder, vender, alugar).
- irrenunciabilidade- a pessoa não pode abrir mão dos direitos da personalidade.
- inexpropriabilidade – não podem ser desapropriados pelo poder público.
- imprescritibilidade – ver em conjunto com art. 206 CC
- vitaliciedade – extinguem-se com a pessoa, mas há certa eficácia pós-morte.
Todas essas características são a regra geral, mas, em muitos casos, são excepcionadas.
Exemplos de autolimitação, que acabam excepcionando a regra geral:
- privacidade: reality shows, BBB, dados transmitidos com consentimento. Colisão com art. 11 do CC, uma vez que este dispositivo determina que o exercício dos direitos da personalidade não podem sofrer limitação voluntária. Este dispositivo do Código Civil é de considerável importância para a dogmática dos direitos da personalidade.
- atletas e celebridades que cedem a exploração de sua imagem para campanhas publicitárias, empresas, clubes de futebol, etc.
- a própria doação de órgãos é uma exceção à indisponibilidade da integridade física.
A teoria das esferas no direito alemão
A jurisprudência alemã desenvolveu a denominada Teoria das Esferas, segundo a qual, a personalidade do ser humano é dividida em quatro campos de proteção. Esta teoria é especialmente importante para os questionamentos relativos à violação da privacidade :
1) Esfera Pública – é o espaço em que o indivíduo atua consciente e deliberadamente direcionando-se ao público ou à opinião pública em geral. Exemplo: um discurso ou manifestação pública. Esta esfera é protegida de maneira bastante fraca.
2) Esfera Social – é o espaço em que a pessoa se encontra e interage com outras pessoas, como na esfera profissional e outras atividades às quais se engajar. Esta esfera também é protegida de maneira relativamente fraca, de modo que é excepcionalmente tutelada, em casos onde as circunstâncias indicarem que existe real necessidade de proteção da personalidade.
3) Esfera Privada – Esta esfera é definida como aquela compreendendo o espaço da casa, da família e da vida privada bem como os fatos que normalmente ficam restritos a esta esfera. Como regra geral, essa esfera é protegida, a menos que razões concretas demonstrem que a tutela não é devida. Exemplo: informação sobre a vida privada de um político, quando houver interesse público envolvido. 
4) Esfera Íntima – Compreende os pensamentos, sentimentos e fatos mais íntimos da pessoa. Ofensas a esta esfera são, via de regra, proibidas.
Pode-se falar em reconhecimento dos direitos da personalidade antes do nascimento e após a morte, relembrando-se, quanto ao assunto, o visto em aula quando do estudo da personalidade jurídica do nascituro e a questão da capacidade de exercício.
Privacidade (vida privada ou intimidade e sigilo)
Origem do termo privacidade no direito norte-americano: “the right to be left alone”. Esta é a primeira vertente, a vertente norte-americana, destacada em artigo pioneiro de Warren e Brandeis, The Right to Privacy, publicado na Revista Harvard Law Review em 1890. 
Do direito à privacidade derivou modernamente o direito de proteção de dados. Pode-se dizer, nas palavras de Danilo Doneda, que a disciplina da proteção de dados é uma herdeira da disciplina que estuda o direito à privacidade. Há que se atentar, na proteção de dados, a todas as possibilidades de manipulação dos dados pessoais do indivíduo. A disciplina da proteção de dados pessoais apresenta traços característicos mais específicos, com princípios que lhe são particulares (publicidade ou transparência, exatidão, finalidade, livre acesso, segurança física e lógica).
No direito alemão, tem grande relevância o conceito de autodeterminação informacional (informationelle Selbstbestimmung), a partir do caso do Censo Demográfico de 1983, quando o Tribunal Constitucional Federal daquele país reconheceu o direito de o cidadão determinar e ter conhecimento acerca da informação que os outros (Estado e privados) têm sobre a sua pessoa, sob pena de violação do direito do "livre desenvolvimento da personalidade". Esta é a segunda vertente, a do poder do indivíduo sobre a sua própria esfera pessoal.
No direito brasileiro, temos o art. 21 CC. “A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma”.
Além disso, art. 5, XI, CF (“casa é o asilo inviolável do indivíduo”)
Possíveis infringências: google earth, máquinas digitais, satélites, gravadores, invasões de computadores, cookies, spam.
E o caso das pessoas com vida pública (artistas, políticos, desportistas)? 
Conflito entre privacidade e direito à informação, liberdade de imprensa, transparência pública, direito à história.
Este conflito é bem claro na Lei de Acesso à Informação, que ao mesmo tempo que visa a garantir o direito à informação dos cidadãos, protege a vida privada. Confira-se o seguinte trecho da Lei:
"Das Informações Pessoais 
Art. 31.  O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. 
§ 1o  As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra eimagem: 
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e 
II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem. 
§ 2o  Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será responsabilizado por seu uso indevido. 
§ 3o  O consentimento referido no inciso II do § 1o não será exigido quando as informações forem necessárias: 
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico; 
II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem; 
III - ao cumprimento de ordem judicial; 
IV - à defesa de direitos humanos; ou 
V - à proteção do interesse público e geral preponderante. 
§ 4o  A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância. 
§ 5o  Regulamento disporá sobre os procedimentos para tratamento de informação pessoal." 
Às vezes, e especialmente no caso de famosos, a defesa do direito à privacidade pode levar ao efeito oposto, expondo ainda mais a privacidade. Isso foi chamado de "efeito Streisand", assim chamado em virtude do incidente ocorrido em 2003, quando um fotógrafo registrou fotos aéreas da mansão da atriz. A foto, até então desconhecida, foi parar nas manchetes de jornais por conta da notoriedade que ganhou a ação judicial movida por Barbar Streisand. 
Sigilo – protege correspondência e comunicações. Interceptações telefônicas (art. 10, Lei 9.296/1996): necessidade de autorização judicial.
Para Paulo Lôbo, o sigilo bancário não é direito de personalidade, pois reflete direito patrimonial, mas STF entende o contrário, manifestando a necessidade de decisão judicial para a quebra (RE 215.301).
art. 5, XII, CF
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996)
Reprodução Humana Assistida Heteróloga e o conflito entre a Intimidade do doador de material genético x direito à origem biológica (identidade genética).
A este respeito, ver Resolução 1358/1992 do CFM, atentando ao seguinte dispositivo:
"IV - DOAÇÃO DE GAMETAS OU PRÉ-EMBRIÕES
(...)
3 - Obrigatoriamente será mantido o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e pré-embriões, assim como dos receptores. Em situações especiais, as informações sobre doadores, por motivação médica, podem ser fornecidas exclusivamente para médicos, resguardando-se a identidade civil do doador."
Enunciado 405 do Conselho da Justiça Federal, relacionado ao art. 21 CC." As informações genéticas são parte da vida privada e não podem ser utilizadas para fins diversos daqueles que motivaram seu armazenamento, registro ou uso, salvo com autorização do titular."
Atentar ao seguinte:
Em 23 de abril de 2014 foi editada a Lei nº 12.965, denominada de Marco Civil da Internet.
Esta lei estabelece regras sobre direitos da personalidade na Internet.
Há um texto específico sobre este assunto no moodle. 
Imagem
Art. 20 CC
“Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.”
Diz respeito a toda forma de reprodução da figura humana, em sua totalidade ou em parte. 
Imagem-retrato x Imagem-atributo
Pode haver dano material, mas há sempre dano moral. Basta a revelação ou a publicação não autorizada. Pode-se violar também a honra.
Súmula 403, STJ:
 “Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais”. 
Conflito possível com a liberdade de imprensa.
Ver REsp 268.660 – caso Gloria Perez
Ver ainda REsp 521.697 - caso Garrincha 
Ver REsp 480.625 - caso fotografias suicidas
Ver notícia do STJ com resumo sobre o direito de imagem no moodle.
Integridade física e psíquica, bem como o direito à vida
Arts. 13, 14 e 15 CC.
Transplantes, permitidos conforme Lei 9.434/97
Transplantes de órgãos e tecidos de pessoa falecida necessitam do consentimento dos familiares (art. 4).
Planejamento familiar – Lei 9.263/1996
Ver no STF, caso do Habeas Corpus DNA
Caso da Anencefalia no STF.
Honra
Também denominado direito à integridade moral ou reputação.
Honra subjetiva (pessoas naturais) - aquela relativa ao estado interno, anímico do indivíduo. Ofendida a honra subjetiva, a pessoa pode sofrer mal-estar psicológico: dor, angústia, sofrimento.
Honra objetiva (pessoas naturais e pessoas jurídicas) – ofensa à reputação, ao prestígio, ao bom nome e ao conceito da pessoa, natural e jurídica pode gerar danos à denominada "honra objetiva". Sobre a pessoa jurídica, veja-se dispositivo específico do Código Civil.
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
Assim, uma pessoa jurídica pode receber indenização a título de dano moral por violação de sua honra objetiva.
Conflitos possíveis: direito à honra x liberdade de expressão; direito à honra x liberdade de imprensa. 
Liberdade de expressão ou censura prévia em virtude de uma cautela maior em virtude dos direitos da personalidade?
Caso da ADPF 130, julgada pelo Supremo Tribunal Federal, onde foi julgada inconstitucional a Lei de Imprensa. Neste caso o Supremo reconheceu a preponderância da liberdade de expressão.
Caso Glória Trevi
Nome
Ver arts. 16, 17, 18 e 19 do Código Civil.
Direito à identidade pessoal, com a possibilidade de ser identificado por símbolos e signos. 
É composto de prenome e sobrenome. Patronímico significa derivado do nome do pai.
Art. 1565 § primeiro, – “qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro”.
Vigora, como regra geral no direito brasileiro, o princípio da imutabilidade do nome. Mas existem exceções.
Ao atingir a maioridade civil, o interessado pode alterar o seu nome.
Ver Lei de Registros Públicos (Lei 6.015/1973):
Arts. 55, 56, 57, 58
Exemplos de nomes ridículos que Paulo Lobo refere em sua obra. Segundo o autor, tentou-se fazer o registro de crianças com os seguintes nomes em cartórios espalhados pelo Brasil.
Antonio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado, Sebastião Salgado Doce, Amin Amou Amado, Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco, Casou de Calças Curtas, Odete Destemida Correta, Sum Tim An, Graciosa Rodela d’Alho, Antonio Carnaval Quaresma, Luciferino Barrabás, Maria Passa Cantando, Vitória Carne e Osso, Manuelina Terebentina Capitulina de Jesus do Amor Divino, Rolando pela Escada Abaixo, João Cara de José. 
REsp 66.643 – possibilidade de exclusão do sobrenome paterno e substituição pelo materno em virtude de abandono do pai.
REsp 538.187 – autorizou a mudança de Maria Raimunda para Maria Isabela, pois o primeiro nome era motivo de deboches.
REsp 220.059 – permitiu inclusão do nome do padrasto que criou o requerente.
REsp 605.708 – admitiu que jovem de 18 anos pudesse acrescentar ao seu nome o sobrenome das pessoasque a criaram.
REsp 213.682 permitiu a supressão do nome Francisca de mulher que sempre foi conhecida por Fátima.
No TJRS, ver os seguintes casos de alteração de nome:
70022504849, 70027752260
Identificação pessoal e dados biométricos.
Direito Autoral
Direito autoral tem um componente de direito de personalidade, chamado de direito moral do autor. O direito autoral pode ser cedido, mas o direito moral do autor (paternidade sobre a obra) sempre pertencerá ao seu criador.
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